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As previsões de Roberto Rocha…

Do blog de Jorge Vieira

O ex-deputado Roberto Rocha (PSB), candidato a vice-prefeito pela coligação Muda São Luís, experiente analista do quadro político local, previu ao blog na véspera da eleição, sábado (06), que o candidato Edivaldo Holanda Júnior venceria o primeiro turno com 36% dos votos válidos, número do PTC, e acertou na mosca.

 Agora para o segundo turno Rocha voltou a prefetizar.

 Segundo o ex-deputado, Holanda Júnior vencerá o pleito e João Castelo (PSDB) vai terminar a eleição com 36%. 

– Não sou vidente, a voz das ruas é que me dá a convicção que Edivaldo será o prefeito de São Luís – acredita. Continue lendo aqui…

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“Um é o atraso; o outro não representa a verdadeira mudança”, diz presidente do PT de SL…

Fernando Silva adianta tendência do PT: a neutralidade

O presidente municipal do PT em São Luís, Fernando Silva, reagiu indignado, hoje, às especulações nas redes sociais dando conta de que o vice-governador Washington Luiz já havia se alinhado à campanha do prefeito João Castelo no 2º Turno.

Segundo Silva, só hoje à tarde o PT deve se reunir para emitir uma nota com a posição oficial do partido.

Mas ele deixa claro:

– A tendência deve ser a mesma adotada na campanha. Para nós, um representa o atraso; o outro, não representa a verdadeira mudança – avaliou Fernando Silva, referindo-se aos candidatos João Castelo e Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

O posicionamento do presidente do PT praticamente adianta o posicionamento a ser tomado pelo partido:

O da neutralidade no 2º Turno.

 

 

 

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Holanda e Castelo vão disputar 204.266 votos…

Os dois concorrentes do 2º Turno das eleições em São Luís – Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e  João Castelo (PSDB) – irão disputar os votos de 204.266 eleitores que não votaram em nenhum dos dois no primeiro turno.

O total representa a votação dos demais candidatos (168.409 votos) e mais aqueles que optaram por votar nulo ou em branco (35.857).

A diferença entre Holandinha e Castelo é de 29.864 votos.

Significa que, para superar o adversário, o prefeito terá que conseguir pelo menos 55% destes votos – sem perder o que já garantiu no 1º Turno.

Além dos votos dos outros candidatos, há um contingente de 131.300 eleitores que não votou no 1º Turno. Historicamente, a tendência é que pelo menos 20% destes eleitores votem no 2º Turno. Seriam perto de 26 mil votos, que podem se posicionar de um lado ou de outro.

Holanda Júnior leva vantagem pela vitória do 1º Turno, que gera uma espécie de onda. Se mantiver o ritmo e – principalmente – não se fecar em copas achando que a classe política é que tem que procurá-lo, tem tudo para vencer as eleições.

Aliás, foi exatamente este o erro de Flávio Dino (PCdoB0, em 2008: achou que os políticos é que tinham que procurá-lo.

O jogo agora é mais político que eleitoral…

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Eliziane e Tadeu devem ficar neutros; e há razões para isso…

Eliziane e Palácio: mais preparados, mas rechaçados

É pouco provável que a deputada Eliziane Gama (PPS) e o ex-prefeito Tadeu Palácio (PP) declarem apoio oficial ao candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) neste segundo turno, apesar da intensa pressão do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).

E muito menos ao prefeito João Castelo (PSDB).

Ambos têm fortes razões para rechaçar as duas idéias e o mais provável é que se declarem neutros na segunda rodada de disputa.

Em relação a Castelo, Tadeu Palácio foi seu aliado em 2006, quando indiciou a então mulher, Tati Palácio (hoje no PCdoB), como suplente da candidatura do tucano ao Senado. Em 2008, trabalhou contra Castelo na candidatura de Flávio Dino (PCdoB). E Castelo centrou sua gestão nas críticas ao leado deixado por Palácio.

O prefeito aponta, inclusive, o que foi deixado por Tadeu como fator do insucesso de sua gestão em alguns setores. 

Eliziane Gama, por sua vez, construiu toda a sua carreira política de dois mandatos na Assembleia como oposição ao prefeito. Sua atuação como deputada é fortemente marcada pela crítica à atual gestão. Foi, inclusive, a uma candidata com legitimidade para  se contrapor a Castelo, uma vez que nunca esteve do lado dele.

Por outro lado, a concepção de Eliziane Gama – e principalmente de Tadeu Palácio – em relaçãoà candidatura de Edivaldo Holçanda Júnior é a de que foram enganados e humilhados por Flávio Dino com a invenção do “consórcio oposicionista”.

Enganados por que, hoje, têm convicção de que Dino já havia se decidido por Holanda Júnior antes mesmo de chamá-los para compor o consórcio.

E os fatos comprovam: o ex-governador José Reinaldo já contou – a este blog e a vários jornalsitas – que, ainda em junho do ano passado, reuniu-se com Flávio Dino e com o ex-deputado Edivaldo Holanda propondo a candidatura de Holanda Júnior.

A idéia era transferi-lo do PTC para o PDT.

Com a proposta de mudança de partido, Flávio e José Reinaldo chegaram a se reunir, em Brasília, com o ex-ministro Carlos Lupi – hoje patrocinador da campanha de Holandinha. A resistência de setores do PDT inviabilizou a mudança, mas Dino manteve o compromisso com o pai do candidato.

Para garantir a unidade dos partidos, o grupo usou José Reinaldo para atrair Tadeu Palácio e Eliziane Gama. Mas, ao mesmo tempo, Flávio Dino negociava também com Roberto Rocha – já então prometido como vice de Holanda Júnior. Isso ainda no ano passado.

Candidatos devem se posicionar

Toda esta hitória foi confirmada mais de uma vez pelo deputado Marcelo Tavares (PSB), sobrinho de José Reinaldo. Ele inclusive, disse ter ficado chocado quando Tavares decidiu “largar” e apoiar Castelo – desiludido, sobretudo, com a fragilidade do candidato escolhido por Flávio.

A farsa do “consórcio oposicionista” durou até abril.

Este blog, por várias vezes, revelou que a unidade não passava de uma farsa, e chegou a conversar com os próprios candidatos sobre o tema. Iludidos, seguiram até o fim, achando que as pesquisas e a força de cada um seria levado em conta.

Não foram.

Holandinha foi ungido por Flávio Dino, levando Tadeu e Eliziane a lançar candidaturas próprias. O clima da campanha tratou de acirrar os ânimos.

Hoje, tanto Palácio quanto Eliziane tratam a dupla Flávio Dino/Holandinha, além de Holanda pai, Weverton Rocha, Márcio Jerry e Julião Amin, com termos que não são propriamente elegantes para publicação.

Reintegrar-se a este mesmo grupo, agora, deporia contra os próprios candidatos.

Por isso, pelo que se desenha, eles devem permanecer neutros no 2º Turno…

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2° Turno: o cacife dos que ficaram para trás…

A deputada Eliziane Gama (PPS) passa a ser, a partir de hoje, uma espécie de fiel da balança nas eleições de São Luís. Seus quase 14% de votos são totalmente seus, dados pelo eleitor que acreditou em suas propostas e no seu projeto.

Eliziane disputou a eleição sozinha, sem estrutura, sem apoio partidário e sem tempo na televisão. Ela tem força para influenciar no 2° Turno – ou não, se decidir se abster, legitimamente.

É diferente, por exemplo, da votação de Washington Luiz (PT), que alcançou  11% graças à estrutura que lhe foi disponibilizada pela governadora Roseana Sarney (PMDB).

Washington teve à sua disposição a maior coligação já montada pelo grupo da governadora na capital maranhense, que garantiu também o maior tempo no rádio e na TV.

Cabia a ele, portanto, navegar nesta onda e alcançar, pelo menos, o terceiro lugar, perdido para Eliziane – provavelmente – no debate de quinta-feira.

Muita gente apontou que, no 2° Turno, os votos do candidato petista iriam, naturalmente, para Holanda Júnior (PTC), por que mais perfilado aos do proto-comunista.

Equívoco, os votos de Washington não são do PT. O PT alinhado alinhado à esquerda já está com Holanda. 

Os votos dados a Washington são votos soltos, que chegaram a ele pela força das lideranças do grupo roseanista que acreditaram no projeto.

Lideranças como Ricardo Murad (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Roberto Costa (PMDB) e vários outros que vestiram a camisa nas ruas, nas caminhadas, na busca ao voto.

Um voto da estrutura de governo, pode-se dizer.

Tadeu Palácio (PP), por sua vez,  minguou durante a campanha toda, mas manteve um patamar de mais de 4%.

Pode não significar muita coisa,  mas na disputa entre Holanda Júnior e João Castelo, tem força para definir o novo prefeito.

E, a exemplo de 2008, conquistará a vitória quem errar menos na política de alianças…

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Eleição praticamente definida: Holanda em 1° Castelo em 2° lugar…

Holanda Júnior vai para o 2° Turno na frete de Castelo

Faltando pouco mais de 25% dos votos apurados, está praticamente definido o 1° Turno em São Luís.

A diferença entre Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e João Castelo (PSDB) é de quase 20 mil votos, muito difícil de ser tirada em cerca de 100 mil votos restantes.

Os dois vão disputar o 2° Turno, mas agora com Holandinha em vantagem.

O resultado do 1° Turno mostra também a força eleitoral de Eliziane Gama (PPS) na capital maranhense.

Ela superou Washington Luiz (PT) e deve ficar em terceiro lugar.

Um forte cacife eleitoral para o 2° Turno…

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Holandistas comemoram “surra de votos” em algumas regiões…

O comando de campanha do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) montou uma apuração paralela no comitê, baseada nos boletins de urna analisados pelos fiscais.

E fala em “surra de votos” em algumas áreas de São Luís.

– Temos informações de que, na região do Turu, há urnas com números de 120 para Hoaldna e 80 para Castelo – contou um deles.

Outro, diz que na região do Sá Viana eles já tomaram conhecimento de todos os boletins de urna.

– E lá, a menor diferença para Holanda é de 50 votos – comemorou.

A apuração oficial ainda não começou no TRE…

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Eleitor não é livre sendo obrigado a votar…

A Justiça Eleitoral usa um sofisma para “vender” como democráticas e livres as eleições no Brasil.  Na propaganda  institucional o TSE e os TREs usam sempre os termos “democracia e Liberdade”, em várias formas, tentando construir um conceito ilusório no seio da população.

Mas não há liberdade e muito menos democracia no processo eleitoral brasileiro.

Em primeiro lugar, o eleitor jamais será livre sendo obrigado a participar das eleições. Liberdade deveria significar, também, direito de decidir o que fazer nerste dia – votar ou não votar.

E este direito, o eleitor não tem.

Em segundo lugar, a eleição brasileira não é e nunca foi democrática. O eleitor não tem, sequer, o direito de votar em qualqeur um. Antes mesmo de o eleitor decidir quem será o seu candidato, as estruturas que dominam o processo – partidos, governos, Ministério Público e Justiça – já decidiram aqueles nos quais o eleitor pode votar.

Nesta farsa pseudodemocrática e anti-libertária, só alguns podem ser votados, enquanto que a maioria é manipulada, levada, tangida e obrigada a votar nestes “alguns”.

Ou seja, o eleitor não vota em quem quiser; vota naqueles que foram dados como opção.

Se o eleitor fosse livre, deveria ter o direito de não ir à votação. Se o eleitor fosse livre, deveria votar em quem quisesse, e não em quem escolheram para ele votar. Se o eleitor fosse livre, deveria ter o direito de manifestar a escolha pelo seu candidato, vestir a camisa, reunir amigos e até tentar influenciar outro eleitor.

Isto é liberdade. Isto é democracia.

Os sofismas usados pela Justiça Eleitoral, portanto, servem apenas para auto-promoção do sistema.

Nada mais que isso…