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“Flávio Dino é o nosso candidato a senador”, diz Márcio Honaiser, após saída da SEDES…

Deputado estadual deixa claro que manterá a mesma postura de aliado do governador na Assembleia Legislativa, frustrando expectativas de aliados do vice-governador  Carlos Brandão; ele prega diálogo para chegar aos entendimentos necessários na base

 

Honaiser desmontou expectativa de aliados de Brandão, que esperam ataques de pedetistas ao governador Flávio Dino

Embora aliados do vice-governador  Carlos Brandão (PSDB) tentem construir uma narrativa na imprensa de que a saída do deputado estadual Márcio Honaiser da secretaria de Desenvolvimento Social seja um indício de rompimento do PDT com o governo Flávio Dino (PSB), esta narrativa é derrubada pelo próprio parlamentar.

– Neste primeiro momento, eu acho que não, acredito que não [haverá mudança de postura], porque todos nós somos participantes deste governo – afirmou Márcio Honaiser, em entrevista nesta sexta-feira, ao programa Bastidores, da TV Mirante.

A narrativa de rompimento entre Flávio Dino e Weverton interessa aos aliados de Brandão por que cria a ideia de foi Dino, e não Brandão, o responsável pela saída do PDT do governo; mas o próprio senador  Weverton já deixou claro que não pretende romper, mesmo com a “escolha pessoal’ do governador pelo seu vice tucano.

O próprio Márcio Honaiser reforça a aliança com Dino ao anunciá-lo como o candidato a senador do partido.

– O governador Flávio Dino é o nosso candidato a senador, todos nós trabalhamos para isso – afirmou.

No entendimento do deputado, os diálogos a partir de agora serão fundamentais para os entendimentos necessários na pré-0camnpanha e na campanha pelo Governo do Estado.

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Insistência de Flávio Dino com Brandão incomoda Lula…

Assim como adiantou o blog Marco Aurélio D’Eça, site O Antagonista revelou que o ex-presidente sente-se desconfortável em abri mão do palanque do senador  Weverton Rocha e considera o vice-governador maranhense como “um cara de direita”

 

Lula demonstra incômodo com a falta de identidade ideológica do “cara de direita” que Flávio Dino tenta empurrar ao PT

O site O Antagonista revelou nesta sexta-feira, 28, que o ex-presidente Lula está desconfortável com a insistência do governador  Flávio Dino (PSB) no apoio do PT ao vice-governador tucano Carlos Brandão.

– O presidente ficou claramente incomodado com o desejo do Dino de apoiar um cara que sempre foi da direita – revelou O Antagonista, citando interlocutores de Lula.

Assim como adiantou o blog Marco Aurélio D’Eça, o Antagonista – que tem fortes vinculações com o próprio Dino – assinalou que Lula não gostaria de subir em um palanque contra o senador Weverton Rocha (PDT, aliado histórico do PT.

Para tentar convencer Lula do apoio a Brandão, Flávio Dino tenta transferir Brandão para o PSB, mas o próprio vice-governador sente-se incomodado com a ideologia de esquerda.

Enquanto o governador e seu preposto vivem suas crises de identidade, Weverton segue como “melhor amigo de Lula” no Maranhão…

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A cinco dias da reunião com aliados, Dino ainda tem dificuldade para impor Brandão

Governador não conseguiu agregar legendas ou lideranças que o seu vice-governador Carlos Brandão necessita para ter as condições de ser indicado candidato único na base e agora terá dois caminhos: aceitar as candidaturas de Weverton e Simplício ou forçar um racha entre os aliados que atingirá sua própria candidatura a senador

 

Dois meses depois de indicar Brandão, Flávio Dino continua sozinho em sua “escolha pessoal” diante da base já posicionada

Faltando cinco dias para a reunião em que o governador Flávio Dino (PSB) tentará impor o nome do seu vice, Carlos Brandão (PSDB), como candidato único em sua base, o cenário continua desfavorável ao tucano, com a maioria dos partidos e lideranças vinculados ao senador Weverton Rocha (PDT) e com o secretário Simplício Araújo (Solidariedade) mais candidato do que nunca.

Sessenta dias depois de ter anunciado Brandão como sua “escolha pessoal”, Dino não conseguiu entregar ao vice nenhuma liderança e nenhuma legenda.

Dos 13 partidos que restaram na base dinista, sete estão com Weverton Rocha: PDT, DEM, PP, PRB, PSL, Rede Sustentabilidade e Cidadania, embora parte dos líderes deste último tenham declarado apoio a Brandão.

Restam a Brandão apenas o seu próprio PSDB, e os partidos que Flávio Dino controla: PCdoB, PSB; o governador tenta desesperadamente o apoio do PT, mas enfrenta a resistência nacional pela relação histórica do ex-presidente Lula com Weverton.

Aliados do vice-governador anunciam para este fim de semana uma forte ofensiva de cooptação de lideranças, usando toda a estrutura da máquina do governo, o que enfrenta resistência do próprio Palácio dos Leões.

Diante deste cenário, resta a Flávio Dino dois caminhos para viabilizar Brandão:

1 – aceitar as candidaturas de Weverton e Simplício como alternativas dentro do seu campo político e seguir como candidato a senador de todos; 

2 – Impor o nome de Brandão a qualquer custo, forçando um racha entre os aliados que atingirá sua própria candidatura de senador.

Esta é a realidade que Flávio Dino enfrentará na reunião de segunda-feira.

A menos que decida empurrá-la mais pra frente…

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O jogo de poder é entre Flávio Dino e Weverton…

A disputa velada entre o governador e o senador implica o controle político no Maranhão nos próximos 20 ou 30 anos; nesta movimentação dos dois ainda jovens líderes, o vice-governador Carlos Brandão – representante da antiga classe política estadual – é apenas um coadjuvante

 

Aliados desde 2006, Flávio Dino e Weverton passaram a disputar claramente o poder a partir de 2018, quando o senador alcançou quase 2 milhões de votos, superando o governador

Ensaio

Não há disputa entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) pelo poder no Maranhão; o vice tucano do governador Flávio Dino (PSB) não disputa poder algum.

O jogo de poder que se estabeleceu no Maranhão é entre Weverton e Flávio Dino; e vai implicar o controle político no estado pelos próximos 20 ou 30 anos.

São Weverton e Dino quem lideram partidos, controlam instâncias de poder, têm bancadas, agregam lideranças e fazem a interlocução nacional, em maior ou menor grau.

Espécie de último remanescente da velha política no debate majoritário, neste embate de poder – ainda velado – Carlos Brandão é um mero coadjuvante.

O vice-governador não tem grupo, não tem partido, não tem liderança, não tem bancada e não tem qualquer interlocução nacional; é uma espécie de poste de Flávio Dino, um preposto para evitar que Weverton suceda o socialista no poder maranhense.

E como poste, o ainda tucano depende absolutamente das ações de Dino.

Preposto e “escolha pessoal” de Flávio Dino para o governo, Carlos Brandão veste a fantasia que o chefe mandar, política, partidária ou ideológica

Mas se Flávio Dino tem influência no PSB, no PCdoB e numa parte do PT, Weverton controla o PDT e dialoga diretamente com PP, PRB, DEM e a outra parte do PT.

Se Flávio Dino é visto pelo ex-presidente Lula como uma espécie de ponta-de-lança para o futuro Senado ou para um eventual ministério, Weverton é visto por Lula como um aliado histórico e de antigas lutas.

No quesito Lula, Brandão sequer é incluído, uma vez que não tem qualquer afinidade; neste aspecto, continua a ser o poste de Dino. 

E como preposto, vai depender do governador até na montagem do palanque, mesmo já estando no comando do governo.

Por que o jogo de poder está sendo travado somente entre Weverton e Flávio Dino.

E implica o controle político pelos próximos 20, 30 anos…

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Andrea Murad pode ser o futuro do PSDB no Maranhão…

Esvaziado pelo senador Roberto Rocha e menosprezado pelo vice-governador Carlos Brandão, partido pode ter na ex-deputada estadual a chance de ressurgir no cenário, com candidatura própria ao governo, chapa de deputados federais e estaduais e com palanque para o candidato tucano a presidente, João Dória

 

Andreia Murad em Brasília, com Bruno Araújo e Wellington do Curso: opção do PSDB para o Governo do Estado

Análise da notícia

Um dos maiores partidos políticos do Brasil, o PSDB vive no Maranhão uma espécie de limbo político desde as eleições municipais de 2016; mas vê agora as chances de ressurgir das cinzas, com a possibilidade de candidatura da ex-deputada Andreia Murad ao Governo do Estado.

O convite a Andreia – segundo revelou o único deputado estadual da legenda no Maranhão, Wellington do Curso – foi feito pelo próprio presidente nacional, Bruno Araújo, com quem os dois maranhenses se reuniram na noite de terça-feira, 25.

No Maranhão, há anos o PSDB não representa sequer um milésimo da força que tem no restante do país.

Com o senador Roberto Rocha – ainda filiado – viu seu quadro de prefeitos sumir nas eleições de 2020 e a bancada de deputados federais e estaduais se resumir ao controvertido Wellington do Curso. 

O vice-governador Carlos Brandão assumiu o partido no início de 2021, mas, inseguro quanto aos interesses políticos do seu chefe, o governador Flávio Dino, nunca sequer oficializou a filiação.

E agora está deixando novamente o ninho por interesses de Flávio Dino.

A opção por Andreia Murad, portanto, é uma chance de o partido se reerguer; tem quadros significativos, como o ex-secretário Ricardo Murad e o ex-deputado federal e prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira.

Uma candidatura de Andreia Murad conseguiria, no mínimo, recolocar os tucanos no debate, o que Brandão nunca conseguiu fazer por absoluto desinteresse.

Mas o vice ainda insiste em manter o controle da legenda.

Mesmo após ir para o PSB…

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Imagens do dia: Lula recebe Weverton em São Paulo

Dois dias depois de conversar com o governador Flávio Dino – que tenta convencer o PT a apoiar a candidatura do seu vice tucano, Carlos Brandão – ex-presidente recebe o senador pedetista, com quem tem relação política histórica

 

Bem à vontade com seu aliado histórico, Lula viu imagens dos encontros da pré-campanha e analisou as pesquisas que dão liderança a Weverton no Maranhão

 

Aliados históricos na política, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o senador Weverton Rocha (PDT) se encontraram nesta quarta-feira, 26, no Instituto Lula, em São Paulo, onde conversaram sobre as eleições de 2022.

Weverton foi agradecer ao ex-presidente pela declaração pública de apoio ao seu nome para o governo do Maranhão, e o convidou Lula para retornar ao Maranhão antes das convenções.

O ex-presidente e o senador lembraram também das lutas que travaram juntos na política brasileira e se comprometeram na batalha contra a CoVID-19

Lula viu imagens da pré-campanha do senador e analisou pesquisas de intenções de votos, que apontam o pedetista consolidado na liderança pelo governo.

O presente reforçou o compromisso com a candidatura do pedetista e o pedetista reforçou seu compromisso coma  história do petista.

O encontro se deu dois dias depois da visita do governador Flávio Dino ao ex-presidente…

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Lula admite candidato de Dino, mas não abre mão do palanque de Weverton

Ex-presidente até concordou que a transferência do vice-governador Carlos Brandão para o PSB ajuda na aproximação com o PT, mas ressaltou que não há como ficar contra o senador, lembrando que o pedetista sempre esteve do seu lado político, ao contrário da “escolha pessoal” dinista

 

Lula com Gleisi e Dino: petistas propõem apoio ao projeto do governador sem abrir mão da aliança com Weverton

O blog Marco Aurélio D’Eça conseguiu, com exclusividade, em linhas gerais, aspectos da conversa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador Flávio Dino (PSB), na noite da última segunda-feira, 24, em São Paulo.

De acordo com interlocutores dos presentes à reunião – além de Lula e Dino também estavam no encontro a ex-presidente Dilma Rousseff e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann – o desejo de Lula para o Maranhão é um palanque duplo de Flávio Dino, com dois candidatos a governador.

– Mesmo com o Carlos Brandão trocando o PSDB pelo PSB fica difícil abrir mão de um companheiro como Weverton, que sempre esteve ao nosso lado – disse Lula a Dino, segundo interlocutores ouvidos por este blog.

O reconhecimento do ex-presidente se dá pela presença do senador maranhense em todas as suas campanhas e em todos os seus bons e maus momentos políticos. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

É preciso lembrar que os mesmos interlocutores nacionais do PT que agora adiantam sobre a conversa de Lula com Dino também adiantaram ao blog Marco Aurélio D’Eça o “não!” do ex-presidente a uma aliança com o PSDB, revelado ainda em julho, também com exclusividade, no post “A conversa de Flávio Dino e Lula; ‘PSDB Não!’, disse o ex-presidente”  e confirmada pelo próprio Lula, na semana passada.

Lula não quer abrir mão do palanque de Weverton, mesmo com a pressão de Flávio Dino por apoio do PT a Carlos Brandão

A solução apresentada por Lula e referendada por Gleisi e Dilma é que Flávio Dino libere a candidatura de Weverton, mesmo formando palanque com Brandão; o governador garantiria dois palanques ao Senado, o que também ocorreria com a candidatura presidencial do petista.

Essa proposta também já havia sido antecipada por este blog, no último dia 20, no post “Lula e o PT sugerem a Dino ter dois candidatos a governador”.

Diante desta posição política do ex-presidente, foi aconselhado ao governador maranhense que a reunião da próxima segunda-feira, dia 31, seja adiada para março.

Mas esta é uma outra história…

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Pré-candidato do PT ao Senado vê desespero de Dino em ter o partido a qualquer custo

Sociólogo Paulo Romão avalia que o governador do Maranhão constrange petistas com propostas de mudança de partido do seu vice tucano, Carlos Brandão, e leva aliados a teses estúpidas, como a de ceder a suplência de sua candidatura ao Senado à ex-presidente Dilma Rousseff

 

Com forte rejeição para o Senado – embora candidato ú8nico – Flávio Dino demonstra desespero em ter o PT de qualquer jeito em seu palanque

O sociólogo Paulo Romão, pré-candidato do PT ao Senado, diz ter percebido um forte desespero do governador Flávio Dino (PSB), em sua movimentação para ter o PT como aliado, custe o que custar.

Para Romão, esse desespero é fruto da rejeição de 40% que Dino enfrenta em sua candidatura ao Senado, mesmo como candidato praticamente único até o momento.

– É público o desespero de Flávio em obter o apoio do PT e para isso ele constrange o partido com release exigindo a gratidão por militar na esquerda. Seus 40% de rejeição em qualquer pesquisa tem feito ele entrar em desespero – avaliou o sociólogo petista, em grupos de WhatsApp, nesta quarta-feira, 26.

Paulo Romão tem ocupado espaço cada vez mais importante no PT com suas teses sobre o governo Flávio Dino

Na movimentação para ter o PT e o ex-presidente Lula em seu palanque, custe o que custar, Flávio Dino já forçou a transferência do seu vice tucano, Carlos Brandão – que sempre militou na direita – para o PSB; por último, força aliados petistas a defender a primeira suplência de sua candidatura de senador para a ex-presidente Dilma Roussef (MG).

– Eu penso que devem ter feito alguma pesquisa em que Dilma aparece muito bem avaliada pelo eleitorado maranhense.  Ele [Dino] age para querer monopolizar o capital político de Lula e de Dilma aqui no Maranhão – disse Romão.

A estupidez da suplência de Dino para Dilma foi defendida por petistas em redes sociais após reunião de Flávio Dino com ela e com Lula, em São Paulo, na última segunda-feira.

– Muita gente está lucrando alto para especular mais uma vez uma pretensa mudança de domicílio eleitoral dela [Dilma] para o Maranhão. Em 2018 fizeram a mesma coisa – concluiu Paulo Romão.

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Este blog aponta de novo: eleição presidencial caminha para embate Lula X Moro

Com a ameaça cada vez mais iminente de que o presidente Jair Bolsonaro nem chegue ao segundo turno, ex-juiz federal pode angariar apoios no mercado, nos quarteis e nas igrejas – onde o bolsonarismo se criou em 2018 – levando a disputa para um confronto direto com o ex-presidente petista

 

O ex-presidente e o ex-juiz federal podem jogar Bolsonaro nos porões da história e polarizar uma disputa que deveria ter ocorrido já em 2018

Ensaio

Terceiro colocado nas pesquisas sobre a sucessão presidencial, o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos) já pode ser considerado a terceira via na disputa; e tende a polarizar a eleição com o ex-presidente Lula (PT). 

Em dezembro de 2021, o blog Marco Aurélio D’Eça já apontava esta tendência, no post “2022 caminha para polarização entre Lula e Moro…”

Este blog volta a afirmar esta possibilidade diante da movimentação cada vez mais clara do ex-juiz federal rumo á conquista dos setores mais conservadores do bolsonarismo, diante da possibilidade cada vez mais real de o presidente Jair Bolsonaro (PL) sequer chegar ao segundo turno.

Incompetente, despreparado, mal-educado, boçal, desqualificado, grosseiro, homofóbico, racista, preconceituoso, machista, corrupto, provinciano, raso, reducionista e incapaz, é, de fato, um arroto da história, que só chegou ao poder graças ao equívoco das elites de tentar apear o PT do poder sem ter alternativa viável.

Arroto da histórica política recente, Bolsonaro é cada vez mais figura sombria na disputa presidencial; e tende a voltar para os porões da política

Este arroto da história tende a se esvair ao longo da campanha, sobretudo se Moro alcançar mesmo o interesse do Mercado, dos quarteis e dos evangélicos todos desiludidos com o fracasso do bolsonarismo.

Se isso ocorrer, se terá em outubro o embate político que já se deu no âmbito judicial, entre o ex-juiz federal acusado de usar o cargo para perseguir um ex-presidente afastado de uma eleição que depois beneficiou o próprio ex-juiz.

E Bolsonaro estará, definitivamente, nos porões da história.

De onde nunca deveria ter saído… 

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Edivaldo enfrenta dificuldade para montar palanque

Ex-prefeito de São Luís não consegue atrair candidato a deputado federal e estadual e perde ainda mais força com a desistência do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, da disputa presidencial

 

Seis meses depois de lançar candidatura ao governo, Edivaldo mantém-se com base restrita aos deputados Edilázio Júnior e César Pires

Campanha que começou com intensa força, alcançando bons índices nas pesquisas, mas que perdeu ânimo no final de 2021, a do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) começa a enfrentar dificuldades para montar palanque.

Com seu estilo isolado, Edivaldo não avançou nos últimos meses pelo interior maranhense, mantendo-se apenas nas redes sociais, o que dificultou a atração de interessados para disputar as eleições pelo PSD.

Nesta segunda-feira, 24, viu o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), desistir da candidatura presidencial, o que isola ainda mais o seu partido, que vai necessitar de federações partidárias.

Sem base eleitoral, sem nominata de candidatos a deputado federal e estadual e sem alianças partidárias, Edivaldo Júnior poderá enfrentar ainda mais obstáculos se o PSD decidir-se por federações com PDT, PSDB ou PT, indicando o vice de Lula.

Neste caso, o ex-prefeito de São Luís terá que brigar diretamente pela preferência partidária no Maranhão com candidatos a governador do porte do senador Weverton Rocha (PDT) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Mas esta é uma outra história…