Ex-governador admite em entrevista ao jornalista Chico Viana aquilo que a professora Miosótis Lúcio já havia afirmado: Falta ao chefão do comunismo “um projeto de governo consistente, competitivo”. Sincero, José Reinaldo revela outras falhas do aliado, como a dificuldade de se aproximar da classe política
O homem por trás de Flávio Dino reconehce: falta projeto às suas pretensões
O ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) confirmou ontem, em entrevista ao jornalista Chico Viana (TV Guará), um fato que já vem sendo mostrado neste blog há pelo menos cinco anos.
– O Flávio encarna o sentimento de renovação e mudança. Não obstante, entendo que ele precisa se aproximar mais da classe política, vejo que o discurso não é o mais importante, é necessário mais que isso, um programa de governo consistente, competitivo, que conquiste a sociedade e seja discutido o texto com ela – afirmou José Reinaldo.
O ex-governador só não quis dizer os motivos que dificultam esta aproximação do chefão do comunismo com a classe política: autoritarismo, arrogância, antipatia e empáfia.
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Mas José Reinaldo é preciso também ao reconhecer o que chama de “falhas que precisam ser corrigidas”.
Ele reconhce, por exemplo, a dificuldade de apoio do PSB e do PPS à candidatura de Dino, fato condicionado à eleição presidencial. E apontou mais um erro da arrogância comunista: a hostilização ao ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB).
– O Castelo tem que ser tratado com carinho, ele tem toda uma história ao lado da oposição, em 2006 teve um papel importantíssimo. Da mesma forma também a deputada Eliziane Gama, o ex-prefeito Tadeu Palácio e outros atores importantes – ensinou o ex-governador.
O problema é que, como professor de Deus, o chefão do comunista acha que já sabe tudo.
Aprender com José Reinaldo, porquê, então???
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