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Quatro fatos incontestáveis das relações da “dama do tráfico” no governo Lula…

Ministro da Justiça Flávio Dino tem todo o direito de espernear contra a repercussão de uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo e o governo Lula de tentar minimizar o fato; mas é inquestionável que a mulher de um chefe do tráfico do Amazonas esteve por três vezes no ministério, e em uma dessas vezes com passagens e diárias pagas por outro ministério de Lula

 

Lula e Dino espernearam contra s matérias de O Estadão, mas não podem negar a relação da “dama do tráfico” com o ministério

Pensata

A cúpula do governo Lula (PT), seu entorno, seus aliados e o ministro Flávio Dino – todos eles – acusaram o golpe da revelação pelo jornal O Estado de S. Paulo, da presença da mulher de um traficante em três audiências no Ministério da Justiça. 

Desde a divulgação da matéria, há quase duas semanas, Flávio Dino vem tentando demonizar a reportagem do Estadão, criminalizar os jornalistas que divulgaram o fato e se fazer de vítima da perseguição política; e conta em sua cruzada com aliados em todos os níveis; no Maranhão e no Brasil.

Flávio Dino, Lula e o governo podem até intimidar os diretores do jornal e a imprensa que vem dando cobertura ao ocorrido; podem tentar prender e intimidar os repórteres do caso; os aliados de Dino no Maranhão, inclusive, já tentaram até diminuir a patente do marido traficante, como se isso diminuísse a importância dos eventos. (Leia aqui)

Mas não há como apagar os fatos que permeiam esta história:

Fato 1 : Luciane Barbosa de Farias  é, sim, casada com o traficante conhecido por Tio Patinhas, considerado chefão do tráfico no Amazonas e cumprindo pena de prisão;

fato 2: a própria dama do tráfico foi condenada a 10 anos de cadeia por lavagem de dinheiro, associação para o tráfico e organização criminosa, e só está livre por causa de um recursos judicial;

fato 3: Luciane de Castro esteve mesmo no Ministério da Justiça, em três ocasiões distintas, tratando de questões afeitas à pasta do ministro maranhense;

fato 4: em uma das agendas no Ministério da Justiça, ela teve as passagens e diárias pagas por outro ministério do governo Lula, o dos Direitos Humanos.

Tudo isso mostra, qualquer que seja a análise, uma forte intimidade da mulher do traficante com o governo Lula, seja lá que interesses tenham ambos os lados na relação.

E todos esses fatos todos, nem o esperneio de Flávio Dino, ou mesmo a pressão de Lula ou dos seus aliados podem apagar da história.

É simples assim…

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