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Acabar com partidos não, reforma política sim

Enquanto os debilóides de plantão enfatizam o discurso de que os partidos devem acabar, eles esquecem de outras soluções mais viáveis ao Brasil.

Até porque, quem sabe um pouco de história, conhece bem as consequência de acabar com todos os partidos políticos no país: ditadura.

Se o problema destacado pela maioria dos manifestantes é a corrupção, acabar com as legendas partidária não traria luz ao problema, mas sim trevas.

Reformar o atual sistema eleitoreiro e seu financiamento seria o melhor caminho. Haja vista que a raiz dos problemas não está necessariamente durante o mandato, mas durante as eleições.

Não é o caminho mais curto, mas é o melhor.

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Oito viaturas da polícia já foram destruídas nos protestos em São Luís…

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Dados do relatório policial sobre as manifestações

Os tolos que gritam nas ruas por uma segurança pública mais efetiva são os mesmos que destroem as viaturas policiais que fazem o trabalho de acompanhamento destes protestos.

Relatório da Secretaria de Segurança Pública diz que já são oito viaturas totalmente inutilizadas por depredação de manifestantes – durante e após os protestos – segundo revelou o blog de Gilberto Léda.

Este blog sempre foi crítico à ação policial quando ela é  equivocada ou criminosa – e pretende continuar a sê-lo, até por dever de ofício.

Mas este blog reconhece que a ação policial contra os vândalos – que se infiltram ou participam dos protestos, tanto faz – tem sido proporcional à força empregada contra os agentes da lei em serviço nestas manifestações.

Os tolos vão continuar gritando por segurança.

E, ao mesmo tempo, destruindo os carros da segurança…

 

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Vândalos e manifestantes: uma relação de ajuda mútua…

Uma passeata, com 500 pessoas, andando pelas ruas de forma ordeira, sem agressões e apenas com cartazes expondo suas reivindicações terá algum efeito prático nas instâncias de poder?

Obviamente que não.

É tolice, portanto, achar que as manifestações sociais ora em curso no país sejam pacíficas, e que apenas um “pequeno grupo” – para usar uma expressão que virou mantra da Rede Globo, repetido Brasil a fora – esteja se utilizando delas para atacar e destruir.

Não é verdade. Os manifestantes e os vândalos têm uma relação de quase simbiose.

Um não pode viver sem o outro.

Nenhuma manifestação alcançará seus objetivos apenas com caminhadas ordeiras e quase silenciosas. Sem os vândalos, elas não chegarão a lugar algum.

São os vândalos que causam o medo na sociedade. São eles que fazem as autoridades se movimentar. São eles que geram os resultados de qualquer movimento.

É uma relação de interdependência planejada.

Tolice, portanto – ou oportunismo mesmo – tentar separar uma coisa de outra, como faz a Globo e a parte da imprensa que apoia convenientemente as manifestações.

E defendem o próprio interesses por trás deste apoio.

É simples assim…

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O ódio exposto nas redes sociais

thamirys

Carta aberta da jornalista Thamirys D’éça em resposta às agressões verbais sofridas na semana passada no facebook.

Parece que hoje em dia – ou sempre foi e agora se intensificou – as redes sociais são palco de expressão de ódio e repulsa a quem quer que seja.

A de convir que, mesmo o orkut sendo palco de postagens consideradas em sua maioria idiotas, o facebook, seguido pelo twitter, se tornou um mural de execução ideológica por algumas pessoas.

Se antes existia tensão no Orkut, se restringia aos grupos isolando cada tema polêmico em tópicos e não saia dali. No mais, a rede era resumida a gifs coloridos e recadinhos de bom dia e afins.

Já no mural do facebook, tudo fica exposto e pode ser compartilhado. O amigo do amigo pode copiar e postar um pensamento, criticando de forma positiva ou negativa.

E, na maioria das vezes, negativa. Beirando a agressão verbal.

Um exemplo foi o recente caso ocorrido com a jornalista do Jornal O Estado Maranhão que, ao publicar em sua própria página uma, até então despretensiosa, opinião, foi hostilizada em outra página pública.

A polêmica tornou-se tema para o jornalista Zeca Soares também avaliar o nível de agressões nas redes (veja aqui).

No twitter não é diferente, tornado-se um lugar das ditas “picuinhas”.

Outro exemplo são as inúmeras postagens do secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, sempre atacando àqueles que não são aliados à prefeitura ou aos seus ideais comunistas.

No fim das contas, o Orkut, mesmo defasado e brega, acaba se tornando uma morada de plena paz se comparada as demais redes sociais.

Até surge outra rede de mesma fama.

Com redação de Aline Alencar

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Melhor assim

Retornar o PPS e o PMN às suas antigas posições também foi um decisão sensata.

Seria muita disputa por espaço para um partido tão novo e tão perto das eleições de 2014. Eliziane Gama (PPS), por exemplo, não poderia ficar apagada para ceder espaço a Eduardo Braide (PMN) nem ele poderia fazer o contrário.

Assim, separados, os partidos voltam as suas articulações anteriores, cada um com seu devido espaço.

E é bom permanecerem em seus postos, pois o balaio de gato e o troca-troca de partidos só prejudica para as próximas eleições.

Foi melhor assim…

 

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A melhor decisão

Uma decisão bem acertada a da deputada Eliziane Gama (PPS) de se articular para uma candidatura a deputada federal em 2014.

Enquanto se alia a Roberto Rocha (PSB) para que ele possivelmente se candidate a senador ou governo do estado como projeta o seu partido no Maranhão.

Muitos cogitavam que Eliziane fosse concorrer ao governo. Mas este blog já havia dito que, possivelmente, não seria uma boa escolha.

Haja vista que, mesmo pelo excelente desempenho nas eleições para prefeito, ela não deveria se afobar.

Um cargo no Congresso Nacional lhe cabe perfeitamente bem e, quem sabe, a fortalecerá para finalmente disputar o Governo do Estado.

É isso aí, um passo de cada vez…

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Perseguição provoca farra das licenças médicas na Prefeitura

Assustador o número de servidores municipais afastados todo mês por doença em São Luís. Levantamento feito com base no Diário Oficial e junto ao Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam), revela que a farra das licenças médicas no serviço público municipal, torna ainda mais penosa a via-crúcis do usuário por atendimento em repartições da administração municipal.

Assim que assumiu a Prefeitura, o prefeito Edivaldo de Holanda Júnior (PTC), adota um discurso da moralização e transparência dos gastos públicos. Mas as medidas tomadas por Edivaldo, até o momento, não tocaram em um ponto que pode ser considerado uma verdadeira caixa-preta no governo: a concessão de licenças médicas.

No dia 13 de maio, a Prefeitura de São Luís, através do IPAM, publicou de uma só vez, em edição especial do Diário Oficial do Município, a licença de 40 servidores efetivos e funcionários comissionados, somando no total três mil e seiscentos dias de folga.

Os dados mostram que, desde o início do ano, cada trabalhador do Município afastou-se por motivo de saúde em média por 90 dias.  Conforme o levantamento, na maioria dos casos, os servidores estão lotados nas secretarias de Educação e Saúde. Os dados não estão incluídos os anos anteriores.

Uma servidora que pediu para não se identificar, também solicitou licença das funções. Ela afirma fez o pedido após sofrer perseguição no órgão.

O alto índice de licenças-médicas solicitados pelos funcionários públicos é resultado da série de perseguições e do assédio moral registrados na atual administração – revelou.

FabioCamaraApós tomar conhecimento das denúncias, o vereador Fábio Câmara (PMDB), líder da oposição no Parlamento Municipal, vai protocolar requerimento convocando a presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município (Ipam), Carolina Estrela, para que ela apresente os números apresentados.

Precisamos apurar as causas e os custos para o erário público, para isso, pretendemos ouvir o que a presidente do Ipam tem para falar sobre os números e depois vamos criar soluções para melhorar a vida do servidor – garante o vereador.

Fábio, que é presidente da Comissão de Transporte e Trabalho da Câmara, também afirma que a perseguição o assédio moral são recorrentes na atual administração.

Constantemente recebo reclamações de assédio dos servidores, principalmente os que estão lotados nas pastas de educação e saúde, secretarias que têm o maior número de funcionários – informa o parlamentar. O requerimento ainda não tem data para ser votado pelo plenário da Câmara Municipal.

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O que fazer ali?

Poucos lembraram e cobraram a proposta do atual prefeito de São Luís

Impressionante a quantidade de pessoas que estão nas manifestações apenas para fazer volume.

Não que isso não conte para o movimento em si, mas o descredibiliza perante o restante da sociedade.

Aqueles que sustentam cartazes contra a PE 37 simplesmente, acreditem, nunca a leram e nem sabem o que é. Só sabem o que ouviram dizer: é errado e vamos protestar.

Assim como outros manifestos.

Incluindo os dirigidos à prefeitura de São Luís. Muitos nem imaginavam que o bilhete único ou o GPS haviam sido prometidos, em campanha, para os primeiros meses de gestão.

É muita rebeldia para pouca causa…

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O quarto poder

Qual a lógica em um determinado grupo de pessoas hostilizar um veículo de comunicação vociferando e agredindo fisicamente profissionais da imprensa?

Pura burrice.

Sim, pois por mais que digam que há manipulação, a imprensa traz visibilidade, principalmente a essas manifestações.

Quando falamos em imprensa, não é só jornal impresso, rádio e TV, mas também envolve as plataformas digitais da imprensa, onde a informação propaga de forma mais rápida.

Mesmo não querendo, a imprensa é o 4º poder. Está entre a mídia e o público em geral. É mediadora.

Negar qualquer apoio que seja ou simplesmente agredi-la é voltar o 4º poder contra si.

E ninguém quer ser destruído. Basta ter bom senso.

 

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Não faz sentido

Adria Rodrigues reporter da TV guara1

Repórter da TV Guará, Adria Rodrigues, foi agredida por um grupo de vândalos

Perdeu-se o sentido, ou se é que algum dia teve, as manifestações de São Luís.

Por mais que se observe que há vândalos infiltrados, alguns manifestantes parecem também deixar o cérebro em casa enquanto vão pedir “um país melhor”.

Muita coisa não faz sentido. Uma é agredir a imprensa física e verbalmente. Uma explicação por A mais B seria interessante para relacionar como isto ajuda na “mudança” do país.

Outro ponto estranho é o uso de carros de som: micareta? Parece que sim. Cada um vai com uma pessoa que ninguém sabe quem é ou quem representa, puxando sardinha para o seu lado.

Nas outras passeatas Brasil a fora não há carros de som. É deveras muito estranho.

E o mais inusitado acontece hoje (24): protesto em frente a um shopping da cidade. Uma grande cortina de fumaça para os vândalos e ladrões aprontarem.

Não se sabe de que lado se luta, contra quem e para que lado se vai.

Não faz mais sentido.