Sem coleta efetiva, lixo do Coroado é levado pelas chuvas…

Caminhões da companhia responsável pela limpeza não passaram em toda a comunidade na segunda-feira, 13, e na quarta-feira, 15, exatamente nos dias em que o bairro sofreu com novos alagamentos

 

SEM COLETA, LIXO GANHA AS RUAS. Morador narra a angústia na quarta-feira, 15: coleta não passa e alagamento leva o lixo no Coroado

Um dos mais sofridos bairros de São Luís com os alagamentos durante o período de chuvas, o Coroado passou a sofrer, também, com a falha na coleta de lixo; sem recolhimento, os detritos são levados pelas enxurradas e acabam prejudicando ainda mais as poucas galerias existentes.

  • na última segunda-feira, 13, começou a chover por volta das 20h e o carro de lixo ainda não havia passado;
  • na quarta-feira, 15, a chuva caiu por volta das 14h, também antes da passagem do caminhão de coleta de lixo. 

A coleta de lixo no Coroado se dá às segundas, quartas e sextas, mas nem todas as ruas têm sido atendidas pelo caminhão, embora em todas os moradores deixem os sacos nas calçadas à espera do carro.

SEM COLETA EFETIVA. Este lixo boiando na rua alagada às 14h do dia 15 de janeiro, estava à espera do caminhão, que não passou

Este blog Marco Aurélio d’Eça conversou com o motorista de um dos caminhões da SLEA, empresa responsável pela coleta, em um desses dias de chuva na semana. Ele admitiu não passar em todas as ruas e explicou os motivos.

“Os moradores deixam carros de um lado e de outro; e quando se pede pra tirar e dar passagem ao caminhão, ainda tratam mal. A gente já não tá nem pedindo, se não der pra passar, o caminhão vai embora por outra rua”, disse o motorista, encontrado na Rua Minerva, que liga a Avenida dos Africanos à Avenida São Marçal.

  • nesta semana o carro da SLEA não passou nas ruas do Chumbo, do Arroz e da Mandioca,
  • essas ruas são as que formam o principal quadrilátero do alagamento no Coroado.

Nesta sexta-feira, 17, o prefeito Eduardo Braide (PSD) voltou a cobrar da população o descarte adequado do lixo e anunciou fiscalização com multas de até R$ 1 milhão para os que chamou de “sujões”.

Mas não há como manter limpeza se a coleta não passar efetivamente…

Marco Aurélio D'Eça