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Sobre gorilas e abutres…

Por Fábio Câmara

Buana, buana, que COVARDIA! A atitude de BUANA PEDROSA, “representante dos direitos humanos” no nosso Estado, é absolutamente reprovável, vergonhosa e COVARDE.

Os assassinos de Décio Sá foram covardes ao executarem-no sem que o mesmo tivesse qualquer chance de defesa. BUANA PEDROSA é igualmente COVARDE ao chamar o Décio de MACACO quando este não está mais entre nós, vivo e pronto para se defender.

Como é próprio do grande CAÇADOR “BRANCO”, BUANA PEDROSA atira bem à distancia e fere COVARDEMENTE.

É bem verdade que o blog de BUANA PEDROSA tem um acesso e postagens tão medíocres quanto o próprio. Porém, por que BUANA PEDROSA não se armou de coragem e franqueza, marcas registradas da pena de Décio Sá, e expressou a sua opinião preconceituosa no seu arremedo de blog quando Décio ainda vivo?

Preconceituosa e RACISTA SIM.

Ou a expressão ’JORNALISMO MARROM’, utilizada por BUANA, não tem a mesma  disfarsatez PRECONCEITUOSA E RACISTA dos que empregam o termo DENEGRIR – TORNAR NEGRO – para se referirem ao ato de depreciar/pejorar moralmente a outrem?

BUANA PEDROSA não é um RÁBULA QUALQUER!

Ao esbanjar no latim, revela um ‘modus operandi’ próprio de quem sabe bem o que diz e de quem DISFARÇA muito bem o que realmente pretende dizer.

“Não me surpreenderia se ao cabo das investigações se descobrissem motivos bem menos nobres para o assassinato”. BUANA PEDROSA – Ipsis Litteris.

PRECONCEITUOSAMENTE, BUANA PEDROSA emite aí mais que um juízo de valor.

BUANA atenta contra a racionalidade ao sugerir, o que só ele concebe, existirem ‘MOTIVOS MAIS E MENOS NOBRES’ para que um assassinato brutal seja cometido.

PASMEM! Logo  BUANA PEDROSA, destacado defensor, por dever de ofício, dos sagrados DIREITOS HUMANOS.

Até por uma questão de justiça, a bem da verdade, é necessário que seja dito: quando criminosos condenados se rebelam nas penitenciárias e cadeias do nosso Estado e das nossas cidades, seja em razão da super lotação ou do cardápio repetitivo e pouco agradável ao paladar, É BUANA PEDROSA QUEM LHES SAI EM PRONTO SOCORRO.

Afinal, CRIMINOSOS CONDENADOS, apesar das desumanidades cometidas, também são seres humanos, em sua maioria analfabetos e não GORILAS DIPLOMADOS.

“O crime de que foi vítima Décio é colonial. Representa apenas vindita infame”. BUANA PEDROSA – Ipsis Litteris

Você quer PRECONCEITO mais explícito que esse? O que faltou, nessa frase, para que BUANA afirme que Décio foi morto por uma BANALIDADE?

O POST de BUANA, que ele mesmo intitula de “Um Assassinato Contra A Democracia”, acaba sendo reduzido, nessa frase infeliz, a MERA REPRESENTAÇÃO DE UMA RELES VINGANCINHA COLONIAL.

Mas, repare na profundidade das palavras e na riqueza de significados nelas contidos.

A palavra “APENAS”, revela BUANA BANALIZANDO O FATO; A palavra “VINDITA”, segundo o Dicionário Aurélio, significa, também, “ACERTO LEGAL”.

Eis aqui, BUANA dizendo, disfarçada e medrosamente, como lhe parece ser peculiar, que Décio fez por merecer e que teve, por pagamento, o acerto natural.

Décio não está mais aqui para se defender de mais esse ataque covarde e cruel. Os 5 ou 6 tiros que o vitimaram parecem, aos olhos de BUANA PEDROSA, terem sido poucos.

JORNALISTA MARROM e GORILA DIPLOMADO. Mais 2 tiros COVARDES desferidos contra um indefeso.

Mas há quem saia em defesa do Décio Sá, da imprensa livre, da democracia, da justiça, da paz e da humanidade. Não se trata aqui de um processo de canonização do jornalista Décio Sá.

NÃO! Trata-se mesmo é de clamar por justiça para que os crimes sejam silenciados. Trata-se de evocar a coragem para que a covardia seja suplantada.

Trata-se de gritarmos a plenos pulmões que o mundo hodierno não tolera mais imbecilidades anacrônicas como a pistolagem e a velada ou explicita discriminação racial.

Só os ABUTRES comemoram os cadáveres. 

E a pecha de GORILA DIPLOMADO, REQUER RETRATAÇÃO

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Polícia Federal precisa entrar no caso Décio…

Crimes sem solução proliferam pelo Maranhão (img

Há muitas coisas estranhas envolvendo a circunstância do crime e as investigações do assassinato do jornalista Décio Sá, que forçam, por si só, uma entrada oficial da Polícia Federal no crime.

É claro que, não sendo crime federal, a PF só pode atuar como consultora, mas, do jeito que está, parece que a coisa dificilmente andará.

A governadora do estado ainda não se manifestou publicamente. A família de Décio já divulgou carta endereçada à própria governadora, mas não mereceu resposta pública até o momento.

Seus secretários mais fortes – o chamado “núcleo duro” – também silenciam sobre o assunto. E alguns deles eram bem próximos do próprio Décio.

A Secretaria de Segurança fechou-se em copas e não dá satisfações à sociedade.

O crime vai ficando sem solução e, possivelmente, gerando outros.

O assassinato do policial João Santana Lobato, experiente investigador que trabalhava na equipe que conduz o caso Décio foi executado ontem à noite.

A notícia está no blog de Marcial Lima.

A versão oficial da polícia é a de que teria sido latrocínio, já que levaram a moto (que nem pertecencia a ele, diga-se de passagem).

Mas, e se não for latrocínio?

O secretário Aluísio Mendes diz apenas que não vai comentar o caso “para não gerar especulações”.

Ora, especulações são geradas exatamente pela falta e informação…

PS.: Casos menores, ocorridos em outros estados, geraram entrevistas coletivas sucessivas dos governadores e até a demissão de toda a cúpula da segurança. Aqui, gera apenas notas – e muitas delas a contragosto.
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Ensaio sobre gorilas e outros bichos…

Joaquim Haickel em texto lúcido...

Por Joaquim Haickel

Estando eu fora de São Luis e não podendo acompanhar de perto o desenrolar dos acontecimentos posteriores ao ato brutal e covarde ato que tirou a vida do jornalista Décio Sá, comentei, assim que acordei hoje cedo, uma notícia postada em seu blog que dava conta de uma infeliz postagem que o colega advogado, presidente da Comissão de Direitos Humanos da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil, Antonio Pedrosa, fez no blog dele, que transcreverei em parte:

“… Não adianta agora, por outro lado – em nome da justiça que deve necessariamente ser feita – alçar o jornalista/vítima à condição de baluarte da democracia, o que nunca foi.”

Fica uma certa impressão de que jornalista que não seja do ponto de vista do autor do texto, um baluarte da democracia, pode ser assassinado. Que o homicídio deve ser apurado, mas que de pronto fique claro, que ele de certa maneira mereceu o que teve, pois não era um baluarte da democracia.

Ele continua:

“…O crime contra Décio Sá deve indignar, como deve indignar qualquer crime,  sem fundamento em nenhum espírito de corpo, ou privilégio que esconda as mazelas do jornalismo marrom…”

Ao contrário do que sugere a primeira frase, mais uma vez fica uma certa impressão de que o jornalista, que do ponto de vista do autor do texto, seja marrom, deve ser tratado de forma diferente daquele que o autor identifica como sendo azul ou vermelho ou da cor que ele escolha como aceitável.

Agora vem o pior:

“Não derramei lágrimas de crocodilo no velório, no qual não aceitaria confortavelmente comparecer. Sempre discordei dessa linha de jornalismo, que, no Estado, é composta por um pequeno número de gorilas diplomados. Não me surpreenderia se ao cabo das investigações se descobrissem motivos bem menos nobres para o assassinato”.

A quem interessa se o autor do texto se sente mais ou menos confortável em comparecer a um velório? Com toda certeza o falecido não daria a menor bola para sua presença. Era totalmente desnecessário dizer essa grosseira. Coisa feia!

No final ele diz claramente que Décio pode ter sido assassinado por um motivo menos nobre, como se houvesse nobreza em um assassinato, como se matar um jornalista marrom ou um gorila diplomado por um nobre motivo fosse aceitável. Que absurdo!

Discordar-se da linha jornalística, política ou ideológica de alguém é algo salutar.

Inadmissível é que alguém, principalmente um advogado, que está cansado de defender indiciados e réus sabidamente culpados, ainda por cima sendo presidente da Comissão de Direitos Humanos da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil, segregue jornalistas- gorilas de jornalistas-lobos, de repórteres-ratos, de radialistas-cães, de blogueiros-chipanzés, de assessores de imprensa-lebres, praticando assim preconceitos previstos como crimes em nossa constituição.

Eu não estou falando do racismo, como alguns possam imaginar, mas do preconceito quanto a liberdade de escolha no seu mais amplo sentido, pois o jornalista que quiser ser um gorila marrom, pode sê-lo e assumir os riscos de ser assim, mas não pode ser assassinado por isso e muito menos pode ser cerceado de seu direito de escolher ser gorila e marrom, da mesma forma que ninguém pode ser cerceado em seu direito de ser um veado lilás.

Quem se sentir prejudicado pelo fato de ele ser como escolheu ser, que busque na justiça a devida reparação, e que todos nós defendamos o estado de direito a qualquer custo, menos ao custo da aceitação da intolerância.

Posso até admitir que o Pedrosa tenha sido infeliz no que escreveu, que tenha até pensado uma coisa um pouquinho diferente do que está escrito em seu texto, mas infelizmente o que está contido no seu subtexto é algo da maior periculosidade, algo que extrapola os limites do possível na vida em sociedade.

O que é pior é que ao invés dele refletir sobre o equívoco que cometeu, desculpar-se e colocar as coisas de maneira mais aceitável, ele postou em seu blog dois outros textos onde reafirma o que disse antes.

Pedrosa tem que entender que ele não é tão somente ele.

Ele é o presidente da Comissão de Direitos Humanos da seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Maranhão. Ele nos representa.

Um jornalista pode escolher ser marrom e assumir os riscos de sua escolha.

À uma entidade como a OAB não é dada a possibilidade dessa escolha…

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Dutra exige rapidez e transparência na apuração da morte de Décio Sá…

Dutra vai acompanhar investigação do caso Décio

Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal, Deputado Federal maranhense Domingos Dutra (PT) exigiu  “investigações rápidas e transparentes” do caso.

Em São Luís para acompanhar o andamentos das investigações, Dutra entende que só com o acompanhamento independente da imprensa e a participação dos Ministérios Públicos Federal e Estadual e da Polícia Federal vai evitar queima de arquivos ou métodos que desvie as responsabilidades dos principais executores e mandantes do crime.

Para a Comissão de Direitos Humanos, a execução do jornalista Decio Sá, por pistoleiros, tem todos os ingredientes utilizados em ações do crime organizado que se mantém e se sustenta através da corrupção de recursos públicos.

Dutra solicitou providências aos órgãos de segurança estadual e federal e acompanhará passo a passo as investigações.

Para que haja condenação da pistolagem e do mandante do assassinato…

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Fenaj se retrata por verborragia de jornalista maranhense…

A Federação Nacional dos Jornalistas pediu desculpas oficiais, hoje à noite, pelas ofensas do jornalista Emílio Azecedo ao povo maranhense.

– Informamos que já tomamos as providências necessárias para uma melhor definição do conteúdo que a página da FENAJ deve exibir e pedimos desculpas pela publicação inadequada – declarou a nota.

Maranhense, Emílio Azevedo aproveitou-se da morte do jornalista Décio Sá para fazer proselitismo pólítico contra o governo Roseana Sarney (PMDB) e acabou agredindo o estado em que mora.

O caso ganhou mais repercussão por que recebeu destaque na página da Fenaj no facebook, o que indignou a jornalista Rafaela Marques.

A indignação da jornalista elvou ao pedido de desculpas da entidade.

Abaixo, a íntegra da nota da Fenaj:

“Cara Rafaela,

A diretoria-executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lamenta que uma matéria reproduzida em nossa página no Facebook, na qual estão registrados comentários do presidente da FENAJ e de um jornalista do Maranhão, tenha ofendido ao povo maranhense. Tranquiliza-nos o fato de que as declarações, que provocaram a indignação registrada em sua carta, tenha sido do jornalista maranhense, mas isto não nos exime da responsabilidade de ter contribuido para dar maior divulgação a elas.
Informamos que já tomamos as providências necessárias para uma melhor definição do conteúdo que a página da FENAJ deve exibir e pedimos desculpas pela publicação inadequada.

Atenciosamente,

Maria José Braga
Vice-presidente da FENAJ

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Carta aberta à Fenaj e a Emílio Azevedo…

Por Rafaela Marques

No fim da última segunda-feira, a imprensa do Maranhão ficou em choque com a notícia do assassinato do jornalista Décio Sá, um de nossos nomes mais atuantes na reportagem de política e possivelmente o mais conhecido blogueiro. A repercussão internacional desta violência acontecida em nosso estado nos envergonha e entristece. Eu, jornalista por formação, sinto-me ultrajada.

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) publicou justa nota, que eu mesma reproduzi entre amigos, bem como várias outras entidades representativas de classe e grupos de defesa de nossa profissão, a exemplo da ONG Repórteres sem Fronteiras.

Hoje, qual não foi a minha surpresa ao receber uma atualização da página da FENAJ no Facebook, em que uma matéria da “Rádio Brasil Atual”, foram colocadas lado a lado as declarações concedidas em entrevista por Celso Augusto Schröder, presidente desta entidade, a outras afirmações feitas por um senhor chamado Emílio Azevedo, do inexpressivo jornal maranhense “Vias de Fato”.

O senhor Emílio declara que o assassinato de Décio Sá é “reflexo do ambiente pouco civilizado da região” e que aqui “prevalece a barbárie”.

Não conheço o senhor Emílio, mas gostaria de deixar claro a minha indignação em vê-lo repetir chavões preconceituosos difundidos largamente na internet sobre o estado em que nasci, cresci e me tornei jornalista.

Entretanto, o que mais me choca é que uma entidade como a FENAJ, símbolo máximo do que deve ser a representação de uma classe ainda violentada, cede espaço para a repercussão de um conteúdo leviano como este.

Enfatizo: não me sinto em um estado de barbárie, embora o assassinato de Décio Sá seja, de fato, uma barbaridade. Não convivo com pessoas pouco civilizadas, mas infelizmente, entre nós, existe uma mente rasa como a do senhor Emílio Azevedo, que, suponho, sente-se envaidecida de conceder entrevista – quando deveria preferir entrevistar. Considero a declaração repercutida pela FENAJ de extremo mau gosto, um acinte e um desrespeito aos profissionais desta região, que estudaram teorias do jornalismo, que todos os dias buscam a Verdade, enquanto paradigma filosófico e enquanto subsídio para seu trabalho diário de servir a sociedade.

Repudio veementemente o cenário que vejo: num momento em que todos lamentam a situação vivenciada, se afirmam velhos preconceitos. Neste momento, estou envergonhada. Não de viver num estado em que “prevalece a barbárie” e de conviver com pessoas “pouco civilizadas”, mas da violência que vitimou Décio Sá, da FENAJ e do senhor Emílio Azevedo.

Certamente o autor desta declaração considera o Maranhão um estado “pouco civilizado” porque não alcançou qualquer projeção em seu meio profissional. A ele, minha sincera rejeição. Sobre a “Rádio Brasil Atual”, recomendo mais cuidado na escolha da fonte e um maior apuro das informações colocadas em suas matérias.

Lamento, por fim, que num momento em que lutamos pelo o reestabelecimento da exigência do diploma para o exercício do jornalismo, profissionais atuem deixando claro que lições como não foram aprendidas numa Universidade.

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Perseguição ou tocaia???

Local onde Décio Sá foi morto: jornalitas se aglomeram em frente ao bar

Este blog segue a linha de raciocínio do jornalista Roberto Kenard com relação à dinâmica do assassinato de Décio Sá.

A própria polícia já reconhece oficialmente que, para matar Décio, o assassino contou com uma logística envolvendo outras três pessoas – uma numa moto, outro a observar a área e um terceiro, de carro, aguardando em outro local.

A questão está exatamente neste ponto.

Com estes dados já comprovados, não há como duvidar de que, mais do que seguido – ou perseguido – até o local do crime, Décio Sá fora vítima de uma emboscada.

Para montar uma rota de fuga com tantos detalhes, os bandidos necessitavam saber que Décio Sá iria estar, exatamente, no restaurante Estrela do Mar.

Por isso montaram a estratégia: o executor chega na garupa em uma moto, atira, volta pro veículo, segue até antes da barreira eletrônica – para evitar ser filmado – e sobe o morro, onde um carro o aguardava do outro lado.

É assim que a polícia conta.

Mas, e se Décio Sá não fosse para o Estrela do Mar? E se ele resolvesse jantar com o colega Luís Cardoso no Dona Maria?  Ou optasse por comer o macarrão com Fábio Câmara, no Sushibar?

Os bandidos montaram a tocaia por que tinham convicção de que ele sairia mesmo do jornal diretamente para o Estrela do Mar.

E para isso, teria que ser atraído pra lá…

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Aluísio Mendes admite: “crime é de difícil solução”…

Aluísio: sem prazo para resultados...

O secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, admitiu hoje que o assassinato de Décio Sá “é um crime de difícil solução”.

Só provas do tipo imagens, sons, mensagens eletrônicas e telefones, segundo ele, são 22,8 mil para serem analisadas.

Aluísio decretou o sigilo das investigações e afirmou:

Vamos usar todo o tempo que for preciso para elucidar este caso. Não temos obrigaçãod e resolvê-lo em 24, 48, 72 horas… Vamos usar o tempo necessário.

De tudo o que foi dito na entrevista, a admissão da dificuldade e solução do crime foi a mais importante declaração do secretário.

Perguntas sobre pessoas que falaram com Décio Sá no caminho dele para a morte, Aluísio resiste a responder.

Também não diz que linha de suspeição é  a mais provável para se definir a linha de investigação.

A polícia precisa ter tranquilidde para a investigação, mas pode trabalhar sem prazo para dar respostas à sociedade.

E o tempo só beneficia os interessados na morte de Décio Sá – todos eles.

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“Intolerância praticada por quem deveria repudiá-la”…

Por Joaquim Haickel

Acredito que não estou entendendo o que disse a OAB!

Quer dizer que alguém acha na entidade que congrega os advogados do Maranhão, categoria da qual faço parte, que, dependendo de como pensa ou de como se comporta um determinado cidadão, dependendo de se ele é ou não é diplomado, dependendo de se ele trabalha para esse ou para aquele grupo, dependendo de qualquer coisa ele pode ser mais ou menos assassinado?

Ah! A minha paciência tá no limite para com os hipócritas, seja ele quem for!

Isso é o cúmulo!

A intolerância praticada por quem deveria repudiá-la.

Alguém por ai deveria parar, pensar, criar coragem e se desculpar pela declaração no mínimo absurda e despropositada.

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Jornalistas estão sós… jornalistas uni-vos!!!

A boçalidade verborrágica do presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB maranhense, advogado Luís Antonio Pedrosa, é um exemplo do desprezo com que as classes ditas elitizadas vêem os jornalistas.

Se alguém que deveria ser mais humano é capaz de arrotar com toda esta fedentina, imagine-se os que acham que nem satisfação precisam dar à sociedade?

A morte do jornalista Décio Sá mostrou que a categoria está só.

Médicos sempre vão proteger médicos, seja qual for a situação. Advogados são corporativos por excelência; juízes nem cogitam abrir mão de suas relações.”Cachorro não mata cachorro”, é a expresssão usada por policiais para dizer que estão sempre juntos.

E todas estas categorias estão contra os jornalistas.

Deputados estaduais, prefeitos, políticos de maneira geral, usam jornalistas para benefício próprio – mas odeiam jornalistas que ousam mostrar suas mazelas.

Pela própria atuação do jornalista, é natural que todas as demais categorias mantenham relação de amor e ódio com  ele.

E de vez em quando, aparece ums boçais, como Pedrosa.

Mas é hora de os jornalistas mostrarem que também podem ser corporativos. É com ações judiciais contra os gorilas – diplomados ou não – que a categoria ocupará seu lugar de respeito na sociedade.

AMI, Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Radialistas, Comitê de Imprensa da Assembléia e da Câmara Municipal devem propor ações e representações contra o boçal dos Direitos Humanos.

E cobrar dos próprios advogados que expurguem este tipo de gente do seu meio.

Jornalistas podem até ser isolados.

Mas também sabem se unir quando necessário…