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A traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão…

Eleito em 2014 para fazer as mudanças necessárias e estruturais no Maranhão, ex-governador passou oito anos no poder e, ao deixar o cargo para seu sucessor, acaba por entregar o estado nas mãos exatamente de quem já deveria estar fora do processo político

 

Foto de Brandão com Luís Fernando Silva, Sebastião Madeira e José Reinaldo incomodou profundamente o ex-governador Flávio Dino

Ensaio

A foto acima é extremamente incômoda para o Palácio dos Leões e para o ex-governador Flávio Dino (PSB).

Já abordada pelo blog Marco Aurélio D’Eça numa “Imagem do Dia” com o título “A ultrapassada cara do governo Brandão”, ela é também o simbolismo maior da traição de Flávio Dino ao povo do Maranhão.

Eleito em 2014 por um conjunto de forças da renovada política maranhense e ao lado de um grupo de jovens lideranças que  hoje disputam os principais espaços de poder no estado, Dino prometeu efetivar as mudanças necessárias ao estado e encerrar, de uma vez por todas, o ciclo da velha política, representada pelas ultrapassadas elites tradicionais.

Mas a própria escolha pessoal do ex-governador para sucedê-lo – o seu então vice Carlos Brandão (PSB) – já é, por si só, a essência do coronelismo que reinou por anos no Maranhão; e ao chegar ao poder, com a chancela de Dino, Brandão “ressuscitou” exatamente as velhas raposas carcomidas das elites tradicionais maranhenses.

Se Flávio Dino permitiu, estimulou e trabalhou pela chegada de Brandão ao poder, não há dúvidas de que traiu o povo do Maranhão.

Primeiro por que fracassou em sua principal promessa de campanha: tirar os municípios maranhenses da lista dos mais miseráveis do país.

Também fracassou ao não estimular o estado para o desenvolvimento econômico.

Segundo que, para se manter como nome na política e com status de intelectual, Flávio Dino recorreu exatamente àqueles que ele culpava pelo empobrecimento do Maranhão.

Flávio Dino é, portanto, o traidor do povo do Maranhão.

E como disse o seu próprio secretário de Comunicação, Ricardo Capelli, citando o ícone Leonel Brizola (PDT), “a política ama a traição, mas execra os traidores”.

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. BRANDÃO, ressuscitou os mortos. Kkkkkkkkkk , já é considerado um milagroso…eita MARANHÃO azarado da peste.

  2. Os eleitores imploraram por isso quando evacuaram nas urnas, elegendo um comunista. O que os eleitores esperavam? Um bom governo por parte do comunista? Ah, tá.

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