Mesmo diante de todas as manifestações em favor do sobrinho, Orleans Brandão, aliados do vice-governador Felipe Camarão acreditam que o governador repensará sua posição

POSIÇÃO DE MOMENTO. Dinistas entendem os fatos atuais em torno de Orleans, como gestos de Brandão para quebrar resistências
Remanescentes do grupo do agora ministro Flávio Dino e aliados do vice-governador Felipe Camarão (PT) vêem as atuais manifestações do governador Carlos Brandão (PSB) como gestos para tentar quebrar resistências ao seu projeto de ter o próprio sobrinho, Orleans Brandão (MDB), como candidato a governador.
Para os chamados Dinistas, no entanto, esta posição de Brandão não se sustenta em longo prazo, por dois motivos:
- 1 – o PT nacional já decidiu que Felipe é o candidato a governador no Maranhão; e não cogita abrir mão por um projeto familiar do governador;
- 2 – o próprio núcleo familiar de Brandão – esposa e filhos – pressionam para que ele assuma o Senado e volte a morar integralmente em Brasília.
A questão da família de Brandão é um dos aspectos que têm mexido com os bastidores do Palácio dos Leões.
A ideia de ficar no cargo e eleger o sucessor é uma aposta dos irmãos, Marcus e Zé Henrique, mas não da esposa e dos filhos.
A queda de braço tácita entre eles deve perdurar até abril de 2026.
Exatamente o prazo previsto pelo dinismo…