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“O domingo será de vitórias para o PT, para Lula e para quem defende a democracia”, afirma Zé Inácio

O Deputado Estadual Zé Inácio (PT), utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para falar sobre o segundo turno das eleições presidenciais que ocorrem no próximo domingo.

De acordo com Zé Inácio, o domingo será um dia de vitórias para o Partido dos Trabalhadores, para Lula e para a democracia brasileira.

“Quero dizer com muita tranquilidade que o domingo que se aproxima será de vitórias para o Partido dos Trabalhadores, para o Presidente Lula e para todos aqueles que estão defendendo e apostando na democracia contra o autoritarismo”, afirmou Zé Inácio.

Para o deputado, as pesquisas divulgadas nos últimos dias apontam uma iminente vitória de Lula.

“Trouxe dados de quatro institutos de pesquisas que têm feito o monitoramento eleitoral desde o primeiro turno. A Pesquisa Ipec dá ao presidente Lula 54% dos votos contra 46% do presidente Bolsonaro. A Atlas, que é o instituto que mais acertou no primeiro turno, aponta Lula com 53% e Bolsonaro com 47%. A Ipespe Lula aparece com 53% e Bolsonaro com 47%. A Pesquisa Quaest, Lula tem 53% e Bolsonaro 47%. Em três das pesquisas que estou apresentando o resultado é igual.” argumentou.

Para Zé Inácio, quatro fatos acontecidos nas últimas semanas impactaram no processo eleitoral e contribuíram para os números divulgados pelas pesquisas. O primeiro deles é a política econômica do atual presidente que não gerou emprego e renda, fazendo retornar a carestia dos alimentos, retorno da inflação e aumento da pobreza no país.

Outros fatos relevantes citados pelo deputado é o episódio onde o presidente afirma que “pintou um clima” com uma adolescente de 14 anos e a desindexação da inflação no salário mínimo, aposentadorias e pensões.

Zé Inácio afirmou que o caso Roberto Jefferson, onde ele atirou mais de 50 vezes com um fuzil e arremessou uma granada em direção a policiais federais, é o episódio que fará com que Bolsonaro perca as eleições.

“O episódio Roberto Jefferson é a facada de 2018 de forma invertida. Ali ele perde as eleições”. Afirmou Zé Inácio sobre o ataque do ex-deputado federal e apoiador do presidente Bolsonaro aos policiais federais.

Por fim, o parlamentar conclamou a população para comparecer às urnas e exercer a cidadania.

Da assessoria

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Questionário para um eleitor consciente

Uma série de perguntas para serem respondidas por eleitores de todas as nuances ideológicas e perfis político-econômicos, que vai balizar e fazer com que cada um encontre dentro de si mesmo a resposta para a escolha do candidato a presidente da República no domingo, 30

 

Bolsonaro ou Lula? Lula ou Bolsonaro? Responda o questionário e você responderá a si mesmo qual a melhor opção

Por Joaquim Haickel

30 perguntas para os eleitores de todas as tendências políticas.

Aos que não admitem votar em Lula e aos que também não gostariam de ter que votar em Bolsonaro; aos liberais de direita que votam em Bolsonaro por desejarem o estado interferindo menos na vida das pessoas; aos da direita, que abominam Lula e a esquerda; e aos de direita mais extremada, aqueles que se equivocam ao achar o Bolsonaro um mito.

Esse questionário é também destinado aos sociais-democratas, àqueles que desejam que o estado interfira cada vez mais na vida das pessoas; àqueles de esquerda que abominam Bolsonaro e a direita; e àqueles radicais de esquerda que desejam a luta de classes, apoiam as ações do MST, o aparelhamento do estado e difundem as ideias de Gramsci.

As perguntas são simples e as respostas mais ainda. Devem ser sim ou não. Ao observarem suas respostas, estarão mais aptos e conscientes sobre em quem votar neste segundo turno das eleições presidenciais de nosso país.

01 – Você acredita que as leis devem ser respeitadas e cumpridas por todos, indistintamente?

02 – Você acredita que o poder judiciário tem sido parcial e não isento no que diz respeito aos julgamentos que envolvam políticos?

03 – Você acredita que a Operação Lava-Jato e o julgamento dos envolvidos e indiciados nela transcorreu de maneira correta?

04 – Você acredita que os promotores e juízes da Lava-Jato não foram isentos, mas sim parciais, e cometeram desvios de conduta no transcorrer deste processo?

05 – Você acredita que as condenações resultantes da Lava-Jato foram corretas e justas?

06 – Você acredita que havia um esquema de corrupção sistemática implantado na Petrobrás e em outras empresas estatais, no sentido de desviar dinheiro para beneficiar partidos e políticos?

07 – Você atribui o fato de ter havido milhões de dólares de devolução de dinheiro desviado da Petrobrás, ao esquema de corrupção que havia naquela empresa?

08 – Você acredita que os membros dos governos, dessas épocas, sabiam da existência desse esquema?

09 – Você acredita que membros dos governos, dessas épocas, se beneficiaram direta ou indiretamente com o dinheiro desviado nesse esquema?

10 – Você acredita que Lula sabia o que acontecia em seu governo?

11 – Você acredita que as acusações feitas contra Lula, nos processos da Lava-Jato, no tocante aos desvios de dinheiro público da Petrobrás e de outras empresas, são verdadeiras?

12 – Você acredita que as acusações feitas contra Lula, nos casos do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia são verdadeiras?

13 – Você acredita que Lula deveria realmente ter sido preso?

14 – Você acredita que o STF agiu corretamente ao anular os julgamentos de Lula, por erro de Foro?

15 – Você acredita que Lula é corrupto e ladrão?

16 – Você acredita que Bolsonaro está envolvido com milicianos?

17 – Você acredita que o governo federal mandou bilhões de reais para Estados e Municípios para o combate à epidemia de Covid-19?

18 – Você acredita que governadores e prefeitos desviaram o dinheiro mandado pelo governo federal para combater a epidemia de Covid-19?

19 – Você acredita que Bolsonaro é genocida, sendo responsável direto pelas mortes de mais de 600 mil pessoas durante a epidemia de covid-19?

20 – Você acredita que proporcionalmente o Brasil foi o país que mais comprou vacinas e aquele que mais vacinou contra Covid-19?

21 – Você acredita que o fato de Bolsonaro ser rude, bruto, grosseiro, mal-educado, deselegante, inconveniente, atrapalha o fato dele ser presidente da república?

22 – Você acredita que o fato de Bolsonaro falar impropérios, coisas que qualquer pessoa não falaria, por ser politicamente incorreto, faz com que Bolsonaro seja um mal presidente?

23 – Você acredita que o fato de Bolsonaro não saber se expressar de maneira elegante e mesmo correta, dificulta muito a relação dele com as pessoas, com os políticos e principalmente com a imprensa?

24 – Você acredita que o maior problema de Bolsonaro é na verdade mais como ele diz as coisas e menos como ele acaba por fazê-las?

25 – Você acredita que a imprensa faz campanha sistemática contra Bolsonaro e seu governo?

26 – Você acredita que a economia do Brasil, no governo de Bolsonaro, está melhor que nos demais países, principalmente os da América Latina, e em comparação com a economia brasileira dos últimos 10 anos?

27 – Você acredita que mesmo com todas as críticas pessoais a Bolsonaro, seu governo faz uma boa administração?

28 – Você acredita que Bolsonaro cometeu algum ato, fez alguma coisa que pudesse fragilizar ou colocar em risco o nosso regime republicano e a nossa democracia?

29 – Você acredita que, nos últimos tempos, o STF tem tomado posições políticas e não judiciais, principalmente para beneficiar alguns e prejudicar outros, inclusive desrespeitando os princípios constitucionais que ele deveria preservar e defender?

30 – Você acredita que Bolsonaro é corrupto e ladrão?

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Weverton reassume mandato no Senado após feriadão…

Licenciado desde julho, senador disputou as eleições e ficou em terceiro lugar na disputa pelo Governo do Estado; ele tem presença garantida na Câmara Alta até fevereiro de 2027

 

Com presença efetiva nos debates em plenário e nas comissões, Weverton tem destacada atuação no Senado Federal desde 2019

Em espécie de período sabático desde o resultado das eleições para o Governo do Estado – quando ficou em terceiro lugar, com cerca de 20% dos votos – o senador Weverton Rocha (PDT) reassume após o feriadão de novembro o seu mandato no Senado Federal.

Ele está licenciado desde julho, período em que foi substituído pelo suplente Robert Bringel (União Brasil).

Weverton tem mandato no Senado até fevereiro de 2017; nas eleições de 2026, ele decidirá se concorre novamente ao Governo ou se tenta a reeleição.

Até lá, terá participação efetiva na Casa, qualquer que seja o resultado das eleições presidenciais de domingo.

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Bolsonaro tem debate da Globo como última “bala de prata”

Fracassado nas duas tentativas de criar um clima de virada em sua campanha – e em queda, ainda que lenta, nas pesquisas – presidente vai para o embate com Lula precisando sair de lá consagrado pela performance perfeita, sem falhas, o que parece ainda mais difícil em se tratando de quem é

 

Bolsonaro precisar moderar o tom do debate contra Lula para sair vitorioso e sonhar cum a virada cada vez mais improvável no domingo

Editorial

O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem nesta sexta-feira, 28, a última chance de criar um clima de virada eleitoral neste segundo turno; o debate da Rede Globo é sua última “bala de prata” na tentativa de abater o ex-presidente Lula (PT).

Nas últimas duas semanas, Bolsonaro tentou duas jogadas para se fazer de vítima e conseguir virar o jogo contra Lula; fracassou nas duas.

Primeiro, a tentativa tresloucada do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) de atacar a ministra Carmen Dulce e, ato contínuo, fuzilar policiais federais que foram buscá-lo em sua casa por causa dos ataques à ministra.

A princípio, Bolsonaro apostou que a prisão de Jefferson geraria uma comoção nacional entre bolsonaristas a ponto de levá-los às ruas; mas ninguém, nem mesmo o presidente, esperava o ataque de loucura do ex-deputado, agora preso e enquadrado por quatro tentativas de homicídio.

Ao perceber o fracasso de sua tentativa de levar as massas bolsonaristas às ruas, a campanha do presidente saiu-se com outra “bala de prata”: a história das inserções de rádio, que também mostrou-se absolutamente fraudulenta.

Diante dos dois fracassos, Bolsonaro cogitou até mesmo partir para o golpe puro e simples, forçando o adiamento da eleição e ameaçando nos bastidores não entregar o poder, alegando fraude; só não foi às vias de fato por que aliados mais moderados ponderaram que a atitude poderia tirar-lhes as últimas chances de vencer o pleito.

Mas a loucura de Jefferson e a farsa das rádios começaram a ser medidas pelas pesquisas a partir destas quinta-feira, 27, e mostram uma queda, ainda que pequena, nas intenções de votos de Bolsonaro.

É essa queda que ele precisa estancar no debate da Rede Globo para poder sonhar com uma virada até domingo.

Caso não consiga, resta-lhe a barbárie, seu ambiente de origem…

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Roberto Jefferson tinha oito mil munições em seu poder

Em cumprimento a mandado de busca e apreensão, policiais federais encontraram arsenal na casa do ex-deputado logo após sua prisão, no último domingo, 23; analistas veem armamento de aliados como preparação para eventual reação por derrota de Bolsonaro nas urnas

 

Fuzil usado por Roberto Jefferson contra policiais federais e apreendido em sua casa após prisão: oito mil munições guardadas em casa

Passava das 20 horas do último domingo, 23, quando policiais federais sob ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, entraram na casa do ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) para cumprir mandado de busca e apreensão.

Encontraram nada menos que  oito mil munições, fuzis, metralhadoras, inúmeras pistolas e granadas.

A estas alturas, Jefferson já estava a caminho do Rio de Janeiro, onde foi autuado em flagrante por quadrupla tentativa de homicídio contra policiais federais que haviam ido à sua casa, na manhã do mesmo dia. 

– Bolsonaro armou a população brasileira, principalmente seus seguidores, de caso pensado, pensando neste momento. Momento de definição da democracia brasileira, em que ele pode sair vitorioso, como pode sair derrotado, e, caso saia derrotado, ele pode não reconhecer o resultado e jogar seus seguidores para, de forma violenta, questionar a democracia brasileira – analisou o jornalista Leonardo Sakamoto, do site UOL, nesta quinta-feria, 27.

Em apenas três anos e sete meses do governo bolsonarista, foram 7.651 novos fuzis do tipo 5.56mm registrados no país, segundo dados da PF; é mais que o dobro do que havia sido registrado entre os anos de 2012 e 2018, nos governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB).

A ação malsucedida de Roberto Jefferson foi uma das tentativas de aliados de Bolsonaro de criar um clima propício a uma resistência em deixar o cargo, caso ele perca a eleição de domingo; a operação fracassada, que repercutiu negativamente na campanha, foi substituída por outra, a da denúncia contras as emissoras de rádio, outra farsa com objetivo de tumultuar e gerar dúvidas sobre o processo eleitoral.

Mas o clima de revolta já está formado entre os bolsonaristas mais radicais.

– É necessário quebrar esquerdistas no cacete, quebrar a urna eletrônica no pau; cientista político também tem que apanhar – conclama o empresário e radialista evangélico Jackson Villar, presidente do movimento “Acelera para Cristo”, uma das mais radicais correntes bolsonaristas. (Saiba mais aqui)

É com este clima de guerra que Bolsonaro deixou de pedir votos no Brasil e passou a pedir apoio de seguidores armados até os dentes para uma reação à vitória de Lula.

É claro que os pedidos públicos de Bolsonaro são sutis, até com certo grau de leniência incompatível com sua personalidad4e.

Mas, nos bastidores da campanha, o clima de guerra já esta montado…

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PSB começa a expulsar filiados que declararam apoio a Bolsonaro…

Partido de Geraldo Alckimin, candidato a vice na chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva, desfiliou três prefeitos de Minas Gerais, sob a alegação de infidelidade partidária, o que pode complicar a vida do deputado estadual reeleito no Maranhão, Dr. Yglésio Moyses

 

Geraldo Alckmin é o vice de Lula na disputa presidencial, o que obriga filiados do PSB a cerrar fileiras pela eleição do petista, sob pena de infidelidade partidária

Os diretórios estaduais do PSB, partido que tem o ex-governador Geraldo Alckimin como candidato a vice na chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva, decidiram expulsar filiados que declararam apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) neste segundo turno.

– O PSB não admite nem mesmo a mais remota proximidade com a extrema direita – declarou o diretório de Minas Gerais, ao anunciar a expulsão dos prefeitos Maria Imaculada Dutra, de Manhuaçu; Reginaldo Campos, de Cláudio; e Edson Vilela, de Carmo do Cajuru.

A decisão do diretório estadual dificulta a vida o deputado estadual reeleito no Maranhão, Dr. Yglésio Moyses.

Filiado ao PSB, ele rompeu com a legenda logo após o primeiro turno e declarou apoio a Bolsonaro, para quem começou a fazer intensa campanha nas redes socais.

– Se estou numa igreja, eu rezo conforme o pastor. Pelo nosso estatuto, essa questão [apoiar Bolsonaro] é infidelidade partidária, o que causa afastamento – disse o presidente estadual do PSB mineiro, deputado Vilson da Fetaemg.

No caso de Yglésio, há um pedido de expulsão feito pelo tesoureiro do partido, Ricardo Capelli, ainda no primeiro turno…

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Carlos Lula diz que grupo Flávio Dino não pode mais se dividir nas eleições…

Colocando-se como opção para a Prefeitura de São Luís, deputado estadual eleito diz que é preciso chegar a um consenso na base do governo Carlos Brandão para escolher um nome único capaz de enfrentar o prefeito Eduardo Braide

 

Eleito deputado estadual, o ex-secretário Carlos Lula defende unidade da base em todas as eleições até 2024

O deputado estadual eleito Carlos Lula (PSB) pregou nesta quarta-feira, 26, um consenso na escolha de um único nome da base do governo Carlos Brandão (PSB) na disputa pela Prefeitura de São Luís, em 2024.

Lula colocou o próprio nome como opção do grupo Flávio Dino (PSDB), mas disse que é preciso buscar a unidade da base em torno de um candidato.

– Se for eu, o vereador Paulo Victor, o Duarte Júnior que foi bem votado em São Luís, não importa quem for. Não podemos mais nos dividir, o grupo liderado pelo governador Carlos Brandão e o senador Flávio Dino tem que ter um consenso – pregou Carlos Lula, em entrevista ao jornalista Matias Marinho.

Essa formação de unidade em torno de nomes únicos da base começará a ser testada já nas eleições da Federação dos Municípios – marcada para janeiro – e na escolha do presidente da Assembleia, em fevereiro.

Segundo o deputado eleito, nos dois casos, Brandão vai buscar a unidade entre os aliados…

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Bolsonaro à beira de um ataque à democracia…

Presidente cogitou radicalizar contra as instituições brasileiras nesta quarta-feira, 26, e só não assumiu discurso golpista por conselho de auxiliares e aliados chamados ao Palácio do Planalto, que orientaram-no a esperar o resultado do pleito de domingo, 30, sob na de por em risco as chances de reeleição

 

Bolsonaro chamou militares ao Planalto, ameaçou radicalizar, recuou na última hora, mas manteve o clima de ameaça à democracia caso perca as eleições de domingo

O resultado da eleição do próximo domingo, 30, não cessará o clima golpista instalado no Brasil, seja quem for o vencedor do segundo turno.

O presidente Jair Bolsonaro está à beira de um ataque à democracia e vem tentando criar as condições para golpear o país em caso de derrota nas urnas.

Se Bolsonaro vencer, partirá para cima de instituições democráticas fortalecendo o discurso autoritário que tem controlado na campanha; se der Lula, o presidente dá sinais de que pode criar dificuldades para entregar o cargo, no qual ficará até janeiro de 2023.

Ao chamar ministros e membros das Forças Armadas para um pronunciamento nesta quarta-feira, 26, em frente ao Palácio do Planalto, Bolsonaro tinha sangue nos olhos e ameaçou radicalizar; Só não fez a ruptura por que ministros e líderes políticos ouvidos por ele alertaram para o risco de perder eleitores importantes no Sul e Sudeste.

Para dar o golpe o presidente precisa do apoio das massas e dos tanques nas ruas, mas também precisa do apoio político, o que parece ainda difícil de conseguir

O presidente que apareceu no vídeo em tom moderado – defendendo, inclusive, atuar dentro das quatro linhas da Constituição – não era o mesmo de minutos antes, quando falou claramente de “ir pra cima” do Superior Tribunal Eleitoral.

O clima para não reconhecer o resultado das urnas vem sendo buscado por Bolsonaro há semanas: primeiro com a tal censura à Jovem Pan; depois com os ataques de Roberto Jefferson e, por último, com a suposta fraude nas inserções de rádio.

Todas as tentativas fracassaram, mas o presidente está cada vez mais enfurecido; e as pesquisas que mostram vitória de Lula estimulam ainda mais o espírito golpista do bolsonarismo.

Resta saber se ele terá o apoio para esse intento…

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Brandão mostra preocupação com aumento da abstenção no estado

Governador entende que a tendência natural de um segundo turno sem disputa estadual é a de aumento na ausência de eleitores nas urnas. Mas diz estar trabalhando para que isso não ocorra nas eleições do próximo domingo, 30, no Maranhão

 

Ao lado de Felipe Camarão e Flávio Dino, Carlos Brandão tem feito mobilizações para tentar reduzir a abstenção no segundo turno

O governador reeleito Carlos Brandão (PSB) demonstrou preocupação com a possível ausência de eleitores nas urnas, no segundo turno das eleições presidenciais no próximo domingo, 30.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Brandão disse que tem trabalhado uma agenda de campanha no segundo turno para estimular o eleitor a ir às urnas.

– Não podemos deixar a eleição esfriar. Houve a eleição no domingo, 2, e na segunda-feira, 3, já fizemos uma caminhada. Depois uma agenda com prefeitos e vice-prefeitos e outra com ex-prefeitos – revelou o governador.

Além das ações de campanha, Brandão tomou decisões administrativas para estimular a presença do eleitor, como a liberação do transporte em todos o seus modais entre o sábado, 29, e a segunda-feira, 31.

Mesmo assim, ele admite possibilidade de uma abstenção maior que a registrada no primeiro turno no Maranhão.

– A tendência natural, quando só há o candidato a presidente, é uma redução na mobilização. Tivemos 23% de abstenção, mas a gente tem uma preocupação de que isso não aumente no segundo turno – afirmou.

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Abstenção no segundo turno se mantém estável desde 2002…

Eleições presidenciais vêm tendo duas rodadas de votação há 20 anos, sempre com uma margem de faltosos na casa dos 20% de eleitores; maior índice foi registrado em 2010, às vésperas de um feriadão de finados

 

As campanhas dos presidenciáveis preocupam-se com a ausência do eleitor no segundo turno das eleições

Pesquisa histórica

Criado no Brasil a partir das eleições de 1998, o segundo turno eleitoral já foi realizado em seis das sete eleições com possibilidade de aplicação do dispositivo; apenas Fernando Henrique Cardoso (PSDB), exatamente em 1998, foi reeleito em primeiro turno desde então.

Preocupação das campanhas neste 2022, a abstenção no segundo turno se manteve em uma média instável, na casa dos 20% de eleitores faltosos entre 2002 e 2018:

20,46% em 2002;

18,99% em 2006;

21,47% em 2010;

21,1% em 2014;

e 21,29% em 2018.

O índice histórico foi ligeiramente maior em 2010, quando o segundo turno caiu no dia 31 de outubro, às vésperas do feriado de finados; a preocupação do feriado voltou a rondar as campanhas em 2022.

No Maranhão, por exemplo, o Governo do Estado e algumas prefeituras decidiram transferir o feriado do servidor público da sexta-feira, 28 para a segunda-feira, 31; e deram ponto facultativo no dia 1º de novembro, emendando com o feriado do dia 2.

O servidor público maranhense, portanto, ganhou um feriadão de três dias, até a quinta-feira, 3.

Mesmo nos estados onde não se comemora o Dia do Servidor Público, o feriado do dia 2, na quarta-feira, é motivo de preocupação para as campanhas.

Mas a tendência é que essa abstenção se mantenha na média histórica…