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Famílias de médicos mortos em queda de helicóptero ainda esperam julgamento de culpados

Quatro anos e meio depois do acidente – no qual morreram quatro pessoas – o processo está parado na Justiça do Maranhão, com fortes suspeitas de tráfico de influência, que impede o pagamento de indenizações às viúvas dos três médicos e do piloto da aeronave, que já tinha laudo por falha no motor

 

O velório dos primos médicos Eloi da Luz e José Kleber Luz Araújo, em São Luís, em abril de 2018; até hoje, nenhuma posição da Justiça

 

Completados 4,5 anos no último sábado, 1º, o acidente com o helicóptero Robinson R44, prefixo PPWVR, que caiu em Rosário no dia 1º de abril de 2018 continua à espera de solução na Justiça do Maranhão.

No acidente, ocorrido no interior de Rosário, morreram o piloto Alfredo Oliveira Barbosa Neto, e os médicos Rodrigo Capobiongo Braga, Jonas Eloi da Luz e José Kléber Luz Araújo – que eram primos, naturais do Piauí.

Apesar dos laudos da Polícia Civil maranhense e do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa), comprovando falha mecânica na aeronave – que já havia apresentado outra falha anterior – o processo de indenizações continua parado esse tempo todo na 15ª Vara Cível de São Luís.

Além dos problemas no rotor e nas hélices, que deveriam ter sido trocadas pelo menos um ano antes do acidente, o piloto, que era policial civil, também estava com a licença vencida, mas foi autorizado a viajar pela empresa dona do helicóptero.

Há suspeitas de tráfico de influência relacionado à propriedade da aeronave; oficialmente o helicóptero pertence à Ótica Veja (Ótica Veja Manaus Comércio de ótica Eireli), segundo consta do processo.

Mas ela pode ter outros dois donos ocultos: um dos próprios médicos que morreram e um desembargador do trabalho no Maranhão, cujos nomes não aparecem nos autos.

As quatro vítimas do acidente e os destroços da aeronave: falhas mecânicas e piloto sem licença para voos

As viúvas pedem indenização pelas perdas dos maridos, gastos com tratamento com psicólogos e parte do salário que os médicos ganhariam até se aposentar.

A ação é contra a Ótica Veja – proprietária oficial do helicóptero – e contra a vendedora da aeronave, a Audi S/A Helicópteros e Aviões.

Até hoje, porém, nenhuma decisão foi tomada no processo.

O blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso restrito à movimentação do processo, então com 620 páginas.

Também teve acesso, nos autos, a uma petição da Ótica Veja ao juiz da 1ª Vara Cível pedindo “extinção do processo, sem resolução de mérito” e que “os autores sejam condenados a pagamento de honorários advocatícios de 20% sobre o valor da causa”, que gira em torno de R$ 1,8 milhão. 

A petição é assinada pelo escritório Gabriel Costa Advogados Associados.

Em uma das ações que constam no processo até o pedido de pensão foi negado pelo juiz do caso, que alegou condições plenas da viúva de se sustentar sozinha.

A Ótica Veja, apesar de ter proposto inicialmente acordo com as viúvas, tenta, desde então, extinguir o processo, alegando, inclusive, não-pagamentos de custas judiciais.

O blog Marco Aurélio d’Eça tentou informações no Tribunal de Justiça do Maranhão, mas não obteve resposta.

Com autores da ação obteve documentos e informações que constam deste post.

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Senado deve vistoriar serviço de ferry boat no Maranhão

Senador maranhense Roberto Rocha pediu formação de comissão para vir a São Luís entender como o governo Flávio Dino/Brandão sucateou o transporte na travessia entre a capital maranhense e a Baixada

Senado vai vistoriar as condições a quais os usuário do ferry boat maranhense estão submetidos

O senador Roberto Rocha (PTB) encaminhou nesta quinta-feira, 9, à mesa diretora da Casa, formação de comissão para vistoriar o serviço de ferry boat no Maranhão.

Sucateado a partir de uma intervenção do então governador comunista Flávio Dino (PTB) em uma das empresas que operavam entre São Luís e Cujupe, o serviço transformou-se em um caos, com redução de ferry boats, sucateamento de Balsas e atrasos na travessia.

O caos continuou no governo-tampão de Carlos Brandão (PSB), que chegou a anunciar como “novo e de alto padrão” um ferry velho de mais de 35 anos, inadequado à travessia do Boqueirão.

Roberto Rocha entende que é papel do Senado apresentar relatório circunstanciado à Agência Nacional de Transportes Aquaviários apontando causas, efeitos e soluções para o problema.

Na avaliação do senador maranhense, Flávio Dino e Carlos Brandão deveriam ser responsabilizados até criminalmente pelo caos no ferry boat maranhense.

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Brandão se esbalda nos EUA e sua gente sofre com as enchentes no MA

Com o governador Flávio Dino de quarentena por causa da coVID-19, vice-governador deveria estar na linha de frente da assistência aos desabrigados, mas preferiu manter a tradição quatrocentona de viagem de fim do ano, “chova ou faça sol”

 

Enquanto o Maranhão sofre com as enchentes, Brandão curte a vida intensamente, como um típico quatrocentão maranhense, em férias nos Estados Unidos (Imagem: blog do Pedro Jorge)

Análise da notícia

O Maranhão vive o drama das enchentes causadas pelas intensas chuvas que assolam o interior, mas o comando do estado está acéfalo.

Enquanto o governador Flávio Dino (PSB) se recupera da coVID-19, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – que deveria estar à frente das ações emergenciais – preferiu manter uma tradição típica dos quatrocentões maranhenses, de viagens de férias no fim do ano, chova ou faça sol.

Nos Estados Unidos enquanto sua gente sofre com as enchentes, inclusive em Colinas, seu próprio município, Brandão já anunciou que estará de volta apenas nesta sexta-feira, 7.

Quem fez o papel de liderança estadual nos últimos dais foi o senador Weverton Rocha (PDT), que acompanhou pessoalmente a assistência aos desabrigados, e a distribuição de roupas e alimentos em vários municípios da região tocantina.

Mas Weverton precisou encerrar sua passagem por Imperatriz, nesta quarta-feira, 5, após ter confirmado o diagnóstico de CoVID-19.

Ao lado do prefeito de Imperatriz, e sempre de máscaras, Weverton deu sua assistência aos atingidos pelas enchentes, mas encerrou sua ação por ter sido diagnosticado com CoVID-19

Com o governador fora de combate e o vice-governador se esbaldando nas férias – mesmo após críticas de agentes do próprio governo maranhense às férias do presidente Jair Bolsonaro – tem cabido aos prefeitos, secretários e parlamentares o trabalho de auxílio aos atingidos pelas enchentes.

Mas são essas pequenas diferenças que dão a certeza de que o Maranhão precisa dar um passo à frente.

E não voltar atrás na política…

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Empresas respeitam protocolo e higienizam ônibus…

Veículos estão sendo conduzidos por motoristas usando máscaras e recebem limpeza com álcool gel assim que chegam aos terminais; mas a falta de fiscalização das pessoas nas ruas ainda ameaça o sistema de proteção contra o coronavírus

 

Funcionário faz a higienização de ônibus após desembarque no Terminal da Integração do São Cristovão

A imagem e o vídeo que ilustram este post mostram o exemplo da coletividade no combate ao coronavírus – apesar de o presidente Jair Bolsonaro e sua turma considerarem a CoVID-19 apenas uma “gripezinha”.

As empresas de transporte coletivo atenderam ao chamado e estão fazendo a higienização dos ônibus assim que chegam ao Terminal do São Cristovão, por exemplo.

Assim que param no terminal, funcionários entram nos veículos e higienizam cada parte com álcool gel; os motoristas também fazem a condução usando máscaras.

Mesmo assim, ainda há um problema.

Por falta de fiscalização ostensiva, a população ainda tem desrespeitado a determinação de quarentena e sai às ruas diariamente – sobretudo idosos – gerando risco de infecção generalizada.

Por isso que cada um precisa fazer sua parte, apesar de Jair Bolsonaro não fazer.

Ele não serve de exemplo…

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Silêncio do governo sobre falta d’água é desrespeito à população…

Informações tímidas da Caema nada dizem sobre o problema, não apontam solução a vista e deixam população à mercê de carros-pipa e comerciantes de água, sobretudo na periferia de São Luís

 

OPERÁRIOS TRABALHAM NA TENTATIVA DE RECUPERAÇÃO DA ADUTORA ROMPIDA, mas Caema sonega informações mais precisas sobre o problema…

O governo Flávio Dino tem cometido um violento desrespeito à população maranhense desde a última quinta-feira, 13, quando começou a falta d’água em São Luís.

As notas da Caema sobre o caos que se abateu desde o início de sexta-feira nada explica; a companhia mentiu à população ao afirmar que a água já havia retornado desde a manhã de domingo, 16.

Não voltou.

…SEM RESPOSTA DA CAEMA, FAMÍLIAS SÃO OBRIGADAS A CARREGAR ÁGUA EM BALDES durante todo o dia

E até agora, a maioria dos bairros de São Luís carece de água; e a demanda diminuiu a oferta de carros pipa, além  de encarecer o produto.

Muitas famílias estão usando galões de água mineral não apenas para beber, mas para usar nas atividades domésticas.

O silêncio das autoridades humilha e agride o cidadão…

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Os imprestáveis serviços da Caema e da Cemar…

Companhia de água desabastece São Luís e sequer explica os motivos; central energética prejudica população com constantes oscilações e falta de luz

 

É imprestável o serviço oferecido em São Luís pela Cemar e pela Caema.

Nem os milionários investimentoss do governo anterior no sistema Italuis fizeram com que a companhia melhorasse seu serviço.

E agora, nem satisfação a empresa dá pela sua incompetência.

Desde quinta-feira, 13, São Luís está sem água, sem que a empresa ou seus controladores dessem qualquer justificativa à população.

Vom a Cemar, a coisa já nâo é mais tão diferente.

Constantes oscilações de energia em áreas de São Luis tem prejudicado moradores, atrapalhado a prestação de serviço e tornado a cidade num caos.

Pior, nem o governo, nem as cpmpanhias demonstram qualquer interesse em resolver a situação.

Procon e Ministério Publico fazem de conta que não veem…

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Família maranhense entre as vítima de desabamento no Rio…

O casal e o filho foram soterrados pelos escombros de prédio que caiu na madrugada da última sexta-feira, e agora aguarda decisão sobre traslado para a terra natal

 

ÁREA ONDE O PRÉDIO DESABOU, NA ZONA OESTE DO RIO; maranhenses entre as vítimas

Um casal de maranhenses e o filho menor também foram mortos no desabamento de um prédio no Rio de Janeiro,m na última sexta-feira, 12.

Hilton Berto Rodrigues Souza e Maria de Nazaré Sá Sodré foram retirados mortos dos escombros. O filho, Hilton Guilherme Sodré de Souza, 13, chegou a ser levado para o hospital, mas morreu na mesa de cirurgia.

O casal era morador do prédio, que caiu, matando 7 pessoas até agora. outras 10 ainda estão desaparecidas.

A Prefeitura do Rio de Janeiro se prontificou a arcar com os custos do sepultamento dos três, mas familiares das vítimas querem trazê-los para o Maranhão.

Não há informações sobre movimentação para que esse desejo seja atendido…

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São José de Ribamar: estrada da Boa Viagem virou lamaçal…

Rodovia que leva a várias comunidades e a uma das mais belas praias da ilha foi abandonada pela prefeitura e se transformou nisso que é mostrado nas fotos e no vídeo abaixo

 

O vídeo e as fotos que ilustram este post mostram o resultado do abandono da Estrada da Boa Viagem, em São José de Ribamar, rodovia que deveria levar ás comunidades carentes do município e a uma das mais belas praias da região.

É possível ver um ônibus escolar atolado em meio ao lamaçal em que se transformou a estrada, que um dia foi asfaltada.

FOI PRECISO USAR UM CAMINHÃO DE LIXO para ajudar a desatolar o ônibus escolar

A fracassada gestão de Luis Fernando Silva (PSDB) simplesmente abandonou a rodovia, que se transformou neste lamaçal.

Os vídeos não mostram, mas os próprios estudantes foram obrigados a empurrar o ônibus na lama para tirá-lo do atoleiro.

Triste fim para um gestão cujo titular preferiu fugir a enfrentar os problemas da cidade…

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Domingos Dutra decreta situação de emergência em Paço do Lumiar

O prefeito Domingos Dutra (PCdoB) decretou situação de emergência em Paço do Lumiar em decorrência dos estragos causados no município pelas fortes chuvas dos últimos dias. Com o decreto de emergência, o Município poderá fazer contratações de equipamentos, comprar bens e contratar serviços em caráter de emergência para reverter os danos causados à população, restabelecendo a normalidade. O decreto é válido por 90 dias, mas pode ser prorrogado.

Para concretizar a situação de emergência, é preciso a homologação do decreto pelo Governo do Estado, após o preenchimento de formalidades exigidas pela Defesa Civil Nacional, atos que estão em fase de finalização.

Na manhã desta quarta-feira, 3, o prefeito Domingos Dutra; o titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanismo (Semiu), Walburg Ribeiro Neto, e o presidente da Agência Metropolitana, Lívio Corrêa, percorreram algumas vias do Conjunto Maiobão que foram bastante castigadas com as chuvas de terça-feira. O prefeito Dutra conversou com os moradores das áreas atingidas, se comprometendo a adotar medidas urgentes para garantir a mobilidade das pessoas, bem como ressarcir os danos materiais.
 
“Os serviços de contingência nessas vias já foram iniciados com o intuito de devolver a mobilidade das pessoas e veículos nessas ruas. Determinei ainda que a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) cadastrasse as famílias que foram mais prejudicadas com as chuvas para providenciar o ressarcimento dos bens materiais que foram destruídos”, disse o prefeito.

Decreto

O decreto de situação de emergência de Paço do Lumiar já foi publicado no Diário Oficial do Município, faltando apenas a homologação por parte do Governo do Estado. A Prefeitura já realizou relatórios fotográficos das áreas atingidas, das escolas e unidades básicas de saúde danificadas. Todo esse material foi encaminhado para a Defesa Civil do Estado para a homologação da situação de emergência.

Somente nos dias 23 e 24 de março, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), choveu 236,2 milímetros, correspondentes a 51% da média de chuva normal para todo o mês de março deste ano, maior volume medido em 24 horas sobre a Ilha de São Luís em 48 anos. A previsão aponta um volume maior de chuvas para este mês de abril.

As chuvas já extrapolaram a capacidade de escoamento da rede pluvial provocando acúmulo de água nas vias públicas, bem como a deterioração de outras infraestruturas urbanas e rurais, afetando sobremaneira a mobilidade em diversas vias e estradas vicinais, abrindo crateras em várias localidades.

O conjunto Maiobão e povoados mais antigos como Mojó, Iguaíba e Pau Deitado, por exemplo, foram os mais atingidos. As chuvas também causaram prejuízos na área rural do Município, comprometendo a produtividade de diversas lavouras cultivadas.

“O decreto de situação de emergência tem o intuito de colocar em prática medidas urgentes para atender, emergencialmente, a população atingida, visando restabelecer a normalidade na vida das pessoas. Já recuperamos a Avenida 08 do Maiobão. Evitamos o colapso da Estrada do Mojó e já estamos recuperando as ruas 11, 135 e 139, que foram atingidas na terça-feira”, detalhou o prefeito Dutra.

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Gutemberg Araújo manifesta preocupação com estragos causados pela chuva em São Luís.

Gutemberg demonstrou preocupação com a situação de atingidos pelas chuvas

 

Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira, dia 27, na Câmara Municipal de São Luís, foram discutidos diversos assuntos relacionados ao plano emergencial desenvolvido pela Prefeitura da cidade para o enfrentamento dos estragos ocasionados pelas chuvas na capital.
O vereador Dr. Gutemberg Araújo (PRTB) demonstrou sua preocupação as pessoas atingidas pela chuva, inclusive com os moradores do bairro Matança, localizado entre os bairros Vera Cruz e Santa Cruz, e em especial com os estudantes que precisam atravessar todos os dias a ponte que fica naquela região para assistir as aulas nas escolas Sá Valle e no Cintra. Estiveram presentes, além dos vereadores, os secretários municipais Antônio Araújo (Obras e Serviços Públicos), Andréia Lauande (Assistência Social), Héryco Coqueiro (Segurança com Cidadania) e Jota Pinto (Articulação Política); além de coordenadores da Defesa Civil.
Em sua fala, o parlamentar fez uma comparação. ” O diagnóstico está feito: São Luís, como várias outras cidades, tem doenças e estamos vendo que uma dessas doenças agudizou. Quando você tem uma doença aguda, temos que pensar urgente no socorro ao doente. O cenário que assistimos é resultado de diversas  questões estruturais .
O vereador prosseguiu falando que vem estudando o assunto e tomado medidas objetivas.
“Levantamos todas as áreas de risco desta cidade, bem como todos os imóveis e prédios abandonados com risco de cair. Vamos apresentar esses dados aqui numa audiência que já solicitamos com a presença da Defesa Civil. Agora, muito mais que fazer o diagnóstico, devemos nos questionar o que devemos fazer para contribuir, pois acredito que este seja o ponto fundamental, diante de todo esse processo. Vamos levantar a presença do governo federal, estadual e municipal. O Brasil só passou a ter o Plano Nacional da Defesa Civil a partir de 2012. Esta é uma responsabilidade compartilhada entre três esferas de poder. A causa todos sabemos. Tenho conversado muito com o vereador Osmar Filho sobre esses temas que preocupam a cidade, como a ocupação desordenada, a agressão às matas ciliares, à nascente de nossos rios, o lixo acondicionado de forma irregular”, enumerou.
O vereador também reconheceu o trabalho do titular da Semosp, Antonio Araújo, por quem se disse ser sempre bem atendido. “”Algumas demandas não foram solucionadas, mas sei que foi por falta de meios”, afirmou. Reconheceu ainda o trabalho da Defesa Civil. “Tenho estudado o trabalho que este órgão desenvolve e sei que os servidores e servidoras são verdadeiros herois e heroínas. Desenvolvem uma tarefa herculea, a despeito de grandes dificuldades”