2

Transição quer detalhamento de 41 itens da prefeitura…

Costa Brito, com Roberto Rocha e auxiliares transição tranquila

O vice-prefeito eleito Roberto Rocha (PSDB) anunciou quinta-feira que poderia ir à Justiça, diante das dificuldades para receber informações detalhadas da Prefeitura de São Luís.

Mas o chefe da comissão de interlocução nomeado pelo prefeito João Castelo, Antonio Cota Brito, garante que o primeiro pedido oficial de informações só chegou na sexta-feira, um dia depois das declarações de Rocha.

Segundo Brito, a comissão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) quer detalhamento sobre 41 itens da administração.

– As respostas serão devolvidas em tempo hábil para o bom andamento da transição – garantiu Costa Brito.

O coordenador da comissão casteista nega qualquer obstáculo à comissão holandina

– Não houve demora, a transição é tranquila e o prefeito João Castelo tem todo o interesse em colaborar com transparência para a futura gestão – afirmou

Costa Brito conta ainda que o próprio Rocha telefonou pedindo desculpas, negando que tenha feito qualquer crítica.

Curiosamente, a tentativa de negar o que disse foi a mesma atitude de Rocha – e dos holandistas – quando divulgadas a polêmica declaração sobre aumento de passagem.

Mas ele reclamou sim, da comissão da prefeitura; e ameaçou, sim, recorrer à Justiça.

Só precisa assumir o que diz…

16

E o bilhete único vai pras cucuias…

Holanda Júnior: prometeu lebre e já começa a dar gatos…

A polêmica aberta com a declaração do vice-prefeito eleito sobre reajuste das tarifas de ônibus em São Luís encerra uma outra discussão.

O bilhete único, prometido pelo então candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) deve ficar resumido mesmo ao anedotário das promessas de campanha.

O próprio Roberto Rocha admite a impossibilidadede implantação do projeto ans entrelinhas de sua defesa das empresas de ônibus.

– A gente sabe que todos os custos fixos [das empresas de ônibus]estão aumentando, como combustível, pneu. Não tem como cobrar transporte de qualidade desta forma – disse ele.

Ora, se a passagem a R$ 2,10 é considerada baixa pelo vice, imagine o bilhete único, que dará ao usuário o direito de pegar quantosônibus quiser num prao de duas horas?

A impossibilidade de implantação do bilhete único já foi abordada no blog de Marcelo Vieira.

Segundo o blog, o maior enrave para implantação do Bilhete Único é o custo, considerado altíssimo para os padõres de SãoLuís.

– O principal entrave para a implantação do bilhete único é o alto custo, que terá que ser arcado pelo cofre da prefeitura. Hoje, os empresários deixam de faturar quase 30% com os mais diversos tipos de passes livres, como o para idosos e deficientes, entre outros – diz Vieira. (Releia aqui)

E o eleitor que apostou nas promessas de campanha de Holandinha ficará a ver navios.

Não terá o prometido bilhete único e ainda terá que arcar com passagem mais cara, segundo garantiu o vice.

Uma verdadeira compra de gato por lebre…

10

Imagem do dia: Fred e mais 1O…

Fred Fluminense campeão (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

O Fluminense sagrou-se hoje tri-campeão brasileiro – título que alguns tricolores preferem contar como tetra. A vitória tem um nome: Fred. O craque da camisa 9, esnobado pela seleção de brasileiros inventados pela Nike e comandada por Mano Menezes, carregou o time nas costas durante todo o campeonato. (imagem: GloboEsporte.com)

30

Tarifas: áudio da entrevista de Roberto Rocha desmonta tentativa de negação do grupo de Holandinha…

Declaração de Roberto Rocha abriu crise no grupo holandino

O blog do jornalista Gilberto Léda divulgou na tarde de hoje o áudio da entrevista do vice-prefeito eleito Roberto Rocha (PSB) ao jornalista Ronaldo Rocha, do jornal O EstadoMaranhão. (Ouça aqui)

O áudio desmonta uma tentativado grupo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de desqualifficar a matéria do jornal. Desde cedo, militantes do PCdoB, do PSB e até do PT alinhados à oposição, chegaram levantar hipótese de manipulação da informação.

Depois do vídeo, não tiveram outra alternativa a não ser reconhecer a posição de Roberto Rocha- e o desautorizaram a falar do assunto, classificando sua posição de meramente pessoal.

A divergência abre a primeira crise no grupo que atuou na campanha de Holandinha…

10

ONG ligada ao PCdoB desviou 90% dos recursos do Ministério dos Esportes, diz empresário…

Empresário João Batista

Do Estadão

O dono de uma empresa subcontratada para fornecer alimentos a crianças atendidas por um programa de esportes do governo federal diz que cerca de 90% dos R$ 4,65 milhões que recebeu dos cofres públicos entre 2009 e 2010 foram desviados para políticos de Brasília, Santa Catarina e Rio.

– Era tudo roubo. Vi maços de dinheiro serem distribuídos” – afirma o dono da JJ Logística Empresarial Ltda., João Batista Vieira Machado, em entrevista exclusiva ao Estado.

 Machado diz que foi usado em um esquema montado para fraudar o Segundo Tempo, programa do Ministério do Esporte que atende crianças em atividades físicas em horário extraescolar.

 A microempresa sediada no município de Tanguá, na região metropolitana do Rio, foi subcontratada pelo Instituto Contato, entidade sem fins lucrativos dirigida por integrantes do PC do B de Santa Catarina que mantinha dois convênios com o Ministério do Esporte.

Machado tinha de fornecer lanches para as crianças. Continue lendo aqui…

25

Aumento de passagem de ônibus é decisão de Holandinha ou do seu vice???

O prefeito é Holandinha, mas quem decide é Rocha

O eleitor de São Luís elegeu prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – e não Roberto Rocha.

O vice foi por uma contingência da legislação, que exige dos candidatos um companheiro de chapa.

Mas é Roberto Rocha, o vice-prefeito eleito, quem parece dar as cartas na pré-gestão de Holandinha.

É dele, por exemplo, a afirmação de que é muito provável que os usuários de transporte coletivo tenham que arcar com um aumento nas passagens de ônibus já no início da gestão holandinha, segundo  reportagem do jornalista Ronaldo Rocha em O EstadoMaranhão deste domingo.

Para Rocha – que estranhamente diz estar pensando no usuário, nãos nas empresas – é impossível que as empresas sobrevivam com uma tarifa tão baixa, na casa dos R$ 2,10.

– Essa necessidade [ de aumento da rtaifa] já vem de algum tempo. As empresas estão com dificuldade e podem descambar para a falta de pagamento dos funcionários, que podem paralisar os serviços – afirmou o vice-prefeito, numa curiosa preocupação empresarial. 

Mas o eleitor que elegeu Holanda Júnior o fez pelas promessas de campanha do candidato. E certamente não o teria elegido se tivbesse ouvido de Rocha a necessidade de ter que aumentar passgem.

Holanda Júnior fez promessas genéricas sobre transporte e trânsito em sua campanha. Dentre elas, a do Bilhete ùnico, nunca mais tratado por ele, e a de que modernizaria a frota coma  licitação das linhas.

Mas Rocha diz  agora que esta licitação não pode ocorrer sem o reajuste das passagens.

– Se for fazer uma licitação com tqarifa de R$ 2,10 quem é que comparece? Qual empresa no Brasil terá interesse em concorrer com uma tarifa nesse valor? Nenhuma – pergunta.

Traduzindo: Rocha acha que para as empresas se interessarem em botar ônibus em São Luís, é preciso uma passatgem mais cara.

E o povo é quem, mais uma vez, paga a conta.

Este é o preço da eleição de um candidato tutelado.

Elegeu-se Holanda Júnior para Roberto Rocha decidir o que fazer em São Luís.

A menos que o prefeito desautorize o seu vice…

21

Semáforos inteligentes…

Por Bruno Duailibe*

Na sexta-feira que antecedeu o segundo turno das eleições municipais, preferi assistir, pela internet, ao debate dos candidatos de Salvador, mediado pelo repórter Alexandre Garcia. E não me arrependi: a forma como as propostas foram expostas pelos adversários denotava com clareza ofuscante que ali a disputa dar-se-ia menos por picuinhas e muito mais por ideias capazes de melhorar a cidade.

Dentre aquelas que foram citadas pelos candidatos, chamou a minha atenção, imediatamente, a proposta de implantação dos semáforos inteligentes, mencionada pelo prefeito eleito ACM Neto, como uma das ações emergenciais para os problemas do trânsito da capital baiana. 

Resumidamente, o então candidato explicou que esses semáforos seriam interligados por uma central de controle e ajustados em tempo real por um engenheiro de trânsito, de acordo com o tráfego da via. Segundo afirmou nessa oportunidade e em outras entrevistas concedidas, isso daria um ganho de 30% (trinta por cento) na velocidade média de deslocamento dos veículos.

Estudando o assunto, pude ver que os semáforos inteligentes dependem da utilização de tecnologia da informação e de sensores que tornam possível calcular o tempo em que o sinal permanecerá aberto. Desse modo, conforme o fluxo seja maior ou menor em dado horário, tanto a espera nos cruzamentos como as longas filas de carros podem ser reduzidas.

Senti-me conquistado pela lógica dessa tecnologia. De fato, é totalmente desnecessário interromper o trânsito de uma avenida principal, se a rua secundária que a corta na perpendicular não tem qualquer veículo.

Desde então, não consegui me desvencilhar do pensamento fixo de que essa tecnologia poderia ser perfeitamente implantada em São Luís, porquanto ela já faz parte da realidade de cidades latino-americanas como Santiago, Panamá, San José, tendo no Brasil exemplos como os de Fortaleza, Campinas, São José dos Campos e São Paulo.

Os semáforos inteligentes, assim como outras ações que buscam as tecnologias de informação e o geoprocessamento, vão de encontro às respostas que são normalmente priorizadas nesse tipo de problema: as grandes obras na infraestrutura.

Não quero dizer com isso que a construção de pontes, avenidas, viadutos e de faixas exclusivas para ônibus, por exemplo, deva ser relegada; apenas não pode ser tida como única solução. Na verdade, julgo que essa questão deva ser equacionada com ações que demandem menos tempo e recursos – estes últimos sempre escassos, especialmente nas municipalidades.

E claro: soluções mais simples e sustentáveis devem estar na dianteira das atuais gestões públicas, não apenas porque essa dinâmica dá um tom de arrojo, mas principalmente porque os problemas que afligem o cotidiano das cidades merecem soluções eficientes, eficazes e imediatas.

De mais a mais, a crise da mobilidade urbana assim como a maioria dos problemas sociais não tem uma só causa e tampouco uma única solução. Como suas origens são múltiplas e complexas, exigem, por certo, ações coordenadas e complementares que envolvem, por exemplo, o plano diretor da cidade, o transporte público e a educação no trânsito.

É inegável que em São Luís, de uns anos para cá, já não há alguém que não tenha perdido a paciência diante do trânsito a ser enfrentado. A propósito, sei de muita gente que, para não perder um compromisso assumido, inicia o seu deslocamento com horas de antecedência e também sei de outras inúmeras pessoas que permanecem mais tempo no trabalho, comprometendo a sua qualidade de vida, apenas para evitar o trânsito na hora de retornar a suas casas.

É por isso que nos tempos atuais todos devem concordar que medidas que visem a proporcionar maior fluidez no tráfego não são somente necessárias, como também são urgentes.

E então eu aproveitei para passar uma vista no programa de governo do nosso prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior, e não encontrei medidas concretas que priorizassem as questões de melhor organização e fluidez do tráfego nas ruas e avenidas ludovicenses.

Há medidas que, aparentemente, focam os transportes públicos e que implicam um ajuste de médio e longo prazo. Em curto prazo, nenhuma.

Assim, eu nem pestanejo ao afirmar que os semáforos inteligentes poderiam ser implementados nas mesmas condições em que serão instalados em Salvador: como medida emergencial de organização do trânsito.

Desta forma, despenderemos menos tempo em engarrafamentos e mais tempo em qualquer outra coisa útil.

 Como se tornou usual dizer nas redes sociais: fica a dica, Prefeito eleito!

*Advogado. Graduado pela Universidade Federal do Maranhão. Pós-Graduado em Direito Processual Civil no ICAT-UNIDF
2

XXIII Campeonato Brasileiro de Sinuca termina neste domingo

Termina neste domingo (11), o XXIII Campeonato Brasileiro de Sinuca realizado na praça de eventos do Shopping da Ilha. O evento, que começou no dia 07 deste mês, já teve a participação de vários competidores de diversos estados do país. Para assistir aos jogos a entrada é franca. Confira nas fotos abaixo os melhores momentos da competição:

Fotos: https://www.facebook.com/ShoppingdaIlha

Guilherme Paes (primeira foto), da delegação do Rio de Janeiro, é o jogador mais novo do Campeonato Brasileiro de Sinuca com apenas 12 anos