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Dinheiro que resultou em morte de empresário ficou oito anos preso na Seduc…

Pagamento de R$ 788 mil, do exercício de 2014, ainda no governo Roseana, atravessou todo o governo Flávio Dino esquecido nas gavetas da Secretaria de Educação, foi descoberto e liberado pelo governo Carlos Brandão em plena campanha eleitoral e levou ao assassinato de João Bosco Pereira Oliveira, em crime envolvendo o próprio sobrinho do governador

 

O sobrinho de Brandão, Daniel, ainda pode dar muita dor de cabeça ao tio governador por causa do pagamento mal explicado de R$ 788 mil, que resultou na morte de um empresário

Os R$ 788 mil pagos pela Secretaria de Educação ao empresário Gibson César Soares – num processo que durou menos de 24 horas – passaram nada menos que oito anos esquecidos nas gavetas do governo Flávio Dino (PSB).

O suposto contrato era referente ao exercício de 2014, ainda do governo Roseana Sarney (MDB); e a empresa que recebeu nem tinha mais registro na Junta Comercial.

Sabe-se lá como, Gibson César conseguiu reabilitar a empresa e encontrar gente disposta a ajudá-lo a receber o dinheiro, a jato.

Mas acabou sendo obrigado a dividir metade do pagamento com outras pessoas, numa negociação articulada pelo sobrinho do próprio governador Carlos Brandão (PSB), o secretário de monitoramento das ações governamentais, Daniel Itapary Brandão.

Chamado por Daniel para uma conversa com os envolvidos, no dia 19 de agosto, Gibson não aceitou a pressão pela divisão do dinheiro e acabou matando o empresário João Bosco Sobrinho Pereira Oliveira, em local público e à luz do dia.

Apesar de abafado pela cúpula da Segurança Pública, o crime tem todos os sinais de quadrilha e de corrupção ativa e passiva.

E ainda vai dar muita dor de cabeça ao governador Carlos Brandão e aos seus familiares…

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Eu tenho é nojo desse Governo Flávio Dino.
    É de uma hipocrisia sem tamanho.
    Falava tanto de Roseana Sarney que alimentava “fantasmas” nas secretarias e ele acabou fazendo o mesmo.
    O João Bosco era um exemplo de “fantasma” na Seduc onde ocupava o cargo de Superintendente e ganhava mais de dez mil reais por mês, enquanto quem trabalhava assiduamente não chegava a isso.
    O governo Flávio Dino também foi marcado pelo nepotismo.
    Só lá na Seduc tinha esposas de secretários adjuntos, namoradas de superintendentes, etc .
    Não se surpreendam se também não tinham as famosas rachadinhas;
    Processos pagos através de generosas comissões;
    Processos pagos e produtos e serviços não entregues.
    Quem bem souber não vota nesse grupo do Flávio Dino, Camarão e Brandão.

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