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Família Mateus é a única bilionária do Maranhão…

Donos de empreendimento que praticamente controla um monopólio no ramo supermercadista no estado – desde que o então governador Flávio Dino decidiu beneficiá-lo com cobrança de impostos diferenciada, o que ajudou na quebra da concorrência – controlador do grupo e seus parentes são os únicos maranhenses na lista da Forbes

 

Ilson Mateus com Flávio Dino; política fiscal comunista ajudou a afugentar concorrentes e garantiu fortuna do grupo monopolista no Maranhão

Dona de um verdadeiro monopólio nos ramos supermercadista e atacadista, a família Mateus, dona do grupo de mesmo nome, são os únicos maranhenses listados como bilionários pela conceituada revista Forbes.

Capitão do grupo – que começou como pequeno comércio em Balsas – o empresário Ilson Mateus tem fortuna de R$ 4,5 bilhões; seu filhos, Ilson Mateus Júnior, Denilson Pinheiro Rodrigues e a ex-esposa do empreendedor, Maria Barros Pinheiro, têm fortuna estimada em R$ 1,12 bilhão, cada.

O Grupo Mateus ganhou projeção nacional a partir de 2016, quando passou a ter cobrança diferenciada de impostos para atacadistas, garantida por uma política única do governo Flávio Dino (PSB); o resultado foi a quebra de praticamente todos os concorrentes da rede no Maranhão.

Atualmente, o Mateus concorre no Maranhão apenas com pequenas redes regionais, em São Luís e no interior.

Com o caixa forrado pela política fiscal dinista, o grupo começou a crescer em todo o Nordeste, chegando a figurar entre as principais redes supermercadistas brasileiras.

Em 2020, entrou na bolsa de valores com um IPO (Oferta inicial de Ações) que rendeu quase R$ 5 bilhões.

Apesar de bilionários, os Mateus vivem vida simples no Maranhão, sem ostentações ou exposição midiática.

Postura adequada para um estado em que a maior parte da população luta para sobreviver diariamente…

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Carlos Lula quer tornar atividade das quebradeiras de coco babaçu patrimônio do MA

Para além de uma atividade geradora de renda, o ofício das quebradeiras de coco preserva a identidade e a história de povos tradicionais no estado

 

Para garantir a valorização dos saberes das comunidades tradicionais de coleta e quebra de coco babaçu no Maranhão, o deputado estadual Carlos Lula (PSB) propôs o Projeto de Lei 401/2023. Se aprovada, a proposta vai reconhecer os saberes e as atividades realizadas pelas quebradeiras de coco babaçu como Patrimônio de Natureza Imaterial no Maranhão.

Para além de uma atividade geradora de renda, o ofício das quebradeiras de coco preserva a identidade e a história de povos tradicionais no estado. O título de patrimônio imaterial vai fortalecer a atividade que vem sendo repassada de geração em geração.

“Se falarmos na maior parte do Brasil, ninguém vai entender o que é uma quebradeira de coco, como ela se relaciona com a natureza, como produz de maneira coletiva. Além de querermos a melhoria da situação econômica, também não podemos perder de vista que a valorização desse modo de saber e de cultura também é a valorização do próprio estado e da nossa história. É um PL que visa fazer um resgate histórico dessa comunidade tão tradicional no Maranhão, que muitas vezes é invisibilizada”, destacou o parlamentar.

Na região dos babaçuais, que abrange os estados do Pará, Piauí, Tocantins e grande parte do Maranhão, 300 mil famílias vivem da extração do coco do babaçu. A mão de obra, no entanto, é formada por 90% de mulheres que fazem a coleta e a quebra do fruto para a venda e para o consumo próprio.

Para a quebradeira de coco e coordenadora do grupo Sabor e Arte do Quilombo Boa Vista, em Rosário, Rosa Gaspar, a iniciativa de valorizar os saberes das quebradeiras de coco é significativa para a longa geração de famílias envolvidas na atividade. Ela aprendeu a quebrar coco desde muito cedo, vendo os pais na atividade.

“Se fosse 15 anos atrás, a minha mãe ficaria muito feliz, pois ela tinha uma luta muito grande pelo reconhecimento. Hoje, estamos vendo que nós, como quebradeiras de coco, estamos sendo reconhecidas e isso é muito importante para nós, para os nossos filhos e para os que ainda vão chegar ao nosso quilombo, que são os nossos netos. Nós só temos a agradecer a valorização da nossa luta”, afirmou.

Rosa ressaltou, ainda, a necessidade de difundir a história e o ofício das quebradeiras de coco no estado.

“As pessoas precisam saber que nós existimos, que temos toda uma história e uma luta, que não é fácil passar o dia inteiro quebrando coco, vender, e, muitas vezes, receber por isso um valor muito baixo e juntar um valor para sustentar sua casa”, pontuou.

Da assessoria

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“Vem pro Centro”; Qual Centro?!?

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos

 

Por Renato Dionísio*

Se detivermos um caprichoso olhar no seu Aurélio, ou em outro pai-dos-burros, qualquer que seja o autor, verificaremos que o léxico centro se refere ao miolo, núcleo, alma, coração de algo ou de alguma questão. Ao ver nesta semana que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em parceria com a Prefeitura de São Luís, com o apoio da Associação Comercial do Maranhão e do Sebrae, estão rediscutindo o despovoamento de nosso centro, suas causas e consequências. Corri para opinar, tentando claro, por ser parte, esta é a minha cidade, dar a minha contribuição.

Para início de conversa, precisamos saber que esta porção de nossa cidade, considerada pela Unesco Patrimônio da Humanidade, não sendo geograficamente o centro da ilha de Upaon- Açu, representa que centralidade? Nos acostumamos a chamar de centro esta parte da cidade, e de fato, era o local onde tudo, ou quase, acontecia.

Ali estavam as grandes escolas, públicas e privadas. Área de cuja alma nascia todas as decisões políticas, jurídicas e administrativas. Local onde se concentrava a grande maioria das transações bancárias e comerciais, gerando renda e empregos. Ainda é isto? Não sendo isto, qual a sua importância e por que preservá-la?

Penso que esta porção da ilha que convencionamos chamar de centro da capital, em muitos aspectos, a muito perdeu esta condição.

Os tribunais, quase em sua totalidade, foram deslocados para áreas onde se pode obter estacionamento veicular. Os bancos ou criaram pontos de atendimento, ou se deslocaram para outros locais da cidade. As escolas foram gradativamente se deslocando, acompanhando a mudança do local de residência de seus clientes. O comércio com sua característica fome por mercados acompanhou o crescente e acelerado crescimento da cidade.

Salta aos olhos este crescente esvaziamento, e a consequência mais visível é o afastamento de compradores, visitantes locais, turistas de outras cidades ou países, que até desejam passear, ou mesmo veranear, pelas ruas, ladeiras e praças de nosso mágico e encantado Centro Histórico.

Não o fazem pela insegurança que se agiganta. Pelo consumo desenfreado de drogas. Pela sujeira. Pela inexistência de banheiros públicos de qualidade, pela falta de conservação dos imóveis, culpa em grande monta do poder público e de proprietários e até, de informações de natureza turística.

Claro que somos a favor deste chamamento ao repovoamento do centro, cristalina está que essa tarefa somente terá êxito se o governo, nas três áreas – Federal, Estadual e Municipal-, deste esforço participarem. A iniciativa privada, aí incluso comercio e serviços, estão preocupados em ganhar dinheiro, se isto produzir um bem-estar social, se não for assim, o lucro se justifica, esta é, queiramos ou não, a cristalina verdade.

Claro que conhecemos a importância do título recebido da Unesco, obvio que sabemos que a preservação dele, inclui, entre outras, a ocupação racional, a utilização e fluidez das artérias.

Confessamos, nosso recém terminado São João provou que neste momento o que menos interessa, diante do acelerado crescimento do turismo cultural e de eventos em nossa cidade, é sofrermos qualquer abalo nesta denominação de Patrimônio do Mundo que ajuda a vender este Maranhão de encantos.

A sociedade tem que chamar a ordem o Governo, somente dele depende a solução, foi dele em grande monta a responsabilidade pelo fato.

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos.

Neste sentido, se o leitor quiser se assustar, basta que façamos um criterioso levantamento dos proprietários de grande parte dos imóveis, tombados ou não, do Centro de São Luís, verificaremos que uma enormidade deles são públicos, seja por força da construção em tempos idos, pela aquisição, ou ainda, por estarem penhorados pelos entes fazendários da república.

Agora mesmo sou informado, que a Prefeitura da capital é condenada pela justiça estadual, após resistir, a reformar em nossa Rua Grande, o prédio de propriedade da municipalidade, onde funcionou por bastante tempo, o Orfanato Santa Luzia. Vejo também o Governo Estadual, por meio da Secid, em parceria com a Semispe Municipal, mostrarem para um grupo de representantes da Prefeitura de Recife o programa Nosso Centro, desenvolvido pelo Estado.

Diante dos fatos, sou obrigado a arrematar dizendo: se a Prefeitura recifense quer aprender a partir do que fizemos, tem ela péssimos professores.

Definitivamente não somos exemplo!

Pelo menos neste particular…

*Historiador, Poeta, Compositor e Produtor Cultural

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TV Mirante fortalece nacionalmente a cultura autêntica do Maranhão no São João…

Com programas quase totalmente dedicados às festas juninas, institucionais nos intervalos comerciais sobre os aspectos da festa, amplas reportagens nos telejornais da Rede Globo e comentários nos programas de variedades, emissora maranhense exalta o Bumba-Meu-Boi e as demais manifestações que transformam a arquitetura, a paisagem e o clima do estado no mês de junho

 

Imagens do Boi da Maioba ganham o mundo pela tela da TV Globo, enviada em reportagens quase diárias da TV Mirante de São Luís

Editorial

Principal emissora de TV do Maranhão, a Mirante, afiliada à Rede Globo, tem feito um importante papel na divulgação da cultura autêntica do Maranhão neste período de festas juninas.

A emissora dedica praticamente toda a sua programação à cobertura dos arraiais em São Luís e de outros aspectos da festa de São João no interior, fortalecendo o folclore maranhense.

Do “Arraial do Bom Dia Mirante”, passando pelas reportagens do JMTV 1ª Edição até chegar às matérias do JMTV2, são centenas de horas de programação dedicada a mostrar aos maranhenses e aos turistas a história do Bumba-Meu-Boi, Tambor de Crioula, Cacuriá, Quadrilha e Dança Portuguesa, manifestações que tornam o São João do Maranhão o mais diversificado do país.

Equipes da TV Mirante gravam diariamente nos arraiais de São Luís, com imagens usadas pela Rede Globo

A série “Guardiões da Cultura”, exibida no JM1, por exemplo, é um verdadeiro compêndio da história junina, espécie de manual eletrônico sobre o folclore maranhense.

Sob a direção do jornalista Alex Barbosa, além da programação local, a TV Mirante conseguiu ainda mais espaço em 2023 para amplas reportagens – principalmente da jornalista Regina Souza – 0 nos telejornais da Rede Globo, inclusive no Jornal Nacional, o principal programa da emissora.

As matérias de Regina – primeira mulher maranhense, negra, a ser correspondente da Globo no estado – explicam didaticamente o funcionamento de todas as manifestações culturais, com foco principal nos aspectos do Bumba-Meu-Boi e seus sotaques.

Informações sobre o São João do Maranhão também já foram mostradas nos programas Fantástico, Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Encontro, Mais Você, É de Casa e em todos os canais fechados do grupo Globo.

Com maior divulgação da cultura maranhense, arraiais lotam diariamente, não apenas com maranhenses, mas de turistas atraídos pela cobertura nacional

Trabalho como este – além de fortalecer o turismo – tem, a longo prazo, resultado direto na nacionalização da cultura maranhense, como ocorreu com o Axé, na Bahia, e o Frevo, em Pernambuco.

Mais o Maranhão leva vantagem, mais diversidade nos aspectos culturais que podem ser exibidos ao mesmo tempo.

Cobertura digna de aplausos, portanto…

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Carlos Lula propõe auxílio financeiro para mestres e mestras da cultura popular do MA

Ideia do parlamentar é criar o Programa de Registro, proteção e Promoção dos Mestres e Mestras dos saberes e fazeres das culturas populares, garantindo condições de vida e evitando situações como a do mestre Abel, que passou dias abandonado em um leito da Santa Casa de Misericórdia em tratamento de saúde

 

Carlos Lula mostrou preocupação com situação dos fazedores de cultura, como a vivida pelo mestre em cazumbás Abel Teixeira

O deputado estadual Carlos Lula (PSB ) propôs nesta terça-feira, 13, na Assembleia Legislativa, a criação de uma Frente Parlamentar em Defesa da Cultura e da Economia Criativa no Maranhão, iniciativa em parceria com a presidente da Casa, Iracema Vale (PSB).

A ideia de Carlos Lula visa evitar situações como a do Mestre Abel Teixeira, especialista na confecção de cazumbás, que ficou abandonado por dias em um leito insalubre na Santa Casa de Misericórdia, precisando amputar uma perna, situação denunciada pelo blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em pleno São João Mestre Abel padece na Santa Casa…”.

– Caso o Governo acolha a indicação do Projeto de Lei, esses mestres passam a receber um fomento mensal de pelo menos dois salários mínimos. Essa é uma iniciativa que já existe em outros estados e a ideia do projeto é evitar situações como a do mestre Abel, que nos últimos dias, passou por situações difíceis na Santa Casa de Misericórdia. Diabético e hipertenso, ontem, finalmente, foi submetido a um procedimento cirúrgico, retirando dois dedos do pé – exemplificou.

A Frente em Defesa da Cultura visa preencher a lacuna da falta de uma comissão permanece que trate do assunto na Assembleia;

– Temos que pensar na cultura para além dos eventos, pois ela não é só o Carnaval, São João ou Natal, pensar políticas que possam estruturar e melhorar inclusive as condições desses mestres que fazem a cultura o tempo todo – disse o parlamentar.

Carlos Lula já conversou tanto com o governador Carlos Brandão quanto com o secretário de Cultura Yuri Arruda…

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Em pleno São João, Mestre Abel padece na Santa Casa

Enquanto os arraiais oficiais movimentam recursos com festas de artistas fora do contexto do São João, artesão maranhense especialista em Cazumbá vê seu quadro de saúde se agravar diante das condições precárias do hospital,  precisando amputar o pé e correndo risco de alastramento de usa doença

 

 

Largado em um leito insalubre da Santa Casa de Misericórdia, Mestre Avel agoniza enquanto o poder público gasta milhões com artistas estranhos ao São João do Maranhão

O mestre Abel Teixeira, artesão especialista em Cazumbá, está internado na Santa Casa de Misericórdia, em São Luís, sofrendo o agravamento do seu quadro de saúde em razão das condições insalubres vividas no hospital.

De acordo com denúncia recebida por este blog Marco Aurélio d’Eça, mestre Abel precisa amputar o pé, mas a demora no procedimento favorece o risco de que a doença se alastre.

Com quase 80 anos, mestre Abel é um dos embaixadores da cultura popular maranhense; o artista plástico já realizou oficinas sobre o Cazumbá em estados como o Rio de Janeiro e chegou a ter sua história, imagem e arte eternizadas no livro “Careta de Cazumbá”.

 

Mestre Avel é especialista na confecção de Cazumbá, personagem marcante da cultura do Bumba-0Meu Boi maranhense

No mês mais importante para a cultura maranhense é vergonhoso constatar que os artistas da terra recebam tão pouca atenção, mesmo após os mais de 50 anos dedicados a atrair curiosos, turistas e democratizar a cultura.

Enquanto os arraiais oficiais e as festas patrocinadas pelo poder público movimentam milhões em recursos – com atrações fora do contexto do São João – os mesmos produtores fecham os olhos os responsáveis por fomentar a cultura do Maranhão.

Quem faz o mês junino ser o marco do povo e a principal festa do ano não pode sucumbir abandonado…

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Guarnicê Fialho completa 29 anos e tem apoio da Secretaria de Cultura

Coordenado pelo líder comunitário Herbertt Morais, arraial que mobiliza moradores do bairro e adjacências vai funcionar entre 22 de junho e 2 de julho, gerando renda para cerca de 200 famílias e beneficiando culturalmente mais de 25 mil moradores de cinco comunidades

 

Herbertt Morais coordena o Guarnicê Fialho, arraial apoiado pela Secma

 

Completando 29 anos de cultura popular no período junino, o arraial Guarnicê Fialho vai mobilizar moradores do bairro e adjacências para mais 10 dias de festa, entre os dias 22 de junho e 2 de julho.

O evento, que envolve moradores das comunidades Fialho, Recanto Fialho, Vila Jiboia, Vila Cruzado e Vila União, num total de 25 mil pesosas, terá, mais uma vez, apoio da Secretaria de Estado da Cultura.

Para comemorar as quase três décadas de cultura popular na Fialho, o arraial deste ano beneficiará diretamente cerca de 200 famílias com geração de renda, atendendo um público de 3,5 mil pessoas a cada noite.

– Nesses 29 anos o  evento, além de um marco histórico, representa dentro da comunidade o maior polo de promoção de cultura e geração de renda dentro da região da Fialho – afirmou o líder comunitário Herbertt Morais, coordenador do Guarnicê Fialho.

O evento tem apoio total da Secma, coordenada por Yuri Arruda

Outro aspecto destacado por Herbertt Morais é a forma de distribuição dos espaços de venda – todos gratuitos – colocados à disposição do público; são 15 barracas e mais de 50 vendedores ambulantes.

A expectativa é de mais um período de festas populares com paz e alegria…

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São João da Thay desvirtua festa junina maranhense

O que começou como uma oportunidade de divulgação dos valores culturais do estado transformou-se em um evento de mera audiência, com artistas que nada têm a ver com o período

 

Em 2023 São João da Thay terá decoração de São João com shows de carnaval

Ensaio

A presença de artistas como Ivete Sangalo, Léo Santana e Matheus Fernandes no São João da Thay 2023 consolida o desvirtuamento da festa promovida pela digital influencer Thaynara OG.

O que começou como uma oportunidade de divulgação dos valores culturais do Maranhão – aproveitando-se da popularidade crescente da celebridade maranhense – virou apenas evento de audiência, um mero show, focado nos cliques de redes sociais e na disputa de prestígio que movimenta o mercado digital no país.

Ivete Sangalo é uma baita artista brasileira, uma das mais importantes de sua geração no segmento que escolheu para atuar.

Mas ela nada tem a ver com o São João maranhense.

O que falar, então, de Léo Santana e Matheus Fernandes?!?

Que bom que a renda do São João da Thay – ou parte dela – seja revertida a causas sociais, menos mal.

Mas, além disso, a mídia que gira em torno da digital influencer deveria ser usada por ela e por seus parceiros  para priorizar o Tambor de Crioula, o Bumba-Meu-Boi, o Cacuriá e outras expressões do São João maranhense.

E se puder ser em um evento exclusivo, em rede nacional, melhor ainda.

Era assim no início, mas deixou de ser.

Thaynara OG poderia aproveitar seu prestígio artístico e sua força popular para voltar a fortalecer essa cultura.

E se quiser mostrar força pessoal para atrair fenômenos como Ivete Sangalo e Léo Santana – que arrastam multidões Brasil a fora – que tal pensar também no Carnaval da Thay?!?

Fica a dica…

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Boi de Sonhos faz ensaio itinerante neste sábado, 6

Evento no São Cristovão será marcado por recepção aos bois de Axixá, Morros, Boi da Lua e boi de Upaon Açu, no Clube Alvorada

 

Boi de Sonhos e seus 120 brincantes receberão outros grupos no São Cristovão

O Boi de Sonhos prepara o ensaio itinerante que acontecerá no próximo sábado, a partir das 19h, no Clube Alvorada, São Cristóvão.

Completando 28 anos de história, o grupo conta hoje com cerca de 120 brincantes, entre índias, vaqueiros, orquestra. O grupo vai receber o Boi de Axixá, Boi de Morros, Boi da Lua e Boi de Upaon Açu, que vão fazer a festa.

Segundo a presidente do boi, Cileninha Santos, já é tradição o ensaio, mas, neste ano, será histórico.

“Todos os anos fazemos o ensaio itinerante no bairro de origem do Boi, o São Cristóvão. Nesse ano não será diferente, vamos fazer uma festa tão linda e marcante. E é claro, estamos esperando esse público amado”, celebrou.

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Projeto de Rodrigo Lago valoriza identidade cultural maranhense

Proposta do deputado estadual, que deve ser votada nesta sexta-feira, 5, na sessão itinerante de Caxias, obriga concursos públicos no Maranhão a incluir nas provas aspectos sociais, políticos, geográficos, históricos, culturais e artísticos do estado

 

Rodrigo Lago acertou em buscar a valorização do Maranhão nas provas de concursos públicos

Uma iniciativa do deputado estadual Rodrigo Lago (PCdoB) deve valorizar os aspectos socio-políticos e culturais do Maranhão em âmbito nacional.

A proposta torna obrigatória que as provas de concursos públicos no território maranhense incluam, prioritariamente, questões sobre os aspectos culturais, artísticos, históricos, geográficos e políticos do estado.

No seu entendimento, isso vai fortalecer a identidade cultural maranhense, uma vez que concurseiros de todo o país serão obrigados a estudar não apenas as provas bases de qualquer certame, mas todos os aspectos que formam a identidade do povo.

– Não faz sentido que alguém que queira vir trabalhar no Maranhão não se preocupe em conhecer a nossa identidade; por que fazer prova sobre a Farroupilha se nós tivemos a Balaiada? Por que analisar músicas de Fafá de Belém se temos Alcione? Pq estudar a poesia de outros se o Maranhão tem Ferreira Gullar?!? – questionou Lago.

O deputado falou sobre o tema nesta quinta-feira, 4, em entrevista à TV Mirante.

A proposta do deputado comunista já havia sido apresentado na Assembleia em legislaturas anteriores, mas continha aspectos inconstitucionais agora corrigidos.

O parlamentar entende que a regulamentação forçará os institutos que aplicam provas de concurso a incluir o conteúdo completo sobre o Maranhão, o que forçará o estudo de interessados em vir trabalhar no estado.

Quem quiser trabalhar no Maranhão será obrigado a conhecer a nossa identidade cultural. Isso facilitará até a sua convivência, caso seja aprovado – entende Lago.

No Maranhão, o município de Caxias já tem uma lei que obriga conteúdo sobre os aspectos do município em provas de concursos.

Por isso Rodrigo Lago preferiu que o seu projeto fosse votado no município, onde a Assembléia Legislativa realiza sessão itinerante nesta sexta-feira, 5.