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Cheques de prefeituras foram encontrados com Ronaldo Ribeiro…

Ronaldo Ribeiro: documentos de prefeituras apreendidos

A polícia apreendeu vários cheques de prefeituras maranhenses durante a operação de Busca e Apreensão no escritório do advogado Ronaldo Ribeiro, sexta-feira passada.

Não ficou claro se eram cheques de pagamentos por serviços legítimos, executados pelo advogado, ou se tinham relação com as ações da quadrilha comandada pelo agiota Gláucio alencar – preso e indiciado como mandante do assassinato do jornalista Décio Sá.

Trecho do depoimento de Gláucio Alencar

A polícia chegou a pedir a prisão de Ronaldo Ribeiro, segundo revelou o blog do jornalista Itevaldo Júnior, o que foi negada pela Justiça – para o Judiciário, não há elementos que justifiquem a prisão do advogado.

Ronaldo Ribeiro é citado em depoimentos do caso Décio como peça-chave do esquema de Gláucio Alencar.

Nesta condição, recepcionou em seu escritório pelo menos um encontro entre Gláucio Alencar e Júnior Bolinha para tratar especificamente do assassinato de Fábio Brasil, executado em Teresina (PI) – a mando de Gláucio Alencar, segundo a polícia.

Foi Ribeiro também quem intermediou um encontro entre Gláucio Alencar e o jornalista Décio Sá, segundo consta do depoimento do agiota. (Veja trecho do depoimento ao lado)

Mesmo sem a prisão decretada pela Justiça, a polícia teria indiciado Ribeiro no caso Décio, segundo apurou este blog.

E deve investigá-lo também no inquérito da agiotagem.

Ele e as prefeituras ligadas a ele…

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Demora da polícia só benefica Ronaldo Ribeiro…

Ronaldo Ribeiro: o cerco está se fechando

Pode ter sido inócua a ação de busca e apreensão da polícia maranhense, hoje, no escritório e na casa do advogado Ronaldo Ribeiro.

Com mais de quatro meses de demora entre a morte de Décio Sá e a busca, Ribeiro pode já ter dado fim a qualquer coisa que pudesse incriminá-lo.

Era o que  faria qualquer pessoa que se encontrasse na situação em que ele se encontra.

Desde o início, a polícia sepre teve elementos suficientes para prender Ronaldo Ribeiro, e indiciá-lo,  no mínimo como cúmplice do assassinato de Décio Sá.

Afinal, como mostraram alguns documentos, Ribeiro patrocinou, em seu próprio escritório, várias reuniões do grupo acusado pela morte, não só a de Décio Sá, mas também a do emrpesário Fábio Brasil.

Mas se a busca de hoje tiver relação com inquérito que apura os casos de agiotagem, aí mesmo é que o advogado não escapa.

Ele é, segundo a própria polícia, um dos principais articuladores da quadrilha que achaca prefeitos e desvia dinheiro público para paamento de agiotagem.

Este blog sae que Ribeiro é um dos quatro indiciados do caso Décio, cujos nomes foram mantidos em siglio pela polícia – estranhamente, diga-se.

Mas, a menos que tenham trunfos para enrolar o advogado, a polícia chegou tarde demais à sua captura.

Afinal, ele sabe exatamente o que fazer com as provas…

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Hilquias Caldas fala ao blog…

O advogado e empresário Hilquias Araújo Caldas procurou ontem o blog para prestar esclarecimentos sobre o post “O misterioso Hilquias Caldas…”

Ele explicou a citação do seu nome no depoimento de Gláucio Alencar e de Patrícia Gabrielli, mulher de Fábio Brasil, e revelou que também foi ouvido pela polícia no inquérito que apurou a morte do jornalista Décio Sá.

– Meu depoimento se deu pelo fato de os dois terem me citado. A polícia quis saber como se deu a questão relatada por Gláucio. Mas nunca tive relações com ele. Trabalhava para Fábio Brasil, que me mandou fazer os pagamentos de uns débitos entre os dois – disse o advogado.

De fato, Hilquias aparece no depoimento de Gláucio como procurador de Fábio Brasil – assassinado 15 dias antes de Décio Sá, em Teresina (PI).

Mas em um outro trecho, fica subendido que Gláucio responde à polícia ter “terminado de forma amigável a relação entre os dois”.

– O problema é que no depoimento só aparece a resposta. A polícia quis saber como ocorreu a transação do pagamento. Por isso ele diz que acabou de forma amigável – explicou.

Hilquias Caldas nega que tenha contrato “com várias prefeituras envolvidas com Gláucio Alencar”, segundo afirmou este blog.

– Tenho contrato apenas com a Prefeitura de Cururupu, e já agora na gestão de Júnior Franco. Desafio a polícia ou qualquer outra pessoa a mostrar relação minha com prefeituras ligadas a Gláucio- disse.

Com relação à acusação de que a própria Preietura de Cururupu está envolvida com Gláucio, ele diz nãom ter conhecimento.

Além de Fábio Brasil, Hilquias Caldas diz ter trabalhado também para Ronaldo Ribeiro…

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O misterioso Hílquias Caldas…

Um personagem foi frequentemente citado nos depoimentos sobre o assassinato do jornalista Décio Sá – e nos bastidores do caso – embora tenha passado ao largo destas investigações.

Trata-se de Hílquias Araújo Caldas, empresário do ramo de “Consultoria Técnica Especializada em Licitações Públicas”.

É nesta condição que Hílquias Caldas aparece em contratos com várias prefeituras apontadas como ligadas ao agiota Gláucio Alencar, preso e indiciado como mandante do assassinato de Décio Sá.

Caldas foi citado pelo próprio Gláucio em seu depoimento à polícia.

Trecho do depoimento de Gláucio Alencar em que Caldas é citado

Foi o “consultor técnico”, por exemplo, quem recebeu a procuração de uma empresa de Fábio Brasil, como quitação de uma dívida deste com Gláucio Alencar, segundo consta do próprio depoimento do agiota (leia ao lado).

No mesmo depoimento, Gláucio falou ainda sobre uma possível crise com Hílquias – que parece ter sido seu empregado, pelo que se depreende dos autos – mas diz que “o mesmo saíra de forma amigável das relações de trabalho que mantinha com o interrogado (Gláucio)”.

Não há imagens ou detalhes públicos mais claros sobre este personagem, que deve ganhar contornos mais nítidos agora, com a abertura do inquérito sobre agiotagem.

E que deve deixar muito prefeito de orelha em pé…

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Agiotagem: prefeito de Cururupu também cobra posição mais transparente da polícia…

Júnior Franco: vítima de blogs oportunistas

O prefeito de Cururupu, Júnior Franco, encaminhou ontem ao delegado-titular da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), Augusto Barros, ofício cobrando informações claras da polícia em relação às prefeituras que estão sendo investigadas por envolvimento com agiotagens.

– O município vem experimentando dissabores, ao ter vários recursos bloqueados, e ainda ter seu nome veiculado nos veículos de comunicação, por meio de blogs, jornais, facebooks, etc.., de forma equivocada/proposital – reclamou o prefeito, no documento assinado pelo seu procurador municipal, José Flávio Costa Mendes.

É o segundo gestor a se manifestar pela transparência das investigações da polícia – também cobrada por este blog. Ontem, o prefeito de Icatu, Juarez Lima, também encaminhou ofício à Seic com teor parecido.

Júnior Franco reclama que, sem as informações precisas da polícia a respeito dos gestores envolvidos com agiotas, blogs estão usando imagens suas como suspeito

No Ofício encaminhado à Seic, o prefeito pede sejam disponibilizados à Prefeitura de Cururupu “cópias dos cheques emitidos, com data de emissão, bem como o gestor que os assinou – e demais documentos, caso existam”.

Na avaliação deste blog, a posição da polícia no caso da agiotagem está influenciando diretamente no processo eleitoral.

Sem o conhecimento de quem são os prefeitos envolvidos com agiotas, os eleitores, adversários e jornalistas – mal intencionados ou não – passam a ver todos como suspeitos.

Com a relação completa das prefeituras investigadas – e os devidos gestores que assinaram cheques – caberá à própria população separar o joio do trigo.

Caso contrário, todos os prefeitos acabarão como vítimas.

Vítimas da própria polícia…

 

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O que a Famem acha de tudo isso???

Do blog de Robert Lobato

Que no Maranhão está cheio de prefeito metido até a medula com a máfia da agiotagem isso ninguém tem dúvida.

O problema é que está havendo uma verdadeira generalização por parte de alguns blogs maranhenses, que começaram a colocar todo mundo na mesma frigideira.

Houve uma inversão das coisas: prefeito inocente é que tem que correr atrás da polícia para pegar uma certidão de que não possui relação com a agiotagem.

Um absurdo!

A sociedade tem o direito de saber quem é bom e quem é mau prefeito, e cabe a Secretária de Segurança divulgar imediatamente quais os gestores têm envolvimento com o crime de agiotagem.

O Estado tem o dever de separar o joio do trigo. Continue lendo aqui…

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Juarez Lima nega envolvimento com agiotas e pede informações à polícia…

Juarez Lima: à disposição das investigações

O prefeito de Icatu, Juarez Lima, encaminhou ofício ao delegado Maimone Barros, coordenador da comissão de investigação dos crimes de agiotagem no estado, no qual nega qualquer envolvimento com a quadrilha do agiota Gláucio Alencar.

– O ora peticionante foi surpreendido com matéria veiculada na rádio Mirante AM, blog do Marcial Lima, dentre outros, de que constam cheques do Município de Icatu apreendidos vom o agiota Gláucio Alencar – diz o documento, assinado pelo advogado Augusto Afonso Barbalho Duque Bacelar.

O ofício de Juarez Lima foi protocolado ontem na Seic, segundo carimbo que acompanha a cópia a qual este blog teve acesso.

Além de negar participação com os criminosos – indiciados como mandantes do assassinato do jornalista Décio Sá – o prefeito de Icatu requer também que seja informado de qualquer indício que leve à suspeita de envolvimento da prefeitura.

– Requer informe Vossa Semnhoria, se há qualquer prova que leve a pelo menos suspeita de qualquer envolvimento do Município de Icatu, permitindo acesso a referidas informações  que levaram a ser estampado o nome do município de Icatu, dente outros, com o crime de agiotagem – solicita o prefeito.

Juarez Lima se colocou á disposição da Comissão Investigadora “para prestar todos os esclarecimentos que se tornarem necessários”.

Além da prefeitura de Icatu, foram citadas na rádio Mirante e em vários blogs – inclusive este blog – as prefeituras de Turilândia, Serrano do Maranhão, Cururupu, Rosário, Mirinzal e Central do Maranhão.

Até agora, só o prefeito de Icatu se manifestou…

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Agiotagem: ao blog importa apenas a sociedade saber…

Agiotas sugam o dinheiro público; e o povo precisa saber de onde

Este blog é crítico do posicionamento da polícia em relação às informações do assassinato do jornalista Décio Sá e da prática de agiotagem no Maranhão.

Por isso, faz de tudo para conseguir as informações que a sociedade precisa saber.

Mesmo que a polícia não queira dizer.

Foi assim durante todo o inquérito do caso Décio e será assim durante as investigações de agiotagem.

E o blog tem consciência de que, com sua postura, contribuiu muito para a elucidação do caso.

Este blog discorda da interpretação da polícia, de que a divulgação dos nomes das prefeituras envolvidas – ou supostamente envolvidas – com agiotagem, possa interferir no processo eleitoral.

Deveria mesmo era interferir, já que prefeitos ligados a agiotas não merecem ser prefeitos.

Este blog também discorda da posição da polícia no inquérito do caso Décio, de esconder apenas quatro dos 13 indiciados.

Por isso é que este blog vai continuar fazendo o seu trabalho de divulgar nomes e fatos que aqui chegar com a comprovada veracidade.

Pouco importa o que pensa Aluísio Mendes. Pouco importa o que acha a Comissão de Investigação.

A polícia não divulga o nome das prefeituras envolvidas com agiotas, mas este blog buscará informações por outros meios – sejam eles quais forem.

Por que o compromisso deste blog é com seu leitor, que precisa saber as entranhas do poder público no Maranhão.

Gostem ou não os poderosos.

Este blog só deixará de cumprir o seu papel social se houver uma decisão judicial para que se abstenha de tocar no assunto.

Mas, neste caso, a denúncia será de censura…

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Agiotagem: prefeitos e ex-prefeitos na mira da polícia…

Bimba é um dos prefeitos que serão ouvidos

Os prefeitos de Rosário, Icatu,  Cururupu, Serrano do Maranhão, Turilândia, Central do Maranhão e Mirinzal serão os próximos a prestar esclarecimentos à comissão que investiga a relação de agiotas com prefeituras maranhenses.

O ex-prefeito de Serrano, Vagno Pereira, o Banga, foi ouvido semana passada.

Banga já foi ouvido

Há cheques destas prefeituras entre os apreendidos pela polícia em poder do agiota Gláucio Alencar, indiciado como contratante da morte do jornalista Décio Sá.

A polícia não deixa claro se os investigados serão prefeitos ou ex-prefeitos – ou os dois.

As investigações vão começar pelas prefeituras controladas por Gláucio – sobretudo na Baixada -, mas outros agiotas também serão investigados.

São várias quadrilhas deste tipo agindo em todo o estado.

A comissão de delegados que investiga a pratica de agiotagem no Maranhão, coordenada pelo delegado Maimone Barros, ficou impressionada pela forma como os prefeitos disponibilizava dinheiro público nas mãos dos bandidos.

Da Prefeitura de Turilândia, por exemplo, havia tantos cheques em poder de Gláucio Alencar que praticamente não havia conta daquele município sem acesso do agiota.

Leia também:

Inquérito da Agiotagem: aparecem nomes das primeiras prefeituras envolvidas

 

 

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Blogueiro vai depor em investigação contra juiz de Caxias…

Polícia quer saber da relação entre Sidarta e Gláucio

O blogueiro Marcelo Vieira foi intimado hoje a prestar depoimento à Corregedoria-geral de Justiça no inquérito administrativo que apura o envolvimento do juiz de Caxias Sidarta Gautama com o agiota Gláucio Alencar.

Vieira esteve com Sidarta Gautama no escritório de Alencar, em agosto do ano passado, após ser ameaçado pelo agiota no restaurante Cabana do Sol.

É dele também o depoimento que serviu de base para a prisão dos envolvidos no caso Décio Sá – com informações sobre todos os membros da quadrilha de agiotas.

A corregedoria-geral de Justiça apura o envolvimento de Sidarta Gautama com Gláucio Alencar desde antes de o agiota estar envolvido com a morte de Décio Sá.

Dias depois de ser preso, Alencar foi visto no Tribunal de Justiça, informada pela CGJ como parte das investigações do inquérito administrativo.

Mas todas estas investigações – agiotagem, grilagem, e os inquéritos na CGJ e Polícia Federal – são desdobramentos do caso Décio.