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Em crise financeira, Maranhão vai dar R$ 1,5 milhão para homenagem da Mangueira a Alcione

Sob os olhos bem fechados do Ministério Público – que proíbe qualquer festinha no interior com o dinheiro público – governo Carlos Brandão já definiu que dará quase R$ 1 milhão para o carnaval da escola de samba carioca e mais R$ 500 mil para a lendária sambista maranhense, conforme fontes do próprio Palácio dos Leões

 

Brandão analisa no Palácio dos Leões os croquis mostrados por Alcione para o carnaval da Mangueira em 2024: R$ 1,5 milhão do povo maranhense

A cantora maranhense Alcione passou quase duas semanas no Maranhão fazendo shows em espaços públicos, em espetáculos sempre imperdíveis; mas a festa tinha um objetivo: o aporte financeiro de R$ 1,5 milhão do Governo do Estado à escola de samba Estação Primeira de Mangueira, do Rio de Janeiro.

A Mangueira vai homenagear Alcione no carnaval de 2024, com o enredo “A Negra Voz do Amanhã”.

Mas é o povo do Maranhão quem vai pagar boa parte da conta; Brandão recebeu Alcione no Palácio dos Leões e acertou o repasse de R$ 998.968, 16 para a escola e mais R$ 499.962,00 à própria a Alcione, segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça.

O Estado vive uma forte crise financeira desde o início de 2023, que ameaça, inclusive, pagamento de fornecedores e servidores públicos, como já revelou o blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Crise no governo Brandão se amplia e já ameaça salário do servidor…”.

Para sobreviver financeiramente ao ano de 2023, Brandão conseguiu liberação da Assembleia Legislativa para um empréstimo de R$ 350 milhões; e aprovou também aumento de impostos, que ameaça o emprego e a atividade econômica no Maranhão.

Nada disso impediu que os cofres públicos patrocinassem a festa da espetacular cantora maranhense e sua escola de samba no Rio de Janeiro.

O procurador-geral de Justiça Eduardo Nicolau desencadeia, desde 2022, uma inclemente cruzada estadual contra qualquer festinha do interior que tenha dinheiro das prefeituras, alegando falta de recursos para atividades prioritárias.

O que fará Nicolau agora com o governo, que gastará dinheiro com o carnaval do Rio de Janeiro enquanto atrasa repasses institucionais e pagamento de fornecedores?

É aguardar e conferir…

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Miltinho Aragão vai reunir classe política para lançamento de livro…

Ex-prefeito de São Mateus e atual diretor-geral da Famem fala sobre eleições municipais, as articulações para vencer um pleito e, acima de tudo, para governar após eleito; noite de autógrafos ocorrerá no Convento das Mercês, nesta quinta-feira, 26

 

Miltinho falou do livro eleições em entrevista ao programa Ponto Final, da Mirante AM

O atual diretor-geral da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem), Miltinho Aragão (PSB), lança nesta quinta-feira, 26, seu livro “Eleição Municipal – como vencer e como governar”.

O evento que vai marcar o lançamento da obra está marcado para o Convento das Mercês, no Centro Histórico, em São Luís, a partir das 19h30 horas.

– A obra trata sobre política, demonstrando não apenas como desenvolver uma campanha, mas também as dificuldades de governar um município – explica Aragão.

Ex-prefeito de São Mateus, o autor é formado em Comunicação Social e Direito pela UFMA e já trabalhou em diversos meios de comunicação como também na Procuradoria Administrativa da Prefeitura de São Luís na gestão de Jackson Lago.

O evento deve reunir a classe política maranhense, jornalistas e agitadores culturais…

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Lei proposta por Osmar Filho inclui Festa da Juçara no calendário oficial do MA…

Por iniciativa do deputado estadual Osmar Filho (PDT), a tradicional Festa da Juçara, realizada anualmente no mês de outubro, no Parque da Juçara, no bairro Maracanã, localizado na zona rural de São Luís, agora integra o calendário oficial de eventos do Maranhão.

Sob nº 12030/2023, a lei foi sancionada pelo governador Carlos Brandão (PSB) no último dia 15 de setembro.

“Este é um importante reconhecimento no ano em que um dos eventos mais importantes de São Luís completa 54 anos”, declarou o parlamentar em suas redes sociais, acrescentando que a lei determina que a partir do próximo ano a festa inicie suas atividades no primeiro domingo de outubro.

Inconfundível expressão da culinária ludovicense, a Festa da Juçara neste ano tem início no próximo domingo (15), com uma vasta programação cultural, característica do evento.

A expectativa é receber 8 mil pessoas por domingo até o dia 5 de novembro, quando a programação se encerra.

Além dos restaurantes, que servirão os mais variados pratos de juçara, o evento nesta edição contará com dois espaços para shows, uma arena principal e uma praça de alimentação. Também vai dispor de um playground para a criançada e do Espaço do Artesão, para exposição e comercialização de produtos confeccionados com a fruta e seus derivados.

A arena principal estará aberta ao público das 12h às 20h e a praça de alimentação das 17h30 até 23h…

Da assessoria

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Imagens do dia: patrimônio restaurado…

Rampa de acesso à Praça Pedro II e ao Palácio dos Leões foi totalmente restaurada pela Secretaria de Infraestrutura, mantendo todas as suas características originais, tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional; a obra produziu belas imagens, como a publicadas neste blog Marco Aurélio d’Eça

 

A Secretaria de Infraestrutura do governo Carlos Brandão liberou nesta quarta-feira, 4, a rampa de acesso à Praça Pedro II e ao Palácio dos Leões, no Centro Histórico de São Luís.

O local havia sido danificado por chuvas no mês de março, e levou sete meses para ser restaurada.

Sob o comado do secretário Aparício Bandeira, a Sinfra seguiu todos os detalhes para garantir a arquitetura original da rampa e dos seus acessos, que está em uma área tombada pelo patrimônio histórico nacional.

O trânsito de veículos foi liberado no início  da noite, após desmontagem de todos os equipamentos da obra.

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Zé Inácio emplaca coordenador estadual de Cultura do governo Lula

Ativista cultural Jorge Sabá Neto vai atuar diretamente desenvolvimento de projetos e o fomento à cultura do estado, ligado diretamente ao Ministério da Cultura

 

O Diário Oficial da União trouxe a nomeação de Jorge Sabá Neto para o posto de coordenador regional do Ministério da Cultura no Maranhão

O Diário Oficial da União trouxe nesta quarta-feira, 27, a nomeação do ativista cultual Jorge Sabá Neto para o cargo de coordenador do Escritório Estadual do Ministério da Cultura no Maranhão.

A nomeação atende a uma indicação direta do deputado estadual Zé Inácio (PT).

– A nomeação de Sabá Neto é especialmente significativa devido à sua trajetória sólida e dedicação apaixonada à cultura e ao desenvolvimento cultural do Maranhão. Sua vasta experiência e profundo conhecimento da cena cultural do estado o tornam um candidato excepcionalmente qualificado para essa função estratégica – declarou Zé Inácio.

Na coordenação do Ministério da Cultura o ativista cultural pretende fortalecer cultura maranhense. Além disso, a expectativa é que ele colabore na implementação de políticas culturais inclusivas e democráticas beneficiando a cultural do estado.

Dedicado á promoção da cultura e das artes, Zé Inácio vê na nomeação do aliado importante canal de fomento às práticas culturais maranhenses…

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Família Mateus é a única bilionária do Maranhão…

Donos de empreendimento que praticamente controla um monopólio no ramo supermercadista no estado – desde que o então governador Flávio Dino decidiu beneficiá-lo com cobrança de impostos diferenciada, o que ajudou na quebra da concorrência – controlador do grupo e seus parentes são os únicos maranhenses na lista da Forbes

 

Ilson Mateus com Flávio Dino; política fiscal comunista ajudou a afugentar concorrentes e garantiu fortuna do grupo monopolista no Maranhão

Dona de um verdadeiro monopólio nos ramos supermercadista e atacadista, a família Mateus, dona do grupo de mesmo nome, são os únicos maranhenses listados como bilionários pela conceituada revista Forbes.

Capitão do grupo – que começou como pequeno comércio em Balsas – o empresário Ilson Mateus tem fortuna de R$ 4,5 bilhões; seu filhos, Ilson Mateus Júnior, Denilson Pinheiro Rodrigues e a ex-esposa do empreendedor, Maria Barros Pinheiro, têm fortuna estimada em R$ 1,12 bilhão, cada.

O Grupo Mateus ganhou projeção nacional a partir de 2016, quando passou a ter cobrança diferenciada de impostos para atacadistas, garantida por uma política única do governo Flávio Dino (PSB); o resultado foi a quebra de praticamente todos os concorrentes da rede no Maranhão.

Atualmente, o Mateus concorre no Maranhão apenas com pequenas redes regionais, em São Luís e no interior.

Com o caixa forrado pela política fiscal dinista, o grupo começou a crescer em todo o Nordeste, chegando a figurar entre as principais redes supermercadistas brasileiras.

Em 2020, entrou na bolsa de valores com um IPO (Oferta inicial de Ações) que rendeu quase R$ 5 bilhões.

Apesar de bilionários, os Mateus vivem vida simples no Maranhão, sem ostentações ou exposição midiática.

Postura adequada para um estado em que a maior parte da população luta para sobreviver diariamente…

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Carlos Lula quer tornar atividade das quebradeiras de coco babaçu patrimônio do MA

Para além de uma atividade geradora de renda, o ofício das quebradeiras de coco preserva a identidade e a história de povos tradicionais no estado

 

Para garantir a valorização dos saberes das comunidades tradicionais de coleta e quebra de coco babaçu no Maranhão, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) propôs o Projeto de Lei 401/2023. Se aprovada, a proposta vai reconhecer os saberes e as atividades realizadas pelas quebradeiras de coco babaçu como Patrimônio de Natureza Imaterial no Maranhão.

Para além de uma atividade geradora de renda, o ofício das quebradeiras de coco preserva a identidade e a história de povos tradicionais no estado. O título de patrimônio imaterial vai fortalecer a atividade que vem sendo repassada de geração em geração.

“Se falarmos na maior parte do Brasil, ninguém vai entender o que é uma quebradeira de coco, como ela se relaciona com a natureza, como produz de maneira coletiva. Além de querermos a melhoria da situação econômica, também não podemos perder de vista que a valorização desse modo de saber e de cultura também é a valorização do próprio estado e da nossa história. É um PL que visa fazer um resgate histórico dessa comunidade tão tradicional no Maranhão, que muitas vezes é invisibilizada”, destacou o parlamentar.

Na região dos babaçuais, que abrange os estados do Pará, Piauí, Tocantins e grande parte do Maranhão, 300 mil famílias vivem da extração do coco do babaçu. A mão de obra, no entanto, é formada por 90% de mulheres que fazem a coleta e a quebra do fruto para a venda e para o consumo próprio.

Para a quebradeira de coco e coordenadora do grupo Sabor e Arte do Quilombo Boa Vista, em Rosário, Rosa Gaspar, a iniciativa de valorizar os saberes das quebradeiras de coco é significativa para a longa geração de famílias envolvidas na atividade. Ela aprendeu a quebrar coco desde muito cedo, vendo os pais na atividade.

“Se fosse 15 anos atrás, a minha mãe ficaria muito feliz, pois ela tinha uma luta muito grande pelo reconhecimento. Hoje, estamos vendo que nós, como quebradeiras de coco, estamos sendo reconhecidas e isso é muito importante para nós, para os nossos filhos e para os que ainda vão chegar ao nosso quilombo, que são os nossos netos. Nós só temos a agradecer a valorização da nossa luta”, afirmou.

Rosa ressaltou, ainda, a necessidade de difundir a história e o ofício das quebradeiras de coco no estado.

“As pessoas precisam saber que nós existimos, que temos toda uma história e uma luta, que não é fácil passar o dia inteiro quebrando coco, vender, e, muitas vezes, receber por isso um valor muito baixo e juntar um valor para sustentar sua casa”, pontuou.

Da assessoria

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“Vem pro Centro”; Qual Centro?!?

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos

 

Por Renato Dionísio*

Se detivermos um caprichoso olhar no seu Aurélio, ou em outro pai-dos-burros, qualquer que seja o autor, verificaremos que o léxico centro se refere ao miolo, núcleo, alma, coração de algo ou de alguma questão. Ao ver nesta semana que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em parceria com a Prefeitura de São Luís, com o apoio da Associação Comercial do Maranhão e do Sebrae, estão rediscutindo o despovoamento de nosso centro, suas causas e consequências. Corri para opinar, tentando claro, por ser parte, esta é a minha cidade, dar a minha contribuição.

Para início de conversa, precisamos saber que esta porção de nossa cidade, considerada pela Unesco Patrimônio da Humanidade, não sendo geograficamente o centro da ilha de Upaon- Açu, representa que centralidade? Nos acostumamos a chamar de centro esta parte da cidade, e de fato, era o local onde tudo, ou quase, acontecia.

Ali estavam as grandes escolas, públicas e privadas. Área de cuja alma nascia todas as decisões políticas, jurídicas e administrativas. Local onde se concentrava a grande maioria das transações bancárias e comerciais, gerando renda e empregos. Ainda é isto? Não sendo isto, qual a sua importância e por que preservá-la?

Penso que esta porção da ilha que convencionamos chamar de centro da capital, em muitos aspectos, a muito perdeu esta condição.

Os tribunais, quase em sua totalidade, foram deslocados para áreas onde se pode obter estacionamento veicular. Os bancos ou criaram pontos de atendimento, ou se deslocaram para outros locais da cidade. As escolas foram gradativamente se deslocando, acompanhando a mudança do local de residência de seus clientes. O comércio com sua característica fome por mercados acompanhou o crescente e acelerado crescimento da cidade.

Salta aos olhos este crescente esvaziamento, e a consequência mais visível é o afastamento de compradores, visitantes locais, turistas de outras cidades ou países, que até desejam passear, ou mesmo veranear, pelas ruas, ladeiras e praças de nosso mágico e encantado Centro Histórico.

Não o fazem pela insegurança que se agiganta. Pelo consumo desenfreado de drogas. Pela sujeira. Pela inexistência de banheiros públicos de qualidade, pela falta de conservação dos imóveis, culpa em grande monta do poder público e de proprietários e até, de informações de natureza turística.

Claro que somos a favor deste chamamento ao repovoamento do centro, cristalina está que essa tarefa somente terá êxito se o governo, nas três áreas – Federal, Estadual e Municipal-, deste esforço participarem. A iniciativa privada, aí incluso comercio e serviços, estão preocupados em ganhar dinheiro, se isto produzir um bem-estar social, se não for assim, o lucro se justifica, esta é, queiramos ou não, a cristalina verdade.

Claro que conhecemos a importância do título recebido da Unesco, obvio que sabemos que a preservação dele, inclui, entre outras, a ocupação racional, a utilização e fluidez das artérias.

Confessamos, nosso recém terminado São João provou que neste momento o que menos interessa, diante do acelerado crescimento do turismo cultural e de eventos em nossa cidade, é sofrermos qualquer abalo nesta denominação de Patrimônio do Mundo que ajuda a vender este Maranhão de encantos.

A sociedade tem que chamar a ordem o Governo, somente dele depende a solução, foi dele em grande monta a responsabilidade pelo fato.

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos.

Neste sentido, se o leitor quiser se assustar, basta que façamos um criterioso levantamento dos proprietários de grande parte dos imóveis, tombados ou não, do Centro de São Luís, verificaremos que uma enormidade deles são públicos, seja por força da construção em tempos idos, pela aquisição, ou ainda, por estarem penhorados pelos entes fazendários da república.

Agora mesmo sou informado, que a Prefeitura da capital é condenada pela justiça estadual, após resistir, a reformar em nossa Rua Grande, o prédio de propriedade da municipalidade, onde funcionou por bastante tempo, o Orfanato Santa Luzia. Vejo também o Governo Estadual, por meio da Secid, em parceria com a Semispe Municipal, mostrarem para um grupo de representantes da Prefeitura de Recife o programa Nosso Centro, desenvolvido pelo Estado.

Diante dos fatos, sou obrigado a arrematar dizendo: se a Prefeitura recifense quer aprender a partir do que fizemos, tem ela péssimos professores.

Definitivamente não somos exemplo!

Pelo menos neste particular…

*Historiador, Poeta, Compositor e Produtor Cultural

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TV Mirante fortalece nacionalmente a cultura autêntica do Maranhão no São João…

Com programas quase totalmente dedicados às festas juninas, institucionais nos intervalos comerciais sobre os aspectos da festa, amplas reportagens nos telejornais da Rede Globo e comentários nos programas de variedades, emissora maranhense exalta o Bumba-Meu-Boi e as demais manifestações que transformam a arquitetura, a paisagem e o clima do estado no mês de junho

 

Imagens do Boi da Maioba ganham o mundo pela tela da TV Globo, enviada em reportagens quase diárias da TV Mirante de São Luís

Editorial

Principal emissora de TV do Maranhão, a Mirante, afiliada à Rede Globo, tem feito um importante papel na divulgação da cultura autêntica do Maranhão neste período de festas juninas.

A emissora dedica praticamente toda a sua programação à cobertura dos arraiais em São Luís e de outros aspectos da festa de São João no interior, fortalecendo o folclore maranhense.

Do “Arraial do Bom Dia Mirante”, passando pelas reportagens do JMTV 1ª Edição até chegar às matérias do JMTV2, são centenas de horas de programação dedicada a mostrar aos maranhenses e aos turistas a história do Bumba-Meu-Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, Quadrilha e Dança Portuguesa, manifestações que tornam o São João do Maranhão o mais diversificado do país.

Equipes da TV Mirante gravam diariamente nos arraiais de São Luís, com imagens usadas pela Rede Globo

A série “Guardiões da Cultura”, exibida no JM1, por exemplo, é um verdadeiro compêndio da história junina, espécie de manual eletrônico sobre o folclore maranhense.

Sob a direção do jornalista Alex Barbosa, além da programação local, a TV Mirante conseguiu ainda mais espaço em 2023 para amplas reportagens – principalmente da jornalista Regina Souza – 0 nos telejornais da Rede Globo, inclusive no Jornal Nacional, o principal programa da emissora.

As matérias de Regina – primeira mulher maranhense, negra, a ser correspondente da Globo no estado – explicam didaticamente o funcionamento de todas as manifestações culturais, com foco principal nos aspectos do Bumba-Meu-Boi e seus sotaques.

Informações sobre o São João do Maranhão também já foram mostradas nos programas Fantástico, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Encontro, Mais Você, É de Casa e em todos os canais fechados do grupo Globo.

Com maior divulgação da cultura maranhense, arraiais lotam diariamente, não apenas com maranhenses, mas de turistas atraídos pela cobertura nacional

Trabalho como este – além de fortalecer o turismo – tem, a longo prazo, resultado direto na nacionalização da cultura maranhense, como ocorreu com o Axé, na Bahia, e o Frevo, em Pernambuco.

Mais o Maranhão leva vantagem, mais diversidade nos aspectos culturais que podem ser exibidos ao mesmo tempo.

Cobertura digna de aplausos, portanto…

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Carlos Lula propõe auxílio financeiro para mestres e mestras da cultura popular do MA

Ideia do parlamentar é criar o Programa de Registro, proteção e Promoção dos Mestres e Mestras dos saberes e fazeres das culturas populares, garantindo condições de vida e evitando situações como a do mestre Abel, que passou dias abandonado em um leito da Santa Casa de Misericórdia em tratamento de saúde

 

Carlos Lula mostrou preocupação com situação dos fazedores de cultura, como a vivida pelo mestre em cazumbás Abel Teixeira

O deputado estadual Carlos Lula (PSB ) propôs nesta terça-feira, 13, na Assembleia Legislativa, a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e da Economia Criativa no Maranhão, iniciativa em parceria com a presidente da Casa, Iracema Vale (PSB).

A ideia de Carlos Lula visa evitar situações como a do Mestre Abel Teixeira, especialista na confecção de cazumbás, que ficou abandonado por dias em um leito insalubre na Santa Casa de Misericórdia, precisando amputar uma perna, situação denunciada pelo blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em pleno São João Mestre Abel padece na Santa Casa…”.

– Caso o Governo acolha a indicação do Projeto de Lei, esses mestres passam a receber um fomento mensal de pelo menos dois salários mínimos. Essa é uma iniciativa que já existe em outros estados e a ideia do projeto é evitar situações como a do mestre Abel, que nos últimos dias, passou por situações difíceis na Santa Casa de Misericórdia. Diabético e hipertenso, ontem, finalmente, foi submetido a um procedimento cirúrgico, retirando dois dedos do pé – exemplificou.

A Frente em Defesa da Cultura visa preencher a lacuna da falta de uma comissão permanece que trate do assunto na Assembleia;

– Temos que pensar na cultura para além dos eventos, pois ela não é só o Carnaval, São João ou Natal, pensar políticas que possam estruturar e melhorar inclusive as condições desses mestres que fazem a cultura o tempo todo – disse o parlamentar.

Carlos Lula já conversou tanto com o governador Carlos Brandão quanto com o secretário de Cultura Yuri Arruda…