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Professores de Raposa ameaçam greve

Os professores do município da Raposa decidiram em assembleia que podem entrar em greve a partir do dia 07 de março. Uma audiência foi agendada para amanhã (26) destinada a tratar do assunto.

Segundo o presidente da Associação Representativa dos Servidores Ativos e Inativos do erviço Público Municipal de São Luis, Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e Bacabeira (ASISMU), Beka Rodrigues, a prefeitura de Raposa em não respeita a Legislação que determina a carga horária semanal de trabalho dos professores dentro da sala de aula.

Beka Rodrigues  ressalva que a lei 11.738/2008, além de instituir o piso salarial dos magistério também definiu a jornada de trabalho dos professores dentro da sala de aula e esta jornada dentro da sala de aula deve ser no máximo dois terços da jornada de trabalho.

No caso de professores com jornada de trabalho de 40 horas por exemplo, eles só podem ficar no máximo 26 horas dentro da sala de aula.

As reivindicações a serem apresentadas amanhã à prefeitura são: Realização de concurso público; Mudança de calendário de pagamento para o dia 30; Enquadramento dos concursados no plano de cargos e carreira e elaboração da tabela do plano de cargos e salários.

 

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Uma coisa não se pode negar: a capacidade de trabalho de Yglésio Moyses…

O diretor do Hospital Djalma  Marques, Yglésio Moyses, pode ser imaturo, viciado em redes sociais e exageradamente  midiático para o cargo.

Também poide ter criado ações polêmicas nos primeiros dias de trabalho no cargo.

Mas ninguém pode negar a sua capacidade de trabalh0.

De uma forma ou de outra, Yglésio tem mudado a cara do Socorrão I.

Tanto que é ele o auxiliar mais destacado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) nesses primeiros 50 dias de administração. O diretor do Socorrão está ativo 24 horas por dia.

Com seus métodos pouco ortodoxos, ele já diminuiu os custos do Socorrão em 30%, e descobriu fontes de receitas antes inimagináveis ao hospital.

É póssível encontrar Yglésio Moyses no Socorrão em pleno domingo. 

Para efeito de comparação, na semana passada as notícias referentes ao secretário de Saúde, Vinícius Nina, davam conta de que ele estava na África.

Yglésio Moyses é, sem dúvida, um dos auxiliares mais polêmicos do prefeito Holandinha.

Mas é também o que mais gera resultados para a prefeitura.

E isso não se pode negar…

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Capaz de tudo pelo poder, Flávio Dino oferece até a vice para o PSDB…

Objetivo de Flávio é dobrar Castelo

O ex-deputado Flávio Dino (PSDB) iniciou uma ofensiva direcionada ao PSDB maranhense.

Ele quer o partido em sua coligação nas eleições de 2014 e, para isso, oferece até a candidatura a vice-governador – já prometida também ao PDT.

Para convencer os tucanos, Dino se utiliza da boa relação que o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) tem no partido – principalmente com o ex-prefeito João Castelo, com o deputado estadual Neto Evangelista, e, principalmente, com o federal Carlos Brandão.

Brandão, inclusive, tem sido o porta-voz de Dino nas reuniões partidárias, e partiu dele a informação de que o comunista está disposto a oferecer a vice ao PSDB.

Na semana passada, Flávio Dino reuniu-se com membros do PSDB, para reforçar a proposta.

Neto Evangelista, antes refratário à possibilidade de aliança com o PCdoB, agora já se mostra mais compalcente, assim como o deputado Pinto Itamaraty, que quer garantir a sua reeleição à Câmara.

Apenas o próprio Castelo e sua filha, Gardeninha Castelo, ainda resistem à aproximação com Flávio Dino.

Mas o comunista já encontrou uma saída também para este empecilho: oferecer a vaga de candidato a senador a Castelo.

Para isso, espera contar com a benevolência de José Reinaldo e do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), que também são candidatos à vaga.

Dino acha que, com a desistência dos dois, terá condições de dobrar Castelo.

E em nome do governo, o comunista é capaz de qualquer coisa…

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Imagens do dia: no lixão da Ribeira prolifera urubu…

Aterro da Ribeira (91)

 

Aterro da Ribeira (20)

As fotos acima são do fotográfo Nestor Bezerra, que acompanhou o vereador Fábio Câmara em uma visita, hoje, no Aterro da Ribeira. O que era para ser um aterro sanitário, inaugurado em 1996, transformou-se num lixão a céu aberto, onde proliferam urrubus e põe em risco a segurança dos vôos em São Luís – como ocorreu semana passada. A primeira foto mostra o c horume que escorre do lixão, dia após dia. Fábio Câmara vistoriou o local para ter subsídios na cobrança que vai fazer: segundo ele, a prefeitura tem obirgação de dar uma destinação adequada ao lixo de São Luís. “Como se vê na imagens, a Ribeira já não tem condições de funcionar”, disse ele.

 

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Clima esquenta entre Yglésio e Fábio Câmara

Depois que o blog de Luís Pablo publicou a postagem “Yglésio Moyses usa filha do empresário Marcos Regadas para reformar hospital”, uma grande crise se iniciou entre o vereador de São Luís, Fábio Câmara (PMDB) e o diretor do Socorrão I.

Revoltado com a matéria, Yglésio Moyses mandou um recado via SMS para Fábio Câmara.

O diretor do Socorrão I disse: “Fábio, estou aguardando ansiosamente teu convite pra te responder na Camara. Mande la pro meu gabinete, viu? Terei prazer em lhe apresentar as dezenas de agoes executadas. Eu sei: competencia incomoda. Nao fique assim não, viu? Um abrago [sic]“.

Ofendido com a mensagem, o vereador disse que na segunda-feira, 25, irá falar sobre a atitude do diretor do hospital na tribuna da Casa Legislativa.

Parece que o clima vai esquentar na tribuna amanhã.

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Viver em uma democracia é bom? É, mas não é nada fácil.

passeataO Brasil é um país democrático a partir do momento em que as pessoas são livres para fazer a passeata onde quiser e sobre o assunto que bem entender.

Exercendo esse direito, não tão apreciado em outros países, jovens ludovicenses, que afirmam ser apartidários, fizeram ontem (23) a tarde uma passeata envolvendo diversos tipos de protestos.

Cerca de 60 jovens fizeram  um protesto intitulado #FORARenan, #MORRESarney, TRABALHAEdivaldo.

Três protestos em um. Até ai, tudo bem.

Nos méritos do protesto contra Renan Calheiros nada de diferente da onda de protestos país a fora. Nos demais duas peculiaridades:

Morre Sarney? O problema é político ou pessoal?

Quanto ao Trabalhe Edivaldo, alguns mais ressentidos já afirmaram que os jovens de apartidários não tem nada, mas sim, são viúvas de Castelo.

Apartidários ou não, pelo visto, não é só este blog que considera que o início do trabalho da gestão de Holandinha está a passos lentos.

Com temas estranhos ou não, com desagrado de alguns ou não, ainda são coisas da democracia em que vivemos.

É bom? É, mas não é nada fácil viver em uma.

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São Luis: Gestão por Doações

Por Robert Lobato

Fiz o seguinte comentário no meu Facebook: “Gestão por Doações”, eis o novo modelo de administração que desejam implantar no Governo Edivaldo Júnior. Só que na administração pública não podemos fazer “tudo o que der na telha”. Fica a dica.”

A postagem gerou mais de oitenta comentários.

O meu objetivo era chamar a atenção para uma prática que está sendo costumeira lá pras bandas do Socorrão I, onde o diretor Yglésio Moyses tem procurado a iniciativa privada para ajudar a superar as dificuldade materiais, estruturais e , quiçá, até financeiras do Hospital Municipal Djalma Marques.

Primeiro foi a campanha para doação de alimentos, depois doação de cadeiras, em seguida a doação de pintura e agora, segundo o noticiário da blogosfera local, a reforma do Socorrão I, doação “fraterna” da empreiteira Franere.

Há um ensinamento quando se estuda Administração que diz: “A diferença prática essencial entre a administração privada e a administração pública é que o gestor privado pode fazer tudo que a lei não proíbe, enquanto o administrador público só pode fazer o que a lei autoriza”.

Partido desse princípio pergunta-se: qual o instrumento legal, aprovado pela Câmara Municipal, que autoriza (ou autorizou) os gestores de órgãos do Governo Edivaldo Holanda Júnior a receber doações de empresas privadas para mantê-los em bom funcionamento? Existe uma lei que regulamenta as chamadas “Parceria público-privada” no âmbito do município de São Luis? O hospital ainda está em “Estado do Emergência”?

Se não há marco regulatório local para sustentar as práticas de doações que estão sendo feitas no Socorrão I, tudo o que está acontecendo lá passa  ser ilegal, ainda que o diretor geral esteja com as maiores das boas intenções. E penso que ele está mesmo bem intencionado.

Se o Governo Municipal está em dificuldades financeiras para tocar a cidade, e por isso precisa sobreviver de doações da iniciativa privada para manter alguns serviços, que envie um projeto de lei para a Câmara de Vereadores disciplinando as tais doações para, ao menos, ter algum respaldo legal para receber seja lá o que for das empresas privadas. Aliás, é bom que o diretor do Socorrão I lembre-se da máxima: “não existe almoço grátis, alguém paga a conta”.

Enfim, se Edivaldinho deseja implantar o modelo “Gestão por Doações” no seu governo, que ao menos procure amparar-se em algo legal para fundamentar tal modelo.

É isso.

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A disputa pelo Senado no Maranhão…

Natalino Salgado: a todo vapor na política

Pelo menos cinco lideranças já se movimentam pela vaga a ser aberta no Senado em 2014, com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira (PTB).

Além da governadora Roseana Sarney (PMDB) – que se decidir entrar na disputa passa a ser a favorita – a vaga é de interesse dos deputados federais Domingos Dutra (PT) e Gastão Vieira (PMDB); também do ex-governador José Reinaldo Tavares e do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (ambos do PSB).

Mas há um outro personagem que se movimenta nos bastidores por uma vaga na chapa majoritária de 2014.

O reitor da Ufma, Natalino Salgado, tem trabalhado intensamente para construir uma ponte que lhe torne candidato a senador ou a vice-governador na chapa do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

A princípio, o nome de Salgado é cogitado para concorer à vaga na Câmara Federal, mas ele já deixou claro que não tem interesse na disputa. Quer mesmo compor a chapa majoritária.

Como candidato a vice, acha que pode dar o cacife de experiência administrativa que Flávio Dino nunca teve.

Como candidato a senador, tem a plantaforma plantada pela expansão da Ufma no interior do estado.

Falta apenas o reitor definir o partido…

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Marcos Braid dialoga com professores para buscar soluções

Marcos Braid e Edmar Cutrim2Diante de manifestação de insatisfação de alguns professores municipais acerca do não deferimento de aposentadorias, a Procuradoria Geral do Município – PGM, vem realizando uma série de reuniões com outras secretarias afins para estudar o caso e propor uma solução jurídica.

Estamos buscando uma solução para o problema herdado da gestão passada. Assim que alinharmos com as outras secretarias e, por fim, com a Prefeitura Municipal, essas pendências todas serão sanadas – afirmou o procurador geral do Município, Marcos Braid.

De acordo com a  Chefe da Procuradoria Administrativa da Procuradoria Geral do Município de São Luís, Terezinha Vilar, a intenção da Procuradoria neste momento é priorizar a solução.

Só que não depende apenas de nós, mas também da Secretaria de Educação. Quanto tempo a Secretaria vai passar para resolver, eu não posso precisar – afirmou.

Ela confirmou que o problema existe há vários anos e que só foi constatado pela Procuradoria em 2010, pois tem origem em diversos processos de aposentadoria dos professores cujas progressões estavam irregulares.

Acontece é que a legislação do magistério prevê uma regra para o enquadramento dos professores, que começou a acontecer em 2008 e essa regra não estava sendo obedecida.

Para nossa surpresa, os processos chegaram aqui em 2010 com as progressões fora do período que existe na lei. Em alguns casos, eles pularam até cinco letras. Eu tenho processo aqui que pulou da letra A para letra I, em uma só progressão, contrariando o que diz a lei – afirmou.

De acordo com a procuradora, as progressões são organizadas pela Secretaria de Educação do Município – SEMED.

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São Luís precisa de mais parques, não de mais shoppings

pq do bom menino são luis

O Parque do Bom Menino é um dos poucos exemplos de lugares para atividades ao ar livre na capital

Por Aline Alencar

São Luís há algum tempo vem tendo um péssimo hábito de imitar as grandes cidades do Brasil no que há de pior nelas: engarrafamento, poluição, monumentos e praças destruídos.

Hoje no jornal Estado Maranhão foi denunciada a situação de praças da capital que estão completamente depredadas. As opções de lazer ao ar livre são, além de escassas, inviáveis.

Enquanto isso, uma crescente onda de shoppings se insere no contexto urbano da cidade. E pudera tanto investimento: as pessoas, por não terem um lugar melhor climatizado e seguro, preferem mesmo os shoppings.

Açude do Angelim2

E São Luís não tem nem porque ser diferente, mas insiste em ser. Além das praças depredadas, os rios e lagos passam despercebidos pela maioria dos moradores, virando abrigo apenas para o lixo.Mas até grandes cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, mesmo em meio à grande selva de pedra, consegue habitar lindos e relaxantes espaços arborizados: os parques.

Um exemplo de um lugar que seria bem aproveitável como parque, mas que está completamente esquecido e morrendo é o açude situado no bairro do Angelim, ao lado dos antigos prédios.

Açude do Angelim

O Açude do Angelim quando seca mostra toda sujeira acumulada onde deveria ser preservado

Poluído, o açude outrora com o volume de água cheio e superfície plana na década de 90, agora agoniza e depende dos raros períodos de chuva para continuar. Quando seca, vemos o estrago: pneus, garrafas de plástico, entre outras sujeiras.

Lamentável ter apenas o Parque do Bom Menino como o único centro de lazer ao ar livre que é, de certa forma, o mais completo e conservado da cidade.

Uma pena ver que a cidade não aproveita as belezas naturais que possui.