Ao ser questionado sobre o esforço do vice-governador Felipe Camarão pela unidade do grupo, governador mostrou-se lacônico na resposta e acabou sem apontar objetivamente suas ações de contrapartida
O governador Carlos Brandão (PSB) mostrou-se nesta quarta-feira, 8, pouco interessado em tratar da pacificação com os chamados dinistas, parte da base que gravita em torno do ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino; ao ser questionado sobre as ações do vice-governador Felipe Camarão (PT) pela unidade da base, Brandão reduziu o assunto e desconversou, dando poucos sinais de que esteja atuando por isso.
“Estamos conversando. Aos poucos estamos conversando, tentando unificar todo mundo, enfim, trabalhando; acima de tudo focado no trabalho” (?!?), respondeu, lacônico, à pergunta exclusiva do repórter da rádio Esperança FM, Alberto Leitão, colaborador deste blog Marco Aurélio d’Eça.
COM QUEM ELE QUER ESTAR. Governador confraternizou-se com a base de vereadores, mas deu de ombros à pergunta sobre dinistas
- a entrevista com o governador foi feita por volta do meio-dia desta quarta-feira, 8, no almoço com os vereadores de São Luís, no restaurante Porto Seguro.
- horas mais tarde, ainda sem saber da fala de Brandão, o deputado federal Márcio Jerry declarou não estar vendo gestos do governo pela unidade da base.
“Não há recomposição política em nenhuma situação apenas por manifestação de intenção. Ela requer atitudes concretas, projeto e liderança. Às vezes recompor é mais complexo que compor, e isso é normalíssimo”, frisou Márcio Jerry, no post “Márcio Jerry explica resistência à pacificação com Brandão”.
Para os dinistas, o esforço de Felipe Camarão é elogiável, mas falta um gesto concreto do próprio Brandão, também interessado na unidade para garantir sua candidatura ao Senado em 2026.
Gesto que o governador teve a oportunidade de fazer e não fez…