0

Simplício Araújo apresenta carteira de mais de 20 bilhões de investimentos privados ao BNB

Durante reunião sobre a programação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 2020, o secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, apresentou os mais de 20 bilhões em investimentos privados prospectados pelo Governo do Estado, por meio da Seinc.

O aporte está ligado a política de atração de investimentos adotada pelo Executivo Estadual, que mantém o Maranhão com segurança política, jurídica e econômica, salários em dia, além de um diálogo franco e transparente, que resultou na prospecção dos investimentos.

Segundo o secretário Simplício Araújo, os investimentos contribuem com as políticas do Governo do Estado para a geração de emprego, renda, desenvolvimento e adensamento de cadeias produtivas, conforme determinação do Governador Flávio Dino.

“Essa carteira de investimentos, indica que estamos no caminho certo. São investimentos que geram emprego, renda, desenvolvimento e ajudam na expansão de negócios aqui instalados. Com esse cenário, tenho certeza que o BNB que é nosso parceiro, poderá contribuir com o FNE”, explicou.

Os investimentos apresentados por Simplício Araújo estão ligados aos setores de tancagem, avicultura, carne, couro, energia, indústrias, entre outros. Tudo isso, atrelado aos trabalhos de adensamento de cadeias produtivas. Boa parte dos investimentos, estão resultando em contrapartidas sociais realizadas por meio da Seinc, que já entrega de ambulâncias, equipamentos, caminhão, casas de farinhas entre outras ações.

Sobre o FNE

Provido de recursos federais, o FNE financia investimentos de longo prazo e, complementarmente, capital de giro ou custeio. Além dos setores agropecuário, industrial e agroindustrial, também são contemplados com financiamentos os setores de turismo, comércio, serviços, cultural e infraestrutura.

0

Gás natural pode virar tema de CPI da Assembleia…

Tentativas de diálogo com a Eneva, que explora a riqueza mineral maranhense sem nada em troca para o estado, tem se esgotado e deputados já ameaçam abrir investigação contra a empresa

 

OS DEPUTADOS DA COMISSÃO DE ECONOMIA DA ASSEMBLEIA: debate sobre os benefícios do gás para o Maranhão

A Assembleia Legislativa pode abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar as operações do Complexo Parnaíba, empresa do grupo Eneva que explora o gás natural no Maranhão.

Dentre outras coisas, os parlamentares querem saber porque o Maranhão é o único dentre os estados produtores de gás natural que não dispõe de redes de gás para veículos e uso doméstico.

A Eneva explora uma bacia com algo em torno de 11 milhões de metros cúbicos de gás natural, mas este produto é todo exportado para outros estados.

Aos municípios maranhenses restam apenas os recursos dos royalties pela exploração.

Há pelo menos dois meses, o deputado Fábio Macedo (PDT), que atua na região onde a Eneva tem sua usina de exploração do gás, tenta dialogar com a empresa sobre os benefícios que esta exploração traz para o Maranhão.

Até barrados na porta do complexo os parlamentares já foram, o que levou à cogitação da criação de uma CPI na Assembleia…

1

Mesmo com redução nas refinarias, postos mantêm preço dos combustíveis em São Luís…

Revendedores alegam que frequentes aumentos de ICMS impedem redução drástica, e diz que preços começarão a cair após recebimento de novas cargas, o que não ocorre quando há aumento

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou na última sexta-feira, 31, redução de 6% no preço do diesel e de 7% no litro da gasolina nas refinarias.

Até agora, no entanto, nenhum posto apresentou redução nas bombas capaz de ser percebida pelos consumidores.

O Sindicato dos Revendedores de Combustível alega que os  frequentes aumentos de ICMS pelo Governo do Estado inibe essa redução, mesmo com cortes nas refinarias.

Curiosamente, o sindicato alega que só ao longo da semana esses preços começarão a ser reduzidos, quando os postos receberem os novos fornecimentos.

Não é o que acontece, no entanto, quando há aumento; nesses casos, o reajuste é repassado imediatamente após o anúncio.

E o Procon também nãos e manifesta…

0

Navio encalhado no Maranhão pode gerar US$ 100 milhões de prejuízo à Vale…

 Mineradora é acusada de usar supercargueiros em seu porto maranhense – que não tem calado suficiente para suportá-lo – e pode ser obrigada a indenizar seguradora coreana

 

A VALE ESTARIA USANDO NAVIOS MAIORES DO QUE O CALADO DO SEU PORTO SUPORTA, e pode pagar indenização por isso (imagem meramente ilustrativa)

Uma indenização de US$ 100 milhões está sendo cobrada à mineradora Vale pela empresa coreana de seguros Marine Insurance, que acusa a brasileira de descaso com seu porto.

Segundo a revista Veja, um navio supercargueiro acabou encalhado no Maranhão por ter calado superior ao suportado no porto da mineradora brasileira.

A informação vinha sendo mantida em sigilo, até ser descoberta por Veja, que aponta o valor de US$ 100 milhões na indenização.

A vale não se manifestou…

5

Supermercados Maciel podem ser usados em contra-ataque ao Mateus..

Grupo que vem fechando as portas de várias unidades em São Luís – fato atribuído a benefícios fiscais dados ao concorrente – está sendo estudado como porta de entrada do Pão de Açucar no Maranhão

 

FORTE NO VAREJO E NO ATACADO, GRUPO ASSAÍ é controlado pelo poderoso Grupo Pão de Açucar/Casino

Desde que começou a fechar suas portas em São Luís, o grupo supermercadista Maciel ganhou a comoção popular a partir de um post do blog Marco Aurélio D’Eça publicado em 23 de julho de 2018.

A partir do texto “De como Flávio Dino ajudou a destruir a concorrência nos supermercados maranhenses…”, analistas, especialistas do setor e população em geral passaram a atribuir intervenções fiscais do governo Flávio Dino (PCdoB) como causa do crescimento do grupo Mateus.

E desde então, o próprio Ilson Mateus tem se desdobrado para explicar que nada tema  ver com a derrocada do Maciel. (Entenda aqui, aqui e aqui)

AS PORTAS FECHADAS DO GRUPO MACIEL podem servir de portas para chegada do Pão de Açucar, concorrente do Mateus

Agora, no entanto, as portas fechadas dos Supermercados Maciel podem se transformar nas portas abertas para o maior grupo supermercadista do Brasil, o Pão de Açucar, fincar, finalmente, bandeiras no Maranhão.

O grupo paulista já estuda a possibilidade de utilização das lojas do Maciel para implantar a rede Assaí, principal concorrente do próprio Mateus no Norte-Nordeste, segundo revelou em primeira mão o blog do Diego Emir. (Leia aqui e aqui)

ILSON MATEUS, DO GRUPO MATEUS, TEVE QUE SE EXPLICAR diante de suspeitas de benefícios fiscais de Flávio Dino

Consolidado no Maranhão, o Mateus tem disputado mercado no Norte e Nordeste com a rede Assaí, que, agora, pode atacá-lo dentro da sua própria casa.

A chegada da rede controlada pelo Pão de Açucar pode garantir a saudável concorrência do setor, que se julgava perdida com o fechamento do Maciel.

A menos que uma interferência estatal venha impedir a chegada do novo player ao Maranhão…

0

Gás de cozinha terá aumento a partir de segunda-feira…

Reajuste médio ao consumidor final em São Luís, causado pelo aumento dos combustíveis e do ICMS, deve girar em torno de R$ 3,00, segundo informações do Sindicato dos Revendedores

 

COZINHAR FICARÁ BEM MAIS CARO a partir de segunda-feira no Maranhão

O consumidor final terá que arcar com um custo a mais na casa dos R$ 3,00 para comprar gás de cozinha a partir de segunda-feira, 11.

A Nacional Gás, principal distribuidora de GLP no Maranhão, já encaminhou aos seus revendedores Comunicado em que anuncia reajuste médio de R$ 1,50 já a partir deste sábado.

O blog Marco Aurélio D’Eça apurou que serão aplicados pelos revendedores, além dos R$ 1,50, outros R$ 0,70 de “Pauta Fiscal”, ainda em fevereiro, e mais R$ 0,80 da Petrobras, o que formará o aumento básico de R$ 3,00 na venda ao consumidor final.

Embora o comunicado ao qual este blog teve acesso não aponte, o reajuste foi influenciado pelo aumento do ICMS dos combustíveis no Maranhão e o aumento do GLP também nas refinarias.

O preço final do gás ficará entre R$ 67 e R$ 75% dependendo da localidade e da marca…

2

Mateus confirma benefício fiscal desde 2015, mas nega ter exclusividade…

Presidente do grupo atacadista falou em entrevista que foi beneficiado – além de outras 104 empresas – com o Decreto nº 31.287/15, assinado ainda em 2015 pelo governador Flávio Dino; Maciel deixou o benefício em 2018

 

Ilson Mateus explicou as diferenças entre as duas leis do governo Flávio Dino, mas confirmou o benefício de 2% de ICMS

O empresário Ilson Mateus, presidente do Grupo Mateus, falou pessoalmente à imprensa, na tarde desta quinta-feira, 17, sobre as suspeitas de favorecimento fiscal às suas empresas no governo Flávio Dino (PCdoB).

Além de fazer um balanço da história do Mateus, Ilson revelou que, desde 2015, seu grupo é beneficiado com cobrança de apenas 2% de ICMS sobre vendas para pessoa jurídica, conforme Decreto nº 31.287/15.

Declarando-se “vítima de desinformação”, o empresário afirmou durante a entrevista que outras 104 empresas também foram beneficiadas pelo decreto, exibindo em telão o nome de algumas.

Com relação à Lei 10.576/17, Mateus garantiu que nenhuma empresa se credenciou aos seus benefícios, a exemplo do que já havia afirmado o secretário de Fazenda, Marcellus Ribeiro.

Como disse o secretário, é uma lei inútil, portanto.

Empresa do grupo Maciel no ramo de atacado também tinha os 2%, mas foi descredenciada em 2018

Mas um dado chamou a atenção durante a coletiva de imprensa.

Segundo a explanação de Ilson Mateus, os Supermercados Maciel também era credenciado para benefícios do Decreto 31.287/15 – por intermédio da empresa Coapro (Comércio Atacadista de Produtos) – mas deixou o benefício em 2018.

Exatamente a partir deste período, o grupo Maciel iniciou uma série de fechamento de lojas em São Luís. (Relembre aqui)

Nenhum dos presentes na coletiva soube explicar por que o Maciel deixou de ser beneficiado com o Decreto nº 31.287/15.

Com a palavra o comandante do grupo, Raimundo Maciel…

0

César Pires proporá debate público sobre programa de incentivos fiscais…

Pires quer a Assembleia no debate sobre polêmica lei de incentivos fiscais

O deputado César Pires vai colocar em discussão, em audiência pública a ser realizada em fevereiro, o programa de benefícios fiscais adotado pelo governo Flávio Dino. Ele pretende convidar representantes do ramo atacadista e dos trabalhadores do setor para avaliar as consequências da Lei 10576, de 10 de abril de 2017, que estaria provocando o fechamento de estabelecimentos e o consequente desemprego de centenas de maranhenses.

A Lei 10576 instituiu o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento dos Centros de Distribuição no estado do Maranhão, beneficiando somente “estabelecimento comercial atacadista com capital social mínimo de R$ 100 milhões e que gere 500 ou mais empregos diretos”.

As empresas que se encaixam nesse perfil têm direito a alíquota de 2% do ICMS, enquanto que dos demais estabelecimentos é cobrado o percentual de 18%.

“Na época da votação desse projeto de lei do governo Flávio Dino, nós alertamos que somente uma rede de supermercados no Maranhão seria beneficiada, em detrimento de centenas de outras empresas que estavam sendo massacradas com alíquota maior do ICMS. Mas o governo não nos deu ouvido e hoje o que vemos é centenas de maranhenses ficarem desempregados em decorrência da concorrência desleal que tem causado o fechamento de vários estabelecimentos comerciais”, declarou César Pires, após acompanhar a discussão que predominou nas redes sociais nesta semana.

Para o parlamentar, é necessário debater essa questão gravíssima com empresários e demais representantes do ramo atacadista, e principalmente com os trabalhadores do setor, para avaliar a situação e buscar soluções. Ele ressalta que o problema atinge todo o estado, já que a única rede atacadista beneficiada por essa lei está abrindo lojas no interior do Maranhão e destruindo os comerciantes locais.

“Não podemos aceitar inertes a falência de várias empresas que há anos geravam divisas e empregos no Maranhão, e hoje estão sem condições de funcionamento, pela concorrência desleal que se estabeleceu em nosso estado”, enfatizou ele.

2

Direita maranhense pede ao Ministério da Justiça investigação da relação Flávio Dino/Ilson Mateus…

Dossiê assinado pelo Movimento Brasil Livre e outros grupos maranhenses mostra a “realidade do estado”, afirmando haver provas de favorecimento; e pede que a presidência da República implemente ações para salvar o Maranhão

 

Uma das fotos elencadas no dossiê do Movimento Brasil Livre entregue a Bolsonaro é esta com Ilson Mateus e Flávio Dino na inauguração de nova loja do grupo

A suspeita de favorecimento do governo Flávio Dino (PCdoB) ao Grupo Mateus foi denunciada na última segunda-feira, 14, à presidência da República.

O documento, assinado pelos movimentos Brasil Livre (MBL);  Endireita Maranhão; Expresso liberdade; Círculo Monárquico e Movimento Brasil Conservador elenca reportagens, posts, e imagens como prova da relação entre o comunista e o atacadista.

Na avaliação dos segmentos sociais, a Lei nº 10.576/17 “implementou o monopólio no setor de atacarejo para o Grupo Mateus, principal apoiador do governo Flávio Dino”.

– Essa lei fere de morte a livre iniciativa e a livre concorrência, princípios protegidos pela constituição brasileira no art. 1º, IV, e no art. 170, IV. O resultado dessa lei foi devastador para o Estado, tendo em vista que se consolidou o monopólio do grupo Mateus – afirma o documento, citando o fechamento de lojas da concorrência ao longo de 2018.

Documento da Direita Maranhense com o carimbo do protocolo da presidência da República; cópias foram entregues a diversos ministérios

Há no dossiê uma lista de mais de 100 links de blogs – incluindo o blog Marco Aurélio D’Eça – sites, jornais e o portal do próprio Governo do Estado para provar a relação entre Ilson Mateus e Flávio Dino.

– Fica evidente que há necessidade urgente de revisão da referida lei, bem como de investigação aprofundada sobre o possível favorecimento pessoal do Governador ao empresário e apoiador Ilson Mateus, principalmente através do Ministério da Justiça e Segurança Pública – argumenta o documento, assinado por Melhem Ibrahim Saad Neto, Caio Fonseca Araújo, Kerlyson Pablo S. Dos Santos, Lourival da Cunha Souza Filho e Luís Gustavo Sereno Canto Costa.

Os membros da Direita Maranhense: pedras no sapato do comunismo liderado por Flávio Dino

Várias outras questões são elencadas pelo MBL e seus parceiros, dentre as quais a implantação da Zona de Exportação do Maranhão (ZEMA); Plano Nacional de Resíduos Sólidos; Lei que impede reintegração de posse no estado e formação do governo Bolsonaro no Maranhão.

Todas estas questões serão analisadas pelo blog Marco Aurélio D’Eça em posts vindouros.

Além do protocolo do documento na presidência e nos ministérios, as lideranças do movimento conversaram pessoalmente com o vice-presidente General Mourão.

Sinal de que os dias serão difíceis para o comunismo maranhense…

6

Titular da Sefaz desmente Flávio Dino sobre benefícios fiscais no MA…

Marcellus Ribeiro confessa incentivos ao Mateus e diz que nenhuma empresa foi beneficiada com a Lei 10.576/17, ao contrário das “centenas de empresas”, como disse o governador comunista em seu perfil twitter

 

Marcellus com Dino: um desmente o outro

Releia abaixo o que disse o governador Flávio Dino (PCdoB), diante da polêmica envolvendo benefícios fiscais ao Grupo Mateus pela Lei nº 10.576/17:

– Quanto aos benefícios fiscais, CENTENAS de empresas são destinatárias, nos mesmos termos da lei, que vale para todo o segmento. (Saiba mai aqui)

Agora, leia o que disse o secretário de Estado da Fazenda, Marcellus Ribeiro, em entrevista ao jornal O Imparcial, nesta quarta-feira, 16:

– Ninguém tem benefício de Centro de Distribuição no estado; a carga tributária é 2% para um e para outro. Você vai ter diferença na substituição tributária. (Leia a íntegra aqui)

A tradução óbvia é: Flávio Dino mentiu ao dizer que a lei criada por ele beneficiava centenas de empresas; e foi desmentido pelo seu próprio secretário de Fazenda.

Pior: Marcellus Ribeiro foi além, e confessou que o grupo Mateus tem benefícios fiscais, mas de uma outra lei, mais antiga, que garante a ele, como atacadista, vender tanto para pessoa física quanto jurídica.

É aquela velha máxima: quanto mai eles tentam mexer, mas a coisa fede.

Agora é esperar o que tem a dizer o próprio Ilson Mateus, comandante do Grupo Mateus, cuja entrevista coletiva está prevista para esta quinta-feira, 16.

É aguardar e conferir…