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Bira do Pindaré em maus lençóis…

Bira em Nova York: agora condenado

Do blog de Robert Lobato

O deputado estadual Bira do Pindaré (PT) vai precisar de muito discurso (nisso ele é bom) e muito documento (aí terá dificuldades) para explicar e convencer a sociedade maranhense de que as denúncias feitas na edição de domingo (7), do jornal O Estado do Maranhão, não passam de “perseguição da oligarquia”, como tentam passar ele próprio e o seus aliados, inclusive o chefão do comunismo Flávio Dino.

A reportagem d’Oestado dá conta de que o parlamentar teria sido condenado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em setembro do ano passado, por desviar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para beneficiar uma empresa com contratos irregulares na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) do Maranhão, órgão que comandou entre 2003 e 2006.

Craque em apontar o dedo para erros dos outros, agora o deputado terá que rebolar para explicar, justificar e esclarecer essa história. Continue lendo aqui…

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O desespero de Bira do Pindaré…

Bira do Pindaré acusou o golpe da condenação

É evidente o desespero do deputado estadual Bira do Pindaré (PT).

Descoberto como um condenado por corrupção no Tribunal de Contas da União, ele pareceu abatido na sessão de ontem da Assembleia Legislativa. Mas preferiu atacar adversários a tentar explicar sua condição de condenado.

E errou ao adotar esta estratégia.

O jornal O EstadoMaranhão, alvo de Bira, por exemplo, não foi o responsável pela condenação. A “Oligarquia Sarney”, como insiste em frisar o parlamentar, também nada teve a ver com a sua condenação.

Aliás, o próprio Bira é responsável por estar condenado no TCU, como detalhou ontem, de forma brilhante, o deputado Max Barros (PMDB).

– Deputado, quem pagou as notas frias foi o senhor. O senhor tinha a opção de ter cancelado a licitação, mas não o fez. O senhor era o ordenador de despesas e ordenou o pagamento das notas, sendo ou não o contrato da sua época. Repito, poderia tê-lo cancelado – ressaltou Barros.

Max Barros deu um exemplo que ocorreu consigo mesmo para mostrar o que Bira deveria ter feito e não fez.

– Quando assumi a Sinfra, após o governo Jackson, havia uma licitação para a reforma do Castelão. Determinei o cancelamento imediato – lembrou, calando o deputado do PT.

Que prefere atacar os adversários a assumir que foi pego em corrupção…

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A verdade sobre o recurso do condenado Bira do Pindaré…

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Bira: objetivo é empurrar condenação com a barriga

Desde ontem, quando o jornal O EstadoMaranhão divulgou a condenação do deputado estadual Bira do Pindaré (PT), pelo Tribunal de Contas da União – por corrupção no exercício do cargo de delegado regional do Trabalho – ele tenta confundir a opinião pública.

Ora acusa “a oligarquia Sarney” de persegui-lo; ora usa o fato de o TCU ter aceito seu recurso para negar que esteja condenado.

Mas está.

Bira de fato tem recurso tramitando no TCU, mas este recurso não tem o poder de mudar a decisão do tribunal, que foi unânime.

Trata-se de um Agravo – espécie de pedido para que os julgadores esclareçam pontos de suas decisões que ainda não estão claros para o julgado.

Nos meios jurídicos chama-se este tipo de ação de “recurso protelatório”, por que tem o objetivo de empurrar uma decisão com a barriga, evitando assim cumprir a pena pelo máximo de tempo possível.

O objetivo de Bira é exatamente este: evitar que a pena do TCU seja aplicada, o que o tiraria da eleição de 2014, já que, agora, é considerado um ficha suja.

E para isso ele conta com o apoio do chefão do comunismo Flávio Dino.

Usando tráfico de influência, Dino tem atuado nos bastidores do tribunal em Brasília para que os conselheiros do TCU deixem ad eternum a análise do recurso de Bira.

Assim, ele ficaria livre para disputar as eleições de 2014, mesmo condenado por corrupção.

Esta é a verdade dos fatos…

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Bira do Pindaré: o Demóstenes Torres do Maranhão…

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Bira do Pindaré: só mais um, igual a todos

O deputado Bira do Pindaré (PT) não tem o que explicar, não pode mais se defender e nem pode se esconder: ele é condenado pelo Tribunal de Contas da União por corrupção ativa no exercício do cargo público.

O mesmo Bira que posa de vestal, apontando o dedo para todo mundo, acaba por ser uma farsa; espécie de Demóstenes Torres do Maranhão.

Diretor Regional do Trabalho no Maranhão, entre 2003 e 205, ele simplesmente desviou recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para beneficiar uma empresa amiga com contratos irregulares, segundo decidiu o TCU.

É um corrupto já condenado, portanto.

Seu recurso, no próprio TCU, não tem qualquer efeito prático além da protelação. Ele pede apenas que a pena seja revisada. Isso pode ocorrer, mas não lhe tira a condição de condenado, como lembrou hoje o jornal O EstadoMaranhão, que traz ampla reportagem sobre o assunto.

O fleumático Bira do Pindaré está, portanto, inelegível nas eleições de 2014, já que, um dos aspectos da condenação, é exatamente proibi-lo de exercer cargos públicos por oito anos.

Até para evitar que ele volte a fazer o que fez na DRT…

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Mas quem acusou Flávio Dino???

Flávio Dino: por que a pressa em se defender?

Blogueiros alinhados ao chefão do comunismo no maranhão, Flávio Dino, apressaram-se ontem em sair em defesa dele no caso envolvendo denúncia de desvio de recursos por empresas ligadas ao PCdoB.

Baseado em nota do diretório estadual, assinada por um certo Etelvino Alves Oliveira, os blogueiros saíram com essa: “PCdoB divulga nota negando participação de Flávio Dino em matéria de O Globo”.

Mas, afinal, quem envolveu Flávio Dino na história?

Não há, nem na matéria de O Globo, nem na matéria de O EstadoMaranhão, muito menos em blogs não-alinhados ao PCdoB, qualquer referência de que Dino esteja ligado às empresas que fraudaram o programa “Minha Casa, Minha Vida” – embora uma delas tenha atuação no Maranhão, segundo o jornal.

O que os textos locais fazem é a referência ao fato de o partido denunciado ser o partido e Flávio Dino.

O chefão do Comunismo no Maranhão é enrolado em outras questões envolvendo o partido e sua atuação política, como mostrou este blog no texto “O PCdoB e a corrupção…”

A nota do PCdoB, reproduzida com estardalhaço em blogs alinhados, portanto, não tem qualquer razão de ser.

E só levanta ainda mais suspeitas sobre a história…

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Mensalão: para Joaquim Barbosa, deveria haver novas investigações

Mesmo cancelado o pedido de prisão imediata dos condenados do mensalão (reveja aqui), o ministro do STF, Joaquim Barbosa, afirma que o caso, mesmo encerrado, deveria recomeçar com novas investigações.

Diante das declarações feita por Marcos Valério essa semana ao jornal O Estado de S. Paulo, sobre o envolvimento do ex-presidente Lula no esquema do mensalão, Barbosa acredita que o caso, embora a declaração não surta efeito no outro já encerrado, não terminou necessariamente.

“O Ministério Público, em matéria penal, no nosso sistema, não goza da prerrogativa de escolher o caso que leva adiante, que caso ele vai conduzir. É regido pelo princípio da obrigatoriedade, tem dever de fazê-lo”, disse Barbosa em coletiva.

 

*Leia mais aqui.

 

 

 

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Joaquim Barbosa decidirá sobre réus do mensalão hoje

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa irá analisar nesta sexta-feira (21)  o pedido de prisão imediata dos condenados no caso “Mensalão”. O pedido foi feito na quarta-feira (19) pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.

Segundo Barbosa, é impossível prender um condenado que ainda tem recursos a serem analisados, mas afirmou também quem esse mesmo pedido já havia sido feito e negado.

Enquanto isso, a Polícia Federal diz estar preparada para prender todos os condenados no momento em que for preciso. Será que hoje eles terão suas expectativas frustradas?

*Com informações da Carta Capital

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Justiça concede habeas corpus a Carlinhos Cachoeira

Mesmo sendo condenado a cinco anos de prisão, o bicheiro Carlinhos Cachoeira, recebeu da justiça na tarde de ontem (20) um habeas corpus que o colocou em liberdade no início desta quarta-feira.

A decisão foi proferida pela juíza Ana Cláudia Costa Barreto e se refere ao processo da operação Saint Michel.  Carlinhos foi condenado a prisão por tráfico de influência e formação de quadrilha, além de multa cujo valor ainda não foi revelado. (continue lendo aqui…)

Lembrando que os condenados ao regime semiaberto no caso do Mensalão ainda podem cumprir sua pena em regime aberto “por falta de vagas” no regime semiaberto, segundo o revisor do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski (reveja também aqui).

É a arte de ser condenado e não ser preso.

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Jersey condena Maluf e determina devolução de dinheiro desviado

Do portal G1

A Justiça de Jersey divulgou nesta sexta-feira (16) sentença que determina a devolução de dinheiro desviado de obras públicas em São Paulo durante a gestão do então prefeito Paulo Maluf. Os recursos foram depositados no paraíso fiscal no nome de duas empresas, a Durant International Corporation e a Kildare Finance Limited. A Prefeitura de São Paulo afirma que elas pertencem ao ex-prefeito e Justiça diz que o dinheiro foi movimentado pela família Maluf.

Procurada pelo G1, a defesa de Paulo Maluf diz que ele não é réu não ação e informou que vai divulgar uma nota nesta sexta-feira.

Segundo a sentença, o deputado Paulo Maluf (PP-SP) participou de uma fraude ao remeter dinheiro público para contas no estrangeiro em 1998. “(…) o conhecimento de Paulo Maluf e Flávio Maluf de que esses pagamentos eram o produto de uma fraude sobre os autores é atribuído a cada um dos réus e tais pagamentos foram, por isso, recebido por Durant e Kildare com o conhecimento das fontes”, afirma a decisão.

O procurador chefe da Procuradoria Geral de São Paulo, Celso Augusto Coccaro Filho, afirma que o ex-prefeito terá que devolver aos cofres municipais cerca de 22,5 milhões de dólares, que seria o equivalente ao montante desviado acrescido de juros compostos. Ainda cabe recurso.

Essa decisão é pioneira obtida por um município. Tanto para a procuradoria como para o direito, [ela] é um marco na história da luta contra a corrupção no âmbito internacional.”
Celso Augusto Coccaro Filho,
procurador geral do Município

“Essa decisão é pioneira obtida por um município. Tanto para a procuradoria como para o direito, [ela] é um marco na história da luta contra a corrupção no âmbito internacional. Esse caso é estudado no exterior, porque essa é uma das principais medidas para o controle de remessas indevidas”, diz o procurador.

“Os juros são, no entender da Justiça, uma maneira de compensar quem sofreu a fraude. Eles são aplicados em um caráter de reparar a perda de danos”, afirma o procurador.

Sentença
De acordo com a sentença, a Justiça de Jersey afirma que Maluf Paulo era parte da fraude, pelo menos, na medida em que, entre janeiro e fevereiro de 1998, ele ou outras pessoas em seu nome recebido ou foram creditados no Brasil.

A Justiça afirma ainda que Flávio Maluf, que é filho do então prefeito, sabia da natureza fraudulenta dos recursos e realizou movimentações. A sentença diz que ele, sob orientação ou com consentimento do pai, fez 15 depósitos, provavelmente através de um ou mais doleiros, em uma conta sua nos Estados Unidos da qual o deputado também seria beneficiado.

A devolução
Segundo a sentença, a quantia exata a ser devolvida ainda será definida. “Vamos ouvir outros argumentos quanto à natureza exata da dedução a ser concedida aos autores e termos apropriados da ordem de ser feitos, incluindo a extensão em que eles têm direito a recuperar os juros e o seu quantum”, afirma a sentença.

A Prefeitura estuda nos próximos dias como fará para repatriar esse montante. A administração municipal, já tinha conseguido anteriormente, bloquear R$ 22 milhões de dólares – montante já atualizado com a projeção dos juros compostos. Esse montante pode ser transferido para o nome da Prefeitura.

No entanto, 80% desse valor estão vinculados a ações da Eucatex e apenas 20% a uma quantia em dinheiro. Por isso, antes da transação, a Prefeitura precisará verificar se esse os valores dessas ações da Eucatex ainda se mantém no mesmo patamar avaliado na época do congelamento para que o Tesouro não corra o risco de sair no prejuízo.

“Para saber se essa possibilidade vale a pena é preciso avaliar as ações. É possível contratar um especialista para constatar as expectativas de mercado e se a Prefeitura não corre o risco de levar gato por lebre, de ter prejuízo”, disse o promotor.

Veja abaixo trechos da decisão
Confira abaixo parte da decisão da Justiça de Jersey:

“Por essas razões, sem hesitar, nós concluímos que o pedido dos recorrentes sucede.
Especificamente, nós descobrimos: que no final de 1997 e início de 1998, o município foi vítima de uma fraude como foi alegado;

(Ii) que Maluf Paulo era uma parte da fraude, pelo menos na medida em que, no decurso de Janeiro e fevereiro de 1998, ele ou outras pessoas em seu nome receberam ou foram creditados no Brasil com uma série de 15 pagamentos secretos para o valor de (no total) de R $ 13,512,885.34;

(Iii) que Flávio Maluf, sabendo da natureza de tais pagamentos, sob as instruções do
Paulo Maluf ou com a sua concordância, arranjou que os fundos equivalentes a pelo menos 13 dos 15 pagamentos fossem transferidos para fora do Brasil, com sua conversão em dólares americanos no valor de EUA $ 10,500,055.35 nas então atuais taxas de câmbio (provavelmente através de um ou mais doleiros) e para seus pagamentos na conta bancária n. 6100546 conhecido como Chanani com Safra International Bank de Nova York, conta controlada por Flavio Maluf, cujos donos eram ele e / ou Paulo Maluf.

(Vi) que cada um dos réus é, portanto, susceptível aos queixosos como construtivo
administrador de tais pagamentos no valor de U$ 10,500,055.35;

(Vii) ainda, que o conhecimento de Paulo Maluf e Flávio Maluf de que os réus não tinham direito a esses pagamentos é atribuída a cada um dos réus, e na medida em que os réus permanecem enriquecidos por esses pagamentos é susceptível de os demandantes com base no enriquecimento injusto na soma de U$ 10,500,055.35;

(Viii) ainda, que os autores têm direito exclusivo à soma de U$ 10,500,055.35
dos fundos atualmente existentes em contas bancárias congeladas no Deutsche Bank por Kildare e Durant.

Vamos ouvir outros argumentos quanto à natureza exata da dedução a ser concedida ao autores e termos apropriados da ordem de ser feitos, incluindo a extensão em que eles têm direito a recuperar os juros e o seu quantum.“.

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ONG ligada ao PCdoB desviou 90% dos recursos do Ministério dos Esportes, diz empresário…

Empresário João Batista

Do Estadão

O dono de uma empresa subcontratada para fornecer alimentos a crianças atendidas por um programa de esportes do governo federal diz que cerca de 90% dos R$ 4,65 milhões que recebeu dos cofres públicos entre 2009 e 2010 foram desviados para políticos de Brasília, Santa Catarina e Rio.

– Era tudo roubo. Vi maços de dinheiro serem distribuídos” – afirma o dono da JJ Logística Empresarial Ltda., João Batista Vieira Machado, em entrevista exclusiva ao Estado.

 Machado diz que foi usado em um esquema montado para fraudar o Segundo Tempo, programa do Ministério do Esporte que atende crianças em atividades físicas em horário extraescolar.

 A microempresa sediada no município de Tanguá, na região metropolitana do Rio, foi subcontratada pelo Instituto Contato, entidade sem fins lucrativos dirigida por integrantes do PC do B de Santa Catarina que mantinha dois convênios com o Ministério do Esporte.

Machado tinha de fornecer lanches para as crianças. Continue lendo aqui…