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Julgamento de Márcia Marinho também pode alterar bancada na Assembléia

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Votos de Márcia Marinho podem redefinir vagas na Assembléia

O Tribunal Superior Eleitoral julga ainda hoje o recurso da candidata a deputada estadual Márcia Marinho (PMDB), cujo registro fora indeferido pelo TRE maranhense.

Se a Corte Eleitoral de Brasília acatar o recurso e entender que os votos de Marinho são válidos, haverá nova mudança na formação da Assembléia Legislativa.

Milhomem perdeu vaga, mas pode voltar

Agora à tarde, o TSE julgou o  recurso de Raimundo Louro (PR) e considerou válidos os seus votos. Com isso, Louro passou a ser o terceiro deputado da coligação PR/PTdoB, levando o chapão PMDB/DEM/PTB/PV a perder o deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM).

Eleito, Almeida agora corre risco de ficar fora

Márcia Marinho teve 23.643 votos, mas eles foram contados em separado. Se este votos forem validados, a coligação PMDB/DEM… passa a ter votos suficientes para garantir a vaga de Milhomem.

Louro se garantiu no TSE

Neste caso, quem sai é Alexandre Almeida (PTdoB), que agora é o terceiro na coligação de Raimundo Louro.

A dificuldade de Márcia Marinho é que, além das contas rejeitadas terem sido no TCU, elas foram reporvadas também pela Câmara Municipal de Caxias.

O julgamento do caso Marinho começa às 19 horas…

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Ministra do TSE confirma eleição de Raimundo Louro

Raimundo Louro garantiu vaga na Assembléia

 A ministra Casrmem Lúcia, do TSE, confirmou hoje a eleição do deputado estadual Raimundo Louro (PR), que estava com os votos congelados por conta do indeferimento do seu registro no TRE maranhense.

Com a decisão, a coligação PR/PTdoB fica com três vagas na Assembléia – além de Louro, jpá estavam eleitos Jota Pinto (PR) e Alexandre Almeida (PTdoB).

A decisão da ministra – que ainda pode ou não ser contestada pelo Ministério Público no Pleno do TSE – deve implicar na perda automática de um deputado da coligação “O “Maranhão Não Pode Parar”, no caso Carlos Alberto Milhomem (DEM), que ocupava a última vaga.

Raimundo Louro teve 20.763 votos, mas eles não foram computados porque havia a pendência do julgamento do seu recurso no TSE.

Ao analisar a defesa, a Corte Eleitoral entendeu que ele não podia ser considerado inelegível por um órgão incompetente pra fazê-lo, no caso o TCE.

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Marcelo Tavares: o caminho do consenso na Assembléia…

Marcelo Tavares pode represetnar o consenso na Assembléia

Já existe um movimento de bastidores na Assembléia Legislativa – e em setores do próprio governo – pela permanência do atual presidente da Casa, Marcelo Tavares (PSB) na próxima legislatura.

A estratégia evitaria um provável desgaste na base do governo pelo cargo, uma espécie de guerra fratricida logo no início do governo Roseana, haja vista o número exagerado de candidatos já lançados.

A favor de Marcelo pesam a administração austera e correta e o bom relacionamento que mantém com o governo Roseana, embora se posicione claramente na oposição.

– Marcelo nunca criou problemas para o governo. A relação institucional tem sido perfeita nestes primeiros dois anos do governo Roseana – diz um membro do governo Roseana.

Segundo alguns parlamentares, a própria Roseana teria simpatia pelo deputado, que ficaria mais dois anos no comando, abrindo espaço em 2013 para um membro do governo Roseana. Seria a forma de uma transição de governo tranquila, em 2014.

Marcelo Tavares evita falar no assunto e reconhece que a eleição na Casa passa pelo governo.

Por isso, se mantém apenas como eleitor privilegiado…

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Márcia Marinho será julgada hoje no TSE, mas seus votos não alteram formação das bancadas na Assembléia

Márcia Marinho pode garantir quinta suplência...

O Tribunal Superior Eleitoral julga hoje à noite o recurso da candidata a deputada estadual Márcia Marinho (PMDB). Com contas rejeitadas no TCU, ela teve o registro de candidatura negado pelo TRE, por isso seus 23.643 votos não entraram na soma da coligação “O Maranhão não pode parar”.

Mesmo que os votos dados a ela sejam validados na corte superior da Justiça Eleitoral, não haverá alteração na formação das bancadas já definidas pelo TRE.

O único resultado prático, neste caso, é a garantia da quinta suplência à própria candidata.

O TSE deve julgar também, nos próximos dias, o recurso do candidato Raimundo Louro (PR), que teve mais de 20 mil votos e pode ganhar uma vaga de deputado.

O resultado deste recurso, sim, trará modificação à formação das bancadas na Assembléia.

Mas esta é uma outra história…

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Por que Flávio Dino não aprende a perder?

O choro de Flávio Dino em 2008 ecoa até hoje...

O deputado federal Flávio Dino entrou na política por vias sombrias, em 2006, na esteira da corrupção desenfreada do então governo José Reinaldo Tavares (PSB).

Mas nunca soube perder, viéis de um comportamento autoritário que carrega desde os tempos de estudante, conforme alguns contemporâneos da época de colégio.

Em 2008 as duas primeiras derrotas: primeiro, pensou ter atraído o PSB, que chegou a comemorar seu aniversário, mas, depois, bandeou-se para o então candidato João Castelo (PSDB).

Mesmo assim, Dino foi ao segundo turno, quando achou que venceria as eleições. Petistas e comunistas chegaram a declarar, logo após o primeiro turno: “quem quiser apoiar que venha, porque o povo quer”.

Outra prova do viés autoritário, típico de quem não sabe perder.

Mas o povo não quis. Castelo impôs dura derrota a Dino, que chorou. Chorou copiosamente, como nenhum outro político havia feito antes. 

Inconformado e escorado em uma banca jurídica que engloba ex-advogados dos tempos de juiz, ex-alunos apaixonados e seguidores do seu estilo de pensar, o comunista construiu um argumento  jurídico sem-pé-nem-cabeça para tentar apear Castelo do poder.

Não conseguiu e abandonou a causa.

Em 2010, duas  novas derrotas. Primeiro, mais uma vez comemorou antecipadamente, pensando ter atraído o PT. Perdeu nas instâcias superiores do partido e jurou vingança, entrando na aventura governista inventada pelo tutor José Reinaldo.

Perdeu de novo, humilhado em uma derrota no primeiro turno para a governadora Roseana Sarney – derrota imposta até pelos ludovicenses, muitos dos quais desistiram de apostar no “novo” que Dino tentava representar.

E mais uma vez ele não soube perder.

Agora inventa uma verificação voto a voto de cada urna do estado, coisa de quem vive pela obsessão de ser o novo Sarney do Maranhão – algo que nunca será, já que Sarney, com sua idade, já tinha sido governador, coisa que ele poderá ou não ser um dia.

Um dia, quem sabe…

Mas o viés de mal perdedor ganha corpo em Flávio Dino tanto quanto sua arrogância e prepotência características.

Para alguém com tão pouca estrada e tantas derrotas, ele deveria ser mais humilde.

E já ter apredindo a perder…

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O fenômeno de recuar para crescer…

Joaquim: feliz da vida

Mesmo não tendo se candidatado à reeleição, o ainda deputado estadual Joaquim Haickel (PMDB) anda rindo com as paredes. Ele elegeu todos os candidatos que, direta ou indiretamente, apoiou nas eleições do último domingo.

Como um dos coordenadores da campanha da governadora Roseana Sarney (PMDB), Haickel autou em diversas frentes, principalmente na política, onde foi o maior responsável pela formação e montagem das coligações proporcionais que apoiaram a governadora e acabaram por eleger 12 deptuados fedrais e 30 deputados estaduais.

Joaquim também é autor de um estudo eleitoral que previu – com índice de acerto de 100% para a Assembléia Legislativa e 90% para a Câmara Federal – a quantidade de vagas que cada coligação alcançaria non pleito. Também acertou os nomes de 39 dos 42 deputados estaduais e 17 dos 18 deputados federais.

Candidato de Haickel, Lourival Mendes chegou à Câmara Federal

Quando Roseana assumiu, em abril de 2009, Joaquim Haickel foi convidado para compor o governo, primeiro como secretário de Esportes; depois, como secretário de Minas e Energia, cargos que ele declinou em nome de Roberto Costa e Fufuca Dantas, posições cruciais para a eleição do primeiro e do filho do segundo.

Pessoalmente, Joaquim Haickel sai destas eleições maior e mais forte que da anterior, quando se reelegeu com expressiva votação, algo em tornod e 35 mil votos. deta vez, seu candidato a deputado estadual Rogério Cafeteira (PMN) e seu deputado federal Lourival Mendes (PTdoB) se elegeram com votação na casa dos 30 mil votos.

Além destes dois, o apoio de Haickel foi decisivo para a eleição de Carlos Filho (PV) e Vianey Bringel (PMDB).

Rogério Cafeteira se elegeu par a Assembléia

Joaquim Haickel, que foi também deputado federal constituinte (1987/91), deixa o parlamento 28 anos após entrar, então com 22 anos de idade – na época, o mais novo deputado estadual do Brasil, fato que foi igualado na última eleição com Rubens Júnior (PCdoB), e agora nesta, com André Fufuca (PSDB).

Sempre que perguntam porque não quis mais se candidatar, Joaquim esclarece que abriu mão de concorrer a este mandato, não da política, que, segundo ele, está tão prsente em sua vida quanto sua literatura e seu trabalho como empresário de radiodifusão.

Com a ausência de Joaquim Haickel e Helena Heluy (PT) na próxima legislatura, a assembléia do Maranhão perderá muito de seu brilho, pois os dois – assim como alguns pouquíssimos outros – são a garantia da existência de grandes debates, de proposições pertinentes e de práticas corretas e coerentes nos trabalhos daquela Casa.

Joaquim é um dos raros políticos sem inimigos. Quando muito, tem adversário. Eram famosas suas pelejas com o falecido deputado Pedro Veloso (PDT). Os dois eram votados por Pio XII, cada um por uam facção que disputava o controle do município. jamais, nem nas maiores tensões entre eles, Joaquim perdeu a compostura ou descambou para a baixaria – e memso ás vezes, sendo enérgico, sempre mantinha o decoro.

Nunca se ouviu falar que Joaquim Giajcel fosse um mau caráter. desleal ou coisa que o valha. Algumas pessoas discordam dele políticamente, ou mesmo filosoficamente. Mesmo estes, no entanto,  têm imenso respeito por ele.

A imagem de Joaquim Haickel fará falta ao parlamento maranhense. Inquieto, andando de um lado para o outro, orientando a bancada nas votações, pedindo apartes, fazendo discursos, apresentando e defendendo seus projetos e conversando com a imprensa abertamente, como é de seu temperamento.

Sem papas na língua…

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Os casos de cassação previstos no TSE e suas consequências eleitorais…

Muita gente informou equivocadamente as consequências da cassação do registro do deputado federal Cléber Verde (PRB) pelo TSE.

No caso específico – que ainda depende de análise do Supremo Tribunal Federal – acertou quem disse que a eventual vaga aberta por Verde irá para o primeiro suplente da coligação “O Maranhão Não Pode Parar”, Davi Alves Silva Filho, o Davizinho (PR).

Há duas hipóteses sobre votos previstas nos casos em análise no TSE – que, obviamente, confundem aqueles que não se dão ao trabalho de estudar e pesquisar.

O primeiro caso envolve os candidatos que tiveram o registro indeferido nos TREs e recorreram ao TSE – a exemplo de Márcia Marinho (PMDB) e Raimundo Louro (PR).

Nestes casos, o TSE considera os votos sub judice, e não os inclui na soma dos votos da coligação. Eles ficam em uma espécie de congelamento, e só entram na soma se os registros forem aprovados em Brasília.

O outro caso é exatamente o inverso. Envolve aqueles que passaram no TRE e enfrentam no TSE recurso do Ministério Público Eleitoral – caso de Cléber Verde e Magno Bacelar-Nota Dez, por exemplo.

Neste caso, os votos estão computados na soma da coligação. Tanto que aparecem na lista oficial da Justiça Eleitoral.

Se eles perderem o recurso no TSE, perdem o registro, mas os votos são mantidos para a coligação, por que a Justiça Eleitoral entende que, antes de votar no candidato, o eleitor vota na legenda.

É por isso que, caso se concretize a cassação de Verde, quem assume é Davizinho.

Simples assim…

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Flávio Dino perdeu mais de 20 mil eleitores em São Luís entre 2008 e 2010

Flávio Dino em 2008, quando perdeu a eleição em São Luís e chorou ao telefone

Não é verdade a informação de alguns jornais de que a votação do deputado federal Flávio Dino (PCdoB) em São Luís, repetiu a performance de 2008.

Pelo contrário, Dino perdeu votos na capital em 2010. Mais precisamente 24.866 votos.

Na eleição de prefeito, há dois anos, o candidato do PCdoB obteve 214.302 votos no segundo turno, atingindo 44,16% (Veja aqui). Este ano, a votação caiu para 189.437 votos, ou 37,96% do total.

Não há outra explicação para o fato, senão esta: o deputado Flávio Dino perdeu mais de 20 mil eleitores entre as eleições de 2006 e 2010.

São 24 mil pessoas que decidiram não mais repetir o voto que deram há dois anos – e não mais se entusiasmaam com a suposta idéia de renovação representada pelo comunista.

É um dado significativo, que põe em risco, inclusive, um evdentual projeto dinista de disputar as eleições municipais de 2010, como este blog tem alertado desde antes das eleições.

Entrando na disptua de 2012, ele simplesmente pode perder de novo e virar folclore.

É aguardar e conferir depois…

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Cassação de Cléber Verde: as coisas não são bem assim…

Cléber Verde sob riscod a Justiça

É preciso por os pingos nos is na questão da cassação do registro de candidato do deputado federal reeleito Cléber Verde (PRB).

Muita gente deu o caso como favas contadas, mas não é.

Ele ainda tem recurso ao próprio TSE – um Embargo de Declaração – que deve ser negado. A partir desta negação, ele pode seguir com Recurso Extraordinário ao Supremo Tribunal Federal.

E é aí que o bicho pega.

O STF não conseguiu deicidir sobre a Lei da Ficha Limpa. A última votação, todos lembram, empatou em cinco a cinco. Para resolver o problema, Lula terá que nomear um novo ministro.

A tendência é que Lula nomeie um ministro com posição contrária à Ficha Limpa. Simplesmente por que quer salvar, de uma vez só, seus aliados no Pará – Jáder Barbalho (PMDB) e Paulo Rocha (PT) – eleitos senadores “sub judice”.

O próprio Lula já disse que um senador equivale a três governadores. E a derrubada da Ficha Limpa agora, beneficiará diretamente a Cléber Verde.

É precipitado, potanto, apontar o deputado maranhense como definitivamente cassado…

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Lobão é cotado para presidir Senado…

O ex-ministro de Minas e Energia e senador reeleito Edison Lobão (PMDB) é o nome mais forte para substituir ao colega José Sarney (PMDB) na presidência do Congresso Nacional.

A especulação é das agências de notícias, que já analisam a corrida pelo comando das casas legislativ as em fevereiro.

De acordo com as agências Lobão ganhará ainda mais força, no caso da eleição da petista Dilma Rousseff para a presidência da República.

Mas Lobão é cotado também para reassumir um minsitério num eventual governo Dilma.

O PMDB, que elegeu 19 senadores, só não continuará no comando do Senado se abrir mão do posto, numa composição com o PT.

A eleição no Senado será em fevereiro de 2011…