A polícia apreendeu vários cheques de prefeituras maranhenses durante a operação de Busca e Apreensão no escritório do advogado Ronaldo Ribeiro, sexta-feira passada.
Não ficou claro se eram cheques de pagamentos por serviços legítimos, executados pelo advogado, ou se tinham relação com as ações da quadrilha comandada pelo agiota Gláucio alencar – preso e indiciado como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.
A polícia chegou a pedir a prisão de Ronaldo Ribeiro, segundo revelou o blog do jornalista Itevaldo Júnior, o que foi negada pela Justiça – para o Judiciário, não há elementos que justifiquem a prisão do advogado.
Ronaldo Ribeiro é citado em depoimentos do caso Décio como peça-chave do esquema de Gláucio Alencar.
Nesta condição, recepcionou em seu escritório pelo menos um encontro entre Gláucio Alencar e Júnior Bolinha para tratar especificamente do assassinato de Fábio Brasil, executado em Teresina (PI) – a mando de Gláucio Alencar, segundo a polícia.
Foi Ribeiro também quem intermediou um encontro entre Gláucio Alencar e o jornalista Décio Sá, segundo consta do depoimento do agiota. (Veja trecho do depoimento ao lado)
Mesmo sem a prisão decretada pela Justiça, a polícia teria indiciado Ribeiro no caso Décio, segundo apurou este blog.
E deve investigá-lo também no inquérito da agiotagem.
Ele e as prefeituras ligadas a ele…