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Brandão volta a assediar Pedro Lucas, André Fufuca e Cléber Verde…

Loteando os cargos do governo que vão assumir em abril, agentes do vice-governador oferecem controle de secretarias inteiras aos deputados federais em troca do abandono do apoio ao senador Weverton Rocha

 

André Fufuca, Pedro Lucas e Cléber Verde viraram alvos de Carlos Brandão por apoios em outubro

Aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) iniciaram esta semana uma nova ofensiva na tentativa de cooptar lideranças que apoiam o senador Weverton Rocha (PDT).

Os alvos da vez são os deputados federais André Fufuca (PP), Cléber Verde (PRB) e Pedro Lucas Fernandes (ainda no PTB).

Agentes brandonistas na mídia já dão até como certo o apoio de Pedro Lucas, que assumiria o controle da Secretaria de Desenvolvimento Social, hoje controlada pelo deputado estadual Márcio Honaiser (PDT), outro aliado de Weverton.

O blog Marco Aurélio D’Eça tentou ouvir Fernandes, mas não conseguiu contato até o fechamento deste post; aliados do próprio Weverton, no entanto, confirmam o assédio ao deputado, embora garantam que ele esteja resistindo, como “homem de palavra”.

A Fufuca e Cléber Verde também estão sendo oferecidas parcelas do governo-tampão de Carlos Brandão, nos moldes do que já foi oferecido – e recusado – à senadora Eliziane Gama (Cidadania) e ao presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB).

Desde que iniciou sua pré-campanha, Weverton Rocha reuniu oito partidos em sua base: PDT, DEM, PP, PRB, PSL, Cidadania e Rede Sustentabilidade, boa parte deles controlados por deputados federais.

São exatamente estes os alvos do assédio de Carlos Brandão…

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Suplência de Dino para Dilma é desrespeito absoluto aos maranhenses…

Petistas e aliados ao Palácio dos Leões pregam, desde ontem, que o governador irá entregar uma das vagas em sua chapa de senador à ex-presidente, o que diminuiria ainda mais o PT local e trataria o Maranhão como curral eleitoral de interesses pessoais

 

Nem Dino, nem Dilma devem levar a sério a estupidez pregada por petistas maranhenses; seria uma afronta ao Maranhão e aos maranhenses

Opinião

Desde a visita do governador Flávio Dino (PSB) ao ex-presidente Lula e a cúpula petista – da qual participou também a ex-presidente Dilma Rousseff – petistas maranhenses passaram a especular uma articulação que pode representar o desprezo de Dino ao Maranhão e aos maranhenses.

Segundo essa especulação, Dilma foi à reunião entre Lula, Dino e a cúpula do PT por que estaria sendo negociado a indicação dela como primeira suplente do governador em sua chapa de candidato a senador.

Se esta articulação está mesmo em gestação, como acena o professor Chocolate, petista alinhado ao Palácio dos Leões, seria uma afronta aos maranhenses e ao Maranhão.

Dilma tem todas as credenciais para ser senadora, inclusive pelo Maranhão; mas a negociata que pode envolver esta articulação intempestiva mostra que Flávio Dino dá pouca importância ao mandato de senador.

Além disso, a defesa desta estupidez por membros do próprio PT maranhense diminui a eles próprios.

Alegremente patética, a pregação de Chocolate diminui não apenas o Maranhão e os maranhenses, mas o próprio PT local

Se Lula quer um petista como suplente de Flávio Dino não há, entre os maranhenses, nenhum que mereça tal posto?

Dilma Rousseff tem estatura para ser senadora, mas a forma como isto parece ser tratado diminui sua própria estatura como ex-presidente.

E o PT do Maranhão, ao aplaudir suposto intento, diminui ainda mais o seu tamanho político.

Simples assim…

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Josimar vê apenas três forças na disputa pelo governo

Deputado federal se entende como único capaz de encarnar a terceira via diante do confronto já estabelecido entre o senador Weverton Rocha e o vice-governador Carlos Brandão

 

Josimar controla forte grupo político no maranhão, com prefeitos, ex-prefeitos, deputados federais, estaduais e vereadores em todo o Maranhão

O deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) avaliou o atual momento político maranhense, nesta segunda-feira, 24, em entrevista ao programa “Tá na Pauta”, da rádio Nova FM.

Para ele, só existem três forças, de fato, na disputa: um confronto aberto entre o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos brandão (PSDB), além de sua própria candidatura, que ele vê como terceira via.

– Vejo o Maranhão dividido em três grupos: um é o grupo do Palácio dos Leões, que agora dia 30 anuncia o seu candidato [o vice-governador Carlos Brandão]. O outro é o grupo do senador Weverton Rocha, que tem parte no Palácio e parte que não está e que deve se decidir após a decisão do governador. E o terceiro é o grupo que foi construído com trabalho; não foi construído com oportunismo, nem com o Palácio dos Leões, foi com trabalho – frisou Josimar, referindo-se a ele próprio. 

Josimar é a segunda liderança a apontar três forças eleitorais no estado; antes dele, o ex-senador  Edinho Lobão (MDB) também ressaltou os grupos de Brandão, Weverton e do próprio Josimar.

Josimar durante a entrevista ao programa “Tá na Pauta”

Para fazer frente aos grupos de Weverton Rocha e de Flávio Dino, Josimar diz ter uma força eleitoral espalhada por todo o Maranhão.

– A gente construiu uma eleição em 2010, com a vitória de 11 prefeitos; depois, 16 prefeitos e agora elegemos 41 prefeitos e estamos com 56 prefeitos, que realmente dão sustentação. E estamos com mais de 60 ex-prefeitos neste projeto – frisou o deputado federal do PL.

Controlador também dos partidos  Patriotas e Avantes, de uma bancada própriad e deputados federais e estaduais, Josimar frisa que sua motivação é forte para enfrentar as eleições, cuidando diariamente de suas lideranças.

– O momento agora não é de aglomeração, mas de arregimentar lideranças e convidar pessoas ao projeto – concluiu o parlamentar.

Assim como Edinho Lobão, o deputado ignorou a presença do ex-prefeito Edivaldo Júnior como candidato a governador…

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Sem garantias de apoio, Flávio Dino ainda não sabe o que fazer após definição por Brandão

Mesmo após anunciar o vice-governador como sua “escolha pessoal”, governador não conseguiu a adesão de nenhum partido ou liderança; e ainda convive na base com as candidaturas do secretário Simplício Araújo e do senador Weverton Rocha, o que leva a uma pressão por adiamento da definição para 31 de março

 

Tem sido muito difícil para Flávio Dino atrair apoios para Brandão, mesmo na marra, o que já prejudica, inclusive, sua própria candidatura ao Senado

O governador Flávio Dino (PSB) inicia a última semana antes da decisão final sobre sua “escolha pessoal” pelo vice-governador Carlos Brandão (PSDB) sem nenhuma garantia de apoios na base do governo.

Tanto o secretário Simplício Araújo (Solidariedade) quanto o senador Weverton Rocha (PDT) reafirmam sua disposição de concorrer ao governo, o que esvazia a candidatura do vice-governador, que não conseguiu uma única adesão desde o anúncio de Dino, ainda em novembro.

Simplício controla o Solidariedade; Weverton é presidente do PDT e já tem o apoio de DEM, PP, PSL, PRB, Rede e parte do Cidadania, cuja maior liderança no estado é a senadora Eliziane Gama, aliada de Rocha.

As duas pré-candidaturas deixam Brandão apenas com seu próprio PSDB, o PSB e o PCdoB, controlados por Dino, e uma parte do PT, também dividido com a candidatura de Weverton.

Tanto Weverton, que tem o apoio de Eliziane, quanto Simplício, que controla o Solidariedade, mantêm disposição de concorrer ao Governo

Desde a declaração de Flávio Dino, Brandão esperava uma adesão em massa de lideranças políticas; frustrados, seus agentes tentaram constranger algumas dessas lideranças, como a própria Eliziane Gama, o presidente da Assembleia Othelino Neto (PCdoB) e os deputados federais Pedro Lucas Fernandes (ainda no PTB) e André Fufuca (PP).

Sem conseguir convencer as lideranças, nem mesmo na marra, pelo apoio a Brandão – e necessitando do apoio da base para sua própria candidatura ao Senado – Flávio Dino já estuda a sugestão de deixar tudo como está e só definir seu apoio no dia 31 de março, quando deixa o governo para Brandão.

A partir daí, caberá ao próprio Brandão decidir o que faz por apoio.

Ou com a falta dele…

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Imagem do dia: Dino vai a Lula e ao PT

Governador age fortemente em favor do seu vice, o ainda tucano Carlos Brandão – que está a caminho do PSB – para tentar garantir palanque com o partido do ex-presidente no Maranhão

 

Lula e Gleisi Hoffmann receberam Flávio Dino a uma semana de o governador reafirmar sua “escolha pessoal” pelo vice tucano Carlos Brandão

O governador Flávio Dino (PSB) fez nesta segunda-feira, 24, o mais forte gesto em favor do seu vice-governador, o ainda tucano Carlos Brandão.

Dino esteve reunido com o ex-presidente Lula e com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, quase uma semana depois de Lula ter dado declarações em favor de Weverton e contra a aliança com Brandão.

O governador tenta solidificar a candidatura de Brandão antes da reunião da próxima segunda-feira, 31, quando anunciará definitivamente sua “escolha pessoal” pelo vice-governador.

O encontro com Lula pode ter sido para dizer que, definitivamente, o vice vai se filiar ao PSB.

Não há inbformações sobre o que disseram Lula e Gleisi Hoffmann…

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Fábio Câmara prepara candidatura de deputado federal

Ex-vereador, ex-candidato a prefeito de São Luís e atual suplente de deputado estadual pretende concorrer a uma das 18 vagas da Câmara Federal e estuda legendas para iniciar campanha

 

Com forte atuação política, Fábio Câmara mantêm-se no cenário eleitoral do Maranhão

O ex-vereador e ex-candidato a prefeito de São Luís Fábio Câmara será um dos candidatos a deputado federal pelo maranhão.

Atualmente filiado ao PDT, Câmara estuda a melhor viabilidade partidária para iniciar a campanha.

Suplente de deputado estadual, Câmara tem ampliado gradativamente sua votação, sobretudo em São Luís, a cada eleição que participa.

– Ganhei uma forte experiência na articulação nacional, em Brasília, nos últimos quatro anos; e me sinto pronto para representar o Maranhão em Brasília – disse o ex-vereador, que hoje atua na articulação de políticas de saúde para as populações indígenas em vários estados.

Fábio Câmara tem até abril para decidir se permanece no PDT ou busca novo rumo partidário…

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Brandão deve anunciar antes da reunião do dia 31 sua transferência para o PSB

Vice-governador acerta os últimos detalhes para mudar de partido, o que, na avaliação do governador Flávio Dino, garantirá o apoio do PT e o palanque para o ex-presidente Lula no Maranhão

 

Dino e Brandão já comemoram transferência para o PSB, o que deve ocorrer antes da reunião do dia 31

O vice-governador  Carlos Brandão deve anunciar até segunda-feira, 31, sua transferência do PSDB para o PSB.

A mudança de partido é uma articulação do governador  Flávio Dino (PSWB) para que Brandão consiga o apoio do PT e a presença do ex-presidente Lula em seu palanque.

O anúncio deve ocorrer antes mesmo da reunião em que  Dino vai reafirmar sua escolha pessoal por Brandão em reunião com lideranças e partidos da base governista.

O vice-governador  já garantiu com o PSDB que manterá o controle da legenda no estado; e acerta detalhes sobre diretórios socialistas com Dino e a cúpula nacional do PSB.

Após confirmação da transferência do vice, Flávio Dino pretende retomar as conversas com Lula e a cúpula nacional do Pt sobre a aliança no Maranhão.

O PT deve anunciar em março sua posição eleitoral no Maranhão…

 

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A uma semana da reunião com Flávio Dino, Simplício também reafirma candidatura

Secretário de Indústria e Comércio diz que pretende um Maranhão com mais empregos, crescimento econômico e justiça social; e reafirma compromisso com o “legado positivo” do atual governo

 

Simplício Araújo mantém candidatura, mesmo com escolha pessoal de Flávio Dino por Brandão

Faltando oito dias para que o governador Flávio Dino (PSB) anuncie definitivamente o candidato da base á sua sucessão, o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (Solidariedade) reafirma candidatura ao governo.

Segundo Simplício, o motivo é um só: “pretendo um Maranhão com mais empregos, crescimento econômico e justiça socia”.

Em novembro, Flávio Dino anunciou sua “!escolha pessoal” pelo vice-governador  Carlos Brandão (PSDB), mas não conseguiu convencer nenhum dos aliados a desistir da disputa e muito menos atraiu partidos para montar o palanque tucano, por isso adiou a decisão final para janeiro.

Além de Simplício, também é pré-candidato ao governo o senador  Weverton Rocha (PDT), que mantém o apoio da maioria dos partidos, das lideranças e dos prefeitos da base dinista.

Na reunião do dia 31, Flávio Dino deverá reafirmar – como tem feito – o apoio a Carlos Brandão.

Mas ainda não disse o que fará se for mantida a resistência dos aliados…

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Brandão quer ir para o PSB, mas mantendo o controle do PSDB…

Vice-governador tenta convencer a cúpula a deixar prepostos no comando do partido no Maranhão, mesmo trocando a legenda pelo partido do governador Flávio Dino, com o único propósito de ter o apoio do PT, principal adversário tucano

 

Brandão acha que convencerá Lula com uma simples troca de partido, orientada por Flávio Dino

O vice-governador Carlos Brandão iniciou esta semana um périplo pelas cúpulas nacionais do PSDB, do PSB e do PT na tentativa de convencer os três partidos a estarem juntos em seu palanque nas eleições de outubro.

A equação funciona assim na cabeça de Brandão: ele deixaria o PSDB para se filiar ao PSB, única forma de ter no palanque o PT, do ex-presidente Lula, que é o principal adversário do PSDB.

Mas Brandão quer sair do PSDB mantendo o controle do ninho tucano no Maranhão; para isso, oferece espaços no governo a indicados pelos líderes nacionais do partido.

Sem nenhuma identidade ideológica com Lula – sempre votou contra, desde as primeiras eleições presidenciais – a “escolha pessoal” de Flávio Dino foi convencida pelo governador que só existe chance de vitória se tiver Lula em seu palanque.

Desde então, ele tenta virar esquerdista de carteirinha; e com apoio de petistas maranhenses empregados no Palácio dos Leões.

Segundo alguns interlocutores do blog Marco  Aurélio D’Eça, o vice-governador já teria recebido o aval do PSDB para trocar de legenda e continuar sendo o dono do ninho no Maranhão.

Resta saber se o PT nacional também se convencerá do socialismo de ocasião do tucano histórico…

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O esvaziamento da base de Flávio Dino

Governador que começou a gestão com 17 partidos aliados perdeu apoios ao longo do mandato e chega à reta final com apenas três legendas dispostas a apoiar sua “escolha pessoal” pelo vice-governador Calos Brandão

 

Flávio Dino terá dores de cabeça para manter sua base unida após “escolha pessoal’ pela candidatura do vice Carlos Brandão

Análise de conjuntura

O governador Flávio Dino (PSB) chega à reta final do seu governo com apenas três legendas dispostas a segui-lo em seu projeto de apoio ao vice-governador Carlos Brandão (PSDB) nas eleições de outubro.

Desde que fez sua “escolha pessoal” por Brandão, Dino perdeu vários partidos, restando apenas o seu PSB, o PCdoB e o PROS dispostos a seguir com Brandão.

Das legendas que faziam parte da base governista, seis estão com o senador  Weverton Rocha: PDT, DEM, PP, PRB, PSL e Rede Sustentabilidade.

Outros três partidos – PL, Avante e Patriotas – são ligados ao deputado federal Josimar Maranhãozinho, e se afastaram desde meados de 2021.

PTB e PTC (atual Agir36) seguem vinculados ao projeto do presidente Jair Bolsonaro, inclusive com candidaturas próprias ao governo.

Sobram PT e Cidadania que podem até continuar na base de Dino, mas dependem da conjuntura nacional e das federações partidárias com PSB e PSDB.

Flávio Dino chega aos últimos meses de governo, portanto, esvaziado como liderança política.

O que pode ter influência direta em seu projeto de chegar ao Senado…