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Oposição emperra CPI da Agiotagem…

Mosaico oposicionista: uns dizem sim, outros não…

A CPI para investigar os crimes de agiotagem no Maranhão, de autoria do deputado Raimundo Cutrim (PSD), tem 11 assinaturas e precisa de 14 para ser instalada.

Faltam apenas três assinaturas, portanto.

Quatro deputados da oposição ainda não assinaram o requerimento de Cutrim;  os socialistas Marcelo Tavares e Othelino Neto, e os pedetistas Carlinhos Amorim e Valéria Macêdo.

Para justificar a ausência de sua assinatura, Marcelo Tavares disse que colocaria seu nome no documento de Cutrim se a oposição tivesse a presidência ou a relatoria da comissão.

Em resposta, Raimundo Cutrim garantiu: “abro mão da minha participação em favor da oposição”.

Mesmo assim, até ontem à noite, nenhum destes quatro oposicionistas assinaram o requerimento.

E a CPI está sendo emperrada por eles…

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Investigação mostra indícios de ligação da gestão de João Castelo com agiotas…

João Castelo vai ter que explicar relação com Gláucio Alencar

As investigações da polícia nas prefeituras suspeitas de envolvimento com agiotas no Maranhão encontrou pelo menos mais um indício de ligação da Prefeitura de São Luís, na gestão de João Castelo (PSDB), com a quadrilha comandada pelo agiota Gláucio Alencar.

A informação foi dada agora há pouco, na TV Mirante, em reportagem do jornalista Alex Barbosa para o JMTV 2ª Edição.

De acordo com a matéria, baseada nos relatórios da polícia e em informações do Ministério Público Federal, a Secretaria Municipal de Obras na gestão Castelo firmou contrato de R$ 600 mil com uma empresa fantasma controlada pelo empresário Fábio Brasil.

Fábio Brasil foi morto em abril do ano passado, 20 dias antes do assassinato do jornalista Décio Sá, pela mesma quadrilha de Gláucio, segundo apurou a polícia.

Até então, o único indício de ligação da gestão Castelo com os agiotas era o depoimento da mulher de Fábio Brasil, Patrícia Gracyelli, que apontava a deputada Gardênia Castelo (PSDB), filha do ex-prefeito, como beneficiária de um empréstimo de R$ 400 mil de Gláucio Alencar, como mostra recorte acima.

Tanto que houve questionamentos – inclusive deste blog – da lista divulgada por setores da imprensa, apontando o nome de Castelo como envolvido com a quadrilha de Gláucio.

As novas revelações do caso, no entanto, mostram que o envolvimento parece ser bem maior do que se imagina…

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27 partidos, 27 para todos os “gostos”

Além do novo partido da ex-senadora Marina Silva, o Rede Sustentabilidade, existem mais 27 novos em formação no país.

E o privilégio de nome excêntrico não é só o de Marina. Tem alguns para todo o tipo peculiaridade também:

– PSPB: Partido dos Servidores Públicos e dos Trabalhadores da Iniciativa Privada

– PMB feminino: Partido das Mulheres do Brasil

– PMB militar: Partido dos Militares do Brasil

– PEC: Partido Ecológico Cristão

– PN: calma, é o Partido Novo.

A segmentação se estende cada vez mais. Descontentes com o modelo partidário atual ou apenas “inovação”?

 

Com redação de Aline Alencar

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Prefeitura tenta explicar caso Macroplan, mas apenas revela que vai pagar duas vezes pelo mesmo serviço…

Holandinha, entre representantes da Fiema e da Macroplan, ao assinar convênio que depois ele resolveu pagar de novo

A Prefeitura de São Luís emitiu nota oficial, hoje à tarde, em que tenta explicar por que contratou a consultoria mineira Macroplan, por R$ 3,5 milhões, mesmo depois de o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) ter garantido que a empresa seria paga pela Fiema.

Além de confirmar tudo o que foi dito pelo jornal O EstadoMaranhão e por este blog, em relação ao contrato com a Macroplan, o documento nada diz a respeito do contrato com uma das doadoras da campanha de Holandinha (PTC).

E acaba por revelar ainda mais gastos com consultoria, agora com um tal “Movimento Brasil Competitivo (MBC), que fará, segundo a nota, o Programa Modernizando a Gestão Pública (PMGP).

E para justificar o novo contrato, faz uma espécie de “masturbação textual”, uma elucubração verbal com verniz técnico incompreensível:

– Os resultados gerados por trabalhos como o que foi contratado são tangíveis e quantificáveis. A título de exemplo, o PMGP alcançou a marca dos R$ 14,5 bilhões em aumento de receitas e otimização de despesas onde foi executado, com R$ 78,7 milhões de recursos privados investidos. Ou seja, para cada R$ 1 investido, o retorno global médio foi de R$ 184. Os resultados incluem ainda rendimentos qualitativos, como a redução da criminalidade e da mortalidade infantil, a melhoria do desempenho educacional e da eficiência na prestação de serviços de saúde – diz a nota.

A tradução mais óbvia desta “masturbação verbal” é a revelação de que a Prefeitura vai pagar duas vezes pelo mesmo serviço.

São R$ 3,5 milhões à Macroplan e outros milhões – não revelados na nota – para o MBC.

E Holandinha ainda quer que se acredite nele…

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Quem manda na SMTT?

Quem manda na Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes não é Myrian Aguiar.

Quem manda na SMTT são os táxi-lotação que estão completamente sem controle. Ocupam espaço destinados a ônibus e muitos são clandestinos.

Quem manda também na SMTT são os empresários de transporte da capital que forçam todos os anos a prefeitura para o aumento de passagens. E sempre com a mesma balela do sistema quebrado.

Manda todo mundo, menos quem deveria ter pulso para comandar. E assim, a SMTT permanece sem controle.

 

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Dinheiro tem, mas para dívidas de campanha

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O terreno que o publicitário Evilson Almeida quer de volta.

A maior reclamação da gestão de Holandinha é: falta de dinheiro para saúde, cultura, transporte e educação.

Mas, quando se trata de outros aspectos, sobretudo relacionados à campanha, o dinheiro parece existir.

Como já se constatou em três fatores:

– O primeiro e mais recente é o fato de que a Macroplan, mesmo tendo sido paga pela Fiema, recebeu contrato de R$ 3,5 milhões para fazer o mesmo serviço de “consultoria técnica para formulação de Plano de Gestão Estratégica para resultado”, como mostra a reportagem do jornalista Gilberto Léda em O Estado Maranhão de hoje (02).

– Segundo fator: O Estado também revelou em matéria assinada pelo jornalista Ronaldo Rocha que a Distribuidora de Medicamentos Maximus, que doou R$ 5 mil para a campanha de Holandinha, acaba de ser contemplada com contrato de mais de R$ 180 mil da prefeitura.

– O terceiro e mais além da memória foi denunciado – e mostrado neste blog aqui, aqui e aqui – pelo deputado estadual Neto Evangelista  (PSBD) no mês passado, quando o publicitário Evilson Almeida reclamou a posse do terreno no Calhau onde a prefeitura iria construir o hospital de urgência e emergência.

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) estaria disposto a devolver o terreno a Evilson, como pagamento pela produção de sua campanha publicitária.

Fora o débito com a Caema de três meses que, não fosse denuncia do vereador Fábio Câmara, poderia ter ficado por isso mesmo.

Vamos ver para onde irão os R$ 3,2 milhões que a prefeitura vai economizar com a com a demissão dos Serviços Prestados que não comprovaram trabalhar efetivamente na prefeitura.

Porque dinheiro e destino para ele tem, mas parece depende de uma escala de prioridades um pouco duvidosa.

E, também, depende do ponto de quem observa.

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Se fortalece a ideia de grupo político

E mais uma vez é reforçada a ideia de grupo político no grupo Sarney. Ao contrário da oposição que se digladia frequentemente.

Ao contrário também da ideia que muitos querem implantar de que há intrigas na disputa política em 2014.

O próprio Lobão já deixou bem claro que, independente da decisão, o grupo permanecerá unido.

Além de ressaltar a força de Luís Fernando, deixando a entender que concorda plenamente, caso a escolha seja pelo secretário estadual de Infraestrutura.

Para não deixar mais dúvidas de que se é grupo e não cambada política.

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R$ 3,8 milhões com extinção de “fantasmas” em São Luís…

A Prefeitura de São Luís diz que vai economizar R$ 3,2 milhões com a demissão dos Serviços Prestados que não comprovaram trabalhar efetivamente na prefeitura.

Foram 3.268 SPs demitidos já neste primeiro momento. Nem receberam o salário de abril.

– O que existiam eram somente os nomes, contas bancárias e os créditos que eram depositados – afirmou a secretária de Administração, Myttiz Rodrigues.

Em entrevista à sua emissora de rádio, na terça-feira, o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), garantiu que, com o corte dos “fantasmas”, a prefeitura poderá contratar médicos, enfermeiros e outros profissionais.

É aguardar e conferir depois…

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Lobão na ativa…

Lobão: decisão sobre candidatura ainda este ano

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), esteve ontem em Imperatriz. E falou de política.

Disse que, em dois meses, terá uma decisão sobre sua candidatura.

E ressaltou que está “disposto a acatar qualquer decisão que for tomada pelo grupo político”, segundo matéria do jornal O EstadoMaranhão.

Lobão também falou sobre a força de Luis Fernando Silva na região tocantina.

– O Luis Fernando é forte no estado todo, espero que ele se fortaleça ainda mais – garantiu.

O ministro concluiu a entrevista em Imperatriz, com uma garantia:

– No instante em que tomarmos uma decisão, qualquer que seja o nome escolhido no grupo político do qual eu faço parte, todos os demais apoiarão.

Simples assim…

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Holandinha é só mais um…

Holandinha: discurso diferente da prática

Durante a campanha eleitoral, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) jurou até por Deus que seria diferente, que seu governo iria caminhar pelas regras da correção política e da honestidade, por que ele representava o novo na política.

Já empossado prefeito, descobriu-se que ele havia contratado uma empresa para da consultora de sua gestão, mesmo sem ter assumido, como revelou este blog. (Relembre aqui)

Logo depois de assumir, o prefeito garantiu que a Macroplan, do Rio de Janeiro, não traria custos para o contribuinte.

– A Fiema financiará a contração da empresa Macroplan – Prospectiva Estratégia & Gestão, que atuará na implantação da gestão estratégica de curto prazo da Prefeitura de São Luís. A reunião e parceria entre a Prefeitura de São Luís e a Fiema é parte do processo de construção do Pacto por São Luís, envolvendo governos municipal, estadual, federal e sociedade civil, proposto pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior, ainda durante seu discurso de posse, no dia 1º de janeiro – disse nota da assessoria, ainda em janeiro.

Hoje, o jornal O EstadoMaranhão traz duas matérias que revelam a balela do discurso de Holandinha.

302quiAssinada pelo jornalista Gilberto Léda, reportagem mostra que a Macroplan, mesmo já tendo sido paga pela Fiema, recebeu um contrato de R$ 3,5 milhões para fazer exatamente o mesmo serviço, como revela o extrato de contrato.

Em outra matéria, esta assinada por Ronaldo Rocha, O Estado revela que a Distribuidora de Medicamentos Maximus, que doou R$ 5 mil para a campanha de Holandinha, acaba de ser contemplada com contrato de mais de R$ 180 mil da prefeitura.

As duas matérias têm como base o Diário Oficial do Município, o que as torna incontestáveis.

E revela que o discurso de diferente usado por Holandinha é apenas blábláblá político.

Ele é igualzinho a todos os outros.

Apenas mais um…