Por Jorge Aragão
De maneira astuta, o deputado estadual Marcelo Tavares (PSB) tentou, em vão, criar “cisão” no seu antigo grupo político, atual da governadora Roseana Sarney (PMDB), na Sessão Ordinária que abriu os trabalhos desta semana na Assembleia Legislativa.
Tavares tentou insuflar o ego do presidente da Assembleia Legislativa, Arnaldo Melo, para que o colega parlamentar pudesse também entrar na disputa para ser o candidato do PMDB ao Governo do Maranhão.
De acordo com Tavares, uma pesquisa feita pelo Jornal Regional de Presidente Dutra, Flávio Dino aparecia na liderança, sendo seguido por Arnaldo Melo, que aparece na segunda colocação, e somente depois aparecia Luís Fernando.
Arnaldo Melo que faz política em Presidente Dutra, se limitou a sorrir, mas não levou em consideração a tentativa de cisão do oposicionista. Afinal, a base governista tem a convicção de que Luis Fernando é a melhor escolha e estará toda unida em prol da candidatura do ex-prefeito de São José de Ribamar. Já na Oposição, por total falta de despreparo, Flávio Dino ainda não conseguiu convencer seus pares que é a melhor opção.
Essa foi a segunda vez que a Oposição tenta, em vão, criar “futricas” no grupo da governadora Roseana Sarney. Em março deste ano, deputados oposicionistas tentaram jogar o ministro de Minas e Energia, o senador Edison Lobão, contra a governadora Roseana Sarney. Não lograram êxito no objetivo e ainda foram chamados de futriqueiros.
“Isso é coisa de futriqueiro. Algumas pessoas em vão tentam pregar uma cisão minha com a governadora Roseana, mas acima da política existe uma amizade e somos amigos e nada vai fazer isso modificar. Quiseram insinuar que a governadora viajou para não me receber, mas essa viagem da governadora já estava programada e eu sabia disso. Repito, isso é coisa de futriqueiro e asseguro que não vão conseguir nenhum rompimento meu com a Roseana”, afirmou Lobão à época (reveja aqui).
Essa é a diferença entre as bases governista e oposicionista, deputado Marcelo Tavares.
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Do blog de Caio Hostílio
Sair da oposição e ir para o governo é muito diferente quando acontece o contrário.
