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Helena Duailibe pode ingressar no PHS…

Helena: definindo o novo partido

A vice-prefeita de São Luís, Helena Duailibe, vai mesmo deixar o PSB.

Seu destino inicial era o PMDB, mas há possibilidades de ela se transferir para o PHS.

Inclusive com a perspectiva de encarar a disputa eleitoral de 2012, como candidata a prefeita pelo partido.

Helena está afastada das discussões n0 PSB desde que a direção regional do partido decidiu intervir e impor uma nova Executiva para a comissão provisória de São Luís.

Ela foi rechaçada na legenda após declarações de apoio à governadora Roseana Sarney.

Agora, em nova legenda, pode entrar na briga pela prefeitura no ano que vem.

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O dilema de Flávio Dino…

Do blog de Ed Wilson Araújo

O ex-deputado federal Flávio Dino (PC do B) está diante de uma decisão difícil de tomar, diante da pergunta: “ser ou não ser candidato a prefeito de São Luís em 2012?”

Se entrar na disputa pode atrair simultaneamente a ira dos seus principais adversários nas duas últimas eleições (2008 e 2010), respectivamente, o prefeito João Castelo (PSDB) e a governadora Roseana Sarney (PMDB).

Uma eventual candidatura de Flávio Dino levaria a uma aliança Castelo-Roseana logo no primeiro turno. Com a força

Flávio Dino e os caminhos a seguir...

das máquinas municipal e estadual, o prefeito e a governadora juntos são praticamente imbatíveis.

A vitória de Roseana Sarney na região metropolitana, em 2010, é sinal forte de uma nova dinâmica eleitoral na ilha. Roseana ganhou com o apoio do prefeito João Castelo, que mandou a Câmara Municipal agir nos bairros da capital.

O eleitorado de opinião encolheu em São Luís. Eleição majoritária aqui é decidida na periferia da ilha, onde os presidentes de associações e uniões de moradores atuam sob a mediação dos vereadores.

Uma candidatura de Flavio Dino seria viável em uma ampla articulação dos partidos de oposição. Dino teria de trabalhar também o delicado apoio do PT, essencial em uma aliança devido ao tempo de propaganda eleitoral.

Mas o PT não é seguro. Não há mais garantia de respeito às decisões de encontros e congressos. O partido já não faz sequer o que mais gostava: reunião.

Os diretórios de São Luís e o regional estão praticamente desativados. Agrava-se ainda a força pragmática do PT na vice-governadoria de Roseana, submissa aos interesses do grupo Sarney.

Flavio Dino precisa agir com cuidado e consultar os oráculos, ou seja, as pesquisas de opinião. Às vezes é melhor recuar, como ensinava o velho camarada Lênin: um passo atrás para dar dois à frente.

Em 2012, Dino poderia agir como catalisador de várias eleições em municípios estratégicos, costurando apoios para uma candidatura ainda mais consistente em 2014.

Ficar fora de uma disputa à Prefeitura de São Luís agora não significa anulação para o jogo de governador daqui a três anos.

Porém, os ensinamentos passados dizem o contrário. O único governador eleito em oposição ao grupo Sarney, Jackson Lago (PDT), governou São Luís três vezes.

Costumava-se dizer que São Luís era o farol da oposição, com base no velho jargão da “ilha rebelde”. Mas Jackson Lago acabou perdendo na capital em 2010.

Há também de observar as variáveis. Seria um bom cenário para Dino se Castelo e o grupo de Roseana tiverem candidaturas distintas em 2012. Nesse caso, abre-se a brecha para uma frente do campo democrático-popular.

São muitos cenários. O tempo urge e a cidade espera. Dino pode recuar, acumulando para o futuro, ou arriscar mais uma vez agora, quando só o imponderável da política vai trazer novas revelações.

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Mais um membro do PPS no gabinete do prefeito; Miosótis Lúcio é agora assessora técnica de Castelo

A notícia foi dada em primeira mão no blog de Robert Lobato.

O que dizer, hoje, do olhar dela para ele???

A ex-candidata a vice-governadora na chapa do ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB), Miosótis Lúcio, sucumbiu aos assédios castelistas e foi parar na administração do prefeito tucano.

Apenas um emprego – assessora técnica do gabinete.

Mas o simbolismo é grande. Ex-vice do principal adversário de Castelo, Miosótis mostra que é apenas um escarro de Paulo Matos & Cia.

Sem ideologia, a professora buscava mesmo um lugar ao sol nas sinecuras dos palácios – qualquer que fossem estes.

Com extrema competência, Castelo vai pavimentando a estrada de sua reeleição.

E seus adversários – de um lado ou de outro – vão mostrando  a cara dos seus interesses pessoais…

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João Castelo escolhe os adversários…

Castelo vai montando a base política; falta conquistar a população

Com habilidade política e uma certa dose de uso da máquina, o prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), vai movimentando as peças do xadrez eleitoral e determinando, sozinho, quem quer enfrentar nas eleições de 2012.

Não quer ver, por exemplo, os tradicionais parceiros PDT, PPS e PTC com arroubos eleitorais que possam vir a incomodá-lo.

Chega a ter a pretensão de se declarar oposicionista, pregando, por voz própria ou de prepostos, a união do “campo democrático”, sem ressalvas para PCdoB, PT e PSB.

Castelo quer o embate com o grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB) – porque sabe que o maniqueísmo amplia suas chances.

O “nos contra eles” foi o mote usado pela oposição ao sanreysismo desde sempre. Nunca deu certo no estado, mas formou um muro na capital maranhense contra as “hostes oligárquicas”.

E já levou Gardênia Castelo (PDS), Jackson Lago (PDT), Conceição Andrade (PSB), Tadeu Palácio (PDT) e o próprio Castelo ao poder local.

Faltando exatos 18 meses para as eleições, o prefeito tucano já tem junto de si PSDB, PTC, PP, alguns nanicos e parte do PDT e do PPS, que espera ter no todo até as convenções.

Sobram-lhe como “adversários” a esquerda capitaneada pelo PCdoB, sem a mesma convicção de 2008, e os partidos sarneysistas – PT incluído – muitos dos quais defendem aliança com o próprio Castelo.

Ruim das pernas na opinião pública, o prefeito monta a base partidária que pode levá-lo, a despeito disso, à reeleição em 2012.

Determinando, inclusive, quem vai e quem não vai enfrentá-lo…

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“PMDB com Castelo, não!”, diz Roberto Costa…

Costa quer Bira na base, antes de formar a base do petista...

Às vésperas da posse na Secretaria de Juventude, o deputado Roberto Costa mostra ao blog de Robert Lobato o norte a ser seguido pelo seu PMDB, em 2012.

– Não há possibilidade do nosso grupo apoiar o prefeito Castelo. Ele está no terceiro ano de sua administração e a população ainda não conseguiu identificar o que foi feito para melhorar a cidade – estabelece.

Costa é presidente do PMDB ludovicense e tem o controle da legenda. O que ele diz, portanto, tem “segurança jurídica” e reflete o pensamento da cúpula do seu grupo.

– Precisamos de um projeto alternativo para São Luis – reflete.

Mas se é alternativo, significa diferente não só do projeto castelista, mas também das idéias roseanistas para a cidade, certo Roberto Costa?

Pelo que disse o parlamentar a Lobato, parece que a reflexão é apenas metade certa.

Costa não descarta, por exemplo, o apoio ao petista Bira do Pindaré, mas impõe contrapartidas:

–  O PMDB não faz veto ao nome de Bira. Mas o partido não pode apoiar um candidato que, embora o seu partido apoie o nosso governo, faça oposição sistemática à governadora Roseana Sarney.

É uma via de mão dupla! Bira muda sua postura em relação ao governo Roseana e o PMDB passa a pensar na possibilidade de apoiá-lo a prefeito.

Antes de qualquer debate sobre o tema, no entanto, é Bira quem precisa mostrar sua viabilidade: afinal, o PT tem ou não tem interese na sua candidatura???

Só depois desta resposta ele pode começar a caminhar…

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Castelo quer unir a oposição (?); esquerdistas falam em aliança própria…

Aos poucos, os partidos de esquerda vão entrando no debate eleitoral em São Luís, que andava polarizado pelo prefeito João Castelo (PSDB) e pelo grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Castelo tentando engolir partidos, nominando todos – inclusive ele próprio – de “oposição” (?); o grupo roseanista com sua  histórica claudicância em relação às eleições na capital.

O movimento do PCdoB, de parte do PT e de parte do PPS, na semana que passou, demonstra que há espaço para a construção de uma alternativa a esta bipolarização.

Assediado por Castelo, o PCdoB disse não e demarcou território: quer uma aliança com PPS, PSB e até com o PDT.

Para assegurar o casamento eleitoral, pode, inclusive, abrir mão do nome de Flávio Dino (PCdoB), buscando outras opções: Eliziane Gama (PPS), Marcelo Tavares (PSB), Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e Bira do Pindaré (PT).

Os mais afoitos diante da possibilidade – Bira e Eliziane – são os que mais restrições têm.

O petista terá dificuldade de desatrelar o PT dos interesses roseanistas; a pepessista vê cada vez mais seu PPS enfronhado nas alcovas castelistas.

De qualquer forma, a movimentação da esquerda dá a sensação de que o embate existirá.

Com cartas marcadas ou não, ele virá…

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Flávio Dino praticamente descarta candidatura a prefeito de São Luís

Na imagem de Felipe Klant, Flávio Dino com Rose Sales e Roberto Rocha, em festa do PCdB

Na semana que passou, o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) voltou a falar à imprensa de Caixas, uma das bases de sua eleição em 2006.

Em entrevista à TV Difusora local, revelou: “quero continuar lutando por um Maranhão sem dono”.

Estaria Flávio Dino descartando as eleições municipais de 2012, já que prefere a cruzada contra “os donos do Maranhão”?

Nas eleições do ano que vem o deputado diz preferir ajudar os candidatos aliados em todos os municípios.

Nas palavras do próprio Dino, ele quer ser catalisador das candidaturas que se identifiquem com seu projeto – tanto em São Luís quanto nos demais municípios.

São cada vez mais improváveis, portanto, as possibilidades de um novo embate entre João Castelo (PSDB) X Flávio Dino (PCdoB) na capital maranhense.

Mas há quem garanta ser apenas mais uma do artista comunista…

Leia também o artigo “Flávio Dino: um ator e tanto…”

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Edivaldo Holanda chama de “articulação da oposição” o assédio de castelistas a aliados de Flávio Dino…

Holanda faz parte de articulação...

O deputado Edivaldo Holanda (PTC) tentou explicar assim a articulação do prefeito João Castelo (PSDB) para convencer o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB) a entrar no seu secretariado:

– Trata-se de uma articulação para unir toda a oposição nas eleições de 2012 – disse ele, ontem à noite, por telefone.

– Mas oposição a quem, parlamentar? A Castelo? – perguntou o titular do blog.

– Há um jogo maior, para o qual precisamos unir os partidos do campo democrático – justificou Holanda.

...que tenta juntar Flávio Dino e Castelo

Para recapitular: aliados do prefeito João Castelo tentaram convencer Pereira Júnior a se licenciar da Assembléia Legislativa para assumir vaga na prefeitura.

Em seu lugar, assumiria o suplente Othelino Neto (PPS).

A história foi revelada na edição de ontem de “O Estado do Maranhão” e acabou dificultando o acordo. Como paliativo, Castelo resolveu dar para Othelino a Secretaria de Assuntos Metropolitanos.

Edivaldo Holanda nega que estivesse envolvido no assédio a Rubens Júnior, mas deixa escapar que ela existiu ao defender uma união entre Castelo e Flávio Dino, já rechaçada pelo presidente do PCdoB em São Luís, jornalista Márcio Jerry.

O “jogo maior” a que o deputado se referiu, será jogado em 2014…

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Presidente do PCdoB afirma: “Castelo faz o pior governo da história; só comparável ao da sua mulher, Gardênia”

O presidente do diretório municipal do PCdoB, jornalista Márcio Jerry, criticou hoje o assédio do prefeito João Castelo (PSDB) ao deputado estadual Rubens Júnior, para abrir vaga na Assembléia para o suplente Othelino Neto   (PPS).

Para Jerry, não há hipótese de apoio do PCdoB ao ao governo tucano e, muito menos, compor aliança com ele em 2012.

– Castelo faz o pior governo da história de São Luís, só comparável ao da sua mulher, Gaerdênia, entre 1985 e 1988. ER o PCdoB faz oposição a este governo – declarou Jerry.

Mais tarde, em nota encaminhada ao blog, o presidente comunista confirmou haver articulação entre os partidos de esquerda – PCdoB, PSB, PT e PDT – para a formaçãod e uma chapa de oposição a Castelo.

– O deputado Rubens Júnior é um dos pré-candidatos do PCdoB à Prefeitura pelo campo oposicionista, ao lado de Flávio Dino, Bira do Pindaré, Eliziane Gama e Marcelo Tavares – revelou.

Othelino
Ao perceber fracassada a articulação para levar Othelino Neto à Assembléia, o prefeito João Castelo (PSDB) decidiu empossá-lo na Secretaria de Asssuntos Mteropolitanos, cuja posse está marcada para esta sexta-feira.

Othelino volta ao governo Castelo cerca de um ano depois de ter saído, sob ameaça de perder o emprego no TCE, por acúmulo de cargos, vedado pela Constituição Federal.

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Grupo de Bira do Pindaré busca apoio do PMDB…

Bira do Pindaré: opção do PT...

Petistas do grupo não alinhado ao governo Roseana Sarney (PMDB) trabalham a candidatura do deputado estadual Bira do Pindaré (PT) à Prefeitura de São Luís.

Até aí, nada de novo.

A novidade é que estes petistas não descartam o apoio do PMDB para a disputa.

Na tarde de quarta-feira, o vice-presidente da legenda no Maranhão, Augusto Lobato, esteve no gabinete de Bira, na Assembléia Legislativa. Ao seu lado, Joab Jeremias, líder de uma das correntes mais influentes, hoje, no PT.

– Vamos trabalhar esta candidatura e buscar o apoio do PMDB – disse Jeremias, ao blog, por telefone.

A estratégia do grupo é polarizar a disputa pela indicação com o vice-governador Washington Oliveira (PT), uma das opções do PT para São Luís.

A vantagem de Bira é que ele tem a simpatia também da ala mais à esquerda da base da presidente Dilam Rousseff (PT), incluindo o PCdoB.

Para o presidente comunista em São Luís, Márcio Jerry, o deputado é uma das opções da legenda para a corrida sucessória em São Luís, ao lado do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) e da deputada estadual Eliziane Gama (PPS).

– Nós temos estas opções para a disputa – disse Jerry ao blog.

Já é frenética movimentação de bastidores rumo a 2012…