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Após este blog mostrar sua falta de base popular, Flávio Dino inventa, às pressas, encontro com movimentos sociais

Ex-governador acusou o golpe de ser mostrado como figura elitista e sem relação com as camadas mais populares; e sentiu ainda mais com a aliança do senador Roberto Rocha com nove partidos e quatro candidatos a governador

 

Reação de Flávio Dino ao post que mostrou a fragilidade de sua agenda popular; ele agora tenta ser dono do “time de Lula” no Maranhão

O ex-governador Flávio Dino (PSB) reagiu menos de oito horas depois de o blog Marco Aurélio D’Eça publicar o post “Fora do governo, Flávio Dino não consegue construir agenda popular”.

No final da tarde de ontem – e após sentir outro golpe, o da aliança do senador Roberto Rocha (PTB) com quatro candidatos a governador e nove partidos – Dino publicou em suas redes que irá reunir “o time de Lula”. E fez questão de afirmar que “movimentos sociais presentes”.

Dino ainda tem poder para inventar movimentos sociais em torno de si, é verdade; mas tem que inventar, por que segmentos como a  Fetaema, o Sindsep, o Sinpol, os SindEducação e diversos outros setores organizados da sociedade querem distância do ex-governador comunista.

A arrogância de Flávio Dino se mantém mesmo após a rejeição da classe política e dos setores sociais ao seu nome.

Ele se julga dono da campanha de Lula no Maranhão e atropela até mesmo seu candidato a governador, o poste Carlos Brandão (PSB), que deveria ser o articulador da campanha petista no estado, mas, sem relação alguma com Lula, prefere seguir a reboque do padrinho.

Mas o time de Lula não está com Flávio Dino.

Lulistas-raiz do PT, do PSOL, do PSB e do próprio PCdoB já se posicionaram ao lado do senador Weverton Rocha (PDT), que lidera as pesquisas de intenção de votos para o governo; também nos sindicatos, no campo e na cidade, é com Weverton que eles fazem agenda, não com Dino.

Weverton tem a preferência do próprio Lula, já manifestada publicamente pelo ex-presidente.

Mas a reação de Flávio Dino mostra que ele está acuado, perdido, apenas reativo diante dos fatos políticos que o emparedam.

E pelas próprias escolhas que fez, deve seguir assim até as eleições….

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