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Braide assegura chapa de vereadores do MDB em São Luís…

Com prazo até à zero hora deste sábado, 6, para conseguir montar a chapa de candidatos pelo partido do aliado Cléber Verde – que venceu a disputa com a família do governador  Carlos Brnadão, mas perdeu a nominata que já havia sido montada pela antiga direção emedebista – prefeito foi a campo e já posou com os aliados

 

Braide com os novos emedebistas de São Luís; chapa pronta para a disputa pela Câmara Municipal

O jornalista Isaias Rocha publicou em seu blog, nesta sexta-feira, 5, o que seria a chapa com a qual o MDB vai disputar as eleições à Câmara de São Luís; nela, aparece o prefeito Eduardo Braide (PSD), avalista da adesão do partido à sua candidatura.

Braide precisa ter todos os 32 nomes de candidatos – respeitando a proporção de mulheres – até zero hora deste sábado, 6, embora, na prática, esse prazo ainda dure outros cinco dias, até que as listas cheguem à Justiça Eleitoral.

A imagem publicada por Isaias mostra com um grupo de 32 pessoas, entre elas alguns já conhecidas como candidatos.

  • o farmacêutico Assan Kaid é uma das apostas da sigla;
  • também forma fileira ao lado de Braide o jornalista Ciro Nolasco.

Na foto, o próprio Cleber Verde aparece ao lados dos candidatáveis, numa reviravolta que deve garantir chapa a um dos principais paridos da coligação do prefeito.

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Dinheiro que Brandão quer emprestado, Braide já tem guardado…

Nem o mais tolo entre os ingênuos imagina que o governador queira usar o empréstimo de quase R$ 2 bilhões para outra coisa que não seja campanha política; o problema, é que ele esqueceu de fazer a lição de casa – como fez o prefeito de São Luís para garantir o mesmo valor sem precisar endividar o município – e vai entregar ao sucessor um Maranhão ainda mais endividado do que recebeu

 

Brandão precisou endividar o estado para conseguir o mesmo dinheiro que Braide conseguiu com eficiência de gestão

Editorial

Se conseguir  viabilizar nas instituições financeiras os dois empréstimos aprovados em pouco mais de um mês pela Assembleia Legislativa – um de R$ 350 no BNDES e outro de R$ 1,9 bilhão no Banco do Brasil – o governador Carlos Brandão entregará ao sucessor, em 2026, um Maranhão endividado em nada menos que R$ 5,5 bilhões, fora os juros:

  • o estado já deve R$ 3,3 bilhões em dívidas da Caema, com a União e com os municípios; (Saiba mais aqui) 
  • com os novos empréstimos, serão mais R$ 2,2 bilhões, o que aumenta o passivo para R$ 5,5 bilhões.

Nessa conta não estão incluídos os juros das novas dívidas e nem o parcelamento de uma outra dívida, de 2014, que gera despesa de R$ 276 milhões a cada seis meses ao Maranhão.

Ninguém em sã consciência imagina que Brandão vai usar estes novos empréstimos em alguma outra cosia que que não seja campanha política de aliados, em São Luís e no interior; mas ele um exemplo que deveria seguir, bem ao seu lado, na Praça Pedro II: o prefeito Eduardo Braide (PSD).

Enquanto Brandão endivida o Maranhão para ter em caixa mais R$ 2,2 bilhões em ano eleitoral, Braide conseguiu praticamente este mesmo valor apenas com gestão eficiente e aumento de arrecadação; a prefeitura garantiu mais de R$ 2 bilhões a mais em seu caixa, entre 2022 e 2023.

  • no total, foram R$ R$ 2.097.429.789,00 a mais que o esperado nos últimos dois anos;
  • em 2022, Braide esperava arrecadar R$ 4,1 bilhões, mas superou esta estimativa em R$ 1,3 bilhão;
  • em 2023, o orçamento municipal previa R$ 4,3 bi, mas ao fim do exercício chegaram R$ 795 milhões a mais.

São dois exemplos de gestão pública, lado a lado, na Praça Pedro II.

E os dois estarão em avaliação nesta campanha eleitoral…

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De como Braide criou as condições para seguir “sozinho” na política…

Prefeito de São Luís tem hoje uma gestão controlada – com forte arrecadação e sem necessidade de endividamento, ao contrário do governo Brandão – o que permite a ele conduzir os serviços básicos e manter investimentos sem precisar desesperadamente correr atrás dos governos federal e estadual, além de uma equipe azeitada e leal, o que dá a ele condições de até esnobar a classe política e escolher partidos para compor sua chapa à reeleição

 

Com o controle da gestão, Eduardo Braide consegue manter o mínimo de sua vida em família, o que pesa em sua decisão político-eleitoral

Análise da Notícia

Na semana passada, alguns blogs e portais de São Luís anunciaram que o prefeito Eduardo Braide (PSD) iria repetir sua chapa de 2020, mantendo a atual vice Esmênia Miranda; e que esse gesto – na análise desses blogs e portais – significaria dizer que o prefeito mandava recado ao governador Carlos Brandão (PSB) de que não concorreria ao governo em 2026.

A informação – e sobretudo a interpretação dada pelos autores da notícia – intrigou este blog Marco Aurélio d’Eça, que foi atrás da raiz, ouvindo aliados de Braide e de Brandão, líderes partidários e políticos independentes, culminando com uma longa conversa nesta terça-feira, 26, com o deputado estadual Fernando Braide (PSD), irmão do prefeito.

Da “investigação”, pode-se extrair pelo menos três pontos principais:

  • 1- o prefeito só decidirá sobre vice nas convenções, e a eventual manutenção de Esmênia Miranda não terá qualquer influência sobre 2026;
  • 2 – Eduardo Braide tem uma base de partidos e aliados que mantém dede 2020 e pretende repetir nestas eleições, fechando portas para aventureiros;
  • 3 – a relação de Braide com o governo Carlos Brandão – ou a ausência dela – não tem qualquer influência sobre suas decisões políticas ou eleitorais.

Braide tem hoje uma máquina absolutamente azeitada, com recordes de arrecadação e recursos próprios que lhe permitem tocar os serviços básicos e fazer investimentos sem a necessidade de estar com o pires na mão; para se ter ideia dessa força, houve recorde de arrecadação entre 2022 e 2023, segundo o portal Observatório da Blogosfera: (Leia aqui)

  • No total, foram R$ R$ 2.097.429.789,00 a mais que o esperado nos últimos dois anos;
  • em 2022, Braide esperava arrecadar R$ 4,1 bilhões, mas superou esta estimativa em R$ 1,3 bilhão;
  • em 2023, o orçamento municipal previa R$ 4,3 bi, mas ao fim do exercício chegaram R$ 795 milhões a mais.

Para efeito de comparação, enquanto o governador Carlos Brandão (PSB) busca endividar o Maranhão em mais R$ 2,2 bilhões, Braide conseguiu esta mesma receita apenas com ajustes fiscais, o que lhe permite fazer obras importantes no trânsito, asfaltamento nos bairros e obras básicas, que, se não são de excelência, ao menos garante a popularidade em alta.  

Para a maior parte dos políticos ouvidos por este blog Marco Aurélio d’Eça, esta situação dá a ele a condição de escolher aliados e adversários. Na conversa específica com Fernando Braide isso também salta aos olhos:

– O Eduardo tem o controle da gestão; e ninguém pode negar que a prefeitura cumpre seu papel, com alta avaliação da população. Ele conseguiu organizar todos os aspectos da máquina, dedica-se 100% a ela; não faz sentido apostar em largar tudo isso para concorrer a um governo endividado, gigantesco e descontrolado, o que tirará ainda mais sua relação com a família; por isso, não acredito que ele vá para uma eleição apostando em outra daqui dois anos – ponderou o irmão do prefeito.

Com gestão enxuta, arrecadação em alta, obras e serviços garantidos por receita própria, o prefeito de São Luís navega em céu de brigadeiro, esnobando políticos, ignorando alianças e fazendo adversários tentando adivinhar o seu futuro, em 2024 e 2026.

E com todo este cacife, pouco importa quem será o seu companheiro de chapa…

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Auxiliares de Braide podem indicar futuro do prefeito em 2026

Aliados do governador Carlos Brandão estão atentos à saída de secretários da prefeitura neste período que antecede o fim do prazo de desincompatibilização dos que vão disputar as eleições de outubro

 

O secretário David Col Debella é um dos mais cotados para vice de Braide e sua movimentação indicará o desejo do prefeito

A movimentação dos auxiliares de Eduardo Braide (PSD) passaram a ser vistas por aliados do governador Carlos Brandão (PSB) como indicativo do futuro político do prefeito de São Luís.

Para o Palácio dos Leões, mudanças no secretariado nestes próximos 15 dias podem apontar se Braide será candidato ou não a governador nas eleições de 2026, caso seja reeleito prefeito.

Os brandonistas estão de olho em quatro movimentações específicas: as dos secretários de Governo, Márcio Andrade, de Obras, David Col Debella, e de Trânsito, Diego Rodrigues; nesta quinta-feira, 21, já deixou a Secretária de Saúde Joel Nunes, outro auxiliar na mira do governo.

Para a base governista de Brandão, esses secretários são homens de confiança de Braide e um deles será seu vice nestas eleições, caso ele decida concorrer ao Governo do Estado em 2026.

Se algum deles deixar o governo em abril – ou em junho, para casos específicos de quem vai concorrer às eleições majoritárias – significa que o prefeito tem mesmo pretensões de ser candidato nas eleições de 2026, caso se reeleja em 2024.

Caso contrário – e, sobretudo, se a atual vice Esmênia Miranda for mantida no posto – entende-se que Braide, se reeleito, ficará os quatro anos no mandato de prefeito.

E isso tem impacto significativo no projeto do governador Carlos Brandão, seja para concorrer ao Senado, seja para ficar no cargo e eleger um candidato da sua escolha ao governo.

Os movimentos de Braide, portanto, não apenas decidem seu futuro, como também influenciam diretamente o futuro do próprio Brandão.

E neste contexto, a candidatura do deputado Duarte Jr. (PSB) é, para o governo, apenas um detalhe burocrático…

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Braide confirma este blog: cai o titular da Semapa…

Quatro dias depois de Marco Aurélio d’Eça revelar esvaziamento do secretário de Abastecimento Liviomar Macatrão, o prefeito Eduardo Braide confirma a crise e demite o auxiliar, mais um dos que começaram a gestão ao seu lado; para a pasta foi anunciada Alessandra Pontes, que ocupava a Superintendência de Inspeção e Defesa Sanitária

 

Liviomar Macatrão caiu quatro dias depois de este blog Marco Aurélio d’Eça mostrar a crise entre ele e Eduardo Braide

Este blog Marco Aurélio d’Eça publicou no último sábado, 24, o post “Braide esvazia titular da Semapa, que suspende Feirinha São Luís…”.

O texto mostrava a forma como Braide frita seus auxiliares até afastá-los do cargo.

– Após esvaziar os titulares da Secretaria da Criança e Assistência Social, Ana Carla Furtado, e o titular da Comunicação, Igor Almeida – e de crucificar publicamente o secretário de Cultura Marquinho Duailibe – até demiti-los, o prefeito Eduardo Braide (PSD) iniciou mais um processo de fritura dos auxiliares que iniciaram a gestão ao seu lado, em 2021 – revelou o texto.

Nesta quarta-feira, 28, Braide confirmou a crise com o auxiliar e anunciou sua demissão; no lugar de Liviomar Macatrão entrou a atual superintendente de inspeção e defesa sanitária da própria Semapa, Alessandra Pontes.

De acordo com o blog do jornalista Jorge Aragão, outras mudanças devem ser feitas no secretariado de Braide. (Leia aqui)

Pelo menos até a data de desincompatibilização para quem quer concorrer às eleições de outubro…

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Braide esvazia titular da Semapa, que suspende Feirinha São Luís…

Relação de bastidores entre o prefeito de São Luís e seu auxiliar Liviomar Macatrão – que tem como padrinhos o ex-senador Roberto Rocha e o deputado federal Aluísio Mendes – vem se desgastando sistematicamente; a pressão na Semapa prejudica o setor de abastecimento e já inviabilizou o tradicional espaço gastronômico-cultural que ocorre aos domingos no Centro Histórico desde a gestão Edivaldo Júnior

 

Feirinha foi suspensa sem data definida para retorno; crise na Semapa pode gerar novas demissões na prefeitura

Após esvaziar os titulares da Secretaria da Criança e Assistência Social, Ana Carla Furtado, e o titular da Comunicação, Igor Almeida – e de crucificar publicamente o secretário de Cultura Marquinho Duailibe – até demiti-los, o prefeito Eduardo Braide (PSD) iniciou mais um processo de fritura dos auxiliares que iniciaram a gestão ao seu lado, em 2021.

É cada vez mais distante e difícil sua relação com o titular da Secretaria Municipal de Abastecimento (Semapa), Liviomar Macatrão.

Um dos resultados mais graves desta quedra-de-braço é o cancelamento da Feirinha São Luís, projeto gastronômico-cultural iniciado na gestão Edivaldo Júnior e que movimenta artistas, produtores rurais, turistas e populares todos os domingos no Centro Histórico.

Liviomar Macatrão (de máscara à direita) é mais um que iniciou a gestão com Braide e vem sendo fritado pelo prefeito

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que Braide já nem atende o auxiliar, e chegou a falar em exoneração, mas busca criar uma situação que justifique essa mudança, sem desgate político; Macatrão tem como padrinhos o ex-senador Roberto Rocha (PTB) e o deputado federal Aluisio Mendes (PSC)

Há meses, a prefeitura vem atrasando o pagamento dos fornecedores e montadores das estruturas das feiras livres que ocorrem semanalmente, o que prejudicou, na sexta-feira, 23, as feirinhas dos bairros São Francisco e João de Deus.

Mais grave: neste sábado, 24, a Semapa anunciou a suspensão da Feirinha São Luís, sem data definida para retorno.

E a semana promete na gestão de Eduardo Braide…

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Braide pagou quase R$ 900 mil por shows que não ocorreram em São Luís….

Apresentações de Chicabana e de Maiara e Maraisa durante o período de carnaval foram canceladas por motivos alheios à vontade da prefeitura, mas o prefeito ainda não se manifestou como pretende reaver os valores pagos, se em novos shows ou por devolução do que foi pago

 

Nota de liquidação da Prefeitura de São Luís com o pagamento do show de Chicabana, três dias depois a banda não ter se apresentado em São Luís

Pelo menos R$ 890 mil dos valores que foram gastos pela Prefeitura de São Luís no período de carnaval estão ainda sem atender o objetivo; são dois shows pagos pelo prefeito Eduardo Braide (PSD) e não realizados.

Ainda no período de pré-carnaval, Braide pagou R$ 300 mil para apresentação da banda bahiana Chicabana, uma espécie de cover do Chiclete com Banana; a banda se apresentaria no sábado, 20 de janeiro, na Cidade do Carnaval, mas perdeu o voo para a capital maranhense; mesmo assim, a prefeitura fez o pix do valor do contrato na segunda-feira, 22, após a data evento.

Já na segunda-feira de carnaval estava prevista a apresentação da dupla sertaneja Maiara e Maraisa, que chegaram a vir para São Luís, mas não puderam se apresentar por causa do temporal que caiu na cidade naquele dia. Foram R$ 590 mil pagos pela prefeitura sem que houvesse o show.

Agenda de Maiara e Maraisa divulgada em suas redes sociais em 1º de fevereiro; perceba que não há data reservada para São Luís na segunda-feira, 12

Mas neste caso, um detalhe da página oficial das cantoras no instagram chamou a atenção deste blog Marco Aurélio d’Eça: estranhamente, nem na agenda da dupla, publicada no início de fevereiro, constava a apresentação em São Luís. (veja print acima)

Em nenhuma publicação oficial, a Prefeitura de São Luís ou o prefeito Eduardo Braide disseram como pretendem reaver o dinheiro público pago pelos dois shows que não ocorreram; no contrato, há a previsão de devolução do valor recebido – com eventual multa e for o caso – ou a marcação de outro show.

Nem Chicabana e nem Maiara e Maraisa anunciaram outro show na capital maranhense…

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A disputa de Brandão e Braide agora é pelo maior mico do carnaval…

Governador foi exposto pela produção ao anunciar várias vezes o show de Wesley Safadão sem que o artista entrasse em cena no Circuito Beira-Mar; o prefeito, por sua vez, mostrou toda a sua absoluta desafinação ao tentar entonar um dos sucessos da cantora paraense Manu Batidão; e ainda tem duas noites de carnaval para a competição do ridículo entre os dois gestores

 

Competindo abertamente para ver quem faz o maior carnaval de São Luís, o governador Carlos Brandão (PSB) e o prefeito Eduardo Braide (PSD) já não se incomodam em se expor ao ridículo durante a folia; além da disputa pelo melhor carnaval, governador e prefeito disputam também o maior mico do carnaval.

Primeiro foi Eduardo Braide, que se expôs abertamente no sábado, 10, na Cidade do Carnaval, ao tentar cantar um dos sucessos da cantora paraense Manu Batidão; a desafinação foi cruel, mas o prefeito nãos e fez de rogado e seguiu; além do canto com a voz de “taquara rachada”, Braide e a esposa, Graziella, dançaram agarradinhos, trocaram carinho no palco e bateram tambor com o Olodum.

Braide e a esposa, Graziella, tocaram também tambor do grupo baiano Olodum

A equipe do governador Carlos Brandão parece ter-se incomodado com a viralização do mico de Braide e decidiu expor também o governador  ao ridículo.

Acompanhado da esposa, Larissa, Brandão subiu ao palco do Circuito Beira-Mar para anunciar o show de WS, com o famoso bordão “Vai Safadão”; chamou uma, duas, três vezes, e nada do  cantor; a princípio, o governador tentou levar na esportiva. Mas quando viu-se exposto, cobrou, irritado, da organização do evento. (Veja o vídeo abaixo)

Tato Braide quanto Brandão são presentes no carnaval de São Luís: brincam, se divertem e pagam mico, se for preciso; e ainda oferecem atrações ao público, que lota os circuitos do Centro Histórico e da Litorânea.

Presente diariamente nos dois circuitos do governo, Brandão se oferece para selfies em suas redes sociais

Nos primeiros três dias, Carlos Brandão levou a melhor, com apresentações de Gusttavo Lima, Wesley Safadão, Chiclete com Banana e Cláudia Leite; mas Braide espera dar o troco com Mayara e Maraysa, nesta segunda-feira, 12, e, principalmente, com o DJ Alok, na última noite do carnaval.

E aí é esperar quem vai rir por último…

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Mas, afinal, por que Braide demitiu seus auxiliares na Cultura?!?

Inseguro pela simples divulgação de que havia feito um contrato com o “Instituto Juju e Cacaia” prefeito demitiu chefe de gabinete, assessor jurídico e até o próprio secretário da pasta, sem que nenhuma revelação tenha sido feita sobre irregularidades; agora, o próprio prefeito revalida o contrato com a instituição; e Marquinho Duailibe, Aulinda Lima e Jean Felipe Martins serão recontratados?

 

Marquinho Duailibe foi uma das vítimas da reação de Eduardo Braide a um contrato que nem o próprio prefeito sabia por que existia

Análise da Notícia

O prefeito Eduardo Braide (PSD) não consegue explicar sua reação ao contrato de sua gestão com o “Instituto Juju e Cacaia” para gerenciamento do carnaval 2024 em São Luís; desde a simples revelação de que o acordo existia – no valor de quase R$ 7 milhões – o prefeito entrou em parafuso e tomou diversas atitudes tresloucadas. (Relembre aqui, aqui, aqui e aqui)

Repita-se: nenhum órgão de imprensa, nenhum blog ou jornal, nenhuma instituição de controle ou de investigação apontou qualquer irregularidade no contrato, apenas fez a divulgação.

Mesmo assim, o prefeito primeiro determinou a suspensão do contrato, depois demitiu dois auxiliares da Secretaria de Cultura – a chefe de gabinete Aulinda Lima e o assessor jurídico Jean Felipe Martins; por último, exonerou o próprio secretário de Cultural Marco Duailibe, sem nenhuma explicação para as demissões.

Nesta quinta-feira, 8, o Ministério Público decidiu recomendar à prefeitura que recontratasse a “Juju e Cacaia”, após não encontrar nenhuma irregularidade em seu cadastro e nem no contrato com a prefeitura; e a imprensa noticia nesta sexta-feira, 9, que Braide aceitou sem questionar recontratar o instituto e revalidar o contrato de quase R$ 7 milhões.

Conclusão: o prefeito de São Luís expôs, de uma só vez, tanto o “Instituto Juju e Cacaia” quanto três dos mais graduados auxiliares de sua gestão; por isso, o prefeito tem obrigação de explicar à opinião pública:

Por que demitiu Marco Duailibe, Aulinda Lima e Jean Felipe Martins????

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Para encerrar greve, Braide quase dobrou valor do repasse às empresas de ônibus…

Valor do repasse da prefeitura por passagem – que era de R$ 0,70 – passou para R$ 1,35, o que representa um aumento de R$ 0,65 por passagem; levando em conta a Nota de Empenho de R$ 36 milhões de repasse já estabelecida para 2024, significa dizer que o contribuinte de São Luís arcará com mais de R$ 70 milhões para bancar o transporte público na capital este ano

 

A Nota de Empenho da prefeitura, com repasse de R$ 36 milhões para as empresas, terá que ser refeita com mais que o dobro do valor em 2024

O prefeito Eduardo Braide (PSD) foi obrigado a aceitar um aumento de R$ 0,65 no repasse mensal por passagem às empresas de ônibus de São Luís, para que a greve fosse suspensa nesta quinta-feira, 8; o subsídio, que era de R$ 0,70, passa para R$ 1,35 a partir de agora.

A Prefeitura de São Luís já tem uma Nota de Empenho de R$ 36 milhões para repasse às empresas do sistema de transporte em 2024, publicada por este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Em três anos, Braide deu R$ 66 milhões às empresas de ônibus…”.

Levando em conta esta Nota de Empenho – Número 19/2024 – é possível estabelecer que o contribuinte da capital maranhense arcará este ano com mais de R$ 70 milhões entregues para as empresas fazerem o transporte coletivo na cidade; é preciso dizer que boa parte deste mesmo contribuinte já arca com passagens diárias, que chegam a R$ 4,20.

Ou seja: pagam duas vezes pelo mesmo serviço.

As empresas de ônibus armaram o teatro manipulando trabalhadores para conseguir o seu objetivo: dobrar o subsídio repassado pela prefeitura

A imposição das empresas deixou claro também que são elas que controlam o sistema de transporte; mesmo após os rodoviários aceitarem o reajuste proposto pelo Sindicato das Empresas (SET), a greve só acabou quando a prefeitura e a Agência de Mobilidade Urbana (MOB) do Governo do Estado, aceitaram pagar o aumento de R$ 0,65 por passagem.

Exatamente como este blog Marco Aurélio d’Eça mostra há anos. (Relembre aqui,  aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui.)

Post alterado às 18h50 do dia 9/2/24 para correção de informação