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Desemprego aumentou no Maranhão antes da pandemia, afirma César Pires

Deputado estadual que lidera a oposição na Assembleia Legislativa diz que o governador Flávio Dino falha na condução da economia e o presidente Jair Bolsonaro paga a conta

 

O deputado César Pires (PV) cobrou uma política mais eficaz de geração de empregos e combate à pobreza no Maranhão ao criticar o governador Flávio Dino (PCdoB) por tentar transferir para o governo federal a responsabilidade de reduzir o desemprego no estado, o que não teve competência para fazer desde quando assumiu o governo.

O parlamentar lembrou que de 2014 a 2018 mais de 377 mil pessoas ficaram desempregadas no Maranhão, muito antes da pandemia do coronavírus.

“O governador propõe um pacto pelo emprego ao presidente Bolsonaro, transferindo para o governo federal a responsabilidade pelo fracasso de sua gestão também nessa área. Quando fechava todas as atividades comerciais por conta da pandemia, sem se preocupar com a renda das famílias, não houve essa disposição em trabalhar em conjunto com a União. Assim é fácil governar”, enfatizou o deputado.

César Pires afirmou que o governador maranhense se apropria da pandemia para justificar a incompetência de sua gestão, que no período de 2016 a 2018 permitiu que mais 223 mil pessoas passassem a viver abaixo da linha da pobreza, segundo dados do IBGE.

“No primeiro trimestre de 2019, o Maranhão tinha 12,1% de desocupados. No primeiro trimestre deste ano, antes mesmo da pandemia, esse índice aumentou para 16.1%. Imagine qual o cenário que o IBGE encontrará quando começar a mensurar o impacto da Covid, no Maranhão”, ressaltou.

No Maranhão onde 47% da população vive sem água encanada e 84% sem esgoto tratado, e o governo estadual prioriza os investimentos em propaganda, César Pires cobrou mais responsabilidade e competência administrativa da gestão Flávio Dino, para gerar emprego e renda no estado e tirar milhares de pessoas da extrema pobreza.

“É um governo de incompetência que vive muito mais da mídia e não resistiria a uma discussão séria com base nos dados do IBGE e da Lei Orçamentária Anual, que mostra diminuição dos investimentos em áreas prioritárias como a saúde, e mais recursos para a propaganda”, finalizou ele.

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Simplício coordena grupo que debateu com o Governo Federal plano de ação em Alcântara

Objetivo do Maranhão é ampliar as políticas públicas hoje já implementadas pelo Governo do Estado na região do Centro de Lançamento

 

O secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, coordenou o grupo que esteve recentemente no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), debatendo com representantes do Governo Federal um plano de ação para a cidade de Alcântara e região.

Durante reunião foram apresentadas as ações governamentais após a assinatura do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas (AST), assinado por representantes do Brasil e dos Estados Unidos (EUA), que tem o objetivo de permitir que veículos lançadores e cargas úteis comerciais de qualquer nacionalidade, que contenham equipamentos ou tecnologias norte-americanas, sejam lançadas a partir do CLA, no Maranhão, com a devida proteção das tecnologias embarcadas.

Segundo o secretário da Seinc, Simplício Araújo, que esteve acompanhado na reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Davi Teles, ainda este mês, o Governo do Maranhão apresentará o plano de ação aos membros do Governo Federal, em Brasília. Segundo ele, a proposta é ampliar as políticas públicas que já promovem desenvolvimento e que estão em curso pelo Executivo Estadual.

“Nós sugerimos mudança na dinâmica, inserindo Alcântara numa visão de desenvolvimento maior, considerando portos em funcionamento e em projeto, a implantação da Esquadra da Marinha, como elemento importante após a aprovação do AST, o papel da Emap em toda a baía de São Marcos e as políticas que já estamos adotando em diversas áreas no Maranhão e, principalmente, apoio à comunidades rurais e quilombolas da região”, disse Simplício Araújo.

Para tratar das demandas referentes as ações governamentais, foi criado pelo Governo Federal, o Comitê de Desenvolvimento do Programa Espacial Brasileiro (CDPEB), que constituiu um Grupo Técnico com atribuição para planejar a implementação de políticas públicas e estabelecer um plano para a consolidação do CLA. A medida, é em virtude de uma nova atividade econômica, ao atender o mercado internacional de lançamentos privados, o CLA será importante indutor de desenvolvimento para Alcântara e para o País.

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Fabio Macedo destaca visita ao Campo Morada Nova em Bacabal

Em pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Fabio Macedo (PDT), destacou a visita técnica da Comissão de Assuntos Econômicos ao Campo Morada Nova localizado no Povoado Mata de Ana em Bacabal, de onde será extraído o gás natural que será utilizado como combustível veicular e para uso industrial.
A visita foi acompanhada pelo prefeito da cidade, Edvan Brandão, a vice-prefeita e os vereadores da cidade.

Fabio chamou atenção para o volume de investimentos que será realizado pela Empresa Eneva, no valor de  R$ 100 milhões para a implantação de um Cluster de Produção na cidade que fará a extração de 50 mil metros cúbicos diários do gás natural.
“Acompanhado de uma grande comitiva, visitamos o poço de onde será extraído o gás natural na cidade de Bacabal, através de um Termo estabelecido entre o Governo do Estado e a Empresa Eneva. Foi uma visita muito produtiva e feliz, já que é o começo da realização deste sonho que é fazer com que nossa população possa usurfruir de uma riqueza nossa e se beneficiar com isso. É também resultado de muito trabalho e luta deste deputado que vos fala, de todo legislativo maranhense e também do governador Flávio Dino. Além disso, o Gás Natural que será utilizado como combustível e também pelas indústrias locais vai gerar econômica e trazer novos investimentos para o nosso Estado”, disse Fábio.
A visita técnica foi realizada pelos deputados Wendell Lages, Zito Rolim, Ciro Neto, Ariston Ribeiro e Roberto Costa que organizou a recepção da comitiva na cidade.
Mudança na legislação
Para a realização do Termo estabelecido entre o Governo do Estado e a Eneva para disponibilização do Gás é necessário que seja realizada uma mudança na legislação atual, que permite apenas a comercialização de 500 mil m³, sendo inacessível para grande parte da população e das indústrias estabelecidas no Estado.
“A equipe do Governador Flávio Dino já está preparando um projeto de lei para que nós, aqui desta Casa, possamos readequá-lo para a comercialização do gás aqui no nosso estado. Porque da maneira que está hoje, só pode ser comercializado 500 mil m³. Tenho certeza que está Casa vai aprovar esse projeto que é tão importante para que a empresa Eneva possa começar a construção operacional para que possa que  o maranhense possa enfim utilizar este tipo de combustível”, disse Macedo.                                                                    
O projeto de lei, que será encaminhado pelo Governo do Estado para Assembleia Legislativa, prevê a redução de 500 mil/m3 por dia para 300 mil/m3 como limite mínimo de demanda para o uso do gás por pontos de entrega do mesmo grupo econômico. Já o gás disponibilizado para uso veicular, o limite mínimo será de 10 mil/m3 por dia, totalizando 30 mil/m3 por mês para ser enquadrado como consumidor livre, autoprodutor e auto importador.
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Na França, Simplício Araújo busca solução para refino de petróleo no MA

Reunião na sede da empresa Entrepose, em Paris, que pretende implantar refinarias de pequeno porte no Brasil

O Secretário da Indústria,Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo e o Subsecretário, Expedito Rodrigues Júnior, encontram-se na França em uma discussão técnica que visa resolver definitivamente o processo de refino de petróleo e produção de derivados no Maranhão.

Após o fracassado projeto da refinaria premium em Bacabeira, algumas soluções já foram buscadas para tornar realidade o projeto, em virtude da localização estratégia do Maranhão, que além de ser a única saída viável para resolver o estrangulamento dos portos do sul do país, é a principal porta de entrada de combustíveis para diversos estados brasileiros.

Simplício conheceu as estruturas de refino de petróleo e apresentou as propostas do Maranhão aos engenheiros da Axiens

Além disso, os portos maranhenses, contam com o melhor calado do arco norte liderados pelo Porto de Itaqui, e estão estrategicamente próximos ao golfo do México, grandes descobertas da Guiana e entre potenciais bacias petrolíferas da margem equatorial brasileira como Foz do Amazonas, Para-Maranhão e Barreirinhas.

Simplício Araújo conheceu a parceria entre o Oil Group, a Entrepose e a Axens, que pretende implantar algumas refinarias de pequeno e médio porte no Brasil nos próximos anos, uma delas, como capacidade de produção entre 20 e 30 mil barris por mês, no Maranhão.

Reunião na Axiens, empresa estatal francesa que domina umas das melhores tecnologias de refino de petróleo do mundo

A proposta vem sendo debatida entre o Governo do Estado, por meio da Seinc, e os representantes das empresas desde o início de 2019. “Com a visita técnica a sede da Entrepose e Axens, em Paris e ao IFPEn, instituto Francês de Petróleo e Energia, na cidade de Lyon, o próximo passo é discutir um cronograma de trabalho com os empreendedores para dar mais celeridade ao processo”, disse Simplício Araújo.

O projeto do Oil Group já está avançando no Rio de Janeiro, no Porto do Açu, em São João da Barra e será executado pela Entrepose e Axens, onde o grupo busca reproduzir a mesma estrutura no Maranhão.

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Incentivo e segurança no ambiente de negócio favoreceram PIB, avalia Simplício

Secretário de Indústria e Comércio diz que o trabalho da pasta, não apenas no elos da cadeia do Agronegócio, como também no setor de serviços e no comércio estimularam a atração de investimentos para o estado

 

PARA SIMPLÍCIO, AMBIENTE DE NEGÓCIO E INCENTIVO CRIADO NO MARANHÃO ATRAIU INVESTIMENTOS que resultaram no aumento do PIB

O Maranhão registrou uma alta de 5,3% no Produto Interno Bruto (PIB), o 4º maior crescimento econômico do país em 2017. Essa conjuntura foi favorecida pelo ambiente de incentivo, previsibilidade, segurança, transparência e desburocratização nos negócios, empreendidos pelo Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), estimulando a atração de investimentos e as parcerias público-privadas.

Os dados, que foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira (14), apuraram que o segmento de agronegócio puxou o crescimento econômico no Maranhão.

O estado está entre os quatro com maior influência do segmento, sobretudo com os cultivos de milho, algodão e soja. O Maranhão apresentou um dos melhores resultados no setor de serviços, com aumento de 4,1%. O resultado de 6,2% do comércio e reparação também foi determinante para o resultado.

À frente do Maranhão, com um PIB registrado no valor de R$ 89,5 milhões em 2017, só ficaram Rondônia (5,4%), Piauí (7,7%) e Mato Grosso (12,1%). No Nordeste, o Maranhão teve a segunda maior alta do PIB em 2017. O desempenho da economia maranhense também ficou bem acima da média nacional, que cresceu 1,3%.

– [o resultado] Fortalece um trabalho iniciado em 2015, em que focamos na reconstrução de um arcabouço de peças jurídicas, que dão garantia e segurança às pessoas que querem investir no Maranhão. Além de uma mudança na dinâmica do ambiente de negócios, tornando-o extremamente republicano, democrático, respeitoso, de forma a contribuir com os investimentos privados – frisou.

Os setores com destaque no crescimento do PIB fazem parte do catálogo de investimentos consolidados e estimulados pela Seinc voltados para o agronegócio nos setores portuário, fertilizantes, minério, e combustíveis.

– O Maranhão está atraindo os empresários pelo ambiente seguro, parceria e apoio republicanos, legislação e benefícios fiscais focados em segmentos econômicos e que viabilizam a implementação dos projetos e investimentos – acrescenta Simplício Araújo.

Simplício também enalteceu a participação especial dos negócios já instalados no Maranhão, que com investimentos e ajustes importantes garantiram a perenidade de suas operações e a manutenção e ampliação de postos de trabalho no estado.