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Pré-carnaval de Brandão já supera os anos antes da pandemia…

Eventos organizados sobretudo no circuito Beira-mar pelo secretário de Cultura Yuri Arruda – responsável pela instalação também do circuito Litorânea – mobilizam mais gente que os anos de 2019 e 2020, últimos anos da festa antes chegada do coronavirus ao Maranhão, o que estimula a realização de nova agenda cultural ao longo do ano

 

Criado no governo Flávio Dino, o circuito Beira-Mar virou o mais movimentado setor do carnaval e agora também do pré-carnaval de São Luís

Ele próprio um ativo frequentador dos circuitos de rua, o secretário de Cultura Yuri Arruda já pode comemorar uma vitória: as festas de pré-carnaval nos circuitos Beira-Mar e Litorânea – este último criado no governo Carlos Brandão (PSB) – já superam as realizadas antes da pandemia.

Os finais de semana de pré-carnaval tanto na Beira-Mar quanto na Litorânea têm levado mais gente que os realizados entre 2019 e 2020, últimas festas momescas antes da chegada da pandemia de coronavirus em São Luís.

Aliado do presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PCdoB), Yuri Arruda ajudou a montar o “maior São João do mundo” em São Luís; e passou a comandar a secretaria durante a campanha eleitoral.

Ao lado do aliado Paulo Victor durante “o maior São João do mundo”, Yuri Arruda, já prepara novas propostas culturais já para 2023

O reconhecimento ao trabalho do titular da Cultura é respaldado pelos números do pré-carncaval; multidões são levadas todo fim de semana à Litorânea – o novo circuito criado em sua gestão – e à Beira-Mar, iniciativa do governo Flávio Dino (PSB).

Ainda faltam duas semanas de pré-carnaval e mais o período momesco em si, que começa dia 17 de fevereiro. O sucesso de público e crítica, no entanto, já estimula a realização de novos eventos durante o ano inteiro, como o novo São João e até mesmo a volta de um carnaval fora de época, como o Marafolia.

Mas esta é uma outra história…

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Carnaval terá ações conjuntas do governo e da prefeitura em São Luís

Governador Carlos Brandão e prefeito Eduardo Braide reuniram-se nesta segunda-feira, 16, para definir projetos para a folia momesca, numa parceria jamais vista na capital maranhense

 

Braide e Brandão discutiram parcerias em várias áreas, incluindo o carnaval e as festas juninas em São Luís

Análise da notícia

A reunião entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o prefeito de São Luís Eduardo Braide (PSD), nesta segunda-feira, 16, teve como pano de fundo ações do governo e da prefeitura no carnaval maranhense.

Pela primeira vez em muitos anos os dois palácios que habitam a Praça Dom Pedro II vão  se unir em nome da festa.

A parceria entre governo e prefeitura nunca se efetivou na capital maranhense.

Entre 2008 e 2010, a então governadora Roseana Sarney (MDB) e o então prefeito João Castelo (PSDB) até esboçaram uma parceria que acabou ficando apenas no papel.

No período em que prefeito e governador eram aliados – nas gestões Flávio Dino (PCdoB) e Edivaldo Júnior (PDT) – este tipo de parceria também nunca funcionou pelo fato de o prefeito ser evangélico, pouco afeito ao Carnaval.

Mas Flávio Dino trouxe uma das ações mais importantes do carnaval, a criação do circuito Beira Mar, sugestão de blocos organizados que se transformou no principal palco da folia.

Uma união agora entre o governo Brandão e a gestão de Braide pode dar nova vida aquele palco…

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Roberto Rocha critica gastos de Flávio Dino com shows carnavalescos

Em meio ao avanço da pandemia e às enchentes em vários municípios – e alegando não ter recursos para ajudar desabrigados – Governo do Estado abre pacote de R$ 5 milhões para contratação de eventos e realização do pré-carnaval

 

Dino anuncia dinheiro para pagar artistas nacionais enquanto o Maranhão necessita de recursos para combate às enchentes

A Secretaria de Estado da Cultura publicou semana passada Edital com recursos de R$ 5 milhões para contratação de artistas e realização de eventos de pré-carnaval no Maranhão.

O edital foi fortemente criticado pelo senador Roberto Rocha (PSDB), para quem a realização de eventos em meio à pandemia e às enchentes no estado é um risco para a população.

– O governador do Maranhão decretou “Estado de Calamidade Pública” em todo o estado, em razão do avanço da pandemia. Pra quem não sabe, isso quer dizer que o Maranhão não teria recursos pra enfrentar sozinho o problema. Tudo muito certo e justo, a não ser pelo fato de o governador ter publicado no diário oficial uma autorização para gastar R$ 5 milhões no carnaval com artistas consagrados nacionalmente. Ou seja, não há dinheiro para amainar a dor de quem perdeu quase tudo nas enchentes, mas sobra dinheiro pra gastar com festas! – criticou Rocha.

De acordo com o Edital, assinado pelo secretário de Cultura Anderson Lindoso, será aberto credenciamento de grupos e artistas consagrados pela crítica ou pela opinião pública para compor a programação oficial do pré-carnaval e carnaval do Maranhão.

Além do edital, fica claro que Dino não vai emitir nenhum decreto sobre o carnaval, como anunciou para esta segunda quinzena de janeiro… 

 

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Maranhão vive explosão de casos de CoVID-19 após festas de fim de ano…

Confraternizações, comemorações natalinas e reveillons em casas, bares e hotéis são anteriores ao crescimento do número de casos de contaminação por coronavirus nos primeiros dias de janeiro, o que leva a uma reflexão sobre os riscos de aglomerações neste início de 2022

 

Os hospitais voltaram a ficar lotados com pacientes vítimas de CoVID-19 após as festas de fim de ano

 

Uma forte onda de CoVID-19 espalhou-se pelo Brasil nestes primeiros 15 dias de janeiro.

Curiosamente, o aumento dos casos de infecção por coronavírus se deu exatamente após as festas de fim de ano, quando proliferaram confraternizações, comemorações natalinas e reveillons em hotéis, bares, restaurantes e residências.

No Maranhão não é diferente.

O próprio governador  Flávio Dino (PSB) contaminou-se com a CoVID-19 após realizar festa de reveillon no Palácio dos Leões; ele e boa parte dos auxiliares.

A explosão de casos de CoVID-19 leva a uma reflexão: até que ponto é valida a liberdade de aglomeração em ruas e ambientes públicos neste período de recrudescimento da doença?

E ainda há a dúvida com o surto de gripe, que leva as pessoas a ficar sem saber que tipo de doença a pegou.

Mesmo diante do aumento dos casos de CoVID-19, os bailes populares em São Luís continuam rolando soltos no pré-carnaval

O Ministério Público recomendou aos poderes públicos que proibissem qualquer tipo de evento – público ou privado – até o fim do carnaval.

Até agora, apenas algumas prefeituras e empresas decidiram suspender todo tipo de festa.

Em São Luís, apenas as festas oficiais foram suspensas, mas os bailes pré-carnavalescos continuam girando em toda a cidade.

o Governo do Estado e a Prefeitura de São Luís continuam em silêncio.

 

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Proibição de festas se espalha pelo Maranhão; Flávio Dino silencia…

Enquanto as prefeituras assumem a decisão pela suspensão de eventos carnavalescos para evitar aglomerações, ú8nica decisão do governador – mesmo diante do aumento dos casos de CoVID-19 – foi a volta da exigência do uso de máscaras em locais fechados

 

Sem nenhum controle das autoridades, aglomerações pré-carnavalescas seguem a todo vapor no Centro Histórico de São Luís, mesmo diante do aumento dos casos de CoVID-19

Diversas prefeituras maranhenses já tomaram a decisão de cancelar as festas de carnaval; algumas proibiram qualquer tipo de aglomeração durante o período momesco.

Em São Luís, Imperatriz, Pinheiro, Bacabal, São José de Ribamar, Bacabeira e várias outras cidades os prefeitos assumiram a responsabilidade pela suspensão das festas, diante do silêncio do governador Flávio Dino (PSB).

A única manifestação de Dino – que está se recuperando da CoVID-19 após festa de revèillon no Palácio dos Leões – foi o decreto que voltou a exigir uso de máscaras em ambientes fechados em todo o estado.

O Ministério Público já recomendou aos preitos  – curiosamente só aos prefeitos, não ao governo – a suspensão de todo tipo de aglomeração, públicas ou privada – durante o período de aumento dos casos de CoVID-19.

As festas de pré-carnaval, sobretudo em  São Luís, continuam sendo realizadas normalmente; e a suspensão deste tipo de atividade está se dando apenas pelo bom senso dos próprios organizadores.

E os números da pandemia de Corona´virus só aumentam em todo o Maranhão,..

 

 

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Reveillon da CoVID-19 no Palácio dos Leões é prova do risco de nova onda em SLZ

Pessoas que estiveram com o governador  Flávio Dino nos últimos dias começam a apresentar teste positivo para a doença, numa prova de que aglomerar neste momento é ampliar o risco de nova contaminação em massa pelo coronavirus

 

O reveillon do Palácio dos Leões foi um exemplo de aglomeração que levou à contaminação por CoVID-19 e o risco de no0va onda em São Luís

Pessoas que estiveram com o governador Flávio Dino (PSB) nos últimos dias começaram a apresentar diagnostico positivo para a CoVID-19, assim como o próprio Dino, diagnosticado na terça-feira, 4.

Nesta quarta-feira, 5, apresentaram teste positivo para a CoVID o senador Weverton Rocha (PDT) e o secretário de Direitos Humanos, Chico Gonçalves (PT).

Até agora, dos quatro que mantiveram contato com Dino antes do seu diagnóstico, metade confirmou contaminação; além de Weverton e Gonçalves, também divulgaram testes os secretários Simplício Araújo e Felipe Camarão, estes com reagente negativo.

Flávio Dino aglomerou auxiliares, secretários e aliados em pelo menos dois eventos no fim do ano: a inauguração da urbanização da Praia do Bomfim e a festa de reveillon do Palácio dos Leões.

A contaminação ativa de pessoas que participaram dessas aglomerações mostram o risco de uma nova onda da CoVID-19 com a proximidade das festas de carnaval e pré-carnaval.

Prudente, portanto, a decisão do prefeito Eduardo Braide (Podemos), de cancelar os eventos carnavalescos patrocinados pela Prefeitura de São Luís, mesmo com a grita de produtores culturais.

As festas de pré-carnaval no Centro Histórico de São Luís têm levado multidões para as ruas nos fins de semana, a maior parte sem máscaras de proteção contra a CoVID-19.

O exemplo de Flávio Dino deve servir de alerta para toda a população…

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Carnaval oficial é cancelado, mas segue a incerteza sobre circuitos de rua

Faltando menos de dois meses para a festa de momo – e diante do cancelamento do circuito oficial pela Prefeitura de São Luís – escolas de samba, blocos tradicionais, blocos populares e casas de eventos ainda não têm certeza se poderão ou não realizar festas particulares e públicas nos bairros

 

Por enquanto, os foliões se concentram nos bairros, sobretudo na Madre Deus, principal ponto de folia, mas sem as garantias sanitárias do poder público

 

O secretário de Saúde Carlos Eduardo Lula já se manifestou: “seria prudente cancelar o carnaval”.

Já o governador Flávio Dino (PSB) antecipou-se: só no final de janeiro se manifestará sobre o assunto.

E é diante desta incerteza quanto à realização do carnaval no Maranhão que escolas e blocos de samba, grupos tradicionais e casas de eventos e festas convivem às vésperas da folia de momo.

Nesta quarta-feira, 5, a Prefeitura de São Luís cancelou a realização do circuito oficial; até por que, a obra do Anel Viário, “inaugurada” no final de 2020 pelo então prefeito Edivaldo Júnior (PSD), segue inacabada.

É no Anel Viário que se concentram os desfiles oficiais do Carnaval.

Mesmo tendo sido inaugurada há mais de um ano pelo ex-prefeito Edivaldo Júnior, a obra do Anel Viário segue inacabada; e é lá que deveria estar sendo construída a passarela do samba

Por enquanto, os fins de semana têm sido movimentados nos bairros com festas pré-carnavalescas, a maioria sem garantias de medidas sanitárias e de saúde contra a CoVID-19.

E a tendência é que, com w certeza da proibição do período de folia, a pré-folia se intensifique nos próximos fins de semana.

O que precisa ser o novo foco do poder público…

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Carnaval vai depender de prefeitos, avisa secretário de Flávio Dino…

Titular da Saúde, Carlos Lula diz que caberá a cada município analisar a situação da pandemia de coronavírus para decidir se realiza as festas do período; Governo do Estado ainda não se posicionou oficialmente

 

O folião Flávio Dino quer deixar a decisão sobre carnaval nas mãos dos prefeitos no interior, mas nada diz se haverá folia em São Luís

O secretário de Saúde do Maranhão, Carlos Lula, informou que caberá às prefeituras a decisão sobre a realização ou não de festas de carnaval em 2022.

Nesta quinta-feira (25), blogs e setores da imprensa começaram a informar que o secretário teria dito que não haveria carnaval no Maranhão, o que não é verdade.

O secretário fez questão de destacar que não cabe a ele mas sim ao governador e aos prefeitos decidirem, com base na situação epidemiológica, se é ou não viável a realização da festa.

Do Jornal Pequeno

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Prazo do lockdown musical termina hoje; juiz não deverá estendê-lo

Período de proibição de músicas de qualquer tipo em bares, restaurantes e casas de eventos gerou muita polêmica desde a sua implantação, na sexta-feira, 12, mas resultou em menos aglomerações nesses locais

 

Douglas Martins participou de debate com artistas maranhenses e deu a entender que o lockdown musical acaba mesmo nesta quinta-feira, 18

O juiz Douglas de Melo Martins, da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, não deverá estender o chamado “lockdown musical” para além desta quinta-feira 18, quando termina o prazo estabelecido por ele para proibição de músicas de qualquer natureza em bares e restaurantes.

Desde que implantado, na sexta-feira, 12, o “lockdown musical” gerou muita polêmica entre artistas e muitos ataques ao magistrado.

Mesmo sem música, fiscais do governo vistoriaram outros aspectos das regras sanitárias contra a CoVID-19 em bares e restaurantes

Os efeitos científicos de sua eficácia no combate à CoVID-19 só poderá ser medido em 15 dias, mas´foi evidente que a medida resultou em menos bares funcionando no período, o que gerou menos aglomerações.

Mesmo assim, a julgar por sua participação no debate com a classe artística, promovido terça-feira, pelo imirante.com, Douglas Martins não deve estender a proibição por mais dias.

Isso significa que, já a partir desta sexta-feria, 19, os bares e restaurantes já poderão contratar músicos, DJs ou tocar música mecânica em seus salões.

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De como as escolas de samba inviabilizaram “ajuda carnavalesca” em São Luís

Projetos das secretarias municipais de Cultura e de Comunicação previam auxílios que variavam entre R$ 3,5 mil e R$ 8,5 mil para artistas e agremiações culturais, mas edital foi abortado por que a liga exigiu R$ 600 mil por escola

 

As escolas de samba de São Luís exigiram R$ 60 mil por agremiação como auxílio emergencial da Prefeitura de São Luís

Logo nas primeiras semanas  da gestão Eduardo Braide (Podemos), a Prefeitura de São Luís publicou Edital que estipulava regras para uma espécie de auxílio carnavalesco a artistas e agremiações culturais na capital maranhense.

Seria uma espécie de compensação pela não realização do carnaval 2021.

De acordo com o documento, a ajuda carnavalesca variava de R$ 3,5 mil a R$ 8,5 mil, dependendo da estrutura da agremiação.

Cada agraciado teria que gravar um vídeo de 20 minutos com sua apresentação – do próprio celular – a serem encaminhados também para divulgação em emissoras de TV aberta.

Proposta do secretário de Comunicação Joaquim Haickel, o edital seria tocado pelo secretário de Cultura, Marcos Duailibe.

Mas foi inviabilizado por uma ação da liga das Escolas de Samba, que não aceitou o valor de R$ 8,5 mil por escola. Queriam R$ 60 mil por agremiação.

Duailibe chegou a se reunir com as escolas, mas elas não abriram mão do valor exigido.

Resultado: o edital foi sustado pela Prefeitura de São Luís e todos os demais artistas ficaram sem a verba emergencial que abrandaria as perdas com a suspensão do carnaval.

Mas que houve a manifestação da prefeitura ninguém pode negar…