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O aparente fim de um ciclo espanhol e a confirmação da força laranja…

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Diego Costa chora humilhação no Brasil

Por Thiago Bastos*

Xavi, Iniesta, Fernando Torres, Casillas. Jogadores que formaram, entre 2008 e 2012 a geração mais vitoriosa na Espanha – basta citar os títulos das Euros de 2008 e 2012 e o título mundial em 2010. De lá para cá, outros jogadores surgiram e se consolidaram nos seus clubes (casos de Santi Cazorla, Pedro, dentre outros). Porém a transição entre a queda técnica dos chamados medalhões e os futuros condutores da seleção espanhola sofreu um duro golpe hoje: uma derrota histórica e merecida para os chilenos – do excelente técnico Jorge Sampaoli, que até outro dia estava se “oferecendo” para assumir um clube brasileiro.

Entre o tiki-taka vitorioso dos últimos anos e a mesmice dos esquemas e formas corriqueiras de jogar de tantas equipes pelo mundo afora, os espanhóis optaram esta tarde no Maracanã por uma mescla de afobação e falta de confiança. Os 5 a 1 contra a Holanda foram o aviso da eliminação que ainda estava por vir. Diego Costa – uma escolha que se mostrou errada para o momento – deverá ser o crucificado da vez pela imprensa e pelos torcedores espanhóis.

Por outro lado, os chilenos – que sempre foram conhecidos pelo talento no ataque e desproteção defensiva, equilibraram o time com posse de bola (parece que a Espanha fez isso por um tempo né?) porém aperfeiçoado com mais verticalidade e objetividade do meio-campo para frente. A prova disso foi o primeiro gol de hoje, concluído de forma magistral pelo ótimo Eduardo Vargas.

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Robben e Cia. futebol bonito e eficiente

Resta nesse momento aos espanhóis reverem conceitos e, ao mesmo tempo, agradecer aos céus. Explico. A base do país tem potencial para fazer com que a Espanha volte aos grandes resultados nas competições que disputará daqui para frente.

Já a Holanda (de azul, confesso que acho esquisito, já que não é a Holanda) entrou para um jogo considerado por muitos uma “barbada”. O que se viu em campo foi um adversário muito menos talentoso, porém extremamente organizado em campo e que jogou no seu limite. Não foi suficiente para os australianos.

Com o resultado, os holandeses não só se classificaram como se consolidaram no grupo dos grandes favoritos para conquistar o torneio. Vale ressaltar apenas que a Holanda precisa resolver um dilema: jogar no 5-3-2 ou no 4-4-2, com variações para o 4-3-2-1? Ah, quase ia me esquecendo. No Maracanã, alguns torcedores brasileiros “zoaram” os espanhóis pela eliminação. É bom ter cuidado, pois os brasileiros, nas próximas semanas, é que poderão ser alvo das “chacotas”…

*Repórter de O EstadoMaranhão

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Parece que a Copa começou para o Brasil. Graças a Ochoa…

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Ochoa: melhor em campo. Segurou o cabeça-de-bagre Fred e o resto

Por Thiago Bastos*

Ochoa. Revelado no América do México – participou daquele maracanazzo rubro-negro com show de Cabanas, lembram?

Talvez a maior atuação de um goleiro nesta Copa do Mundo. A defesa dele no primeiro tempo na cabeçada de Neymar foi impressionante.

Mas resumir o segundo zero a zero do mundial apenas ao arqueiro mexicano é pouco.

Alguns problemas brasileiros ficaram mais escancarados hoje. Destaco dois: o banco de reservas nem tão efetivo quanto se pensava e a dependência excessiva do craque Neymar (poucas vezes vi uma seleção brasileira tão dependente de um jogador).

Brasil entrou com Ramires no lugar de Hulk, lesionado.

A meu ver, um erro de Felipão, não pela escolha do jogador, mas pela função exigida a ele: Ramires já jogou assim no Chelsea, porém com função mais defensiva do que ofensiva (hoje o Brasil precisava mais atacar, né?).

Felipão parece que se arrependeu da escolha – tanto que tirou Ramires no intervalo.

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Neymar: pode ser o melhor, mas, nem ele, sozinho, resolve…

Bernard, com as “pernas alegres” um tanto quanto travadas, pouco acrescentou ao time. Já Neymar foi menos brilhante do que na estreia, mesmo assim, foi ainda o destaque ofensivo do time. Oscar também ficou abaixo do que se espera dele.

Já o México, com Miguel Herrera no comando técnico, veio num 5-3-2.

Com as beiradas fechadas na defesa, Brasil foi obrigado várias vezes a jogar pelo meio, encontrando um muro mexicano à frente– vermelho e preto?, mas que uniforme do México!.

No ataque, México ousou um pouco mais no segundo tempo, com chutes de longa distância. Ficou a impressão de que, com Chicharito Hernandez em campo, Brasil teria mais problemas lá atrás.

O Brasil precisa resolver alguns problemas; um deles e o principal: ter mais repertório para transpor uma defesa que fecha os lados do campo.

Ter mais opções de banco e priorizar atletas mais técnicos (casos de Hernanes e William) pode ser uma saída.

Mas fica a pergunta: e se o Nishimura não ajuda o Brasil no primeiro jogo, hoje estaríamos lamentando o segundo empate brasileiro na Copa?

A classificação parece assegurada, mesmo com o empate, porém jogo contra os mexicanos – que por pouco não vieram a esse mundial – poderá ser o sinal de alerta que tanto Felipão precisa para embalar o time.

*Repórter Jornal O Estado do Maranhão

 

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CBF quer R$ 1 milhão de patrocinadora da Fifa…

Johnson & Johnson usa em seus comerciais símbolos do futebol brasileiro, que é patrocinado pela concorrente Procter & Gamble

 

Passados os primeiros dias da Copa do Mundo no Brasil, a CBF entrou com um processo na Justiça contra uma dos patrocinadoras da Fifa.

A confederação acionou a Johnson & Johnson alegando que a empresa está utilizando símbolos da seleção brasileira em suas propagandas na televisão.

A CBF cobra R$ 1 milhão de indenização da empresa, que é concorrente da Procter & Gamble, sua patrocinadora.

Da coluna Painel F.C., da Folha de S. Paulo, com ilustração do blog

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A Alemanha “sobrou”; valor coletivo prevaleceu…

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Müller comemora um dos gols contra Portugal: futebol coletivo

Por Thiago Bastos*

As expectativas eram enormes sobre a seleção alemã, que hoje completou 100 jogos em Copas do Mundo – mais até do que o Brasil. E o público que esperava um futebol convincente dos bávaros não se decepcionou. Mesclando mais poder de marcação no meio – com a entrada de Khedira no lugar de Schweinsteiger, lesionado e um meio campo mais talentoso (Kross,Ozil, Gotze e Lahm), os alemães sobraram contra uma seleção portuguesa bagunçada e sem criatividade.

Joachim Low confirmou o que fez nos treinamentos, ao apostar no ganho número – e em, consequência, técnico – no meio-campo e com a presença de um falso centroavante, no caso, Muller, que fechava uma das laterais quando o time recuava e se lançava ao ataque quando a Alemanha tinha a bola.

Por outro lado, Portugal se resumia a um ritmo lento, talvez sentindo o forte calor de Salvador (BA) e a lançamentos a Cristiano Ronaldo que, por sinal, foi anulado por Boateng – escalado por Low na direita especificamente para esta função – e principalmente pela parte física. O título da Liga dos Campeões cobra seu preço agora ao melhor do mundo (mas esse é um capítulo à parte).

Apesar da superioridade, os alemães começaram a construir a vitória num lance que a meu ver e tal qual Fred contra a Croácia passou longe de ser pênalti. Depois disso, o que se viu foi uma prevalência de um time sobre o outro.

Os gols de Hummels e de Muller (mais dois, chegando a oito em mundiais) foram apenas consequência da superioridade alemã. Em nenhum momento Portugal ameaçou o seu adversário. Pepe – pra variar – aprontou uma das suas e prejudicou seriamente sua seleção numa expulsão tola e burra.

Resta saber como a Alemanha responderá com a sequência de jogos. Fica a sensação de que, na fase de grupos, o pior já passou para os alemães.

E que o caminho de volta para casa fica mais próximo para os portugueses.

*Jornalista de O EstadoMaranhão

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A Copa é, sim, empolgante…

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Momento mágico: hino cantado a plenos pulmões

Quem esperou o fracasso do Brasil na Copa do Mundo – o do país, não da seleção – está decepcionado com a alegria e a festa que se transformou o torneio.

Não há como negar de que o clima invadiu todo o país, e o assunto é o mais comentado em todos os setores.

E, apesar das mazelas, dos gastos exorbitantes e outros que tais, a Copa no Brasil é um sucesso.

Nada de desorganização, confusão ou falta e estrutura.

Que nada!!!

As pessoas do mundo inteiro que vieram ao país estão encantadas com a receptividade, com a alegria, com a beleza das cidades e dos estados –  e até com o calor que marca algumas das arenas brasileiras.

Mas, enfim, está tendo Copa.

E uma das mais belas copas de todos os tempos.

O Brasil está dando um show na Copa do Mundo, e isto é fato.

O país, não a seleção, que fique claro.

Esta, é uma outra historia…

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Ser brasileiro…

http://mensagens.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/mensagens-sobre-patriotismo-2/mensagens-sobre-patriotismo-3.pngTorcer pelo Brasil não é se esbaldar com vitórias de uma seleção.

Torcer pelo Brasil é acreditar na sua gente e no seu poder de crescimento; acreditar que o Brasil pode chegar muito longe, apesar das gigantescas desigualdades sociais.

Acreditar no Brasil e torcer pelo país é apostar que se tem condições de promover eventos de nível internacional – como a Copa do Mundo – de se acolher milhares de turistas com conforto e dignidade.

Acreditar no Brasil nada tem a ver com seleção de futebol.

O Brasil é um país, não uma seleção de futebol.

A torcida pela seleção de brasileiros escalada a dedo por indicação de patrocinadores é apenas mais uma faceta do Brasil-rebanho, aquele que é tangido pelos esquemas que ganham milhões e milhões de dólares com eventos deste tipo.

Torcer pelo Brasil é estar preparado para defendê-lo em qualquer circunstância – na guerra e na paz.

É lutar por melhorar seus índices sociais , sua cultura e sua gente.

Seleção de futebol é só um time, como qualquer outro.

E times de futebol se escolhe na infância.

E nada têm a ver com o país.

Simples assim…

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Arrumaram um gol para a seleção…

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Foi o medíocre Fred quem decidiu o jogo. Pode???

Até os patetas que seguem a Rede Globo sabem que esta vitória foi arrumada pela arbitragem.

O jogo Brasil  e Croácia teve ingredientes puros da manipulação e corrupção de resultados no futebol mundial.

E tem gente que bate no peito com orgulho dizendo-se brasileiro por que comemorou a vitória.

A mesma vitória que, num Vasco e Flamengo, é contestada pela mesma torcida que bate no peito agora comemorando a ladroagem.

A vitória da seleção de brasileiros escalada por Felipão é fruto  claro da corrupção no futebol, aquela que opera nos subterrâneos  dos jogos.

A mesma corrupção que vascaínos, portugueses, tricolores e atleticanos tanto condenam no Brasileirão em favor de Corinthians, Flamengo e Fluminense.

O único aspecto que a seleção de brasileiros mostrou em sua estreia na Copa é que não tem condições de ganhar Copa alguma

E sua vitória – qualquer uma – será sempre fruto da operação da arbitragem.

Chegue ou não a final da Copa…

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A tolice das manifestações intempestivas…

protesto

Tolos manipuláveis e desocupados irresponsáveis tentaram chamar a atenção hoje em várias partes do Brasil

Esse povo que sai às ruas em plena Copa do Mundo para protestar contra a Copa do Mundo teve sete anos para tentar mudar o quadro.

Agora é tarde.

Protestar agora ´servir de massa de manobras para políticos interesseiros ou mercenários bem pagos para promover arruaças.

Este blog sempre criticou a capacidade de o Brasil realizar um evento do porte da Copa, mas o fez bem antes – desde 2007, quando o país foi escolhido.

Mas agora a Copa está aí, não há mais o que fazer.

A não ser servir de inocente útil.

Ou gado para rebanho controlado…

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O ôba-ôba da Rede Globo e o fracasso anunciado da seleção…

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Neymar e Bruna: é isso que a Globo acha que o brasileiro quer ver

O roteiro do filme já é conhecido, e se repete nesta Copa que começa hoje.

A seleção de brasileiros convocada sob orientação do esquema Nike/Rede Globo para representar o Brasil no torneio, é divulgada em overdoses diárias nos telejornais da emissora carioca, a ponto de gerar uma histeria coletiva na população desavisada.

Mas nada de esquemas táticos, debates sobre a técnica dos jogadores ou a capacidade do time de superar adversários mais bem preparados e a pressão da Copa em Casa.

O que a Globo mostra é como o cabelo de Neymar influencia garotos de todo o país; quantas vezes a atriz Bruna Marquezine fura o bloqueio da Granja Comary para ficar com o craque, ou a farra das torcidas Brasil a fora.

Só ôba-ôba, espetáculo, pão e circo para manter a massa em catarse permanente.

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A excelência do futebol europeu: Mit vereinten Kräften und der Einheit

E este filme já foi visto em 2006 e 2010.

Seleções de brasileiros tidos como estrelas mundiais – alguns sem qualquer relação com os times do Brasil – que chegaram às Copas da Alemanha e da África do Sul como campeões antecipados foram traídos pela própria empáfia.

Este é o roteiro que parece ser seguido agora pela nova seleção de brasileiros.

Quem acompanha futebol sem a influência do insuportável Galvão Bueno, nos canais que verdadeiramente fazem a análise do esporte; quem se dedica a ler sofre a formação das seleções e as lições de casa de cada time, sabe que esta seleção de brasileiros tem poucas chances de chegar longe nesta Copa – a não ser com a ajuda do mesmo esquema que convoca jogadores.

Mas a Rede Globo quer manter o show 24 horas por dia, pouco importando o resultado.

E a massa segue como rebanho, acostumada a ser tangido pela emissora.

No final, o choro e o ranger de dentes.

E a seleção de brasileiros volta par a Europa, como se nada tivesse acontecido.

Deixando aqui só o prejuízo da farra milionária…

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Vídeo do dia: pastor faz paródia de música da Copa e critica situação do país…

O pastor Cláudio Mesquita entrou na onda que a Rede Globo tenta criar no país – de pessoas comuns fazerem paródias da sua música da Copa – e fez um com texto duro e crítico à própria Globo. Ao final o líder evangélico prega alertando sobre a situação do país. Imperdível