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Flávio Dino usa Lula para tentar quebrar recorde de votação ao Senado

Obcecado por superar a histórica marca de quase 2 milhões de votos obtida pelo senador Weverton Rocha, em 2018, comunista maranhense pede e o ex-presidente revela em vídeo ser necessário que se consiga “eleger com muito voto o nosso querido companheiro”

 

Flávio Dino, Brandão e Flávio Dino observando a fala de Lula em telão: “imprescindível eleger Flávio Dino com muitos votos”, disse o ex-presidente

O blog Marco  Aurélio D’Eça já mostrou por diversas vezes a principal obsessão do ex-governador comunista Flávio Dino (PSB) nas eleições de outubro: superar a marca histórica de quase 2 milhões de votos obtida pelo senador Weverton Rocha nas eleições de 2018.

Dino trabalha com isso na cabeça há quatro anos, quando se viu, mesmo na reeleição, alcançando menos votos que o pedetista.

A obsessão ficou ainda mais explícita em abril, quando o blog mostrou os movimentos de Dino com este objetivo, no post “Flávio Dino vive uma obsessão: ter mais votos que os 2 milhões de Weverton em 2018”.

Para superar o recorde de Weverton, Dino usa toda a força de sua estrutura de poder; e vai além, apelando até mesmo para o ex-presidente Lula (PT).

A declaração de Lula na convenção que homologou a chapa Carlos Brandão/Flávio Dino mostra o quanto o comunista está obcecado pelos mais de 2 milhões de votos.

– Eu queria pedir para vocês, olha, é imprescindível e muito importante que a gente consiga eleger com muito voto o nosso querido companheiro Flávio Dino – diz Lula.

O que seria muito voto para Flávio Dino?!?

A ele só interessa superar os 2 milhões de votos que Weverton quase alcançou em 2018.

Qualquer coisa abaixo disso é vergonha para o comunista maranhense…

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Simplício foge do sectarismo e prega união de todos pelo Maranhão

Candidato do Solidariedade ao governo lembra que sempre atuou em parceria com empresários de todos os portes e setores por entender que eles são os responsáveis pela geração de emprego e renda, maior necessidade do estado e principal tema que deve marcar a campanha

 

Simplício foca na geração de emprego e renda e no trabalho, principal tema da campanha eleitoral, que Brandão e Flávio Dino querem evitar

O candidato do Solidariedade ao Governo do Estado, Simplício Araújo, voltou a pregar a união de todos os maranhenses – independentemente de ideologia política – pela superação da extrema pobreza no Maranhão.

– É preciso ouvir a todos, ter empatia para construir o melhor caminho! – pregou.

Ex-secretário de Indústria e Comércio, Simplício ressalta que sempre buscou o diálogo com os empresários em busca de soluções para geração de emprego e renda no estado.

– Eu sempre ouvi os empresários. Seja pequeno, médio ou grande, o tratamento era e é o mesmo, porque entendo que são eles os que mais geram empregos no Maranhão – explicou Simplício.

Propaganda eleitoral de Simplício irá focar na geração de trabalho como forma de combater a miséria deixada pelo comunista Flávio Dino

O candidato do Solidariedade segue a mesma linha de todos os demais postulantes ao governo, à exceção do governador-tampão Carlos Brandão (PSB), que prefere defender a continuidade do governo Flávio Dino (PSB) – exatamente aquele que afundou o Maranhão na miséria – adotando o sectarismo de esquerda, focado unicamente no apoio do ex-presidente Lula (PT).

Líder nas pesquisas, o senador  Weverton Rocha (PDT) também optou pela defesa da geração de trabalho, que ganhou espaço no próprio nome da coligação, além de formar uma frente ampla, com todas as correntes políticas, sem sectarismos.

Terceiro colocado na disputa, Dr. Lahésio Bonfim (PSC) também prega a busca por melhoria das condições de vida do maranhense e a geração de empregos; o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) defende a união de todos, “sem, brigas e conflitos”, para melhorar a vida dos maranhenses.

O combate à fome e à miséria, com geração de emprego e renda, é portanto, o debate principal das eleições maranhenses. 

– Tenho certeza que podemos contribuir para que sejam gerados mais empregos. Eu sei como fazer. Conheço os caminhos – conclui Simplício Araújo.

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Flávio Dino rejeita Adriano Sarney e fecha suplência só com mulheres…

Candidato comunista ao Senado resistiu à pressão do PV e manteve a vice-prefeita de Pinheiro, Ana Paula Lobato, na primeira suplência de sua chapa, dando a segunda suplência à vereadora Lurdinha, de Coroatá, filiada ao PCdoB

 

Além de confirmar Ana Paula Lobato na primeira suplência, Flávio Dino fechou as portas para os Sarney e deu a segunda suplência a outra mulher

O ex-governador Flávio Dino (PSB), candidato comunista ao Senado, não sucumbiu à pressão do PV e do deputado estadual Adriano Sarney e manteve o acordo que garantiu o apoio do presidente da Assembleia Legislativa Othelino Neto (PCdoB) ao seu projeto de poder.

Além de manter na primeira suplência a mulher de Othelino, vice-prefeita de Pinheiro Ana Paula Lobato (PSB), Flávio Dino fechou totalmente as portas para a indicação do PV – que seria o próprio Adriano, segundo especulações – e botou na segunda suplência a vereadora de Coroatá Maria de Lourdes Pereira e Pereira, a Lurdinha (PCdoB).

O PV vinha ameaçando deixar a federação partidária com PCdoB e PT caso não ganhasse a primeira suplência do Senado.

Segundo contou o Jornal Pequeno no fim de semana, Adriano chegou a ameaçar retirar candidatura de estadual por que só interessaria a ele o Senado. (Entenda aqui)

No domingo, 31, após convenção que confirmou a chapa de Flávio Dino, o deputado verde mudou o tom e disse ao blog do jornalista Gláucio Ericeira que a ideia de suplência do Senado era apenas da direção nacional.

– Na verdade, a suplência foi mais uma ideia da nacional quando analisou o cenário estadual e o peso do nosso partido local – disse o deputado, neto do ex-presidente José Sarney. (Leia aqui)

Segundo ele, o que o PV quer agora – e vai esperar até o fim do prazo das convenções, em 5 de agosto – é que “os acordos firmados entre os partidos sejam cumpridos”.

Quais seriam esses acordos só ele, Flávio Dino e o governador Carlos Brandão devem saber…

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Convenções demarcaram tamanho de cada candidato no Maranhão

Ao desafiar sua capacidade de articulação e levar mais de 50 mil pessoas para o megaencontro no estádio Nhozinho Santos, senador Weverton Rocha reafirmou posição de principal candidato, seguido por Brandão, que ainda superestima a força do Palácio dos Leões; Lahésio e Edivaldo também expuseram a própria força nos eventos de homologação de candidatura

 

Weverton desafiou-se a levar gente de todo o Maranhão ao Nhozinho Santos; e lotou o estádio em evento histórico

Pressionado por Weverton, Brandão também lotou o Aterro do Bacanga, mas precisou de atrações artísticas e mimos de vereadores para levar gente

Dr. Lahésio optou por evento em local coberto e fechado; e exibiu o tamanho de sua campanha, restrita à região tocantina

Edivaldo também optou por local coberto e fechado, fazendo convenção movimentada, porém acanhada para os padrões da disputa

Editorial

As convenções dos quatro principais candidatos a governador do Maranhão realizadas no fim de semana deram o tom de cada campanha e expuseram a força de quem mostra ter chances de chegar ao segundo turno e vencer as eleições.

O senador Weverton Rocha (PDT) desafiou a própria capacidade de articulação e trouxe mais de 50 mil pessoas a São Luís, lotando o estádio Nhozinho Santos em um inédito e histórico megaevento político, na sexta-feira, 29.

Saiu do encontro mostrando o tamanho de sua campanha e consolidado como principal candidato a governador.

Pressionado pela exibição de força e prestígio político de Weverton, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB) foi ao aterro do Bacanga, no sábado, 30, precisando mostrar força para continuar mantendo a tropa unida; também levou multidão, mas atraída por atrações artísticas e “mimos” de deputados estaduais e vereadores.

O candidato de Flávio Dino (PSB) saiu do encontro ainda apostando na força do Palácio dos Leões como seu único trunfo na disputa.

Terceiro e quarto colocados, os ex-prefeitos Dr. Lahésio Bonfim (PSC) e Edivaldo Júnior (PSAC), respectivamente, também exibiram o tamanho da própria campanha, com convenções animadas, mas acanhadas para os padrões expostos pelos adversários.

Tanto Lahésio quanto Edivaldo mostraram estar no patamar de terceira via, ainda tentando alcançar o pelotão da frente, cada vez mais polarizado entre Weverton e Brandão.

Os candidatos têm agora um período de rearrumação até o início da campanha oficial, a partir do dia 16 de agosto.

Mas o eco das convenções já definiu quem é quem na disputa…

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Principal eleitor de São Luís, Eduardo Braide aponta Weverton como “o melhor para a capital”

Com mais de 70% de aprovação popular ao seu mandato, prefeito terá mais influência no processo eleitoral que os ex-governadores Flávio Dino e Roseana Sarney e que o ex-presidente Lula; e optou pelo senador do PDT por reconhecer que ele “tem feito muito por São Luís” 

 

Eduardo Braide é o principal eleitor de São Luís e terá influência direta na votação do senador Weverton Rocha ao Governo do Estado

O prefeito de São Luís Eduardo Braide (Sem partido) foi uma das mais entusiasmadas lideranças políticas a discursar na histórica convenção que oficializou a candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado.

– O Weverton, como senador, tem feito muito por São Luís e outros municípios. E como governador, tenho certeza absoluta que fará muito mais – declarou Braide, para mais de 50 mil pessoas que acompanharam a convenção, dentro e fora do estádio Nhozinho Santos.

Com índices de aprovação acima dos 70%, o prefeito de São Luís é hoje o principal eleitor na capital maranhense, com maior influência no eleitorado que os ex-governadores Flávio Dino (PSB) e Roseana Sarney (MDB) e mais que o ex-presidente Lula (PT).

Braide polariza a atenção dos eleitores com o ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD)(, também candidato ao Governo do Estado.

É do alto desta força popular que Braide buscará o apoio do eleitorado a Weverton e ao grupo político que apoia o senador.

– Ele tem o Hélio [Soares, deputado estadual do PL] como companheiro de chapa. Temos o senador Roberto Rocha (PTB), que também muito tem ajudado o Maranhão. Portanto, esse é o time da vitória. Temos que andar sempre juntos, sempre fortalecendo este projeto que é o melhor para São Luís e o Maranhão – ressaltou Braide.

Sem apoio algum do Governo do Estrado nestes dois primeiros anos do seu mandato, Eduardo Braide recebeu emendas de Weverton e de Roberto Rocha que ajudaram a tocar sua gestão. E sabe que a vitória do pedetista significa a possibilidade de parceria entre o governo e a Prefeitura de São Luís.

E é com este propósito que ele pretende convencer o eleitorado da capital maranhense…

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Justiça proíbe participação popular em convenção de Brandão; multa é de 300 mil…

Juiz Cristiano Simas de Sousa entendeu que, além do local escolhido pelo PSB – o parque João Paulo II, no Aterro do Bacanga – ser uma praça pública, sem fechamento, o que é proibido pela legislação, governador-tampão iria usar atrações artísticas para atrair povo, o que também agride a lei eleitoral

 

Parque João Paulo II não pode ser usado como local de convenção, sob pena de multa de R$ 300 mil ao PSB, partido de Brandão

O juiz eleitoral Cristiano Simas de Sousa proibiu na tarde deste sábado que o PSB, partido do candidato Carlos Brandão (PSB) use qualquer tipo de instrumento para levar populares para a convenção do partido, marcado para as 17 horas no Aterro do Bacanga.

Para o juiz, o local escolhido por Brandão – o parque João Paulo II – é irregular, por tratar de espaço aberto, sem muros ou fechamento, o que caracteriza praça pública, proibidas para realizações de convenções.

Além disso, Brandão queria levar para o local atrações artísticas como bumba-boi, quadrilhas e danças, o que é ilegal.

A multa é de R$ 300 mil para a coligação encabeçada pelo PSB.

– Determino ao Partido Socialista Brasileiro que adequem o evento agendado para a tarde deste sábado, 30/07/2022, de modo a garantir que dela participem apenas convencionais, limitando acesso à população em geral, nos termos da legislação de regência – diz a decisão do juiz eleitoral.

Brandão tem usado deputados estaduais e vereadores para transportar eleitores de vários bairros de São Luís para a convenção, mesmo os que não são filiados a nenhum dos partidos que compõem a coligação.

A legislação eleitoral proíbe que populares participem de convenções, que devem ser realizadas também apenas em ambientes fechados,.

O governador e seu grupo têm menos de duas horas para resolver a situação.

Ou vão ter que pagar R$ 300 mil de multa…

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Convenção de Brandão terá que dividir atenção com a de Edivaldo Júnior…

Aliados do governador-tampão no Palácio dos Leões ainda tentaram esvaziar a candidatura do ex-prefeito de São Luís, mas terão que conviver na capital maranhense com a oficialização do adversário, um dia depois de ver Weverton Rocha botar mais de 50 mil pessoas no Nhozinho Santos

 

Mero retrato nas mãos de Flávio Dino, Brandão tenta sair da condição de poste para tentar mudar o clima de divisão e de derrota em sua campanha no dia da convenção

Não será fácil a vida do governador-tampão Carlos Brandão (PSB) na convenção que oficializará sua candidatura a reeleição, neste sábado, 30.

Além de estar pressionado pela megaconvenção do senador  Weverton Rocha – que botou mais de 50 mil pessoas no Nhozinho Santos – Brandão ainda terá que dividir atenção com o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD), também com convenção no mesmo dia.

Em clima de divisão por interesses de grupos por espaços de poder na chapa principal dele e de Flávio Dino (PSB), seu candidato a senador, Brandão chega à convenção com o risco de começar a perder aliados, caso não consiga responder à altura, hoje, ao que foi feito pelo principal adversário na noite anterior.

Além da estrutura da máquina comandada pelo Palácio dos Leões, o governador-tampão chega à convenção com apoio do grupo de Flávio Dino e do grupo Sarney, “ressuscitado” por ele e por Flávio, após derrotá-lo em 2014 e 2018.

Mas enfrenta o desgaste exatamente por esta aliança e pela falta de resposta às questões históricas do Maranhão, como a pobreza extrema e a falta de projetos de geração de emprego e renda. 

Com tudo isso, o tampão aposta exatamente na máquina do governo para tentar reverter o clima de derrota.

E alcançar ao menos o segundo turno…

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Com convenção para mais de 50 mil, Weverton entra, de novo, para a história do Maranhão

Senador que, em 2018, já havia batido o recorde de ser o primeiro a chegar à casa dos 2 milhões de votos agora protagoniza o maior evento político já realizado no estado e mostra o tamanho do seu volume de campanha, também inédito para um oposicionista

 

Análise de conjuntura

Já recordista no Maranhão, com quase 2 milhões de votos nas eleições de 2018, o senador Weverton Rocha (PDT) entrou novamente para a história nesta sexta-feira, 29, com a maior convenção já realizada no estado.

Reunindo mais de 50 mil pessoas no estádio Nhozinho Santos e no seu entorno, o candidato do PDT ao Governo do Estado é protagonista do maior evento já realizado por um político no Maranhão – e muito provavelmente no país.

O senador foi ousado e corajoso ao pretender encher um estádio de futebol para realizar sua convenção, coisa nunca antes pensada na história da política maranhense.

E a ousadia deu certo, trazendo gente de todos os 217 municípios, entre prefeitos, deputados federais e estaduais, vereadores, líderes políticos e, sobretudo, povo, muito povo.

A campanha de Weverton impressiona pelos números e pelo ineditismo.

É a primeira vez, também, que um candidato da oposição – que enfrenta não apenas o Palácio dos Leões, mas também a assembleia, o Judiciário e o Ministério Público, além de dois grupos políticos arraigados na estrutura do poder maranhense, o grupo Sarney e o grupo Flávio Dino (PSB) – consegue dividir com o governo a base de prefeitos.

Os coordenadores da campanha do pedetista estimam que ele tenha, hoje, algo em torno de 110 prefeitos apoiando seu projeto de poder, algo nunca sequer cogitado em um estado dominado pelo cabresto dos poderosos e da elite política tradicional.

O tamanho da convenção de Weverton mostrou também a força de um novo grupo político que surge no estado, com lideranças experientes, a exemplo da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge (PSDB) e do prefeito de Ribamar, Julinho Matos (PL), e jovens lideranças, como os prefeitos de São Luís, Eduardo Braide (sem partido), de Imperatriz, Assis Ramos (União Brasil), de Pinheiro, Luciano Genésio (PP), e de Balsas, Erik Costa, para citar apenas os maiores colégios eleitorais.

Na história do Maranhão, quem mais se aproximou desta conjuntura de Weverton foi o ex-governador Flávio Dino, que, em 2014, reuniu em torno de si políticos de todas as correntes locais e nacionais, para enfrentar o então poderoso grupo Sarney.

Mas Dino se perdeu nas próprias pernas e chega a 2022 tendo que se aliar justamente ao grupo Sarney para tentar salvar o seu poste nas eleições, o governador-tampão Carlos Brandão (PSB), abrindo mão dos conceitos e tendo que ceder a pressão por espaços de poder em troca de apoio.

Independentemente do resultado das eleições de outubro, o senador Weverton Rocha já construiu um legado político que vai reverberar pelos próximos anos na política do Maranhão.

E é exatamente por saber disso que as elites tradicionais maranhenses se voltam contra sua eleição.

O exemplo de ontem no Nhozinho Santos mostra, porém, que essas elites terão dificuldade para se manter encasteladas…

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PV quer tomar da mulher de Othelino vaga de 1º suplente de Flávio Dino ao Senado

Articulado pelo ex-ministro Sarney Filho e seu filho, Adriano Sarney, partido exige participação na chapa dinista para compor a federação partidária com PT e PCdoB, mas comunista já havia negociado a vaga com o presidente da Assembleia, em troca do rompimento deste com o senador  Weverton Rocha

 

Primeiro Sarney a aderir a Brandão, Adriano pode substituir o avô no Senado, mesmo que sem os votos necessários dos maranhenses

Análise da notícia

O blog Marco Aurélio D’Eça publicou em 15 de outubro do ano passado, com exclusividade, o post “Flávio Dino oferece suplência do Senado aos Sarney…”

Era a arma que o comunista tinha, à época, para convencer o ex-presidente José Sarney a apoiar sua entrada na Academia Maranhense de Letras, como herdeiro direto do próprio pai, o escritor Sálvio Dino.

O tempo passou, Flávio Dino viu-se em maus lençóis com a candidatura ao Senado e viu sua base se dividir entre sua “escolha pessoal” por Carlos Brandão (PSB) e o senador Weverton Rocha (PDT).

Para salvar a própria eleição, foi obrigado a ceder a primeira suplência para o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB), em troca de seu rompimento com o senador Weverton Rocha; Othelino indicou a própria esposa, Ana Paula Lobato, vice-prefeita de Pinheiro.

Foi também o blog Marco Aurélio D’Eça, em 18 de março, o primeiro a antecipar que para ter Othelino em seu projeto, Flávio Dino cedeu a vaga de primeiro suplente, no post “Negociação com Othelino passou pela vice e pela suplência de Flávio Dino”.

Agora, chegando às convenções – e depois da união histórica e improvável entre Dino e o Grupo Sarney – o PV, partido controlado no Maranhão pelo ex-ministro Sarney Filho e pelo seu filho, deputado estadual Adriano Sarney, exige exatamente a vaga dada a Othelino para compor a federação com o PT e o PCdoB.

Adriano foi um dos primeiros Sarney a aderir à candidatura de Brandão, ainda no ano passado.

À época, o blog Marco Aurélio D’Eça chegou a especular que Adriano aderiu em nome do sonho de substituir o avô no Senado, ainda que sem o voto necessário dos maranhenses.

Esta possibilidade surgiu agora ainda mais forte, com a exigência do PV, que tem aval da direção nacional do partido.

Cederá Dino à exigência dos Sarney e dará o by pass em Othelino?!?

Aceitariam Sarney Filho e Adriano Sarney não a vaga de primeiro, mas de segundo suplente?!?

Essas respostas terão  que ser dadas até o dia 5 de agosto.

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Bolsonaro age para salvar serviço de ferry boat sucateado por Flávio Dino e Brandão

Presidente autorizou liberação de R$ 50 milhões do Fundo da Marinha Mercante para construção de duas novas embarcações; o ex-governador destruiu o sistema ao intervir nas empresas e seu sucessor-tampão quer utilizar ferrys velhos de mais de 35 anos

 

Destruído por Flávio Dino, o serviço de ferry boat será restaurado por iniciativa do governo Bolsonaro

O Governo Federal vai financiar a construção de duas noivas embarcações para o serviço de ferry boat em São Luís.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) autorizou a liberação de R$ 50 milhões do Fundo da Marinha Mercante, que serão usados pelas empresas que operam o sistema, destruído desde que o então governador Flávio Dino (PSB) decidiu intervir.

Operando em caos desde então, a travessia São Luís/Cujupe põe em risco a vida de de usuários por que o sucessor-tampão de Dino, Carlos Brandão (PSB), insiste em usar embarcações velhas e inadequadas para o serviço.

Agora é Bolsonaro quem tenta salvar a operação sucateada por Flávio Dino…