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Imagem do dia: como será sem ele???

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Já abalada emocionalmente pela pressão do título e dos jogos ruins, a seleção brasileira terá que se virar agora sem seu principal jogador e candidato a craque da Copa. A ausência de Neymar pode interferir no time – para o bem ou para o mal – no jogo contra a poderosa Alemanha. É aguardar terça-feira…

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De mediocre a arroz-com-feijão; Brasil pragmático supera mais um e pode vencer a Copa dessa forma

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Jogo da Hierarquia: Colômbia respeitou o Brasil. E perdeu

Por Thiago Bastos

De O EstadoMaranhão

Nos seus áureos tempos como treinador (diferentemente de hoje) Luiz Felipe Scolari ganhou duas Libertadores da América – de forma justa – com Grêmio (em 1995) e Palmeiras (em 1999) contando com dois fatores: sistemas defensivos fortes e pragmatismo na busca pelo resultado, além de contar com jogadores talentosos do meio para frente.

Hoje foi o jogo mais Libertadores do Brasil nesta Copa do Mundo, numa partida a la Brasileiro – com muitas faltas marcadas pela péssima arbitragem do árbitro Carlos Verdasco – com pouca técnica e muita disposição.

Felipão, na escalação, apresentou poucas surpresas. Escalou Fernandinho e Paulinho na cabeça de área, à frente dos zagueiros. Maicon, na lateral-direita, fez partida segura na defesa e pouco acrescentou em termos ofensivos. Na frente, Brasil com o mesmo posicionamento de sempre, com Oscar deslocado em uma das laterais, marcando Armero (que Copa apagada faz Oscar!), Hulk na esquerda, Neymar (pior partida do nosso 10 na Copa) no centro com Fred à frente.

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Neymar está fora da Copa; David Luiz é o melhor do time

No começo, Brasil apresentou pontos positivos.

Soube controlar o jogo, num bom toque de bola (o meio-campo finalmente apareceu) porém com baixa penetração e dificuldade na armação das jogadas.

Na jogada mais forte do Brasil, a bola parada, Thiago Silva (em uma falha defensiva colombiana) fez o gol que poderia ser do Agora Vai!, Brasil! – com um gol no começo vai agredir e mostrar futebol convincente. Não foi assim.
A Colômbia, por outro lado, teve Quadrado bem marcado por zona pela defesa brasileira (ponto mais positivo do time hoje) e James Rodriguez timido no primeiro tempo.

Mesmo assim, foi do 10 colombiano a jogada talvez mais bonita da partida. Se livrou de três marcadores e deu de bandeja para Cuadrado, desarmado por Thiago Silva (um monstro hoje em campo!).

No segundo tempo, Brasil voltou ao velho jeito felipesco de jogar. Priorizando defesa em vez do ataque.

Com mais de trinta minutos do segundo tempo, percebendo que perdera o meio-campo, Felipão optou por Hernanes e Ramires. Não funcionou.

A Colômbia continuou dominando o setor do meio, porém finalizando pouco contra o gol de Júlio César, de partida regular. A melhor jogada da etapa complementar colombiana resultou no pênalti bem batido por James Rodriguez (que jogou melhor no segundo tempo).

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Um peso a mais para o braisl, que já estava sem Thiago Silva

Antes, David Luiz (que merece mais ser capitão da seleção brasileira do que Thiago Silva) fez um lindo gol de falta numa falha do bom goleiro Ospina, que se escondeu atrás da barreira na cobrança.

Foi um sufoco até o fim, no jeito Felipão de sempre, que os torcedores adoram.

Em suma, Felipão e seu time provaram hoje que mesmo jogando um futebol com baixo repertório ofensivo e criatividade, podem ganhar da Alemanha na semi e ser campeões mundiais.

Para os pachecos, o que importa é ganhar.

Quem gosta de ver bons jogos em campo saiu mais uma vez decepcionado com a seleção brasileira…

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Alemanha X França é jogo de final; Colômbia jogará contra uma camisa…

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França e Alemanha: jogo de potências

O jogo entre as seleções da Alemanha e da França é uma final antecipada da Copa do Mundo 2014. Quem vencer o jogo estará, fatalmente, na final do torneio.

São duas potências do futebol.

A Alemanha tem a tradição de sempre chegar entre os primeiros, mas a França chegou quieta na Copa e pode chegar longe pela empolgação.

E é exatamente a empolgação que pode levar a Colômbia a uma inédita semifinal de Copa.

O time é um dos melhores do torneio – joga com alegria, tem vontade de vencer os jogos e é melhor que a seleção brasileira em todos os aspectos.

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Camisa da seleção: só ela está em campo

Mas a Colômbia joga contra uma camisa de peso no futebol mundial.

Aliás, é só com a camisa que a seleção tem jogado há muito tempo.

O time de Luis Felipe Scollari é ruim e o técnico é um boçal.

Trata-se de um amontoado de craques sem rumo e sem direção, por que falta um comandante.

Mas tem a camisa, que pesa muito.

Pelo que se vê em campo, a Colômbia deve vencer o jogo.

mas eles sempre mudam quando vêem a canarinho pela frente…

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Análise: quem é quem nas Quartas da Copa…

Por Thiago Bastos/O EstadoMaranhão

Antes da análise, é preciso deixar claro que faremos aqui apenas um exercício, com base em observações do que cada seleção classificada para as quartas-de-final da Copa Mundo fez até agora. Além de expor os pontos fortes e fracos de cada time, vamos fazer algumas previsões dos confrontos e até ter a ousadia de apontar um favorito em cada jogo (e isso não quer dizer que o escolhido vencerá no final).

http://media-cdn.incondicionais.com.br/media/galeria/1187/2/3/0/7/t_selecao_brasileira_mascotes-8427032.pngJogo 1 – Brasil x Colombia.

Felipão reuniu alguns jornalistas e chegou à conclusão de que o time taticamente precisa de ajustes (ufa, aleluia!). Porém como analisar um time que não treinou nos últimos dois dias e cuja psicóloga chama mais a atenção do que nosso “professor”?. Difícil. Repito: Não vamos nem considerar mudanças na escalação inicial. Se Brasil tiver o mesmo comportamento das oitavas, com ligação direta, abusando das bolas aéreas e indo muito mais na base do “vamu lá, Brasil!” do que da técnica, seleção corre grandes riscos de ser eliminada pela Colombia que, a meu ver, apesar de adversários tecnicamente um tanto quanto questionáveis, jogou o futebol mais consistente até o momento desta Copa.
É preciso que Felipão, por exemplo, defina a marcação (individual ou por setor) em cima de James Rodriguez. Será necessário ainda um reforço na cobertura nas costas de Marcelo, já que Cuadrado jogará por ali.
Bem, imaginando um Brasil com um meio campo com Fernandinho e Paulinho, e talvez sem Fred e com Hernanes no meio, vamos dar um crédito aqui e apostar no Brasil, apenas e exclusivamente por jogar em casa e com maior responsabilidade de vencer.

Palpite – Brasil

http://www.quadrodemedalhas.com/images/mascotes/euro-1984-peno.jpgJogo 2 – França x Alemanha

Apesar do futebol germânico com mais tradição em Copas e de trabalho a longo prazo feito por Joachim Low (com a base de Klismann lá em 2006), com meio campo mais consistente, vejo a França à frente neste confronto. As características atuais do time alemão,com posse de bola e infiltração através de triangulações, pode favorecer o ataque rápido da França, que conta com os ótimos Valbuena e Grizzemann. Se Deschamps não inventar, colocando Giroud e Benzema na mesma equipe, creio em França na próxima fase.

Palpite – França

KNVBJogo 3 – Holanda e Costa Rica

A Holanda é a equipe que apresentou maiores variações táticas, até aqui no torneio. Saiu por exemplo do 5-3-2 contra o México para um 4-4-2 com dois pontos e dois centroavantes na frente. Van Gaal, apesar da sua arrogância, tem conceitos de posicionamento de equipe mais bem definidos. Contra os bravos costarriquenhos, de bom time, deverão sofrer – porém deverão passar.

Palpite – Holanda

afaJogo 4 – Argentina e Bélgica
Esse deverá ser o jogo mais aberto dessa fase, pelas características das equipes. Argentina tem um problema grave e que, até agora, não foi resolvido. Com dois homens enfiados na linha de frente, Messi é obrigado a virar enganche e organizar o time. Muitas vezes, o 10 da Argentina recua e busca a bola com os dois volantes argentinos (Mascherano e Gago). A distância entre o setor do campo onde ele busca a bola e o gol fica distante.
Os melhores momentos de Messi foram nas costas dos volantes adversários, ou seja, mais próximo do gol. Se Argentina resolver quem levará a bola para o craque argentino (poderia ser Di Maria, com uma função mais bem definida nesse sentido), deverá passar. A Bélgica tem um time que se provou talentoso, porém não maduro o suficiente para encarar uma fase ainda mais aguda da Copa.

Palpite – Argentina

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Para que fique claro….

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Este choro só desperta desprezo

O titular deste blog não sente a menor emoção em jogo da seleção de brasileiros.

O titular deste blog não torce, não vibra, não sofre não se incomoda se a seleção de brasileiros que disputa a Copa no Brasil perde ou ganha seus jogos.

Não é por que esta seleção seja ruim e comandada por um boçal; ou que a seleção de 82 tenha sido um espetáculo. As duas têm a mesma significação para o titular deste blog: nada.

O titular deste blog não reconhece a seleção de brasileiros como símbolo da pátria – a qual ele serviu com orgulho nas trincheiras do Exército.

O titular deste blog não se sente representado por nenhum dos jogadores que vestem a camisa da seleção, joguem eles em times brasileiros ou estrangeiros.

Pouco importa onde vão ou onde chegam.

O titular deste blog é um amante do futebol e entende  que este esporte é uma disputa entre clubes e times – e time, cada um tem o seu.

E o titular deste blog tem o seu time na Copa e é este time que ele quer ver campeão.

E isso, nada tem a ver com a pátria…

 

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O favoritismo brasileiro e os cuidados com o tik-taka dos Andes…

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Neymar: esperança de espetáculo

Por Thiago Bastos

De O EstadoMaranhão

A seleção brasileira, em princípio, é favorita para ser a primeira seleção a conquistar hoje uma vaga para as Quartas-de-Final da Copa do Mundo.

Para evitar o fator surpresa, Felipão e seus comandados precisam tomar cuidado com alguns pontos fortes do seu adversário, o Chile. É preciso também, é claro, que a ala pacheca também faça sua reza para que papai do Céu proteja nosso menino de ouro, Neymar.

O Chile de Sampaoli joga normalmente com uma linha fixa de três zagueiros. As principais jogadas de ataque se desenvolvem por meio de seus volantes (Aranguiz e Marcelo Diaz) e seus alas (Isla pela direita e Mena pela esquerda). Fazendo às vezes de ponta-de-lança e atacante mais enfiado na área, Alexis Sanchez é o jogador que se infiltra nas costas dos volantes adversários para levar a bola para Vargas na frente.

Um time que aposta, para toda essa engrenagem funcionar, no toque de bola, no tiki-taka tão conhecido na escola espanhola.

Um tiki-taka mais objetivo, a meu ver, por parte dos chilenos, em comparação com o dos espanhóis.

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Chile já surpreendeu um campeão do mundo

O treinador chileno é discípulo de Marcelo Bielsa, treinador argentino que comandará na próxima temporada europeia o Olympique de Marselha (FRA). Suas equipes, além da posse de bola, jogam com pressão no campo adversário e linhas avançadas.

Em tese, bom para o Brasil.

Se Neymar estiver num dia daqueles e Oscar num dia inspirado, quanto a assistências, chances do Brasil ir parar na cara do gol aumentam. A estatura baixa dos beques chilenos também será ótima para o Brasil explorar os tão manjados cruzamentos na área do inimigo.

Mas Brasil também terá que tomar cuidado com alguns aspectos.

O mais preocupante deles, no momento, é a marcação nos lados do campo. A entrada de Maicon no lugar de Daniel Alves faz-se urgente e necessária (ficaria surpreso se Felipão escalar o lateral da Roma amanhã).

Luiz Gustavo não aguenta mais fazer as tais coberturas, fica sobrecarregado. A penetração surpresa de Alexis Sanchez nas costas dos zagueiros brasileiros também deve ser controlada.

Em tese, um jogo que terá seu aspecto de dramaticidade, porém tem tudo para ser tranquilo para o Brasil. Apesar de certa pulga atrás da orelha, de vez em quando.

Não se deve considerar surpresa uma possível vitória chilena…

porém será uma vergonha para o futebol brasileiro ter que amargurar, para o resto de sua história, ter sido eliminado de uma Copa do Mundo, em seu país, por um eterno freguês seu…

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O brilho dos craques mascara os problemas de algumas seleções…

http://s.glbimg.com/es/ge/f/300x397/2011/06/28/neymar_moicano.jpgPor Thiago Bastos/O Estado do Maranhão

Neymar. 22 anos. Quatro gols em Copas do Mundo – artilheiro isolado – e fator primordial para o Brasil alcançar uma vaga na próxima fase do torneio.

Messi, quatro vezes melhor do mundo e com duas finalizações brilhantes, e só (ué mas só?!), deu seis pontos para a seleção argentina. Hazard – meia dos mais habilidosos do Chelsea e que com uma jogada brilhante ontem contra a Rússia deu o gol ao centroavante belga.

Três nomes e uma realidade: com seus desempenhos – Neymar à frente deles – e habilidade técnica fora do comum foram fundamentais para suas seleções e, ao mesmo tempo, podem ter cometido uma “bola fora” e escondido problemas graves.

As equipes desses três atletas (Brasil, Argentina e Bélgica) têm ainda problemas a resolver.

Começando pelo Brasil (para agradar aos meus amigos pachecos de plantão), a equipe de Scolari pode ter dado hoje contra Camarões (campanha ridícula na Copa) um sinal de melhora.

A mediocridade nesse setor da equipe foi tamanha que um pouco de lucidez chamada Fernandinho mudou o time. Jogador de ótima temporada no Manchester City (ING) por sinal. Um atleta que, diferentemente de Paulinho (onde é que foi parar seu futebol?) cadencia, legitima, dá vida ao meio-campo.

Tudo bem, foi contra Camarões, mas Fernandinho pode representar o que foi Kléberson em 2002 (lembra Felipão?).

Já a Argentina, com atletas talentosos do meio para frente (Aguero, Di Maria, Messi e Higuain) simplesmente não sabe o que fazer com eles, como posicioná-los.

Gago (meia veterano) é uma sacada de Sabella para aglutinar, aproximar meio-campo dos jogadores de frente. Isso ainda não ocorreu.

messiPor vezes, é possível ver Messi voltar ao meio (onde não é a dele, fica muito distante do gol adversário) para armar um time. Ou seja, Messi na Argentina tenta – ou quer ser – o que foram Xavi e Iniesta nos tempos de Barça.

É muita responsabilidade para o gênio argentino.

E Hazard, finalmente, jogador principal de uma equipe que, apesar do vermelho no uniforme, ainda está muito verde. É time talvez para Euro -16 ou Copa -18.

Wilmots já provou que, no comando técnico, está tão verde quanto seus comandados. Falta aproximação entre os meias belgas para municiar Lukaku que contra os russos foi queimado por Wilmots.

Resta saber qual dessas três seleções evoluirá mais até o fim da Copa. Os brasileiros de plantão torcem para que os times de Messi e Hazard continuem travados como estão.

O jogo – Brasil e Camarões fizeram um jogo em que o time africano aproveitou no primeiro tempo as avenidas Daniel Alves e Marcelo e a inutilidade do meio campo brasileiro para pressionar.

Brasil, no talento do seu “menino de ouro” Neymar, sobrepôs a essa superioridade camaronesa, em alguns momentos. No segundo tempo, a entrada de Fernandinho mudou a cara do Brasil, que deverá passar pela seleção chilena no próximo sábado.

Depois das quartas…aí…só Deus sabe…

 

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O jogo que suplantou o recorde…

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Klose fez um, empatou com Ronalado, e pode superá-lo

Por Thiago Bastos, de O EstadoMaranhão

Miroslav Klose. 15 gols em Copa do Mundo. Iguala – para tristeza dos pachecos brasileiros de plantão – Ronaldo Fenômeno (que foi muito mais jogador do que Klose, o que só dá destaque para a marca do jogador alemão). Um feito desse merecia ter ocorrido num jogo menos intenso, bem jogado, até para se dar o destaque devido ao recorde. Pois Klose, por incrível que pareça, escolheu o jogo errado para isso. O destaque mesmo foi o grande jogo, especialmente no segundo tempo, disputado agora há pouco entre alemães e ganeses no forte calor – e óbvio – de Fortaleza.

Joachim Low montou sua equipe com a surpreendente escalação de Hummels, que era dúvida para a partida. Sabia-se, desde o começo, que a Alemanha, que teria as rédeas da partida, teria que alargar…esticar o campo ao máximo, para achar espaços na forte defesa ganesa. A meu ver, Low comete um erro – e aí talvez pague pela geração de jogadores – por não escalar laterais mais agudos, ofensivos. Muito provavelmente o faz também para proteger seus zagueiros e dar liberdade para seus meias.

E nesse setor do campo que, para mim, ocorreu a falha da Alemanha hoje. Lahm – que joga a terceira Copa do Mundo na terceira posição do campo diferente – e que deveria ser o Xavi dos tempos áureos do Barça, era o jogador com a incumbência de começar as jogadas. Não o fez. Tentou passar o bastão para Toni Kroos, que pelo jeito não entendeu o recado. Sobrou para Ozil, muito bem marcado e que parou na defesa de Gana.

No segundo tempo – e isso vem ocorrendo com frequência nesta Copa do Mundo – Gana avançou as linhas (e correu riscos, por causa disso). E incomodou mais o gol de Neuer. André Awew e Gyan (que marcou em três copas do mundo diferentes) viraram o jogo de forma merecida naquele momento. Low foi obrigado a mexer. Tirou Khedira e Gotze (não tiraria este último), para colocar Schweinsteiger (que jogador!) e Klose. Um toque bastou para o atacante alemão igualar Ronaldo em copas.

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Messi resolve para a Argentina

No fim, e com os times exaustos em campo (a Espn Brasil fez uma analogia ótima, já que jogo Alemanha e Gana parecia o Rocky lutando no fim com Apolo Creed no segundo filme da série) os alemães por pouco não viraram o jogo. Muller e seuangue no rosto no fim demonstraram o que foi a partida.

Lições ficam para os alemães. Definir as peças e as funções no meio-campo, principal setor da equipe, deve ser a primeira providência. Olhar Klose com mais carinho para os próximos jogos também pode ser uma medida. Afinal, com a estrela – e competência – que ele tem, deixá-lo no banco, parece um pouco de desperdício a meu ver.

Em tempo – Ontem, me referi aos costarriquenhos como Los Chicos. Na verdade, a grafia estava errada. O termo correto é Los Ticos.

Messi – Os iranianos fizeram mais um jogo desta Copa do Mundo em que os 11 jogadores atuaram nos seus limites. A Argentina tem defeitos, especialmente nos espaços entre os dois volantes – Mascherano e Gago – e os meias Di Maria e Messi. Alias, Messi é o que nesse time da Argentina. É ponta de lança, ponta direita, meia (interrogação…). Sabella precisa definir isso também. O craque argentino está longe do desempenho de melhor do mundo. Mas é capaz de lances geniais, de aparecer quando o time precisa. E Messi apareceu. Porém, se Argentina não corrigir defeitos, Messi terá apenas adiado o sofrimento dos hermanos.

E teve um pênalti não marcado para os iranianos que poderia ter mudado o jogo….

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A camisa que entorta a cerca…

16613342Por Thiago Bastos*

Não, não é um time tecnicamente impecável. Longe disso.

Mas sobra tradição.

Em menos de uma semana, o Uruguai protagonizou dois capítulos antagônicos de sua história: um negativo – ao sofrer uma derrota inesperada sobre a Costa Rica – e a de hoje, extremamente positiva: uma vitória sobre os ingleses tão surpreendente quanto à derrota no último sábado no calor de Fortaleza.

E essa vitória tem dois nomes: Luis Suarez e Oscar Tabárez.

A camisa pesada celeste – tanto que entorta cerca de arame farpado se colocada em cima – encheu de orgulho os seus torcedores.

Com uma lesão no joelho, Suarez – de temporada impecável no Liverpool – foi para o sacrifício hoje.

O desafio era enorme, ou seja, levar a melhor diante dos fortes zagueiros ingleses.

E Suarez chamou para si as atenções, aproveitando no primeiro tempo uma bola maravilhosa enfiada por Cavani. No segundo tempo, e com as alterações promovidas por Hodson, treinador inglês, a Inglaterra melhorou e mereceu o empate em grande jogada pela direita e conclusão de Wayne Rooney.

Mas os deuses do futebol – ou vozes do além, como diria um amigo meu – compareceram hoje ao Itaquerão (quem diria…). E Luis Suarez aproveitou o resto de uma jogada – que ao meu ver não estava impedido, já que a cabeçada partiu de Gerrard – e fuzilou com a raiva de quem quer que o Uruguai esteja no grupo novamente das grandes seleções em uma Copa do Mundo.

Tabárez também fez correções importantes no time hoje. A primeira delas foi involuntária, ao tirar Lugano do time (zagueiro que talvez não suportasse a rapidez do ataque inglês hoje). A segunda foi posicionar Cáceres na direita, onde rende melhor, e Álvaro Pereira – que fechou melhor o lado esquerdo, onde a Costa Rica passeou na primeira rodada. E a terceira foi colocar Suarez.

Os uruguaios dirão hoje que o fantasma de 50 acordou. Acho que não chegará a tanto. Mas quem tiver a chance de eliminar a celeste antes das fases finais, que o faça.

pois…se deixar chegar…

Em tempo – Colombia e Costa do Marfim fizeram um dos vários jogos interessantes desta Copa do Mundo. Os colombianos, a meu ver, se inseriram de vez no grupo das seleções que deverão ir longe nesta Copa do Mundo. Ficou a impressão de que a Colombia, se contasse hoje com Falcão Garcia, lesionado – teria vencido com mais facilidade os marfinenses que, é bom que se diga, fizeram um bom jogo também. Mesmo com a derrota, a Costa do Marfim ainda tem boas chances de se classificar para a próxima fase, como segunda colocada de seu grupo.

 *Repórter de O EstadoMaranhão