Carnaval 2013

E tome mais “Fofa Fest in Rio”.

O secretário de Comunicação do Governo do Estado, Sérgio Macedo, negou que a festa carnavalesca promovida pela marioca* Ilze Rangel, a Fofa, tenha recebido apoio ou qualquer patrocínio do governo Roseana Sarney.

Macedo afirma que sequer sabia que a marca do governo ilustrava o “t-shirt” do evento da colunista (“t-shirt” é como Fofa chama abadá).

O comandante da Secom esclareceu sobre o assunto depois que o jornalista Raimundo Garrone publicou, no seu blog, o post Silêncio do governo Roseana confirma patrocínio a festa privada para bacanas no Rio de Janeiro, onde blogueiro cobra o “silêncio do governo” em relação ao eventual apoio ao ”Fofa Fest in Rio”. Continue lendo aqui…

Publicado com outro título no blog de Robert Lobato

A jornalista e colunista Ilzineth Rangel, a Fofa, encaminhou nota ao blog em que fala sobre os patrocínios da feijoada “Fest Fofa in Rio”, evento carnavalesco promovido por ela no Rio de Janeiro.

Ela explica que o nome da Prefeitura de São Luís – e do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – foram incluídos na camiseta e no cartaz por causa do planejamento da festa, que precisava ser antecipado por cumprimento de prazos, “mesmo sem ter a garantia de que aqueles que figuravam como patrocinadores, efetivamente seriam”.

–  Esta coluna vem humildemente pedir desculpas por não ter retirado o nome da prefeitura da camiseta, uma vez que nada recebeu deste órgão; apenas não podia arcar com tamanho prejuízo que seria a confecção de novas camisas sem tal nome – justifica a colunista.

Ao encaminhar a nota, Fofa fez o que a prefeitura deveria ter feito desde o início – explicar a história, ao invés de negá-la.

Mas a arrogância da administração parece impedi-la de dar satisfações públicas – prerferem sempre a desqualificação e o ataque político.

Abaixo, a íntegra da nota de Fofa:

NOTA DE ESCLARECIMENTO
É com pesar que esta coluna tem acompanhado a tentativa de desmerecer a bela festa que conseguimos levar para o Rio de Janeiro em comemoração aos 400 anos da cidade de São Luis.
Quem tem bom senso, sabe que qualquer produção de um evento, seja de qual porte for, precisa de grande antecipação e planejamento, daí a necessidade de termos tudo encaminhado e executado antes do dia em que efetivamente se dará a festa.
Patrocinadores são de vital necessidade para todas as manifestações artísticas e culturais em nosso país, basta observar qualquer “flyer” de um evento e se deparar com uma infinidade de nomes, haja vista o nosso custo Brasil ser um dos mais altos do mundo.
Quando do planejamento do evento, há meses atrás, contatamos vários órgãos das iniciativas privada e pública para possíveis apoios. Todos sabem também que tivemos como parceiro um dos grandes exponenciais da moda brasileira, o estilista Victor Dzenk, assinando a nossa “t-shirt”. Houve então a necessidade de cumprimento de contrato e apresentá-la dentro do prazo estipulado, sem mesmo termos a garantia de que todos aqueles que figuravam como potenciais patrocinadores, efetivamente o seriam.
Esta coluna vem humildemente pedir desculpas por não ter retirado o nome da prefeitura da camiseta, uma vez que nada recebeu deste órgão; apenas não podia arcar com tamanho prejuízo que seria a confecção de novas camisas sem tal nome.
Continuaremos enaltecendo o nome da nossa cidade e do nosso estado nos mais belos rincões deste país, contando com a ajuda de todos os amigos que de forma honesta fazem do Fofa Fest um evento maranhense que entrou para o calendário de eventos carnavalescos na cidade que obtem o título maior desse show brasileiro.
Até 2014, esperamos todos no Fofa Fest in Rio, que por sinal, recebeu todo o apoio daquele estado.
Agradecemos a todos.
Coluna Fofa by Fofa

O secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, jornalista Márcio Jerry, voltou a utilizar o twitter para tentar desqualificar fatos divulgados neste blog.

E mais uma vez com a agressividade e deboche que lhe são peculiares.

Márcio contesta o post “Sem Dinheiro para o Carnaval, Holandinha patrocina festa privada no Rio de Janeiro”, que mostra uma festa paicular na terça-feira de carnaval, com o apoio de Holandinha.

Segundo Márcio Jerry, o blog cometeu barrigada (jargão jornalístico para matéria errada) na ânsia de atacar o prefeito. E negou que a prefeitura tenha patrocinado  evento.

– Prefeitura de São Luís não patrocinou exatamente nada em festa realizada no Rio de Janeiro. Mais uma fora do blogueiro Marco Deça – afirma Jerry, conforme reprodução acima.

O blog publica os deboches, ataques e ironias de Márcio Jerry apenas para que os leitores possam ver até que ponto ele é capaz de chegar para escamotear uma verdade.

Mas o titular do blog já conversou com a própria Fofa, promotora da festa, e com o vereador Ivaldo Rodrigues (PDT).

Mas o que Ivaldo Rodrigues tem a ver coma  história?

Ninguém perde por esperar…

O cartaz da Fofa Fest – patrocínio destacado da Prefeitura de SL

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) deixou de construir a passarela do samba e de investir no carnaval maranhense alegando falta de recursos financeiros.

E fez questão de deixar a cidade no período momesco, sem ao menos passar a chave ao Rei Momo e sua corte.

Mas não usou o mesmo critério ao patrocinar a festa “Fofa Fest In Rio”, promovida pela colunista da TV Maranhense Ilze Rangel, a Fofa, no Hotel Caezar Park, em Ipanema, no Rio de Janeiro, na terça-feira de carnaval.

Vitor Dzenk, ao lado da promotora da festa

Pelo menos é o que deixa claro as camisetas e os cartazes do evento, que têm a logomarca da Prefeitura de São Luís como uma das patrocinadoras destacadas.

A Fofa Fest é uma tradicional feijoada que atrai “bacanas” do Rio de Janeiro e de São Luís.

As camisetas deste ano – em homenagem a Carmem Miranda têm desenho exclusivo do estilista mineiro Vitor Dzenk. (Leia matéria aqui)

As imagens da festa são destaque na pagina pessoal da própria Fofa no Facebook.

Não há problema algum em a direção do evento buscar patrocínios. Além da Prefeitura de São Luís, a festa teve 0 apoio do Governo do Maranhão e da Prefeitura do Rio – e também de empresas privadas.

Mas nenhum dos outros apoiadores alegou publicamente crise financeira – e também investiram fortemente em eventos públicos no canraval.

O estranho é que a Prefeitura de São Luís deixe de investir no carnaval maranhense – usando o discurso político do miserê – e dê dinheiro, ou o equivalente, a um evento fora da cidade.

É possível que haja uma explicação para o patrocínio.

Mas o prefeito Edivaldo Júnior e a Secretaria de Cultura têm obrigação de esclarecer…

o carnaval em Dom Pedro ffoi um dos m ais animados do Maranhão

O carnaval no município de Dom Pedro foi considerado em reportagem da TV Mirante  um dos melhores do interior maranhense.

Agora, o prefeito Henando Macêdo (PCdoB) pretende encerrar a festa com uma nova marca: o primeiro lava-pratos do interior maranhense.

Aspecto do lava-pratos de Ribamar, que faz escola em todo o país

A festa, que começa neste sábado, nos moldes da tradicional micareta promovida no município de São José de Ribamar, na Grande São Luís, terá atrações maranhenses e nacionais.

– Estou orgulhoso com o carnaval vivido pelo povo de Dom Pedro e decidi reforçar a festa com o lava-pratos, que pretendemos tornar tradição na região – disse Hernando Maacêdo.

A tradição dos carnavais-fora-de-época existe me vários lugares do país, mas em datas bem distantes do próprio carnaval.

São José de Ribamar foi o primeir do país a promover o lava-pratos.

E agora a tradição ganha também o interior, com a festa em Dom Pedro…

A pauta dos ferry-boats é uma das preferidas no carnaval na TV

Quem assistiu à cobertura do carnaval nos telejornais maranhenses teve a sensação de um dejavù.

Todas as notícias tinham um quê de requentadas, repetidas mesmo, com se se estivesse em 2012, 2011, 2010…

A cobertura pela TV de eventos como Carnaval, Natal e São João  é um festival de frases feitas e pautas prontas, executadas quase que mecanicamente por repórteres sem criatividade ou vontade de inovar.

O que se viu em 2013 (e em 2012, 2011, 2010… ) foram as mesmas matérias sobre “a alegria do carnaval do interior”, “a alegria na carnaval da capital”, “a alegria dos foliões no Centro” e outras alegrias fabricadas já na pauta.

Entre uma e outras destas pautas de arquivo, espaço para o  movimento nos ferry-boats, na rodoviária, e na estrada. E claro, sem faltar as matérias dos que não gostam do Carnaval e aquelas já batidas dicas de como garantir a energia para enfrentar os quatro dias de folia.

Exatamente como no ano passado, e no retrasado, etc, etc…

Não faltaram nem as matérias sobre fantasias, perucas coloridas, abadás e as famigeradas guerras de Maizena (que a TV tolamente prefere chamar de “farinha de fubá”).

A pauta das perucas também não pode faltar na TV

Se usassem as imagens de arquivo teriam menos trabalho e alcancariam o mesmo objetivo – não precisava nem mudar o áudio que é tão repetitivo quanto as imagens.

A burocracia na pauta na TV acontece por que na TV não existe jornalismo. O veículo é próprio para o espetáculo, o entretenimento, o show. E aqui se repetem igualmente por todas as emissoras. Muda-se o canal e a pauta é a mesma.

Mas a mesmice das coberturas carnavalescas televisivas não é exclusiva de São Luís.

A pauta é a mesma em praticamente todos os lugares do Brasl – exatamente por que o veículo não é apropriado para a produção de jornalismo.

A Maizena é tracidional, mas TV vira “farinha de fubá”

Em jornais, revistas, e agora na Internet, sobretudo nos blogs, a cobertura é mais dinâmica e instigante por que livre das amarras da pauta – que alguns repórteres de TV usam até como texto final –  e por que  busca as questões no entorno do fato, o que não acontece na telinha, restrita ao superficial, ao tecnicismo.

Na TV, pode-se até ter quem consiga falar de qualquer assunto em 1 minuto.

Mas é impossível discutí-lo com mais propriedade, além deste minuto…