Author: Marco Aurélio D'Eça

Caema já não consegue cumprir sua missão

Não há nenhuma dúvida de que a Caema não tem – e nunca teve – capacidade técnica e gerencial para coordenar o setor de saneamento e abastecimento d’água em São Luís.

Ao longo dos anos, a companhia serviu apenas de escoadouro do dinheiro público e de berço esplêndido para servidores acomodados e para sindicalistas fugirem à responsabilidade do trabalho diário.

A Caema perde em capacidade até para os  Serviços Autônomos de Água e Esgoto (SAAE), espalhados por vários municípios.

Apesar do esforço do governo, ano após ano, para fornecer, pelo menos, o básico, a empresa não consegue cumprir o mínimo de sua missão.

Não há outra saída senão a privatização ou terceirização do setor.

Há exemplos, aqui mesmo no Maranhão, de serviços que melhoraram com a entrega à iniciativa privada.

Serviço Público de carro-pipa: volta ao passado

A coleta de lixo e os serviços de limpeza urbana em São Luís, Imperatriz, São José de Ribamar e outros municípios, se não chegaram à  excelência, pelo menos nem se comparam aos péssimos serviços prestados pela antiga Coliseu, outro sumidouro do dinheiro público em âmbito municipal.

Que dizer então da Cemar, que vem melhorando a qualidade dos seus serviços desde a privatização,no início dos anos 2000?

Ainda não é excelente, mas está melhor que antes.

A Caema não consegue tratar o esgoto de São Luís, não consegue resolver o problema do abastecimento e não consegue, sequer, despoluir as praias – apesar de cobrar muito alto por isso.

Uma Caema sucateada só interessa aos sindicalistas – que terão sempre um espaço para não trabalhar – e aos não se preocupam com a qualidade de vida que deveria “jorrar” das torneiras gerenciadas pela companhia.

Sem uma gestão eficaz, com metas e com investimentos sólidos, buscando o lucro – em troca de serviço pleno –  o desperdício de água e de dinheiro público se perpetuará.

Como se perpetuará também o abastecimento em carros-pipa, maior símbolo da incapacidade da Caema.

Coisa do século XVIII…

Gláucio: pessoa absolutamente estranha a este blog

Exatos 90 dias após o assassinato covarde do jornalista Décio Sá, este blog toma um posicionamento público em relação aos fatos e versões que vieram à tona com as investigações do caso.

O titular deste blog tem orgulho de não ter qualquer relação com os personagens envolvidos no crime e muito menos com gente que possa ter relação com eles.

O titular deste blog nunca tinha visto na vida, por exemplo, os agiotas Gláucio Alencar, José Miranda e Júnior Bolinha.

O titular deste blog também não conhecia – sequer pela imprensa – o advogado Ronaldo Ribeiro, que defende Gláucio Alencar.

O titular deste blog nunca esteve com nenhum destes personagens em qualquer evento, sejam almoços sociais, happy hours, aniversários, reuniões de trabalho ou o que quer que seja.

E também não tomou conhecimento se estes personagens estavam em algum ambiente em que pudesse ter estado.

O jornalista Marco Aurélio D’Eça nunca foi apresentado e nunca se apresentou a Ronaldo Ribeiro, Telmo Júnior, Gláucio Alencar, Júnior Bolinha, Fábio Brasil ou o capitão Fábio Aurélio Saraiva, o “Capita”.

Os envolvidos no caso Décio: nenhum tipo de relação com o titular do blog

O titular deste blog nunca viu na vida o empresário Telmo Júnior e nunca trocou qualquer tipo de palavra com o delegado da Polícia Federal Pedro Meireles – nunca participou, sequer, de entrevistas coletivas com a presença deste.

Nenhum deles – absolutamente nenhum – foi entrevistado ou serviu de fonte de qualquer assunto tratado neste blog.

Também não mantém nenhum tipo de relação com o candidato a vereador Roberto Pinto “Carioca”, e nunca tinha ouvido falar no faz-tudo Fábio Aurélio “Buchecha” e em Ricardo Santos, o “Ricardinho”.

 O titular deste blog tomou conhecimento, somente a partir das investigações do caso Décio, de que jornalistas e blogueiros mantinham relação com os personagens já citados.

O jornalista Marco Aurélio D’Eça nunca esteve – com qualquer outro jornalista ou blogueiro – em qualquer ambiente em que estivesse algum destes personagens.

O titular deste blog tem orgulho pessoal deste posicionamento.

E faz questão de continuar a tê-lo…

Flávio Dino, com Castelo, em debate de 2008

Tenho lido e ouvido tantas besteiras (e muitas safadezas) a respeito da eleição em São Luís que, sinceramente, não pensava em fazer um texto sobre. Mas, como sempre digo, alguém precisa pôr os pingos nos ii. Vamos lá, que seja eu. Afinal, nunca me neguei a uma boa luta.

A primeira. A turma de Flávio Dino (PCdoB), petistas que o seguem no meio, resolveu espalhar nas redes sociais que o candidato a vereador do PRTB que tentou impugnar a candidatura de Tadeu Palácio (PP) é castelista. Meus leitores, que são todos inteligentes, podem rir à vontade. A coisa é para rir mesmo.

Por favor, todo o mundo sabe que o PRTB é ligado ao PCdoB e a Flávio Dino. E tem mais: o candidato a prefeito de São Luís do PRTB declarou em entrevista que o candidato em questão apoia Edivaldo Holanda Júnior (PTC), candidato de Flávio Dino. Por aí já se tira a tática vagabunda da esquerda.

A segunda. Flávio Dino não esconde de amigos e aliados que considera Tadeu Palácio candidato apoiado pela família Sarney. Precisa explicar, então, por que chamou Tadeu Palácio para ser um dos quatro pré-candidatos de seu grupo a prefeito de São Luís.

A terceira. Que Castelo não é antissarney. Motivo: em 2010 Castelo cruzou os braços e deixou os vereadores de São Luís apoiarem a candidatura de Roseana Sarney. É mesmo! Bom, em 2006, quando havia a Frente de Libertação, de que lado estavam Edivaldo Holanda pai e Edivaldo Holanda Filho? Simples, do lado de Roseana. E Tadeu? Apoiou Jackson Lago levando-o ao segundo turno. Impossível que Flávio Dino e acólitos não saibam disso. Ou será que preciso dizer o que Edivaldo Holanda pai pediu ao então governador José Reinaldo Tavares para participar da Frente?

Flávio com José Reinaldo, que hoje está com Castelo

A quarta. Se Castelo cruzou os braços, sem apoiar as candidaturas de oposição, Flávio Dino e sua turma precisam explicar por que continuaram a apoiar o Governo Lula e o PT depois que Lula fez campanha para Roseana Sarney. Mais: tomou o PT de Flávio Dino para entregar a Roseana Sarney. Pior: Flávio Dino aceitou ser presidente da Embratur no Governo Dilma, Dilma que apoiou e foi apoiada por Roseana Sarney. Contra quem? Isso mesmo, Flávio Dino.

A quinta. Como Flávio Dino foi até o governador e presidente do PSB, Eduardo Campos, e trabalhou para Roberto Rocha, então no PSDB, ir para o PSB? Flávio Dino estava com surto de amnésia, esquecido do que Roberto Rocha fez em 2010 para evitar a eleição ao Senado de José Reinaldo Tavares? Fui o único a dizer as razões, que depois se comprovaram. Basta que Flávio Dino e sua turma – os desmemoriados de hoje – busquem nos arquivos do blog. Se é que não sabem – pasmem! – que Roberto Rocha de repente voltou a ser sócio da televisão de que nem podia passar na porta.

Poderia continuar a enumerar coisas cabeludas da gente a qual Flávio Dino e sua turma estão hoje ligados. Mas ainda é cedo. Devagar vou alertando os leitores incautos.

Só uma coisa: não aceito pilantragem. Sobretudo de quem tenta usar o antissarneísmo como atestado de bons antecedentes. O antissarneísmo, sincero ou não, não limpa a ficha de ninguém.

Roberto Kenard é jornalista, e escreve no blog do Kenard