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EP Engenharia responsabiliza Infraero por atraso nas obras do Aeroporto…

A interminável obra do aeroporto: culpa da Infraero

Representantes da EP Engenharia apresentaram à Assembleia Legislativa, relatórios que comprovariam a responsabilidade da própria Infraero no atraso das obras de reforma do Aeroporto Cunha Machado, em São Luís.

O documento da empresa foi lido, ontem, em plenário, pelo líder do bloco “União Democrática”, Eduardo Braide e desmentem afirmações dadas até agora pela Infraero – que levaram também o ministro do Turismo, Gastão Vieira, a divulgá-las.

Entre as irregularidades, a empresa afirmou que, até hoje, a Infraero nunca entregou os projetos executivos, fundamentais para a administração da obra.

Braide quer ouvir também a Infraero

De acordo com o parlamentar, a EP Engenharia deixou claro que a data de 26 de maio – acertada com o Ministério Público Federal para conclusão da obra – só será cumprida se a Infraero entregar os projetos executivos.

Braide defendeu que a Assembléia convoque o pessoal da Infraero.

O líder do bloco “Pelo Maranhão”, Carlos Alberto Milhomem (PSD), reforçou a solicitação que ele fez à Mesa, para que encaminhe pedido de auditoria da Controladoria-Geral da União nos contratos da Infraero com a EP Engenharia.

Os documentos também afirmam que nunca houve ameaça de abandono da obra e nunca houve contratações de cinco novas empresas para acelerar o trabalho, como divulgaram a Infraero e o ministro Gastão Vieira, em seu perfil no Facebook.

– A EP garante ter pedido aditivo apenas por causa de questões não previstas no decorrer da obra, até porque seguia a rotina da reforma. E as únicas empresas contratadas, são as que auxiliam a construtora em trabalhos paralelos, como a montagem das tendas, por exemplo. E, segundo a empresa, não são cinco, mas apenas três – explicou o líder parlamentar.

Para Eduardo Braide, os documentos apresentados pela EP Engenharia são praticamente incontestáveis.

Eles provam que pediram, desde o dia 26 de setembro de 2011, nada menos que12 projetos executivos, nunca entregues pela Infraero – revelou o parlamentar.

Para se ter idéia do descaso, somente 51 dias após o início da obra, a Infraero entregou o projeto de Execução, mesmo assim, sem a devida ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) – completou ele.

A Assembléia deve decidir nos próximos dias a convocação dos diretores da Infraero para explicações à Casa…

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Obra do aeroporto mais uma vez adiada…

 

Operários trabalham em obra atrasada do aeroporto

Matéria do jornalista André Lisboa, de O Estado do Maranhão, revelou hoje que a conclusão da obra do Aeroporto Cunha Machado, em São Luís, foi mais uma vez adiada.

Desta vez,a previsão de entrega é para maio.

Daqui a pouco, um membro do governo, um ministro ou um deputado federal vai aparecer para espernear, gritar, tititi, tatátá…

E nada será resolvido.

Enquanto isso, pessoas se aglomeram em saguão improvisado

O tempo vai passar e, dias depois, estes mesmos membros do governo, um ministro maranhens ou membro da bancada federal vem a público para dizer que a Infraero garantiu a entrega no tempo certo.

Tem sido assim desde o início da obra.

A empresa finge que trabalha, a Infraero finge que fiscaliza e as autoridades do Maranhão fingem que reclamam.

E tudo vai ficando como está.

O povo que se dane…

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O blog tinha razão mais uma vez: Infraero contrata mais cinco empresas para dar conta da obra do aeroporto…

gastão comemora chegada de masi cinco emrpesas no aeroporto

A Infraero vai chamar mais cinco empresas para tentar agilizar as obras de reforma do Aeropoto Cunha Machado, em´passos de tartaruga há mais de um ano.

A EP Engenharia Construções e Comércio LTDA. que ganhou  a obra, já havia avisado não ter mais condições financeiras para concluí-la, como o blog revelou, com exclusividade, em meados de fevereiro. (Releia aqui)

A informação da contratação das cinco novas empresas foi dada ontem pelo ministro do Turismo, Gastão Viira, em seu perfil na rede social Facebook.

Tendas ainda vão permanecer por um tempo no terminal

A primeira tentativa da Infraero era repassar o ônus do fechamento da EP Engenharia para o governo maranhense, que não aceitou a solução.

Pressionada, a responsável pelos terminais aeroportuários do país se viu obrigada a chamar novas empresas – a toque-de caixa- para concluir a obra.

O governo Roseana Sarney (PMDB) mantém a exigência de receber o novo saguão até o final de março.

O saguão antigo, onde funcionava embarque e desembarque, servirá agora apenas para embarque de pasageiros.

Já a tenda que está funcionando para embarque provisório, servirá como área de desembarque, eliminando aquele galpão provisório nas proximidades dos hangares, que vem sendo utilizado desde que a obra começou.

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Infraero faz chantagem com obra do aeroporto: se a EP falir, contratação de nova empresa demorará mais um ano …

Contratada sem licitação para a realização da reforma do Aeroporto Cunha Machado, a EP Engenharia – que ameaça paralisar a obra por questões financeiras – agora tem um aliado inusitado para arrancar mais dinheiro público.

Usuários convivem com terra e sujeira nos terminais de embarque e desembarque

Trata-se da própria administradora do aeroporto, a Infraero, que tenta convercer o governo estadual a liberar mais recursos à empresa.

Justificativa: se a EP fechar as portas, a obra do aeroporto demorará mais um ano, tempo mínimo para contratar nova empresa.

Este blog revelou, com exclusividade, na semana passada, que a EP Engenharia ameaça abandonar a reforma do aeroporto por que não tem mais dinheiro para pagar funcionários e sub-empreiteiras. (Releia aqui)

Pouco interessada na obra, Infraero quer jogar responsabilidade para o governo maranhense

Diretores da Infraero já comunicaram o governo Dilma Rousseff (PT) do problema, e têm tentado convencer Roseana a sentar-se com a EP.

Setores do próprio governo intermedeiam uma conversa entre a empresa e a governadora, que se mantém irredutível nas exigências em relação à obra.

A Infraero dá prioridade às obras em cidades onde serão sediadas a Copa do Mundo de 2014, por isso pressiona o governo local para bancar a reforma do Cunha Machado.

Sem solução, o aeroporto corre o risco de chegar a 2014 – ano da Copa do Mundo – com tendas improvisadas servindo como saguão.

A menos que o governo maranhense aceite bancar os custos…