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Márcio Jerry admite que vice do PCdoB pode assumir, caso Edivaldo vença…

Em postagem no Twitter, principal auxiliar do governador Flávio Dino defende o comunista Júlio Pinheiro e diz que ele é preparado para comandar a prefeitura no lugar do prefeito pedetista

 

Edivaldo tem como vice o comunista Júlio Pinheiro, que pode assumir dois anos, avalizado por Márcio Jerry

Edivaldo tem como vice o comunista Júlio Pinheiro, que pode assumir dois anos, avalizado por Márcio Jerry

O secretário de Comunicação e Articulação Política do governo Flávio Dino (PCdoB), jornalista Márcio Jerry, jogou no fim de semana mais lenha na fogueira da polêmica criada pela suposta possibilidade de o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – caso vença a eleição em São Luís – vir a renunciar, dois anos depois, para favorecer o vice comunista Júlio Pinheiro.

Sem negar ou afirmar a especulação – que ganhou corpo nos últimos dias – Jerry diz que Júlio Pinheiro está preparado para assumir o posto.

– Se porventura o vice de Edivaldo tivesse que assumir momentaneamente, o cargo seria exercido por um quadro honrado, competente, que é Júlio – disse o principal auxiliar de Flávio Dino.

Ao usar o termo “momentaneamente”, Jerry admite que o vice pode vir a substituir o prefeito. Só não diz se este temporariamente é por um prazo mínimo ou se por dois anos, como tem sido especulado nas redes sociais e em blogs, inclusive neste blog. (Releia aqui)

o comentário de Márcio Jerry no Twitter: lenha na fogueira

o comentário de Márcio Jerry no Twitter: lenha na fogueira

A história que tem sido ventilada há pelo menos duas semanas é a de que Edivaldo será candidato a senador ou a vice-governador na chapa de Flávio Dino, em 2018, abrindo a prefeitura para Júlio Pinheiro.

Ou seja; o eleitor de São Luís elegeria Edivaldo, mas daria dois anos do mandato para um comunista ligado a Márcio Jerry e Flávio Dino.

Ao afirmar que o seu companheiro de partido está pronto para exercer o mandato, Márcio Jerry acaba reforçando esta dúvida sobre Holandinha ficar só dois anos no mandato.

E é o prefeito quem precisa esclarecer esta questão.

Simples assim…

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Resultado das eleições deixa cenário aberto para 2018…

Apesar da euforia das análises iniciais, e ao contrário do que se esperava no início do primeiro turno, nenhum potencial adversário do governador Flávio Dino fortaleceu-se a ponto de ganhar influência consolidada no jogo pelo poder estadual

 

Flávio Dino avançou sobre Roberto e Weverton, e até o segundo turno com Edivaldo deu mais força ao comunista

Flávio avançou sobre Roberto e Weverton; e o 2º turno com Edivaldo deu-lhe ainda mais força

Logo no início desta campanha, este blog apontou três personagens com potencial para protagonizar as eleições de 2018, a partir do resultado de 2016: o governador Flávio Dino (PCdoB), o senador Roberto Rocha (PSB) e o deputado federal Weverton Rocha (PDT) surgiam como as principais lideranças a acenar para a eleição estadual com base no resultado das eleições municipais.

O resultado do pleito do último domingo deixou dois deles um pouco atrás.

O senador Roberto Rocha perdeu as eleições em São Luís, onde seu candidato, Wellington do Curso (PP), sequer chegou ao segundo turno; e em Imperatriz, onde viu o favorito Ildon Marques (PSB) ser derrotado pelo delegado Assis Ramos (PMDB).

Roberto jogou alto na aposta em Ildon Marques  vai ter que refazer projetos para 2018

Roberto Rocha jogou alto na aposta que fez na vitória de Ildon Marques vai ter que refazer projetos para 2018

Weverton Rocha também não teve o desempenho esperado.

O líder pedetista apostou todas as fichas na vitória em primeiro turno do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), e agora vê seu candidato tendo que enfrentar a surpresa do pleito, o deputado estadual Eduardo Braide (PMN). Em Imperatriz, a candidata do PDT, Rosângela Curado, acabou ficando em terceiro lugar, quase ultrapassada por Ribinha Cunha (PSC), candidato do prefeito Sebastião Madeira (PSDB).

Tanto Weverton quanto Roberto vão ter que refazer planos para se manter em condição de sentar na mesa em 2018.

Leia também:

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Ricardo Murad 2018…

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João Alberto e um projeto de governo para 2018…

Roseana Sarney tenta retomar o comando do seu grupo com incursões ainda tímidas pelo interior

Roseana Sarney tenta retomar o comando do seu grupo com incursões ainda tímidas pelo interior maranhense

E se viu seus principais “adversários” internos  amargar revezes, Flávio Dino ainda contou com a vantagem de que seus adversários na oposição não construiram bases significativas, apesar das derrotas pessoais do próprio comunista, como Caxias e Pinheiro.

Não se pode dizer que  Assis Ramos (PMDB), em Imperatriz, e Fábio Gentil (PRB), em Caxias, sejam 100% fechados com o grupo da senadora Roseana Sarney (PMDB).

O grupo de Roseana também perdeu em Pinheiro e viu o eleito, Luciano Genésio (PP), correr para os braços de Dino apenas dois dias depois da vitória – e mesmo depois de ter sido humilhado antes da campanha.

Sem falar na dura derrota de Ricardo Murad em Coroatá e região.

Sem maiores riscos a correr em 2018, João Alberto ensaia uma candidatura ao governo e tem conversado com lideranças

Sem riscos a correr, João Alberto ensaia candidatura ao governo e tem conversado com lideranças

Neste contexto, sobram a prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PTN) – com forte entusiasmo e muita coragem para encarar o comunista, mas  ainda sem a capilaridade estadual necessária para fazer o contraponto – e o senador João Alberto de Sousa, que mantém o controle do PMDB e deixa o Senado em 2018, sem nada a perder em uma eventual disputa pelo governo.

Mas esta é uma outra história…

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Roberto Rocha e Ricardo Murad em encontro a sós…

Senador encontrou-se com o ex-deputado estadual em almoço cuja conversa durou mais de três horas, sem a presença de nenhum assessor

 

govenro

Ricardo Murad e Roberto Rocha; almoço político com menu degustação de 2018

O senador Roberto Rocha (PSB), de licença desde a última quarta-feira, 5, almoçou ontem, a só, com o ex-deputado Ricardo Murad (PMDB).

Segundo apurou o blog, as duas lideranças políticas conversaram por mais de três horas, sem a presença de nenhum assessor, em reunião que não ocorria há anos.

Tanto Rocha quanto Murad têm interesses nas eleições de 2018; e ambos manifestam interesse na disputa pelo governo.

E ao que tudo indica – e até pela ausência de terceiros – o encontro deve ter consequências.

É aguardar e conferir…

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O impeachment e o Maranhão…

Impeachment prejudicou o governo de Flávio Dino Maranhão significativamente

Impeachment prejudicou o governo de Flávio Dino Maranhão significativamente

Adversário natural do governador Flávio Dino (PCdoB), o PMDB saiu fortalecido em todo o país após o processo de impeachment de Dilma Rousseff da presidência da República.

Abertamente contra, inclusive manifestando apoio à ex-presidente em todas as suas redes sociais, Dino também declarou-se abertamente o governo de Michel Temer (PMDB).

Se antes, o PMDB já era seu inimigo natural, agora, há um grande receio de as coisas se tornarem mais difíceis para o governo dinista. Este blog já havia mostrado que o governador do Maranhão não tem nenhum prestígio no governo Temer (releia aqui), o que pode prejudicar imensamente a gerência no Palácio dos Leões.

É certo que 2018 será um ano em que dificilmente Flávio Dino irá se reeleger, haja vista que, deste processo de saída de Dilma do cargo de presidente, todos que são contra o governador saíram por cima.

Roberto Rocha tem em suas mãos a chance de esmagar Dino nas eleições de 2018

Roberto Rocha tem em suas mãos a chance de esmagar Dino nas eleições de 2018

Não só o PMDB, mas também o senador Roberto Rocha (PSB) que disputará ferozmente com Flávio nas eleições para governador do Maranhão.

Talvez, reste apenas ao governador torcer para que a defesa de Dilma Rousseff consiga anular o impedimento (veja aqui).

O que é bem difícil de acontecer…