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De como Braide caminha para não ser candidato…

Conjunção de fatores externos e internos devem levar o prefeito de São Luís a repensar sua presença na sucessão estadual onde ele entrou mudo e deve sair calado

 

EMPECILHO DOMÉSTICO. Braide lidera nas pesquisas, mas há quem diga que a vice-prefeita seria um entrave à sua candidatura ao governo

Editorial

Os números da Vox Brasil que apresentam queda em seus índices de intenção de votos não são, nem de longe o fator essencial para se cravar, neste momento específico, que o prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD) dificilmente entrará na disputa pelo Governo do Estado em 2026.

Alguns senões já são conhecidos da classe política e da imprensa: sua dificuldade de relação com a classe política, a falta de uma aliança partidária consistente e inexistência de base aliada no interior.

O prefeito, porém, ressente-se de questões mais consistentes para fazê-lo repensar a candidatura:

Há quem especule uma aliança entre Braide e o chamado grupo dinista, o que levou este blog Marco Aurélio d’Eça à pergunta: “Mas Braide vai querer?!?”.  

O nome de Eduardo Braide tem sido ventilado como pré-candidato a governador desde o resultado das eleições de 2024; e desde essa época, a imprensa – este blog Marco Aurélio d’Eça incluído – tem ouvido falar de uma certa mágoa da família da vice, que não garante o apoio à nova aventura eleitoral do prefeito.

E isso começa a se refletir em queda nas pesquisas.

Faltam ainda nove meses até que Braide precise decidir se renuncia ao mandato de prefeito ou abre mão da disputa pelo Governo do Estado. Pelo andar da carruagem, porém, a tendência é que continue tudo do jeito que está hoje.

Ele entrou mudo no processo; e sairá calado…

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