Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Com 59 pastas de primeiro escalão, Carlos Brandão incha ainda mais a máquina que herdou de Flávio Dino

Ex-governador ampliou cargos em comissão em todos os setores da administração, e pôs o próprio sobrinho para comandar o cabide de empregos que pretende usar em troca de apoios políticos para sua candidatura ao governo

 

Carlos Brandão inchou a máquina do governo e criou uma pasta familiar para abrigar cabide de empregos

O governo Carlos Brandão (PSB) terá nada menos que 59 pastas de primeiro escalão, algumas até com sobreposição de funções.

Só para a área de articulação política são quatro secretários: o ex-deputado Rubens Pereira comandará a pasta da Articulação política e Cynthia Mota a da Articulação de Políticas Pública; mas tem também o ex-governador José Reinaldo Tavares na Articulação de Projetos Estratégicos e Sílvia Carla Ferreira, que cuidará das Relações Institucionais.

As quatros pastas juntas fazem o que poderia fazer, sozinha, a chefia da Casa Civil, que terá o ex-prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, como titular.

Para manter o afilhado político de Flávio Dino, Ricardo Caeplli, no primeiro escalão, Brandão o confirmou como chefe da Comunicação Social, mas dividiu a pasta,  criando mais uma, a Secretaria de Assessoria de Imprensa, que será comandada pela sua assessora pessoal Aline Cristina.

As quase 60 secretarias geram mais de 500 cargos na estrutura do governo, um custo gigantesco aos cofres públicos.

Para coordenar este milionário cabide de empregos, o governador cometeu nepotismo ao nomear o próprio sobrinho como chefe da Assessoria Especial, para onde vão aqueles que aceitarem apoiar Brandão em troca de espaços.

Mas esta é uma outra história…

Sair da versão mobile