Weverton Rocha é membro da CPi
Os deputados pedetistas Felix Mendonça Filho (BA) e Weverton Rocha (MA) protocolaram nove requerimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga as denúncias de corrupção na Petrobras.
Segundo o deputado Weverton Rocha, os requerimentos são necessários para discutir a dinâmica dos contratos públicos, a corrupção e o financiamento empresarial de campanhas eleitorais no país.
– Esses pedidos nos darão base para intensificarmos nossos trabalhos na CPI – ressaltou.
O parlamentar maranhense reforçou, ainda, o pedido de Audiência Pública para discutir o cancelamento das obras das Refinarias Premium, no Maranhão e no Ceará.
Nos requerimentos, os deputados pedem:
relação e cópia dos contratos em vigor entre a Companhia e empresas de consultoria jurídica (Req 247/2015); multinacionais (Req 251), terceirizadas (Req 253) e contratos de alugueis em vigor na Companhia (Req 252);
(Req 249) estudos de viabilidade, bem como dos relatórios de gastos e de andamento das obras das Refinarias Premium I e II;
(Req 250) convoca o presidente da Petrobrás, Aldemir Bendine, para prestar esclarecimentos a respeito do cancelamento dos projetos de construção das Refinarias Premium I e II;
(Req 255) convoca o ex-ministro Sr. Raimundo Mendes de Brito, ex-ministro das Minas e Energias;
(Req 248) solicita da ANP – Agência Nacional de Petróleo, relatórios de produção e refino referentes ao período de 2005 e 2015, e a expectativa para os próximos dez anos;
(Req 254) requer a realização de Audiência Pública para discussão a respeito do impacto do cancelamento da construção das Refinarias Premium I e II, convidando o diretor de abastecimento da Petrobrás, o diretor da Lubnor, os presidentes da Sindipetro CE/PI e PA/AM/MA/AP;
Os trabalhos da CPI seguem, nesta terça-feira (10), com a Audiência Pública para oitiva com o ex-gerente Executivo da Petrobras, Pedro José Barusco Filho, primeiro a ser convocado pela comissão.
Barusco é réu confesso e um dos investigados da Operação Lava-Jato da Polícia Federal.
Em depoimento, ele afirmou que começou a receber propina em meados dos anos 90 da empresa holandesa SBM, quando ocupava o cargo de gerente de tecnologia no âmbito da Diretoria de Exploração e Produção da Petrobras. Barusco deixou a Petrobras para exercer o cargo de Operações da Empresa Sete Brasil Participações S/A, também investigada pela Operação Lava Jato.
Curtir isso:
Curtir Carregando...