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Com forte pressão, Flávio Dino mantém, “olheiro” no Porto do Itaqui…

Ministro da Justiça não se conformou com a saída do seu “operador” Ted Lago da presidência da Emap e, desde então, vem pressionando o governador Carlos Brandão para manter pelo menos parte de seus tentáculos no milionário setor de importação e exportação de cargas no Maranhão, objetivo alcançado com a nomeação de Ricardo Capelli para o Conselho Fiscal da empresa

Documento assinado por Brandão devolve posto no Itaqui para controle de Flávio Dino

A demissão do presidente da Emap Ted Lago foi um dos mais duros golpes do governador Carlos Brandão no ministro da Justiça Flávio Dino, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Demissão de Ted Lago foi a maior perda de Flávio Dino no governo Carlos Brandão…”

Lago comandava o Porto do Itaqui como uma espécie de operador de Flávio Dino, que de tudo fez para evitar sua saída, como revelou blog Marco Aurélio d’Eça em post do dia 18 de fevereiro, intitulado “A guerra fria entre Brandão e Flávio Dino…”.

Desde então, Dino vem pressionando Brandão a devolver um lugar para ele no milionário setor portuário maranhense.

A pressão surtiu efeito esta semana, quando, na segunda-feira, 22, Brandão fez publicar no Diário Oficial do Estado, decreto nomeando ninguém menos que o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, como membro titular do Conselho Fiscal da Emap, segundo revelou o blog do Gilberto Léda. (Leia aqui)

Flávio Dino tem interesse especial no que acontece no Porto do Itaqui; e agora vai suprir a ausência de Ted Lago

Na condição de conselheiro, Capelli – outro operador de Dino, este na área política e de comunicação – poderá acompanhar os atos dos gestores do Porto do Itaqui, fiscalizando cumprimento de deveres legais e tendo acesso à execução patrimonial, financeira e orçamentária da Emap.

Este blog Marco Aurélio d’Eça mostrou que a saída de Lago da Emap foi a demissão de aliados de Dino mais sentida pelo ex-comunista.

Sua pressão para ter Capelli ao menos como “olheiro” da atual gestão prova que ele acusou mesmo o golpe…

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Liberação de Jefferson Portela para o Ministério da Justiça gera mais ruído entre Dino e Brandão

Ministro quer o ex-secretário de Segurança em um posto em Brasília, mas deixa para auxiliares de segundo escalão o pedido de liberação que deveria ser feito diretamente por ele ao governador; resultado: questão já dura mais de um mês

 

Flávio Dino quer Portela no Ministério da Justiça, mas esqueceu de pedir a Brandão

A simples liberação do delegado e ex-secretário de Segurança Pública Jefferson Portela para o Ministério da Justiça virou outro ponto de atrito entre o ministro Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB).

Filiado ao PDT, Portela concorreu a deputado federal em 2022 pela chapa encabeçada pelo senador Weverton Rocha (PDT), mas nunca se afastou de Dino.

Já em processo de aposentadoria na Polícia Civil, foi convidado pelo ministro para um cargo no setor de Segurança Pública do Ministério da Justiça.

Sua campanha pelo PDT tem sido apontada por aliados de Brandão como motivo para deixar Portela no limbo; e a liberação nunca saiu.

O primeiro Ofício com o pedido foi encaminhado ao Governo do Estado pelo chefe do setor da Segurança Pública do MJ, e foi devolvido pelo Palácio do Leões.

Este blog Marco Aurélio d’Eça apurou que um segundo Ofício teria sido encaminhado, má desta vez com a assinatura do secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli, desafeto de Brandão.

Ainda segundo apurou o blog, o governo espera um documento oficial do próprio Flávio Dino, que parece não dar muita importância para a questão.

Enquanto ministério e governo fazem bico, Portela vai ficando no limbo das ações de segurança no Maranhão e no Brasil.

Exatamente como querem seus desafetos… 

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Flávio Dino e grupo Sarney disputam comando do DNIT no Maranhão

Ministro da Justiça tenta controlar a indicação dos cargos federais, mas enfrenta resistência de setores que sempre deram as cartas no estado, o que pode ter levado, inclusive, o MDB para o controle do governador Carlos Brandão

 

Marcus Brandão e toda a cúpula do grupo Sarney no Maranhão; MDB no controle dos cargos federais

Dono de poderoso cacife no governo Lula (PT), o ministro da Justiça Flávio Dino (PCdoB) tem conduzido toda a distribuição dos cargos federais no Maranhão.

Coube a Dino indicar ou dar a anuência para senadores e deputados federais indicar aliados, como ocorreu na Codevasf, no Iphan, no Incra e deve se repetir também na Pesca e outros órgãos federais no estado.

Mas Dino tem enfrentado um poderio histórico para emplacar o comando do DNIT, para onde ele tenta mandar o ex-secretário de Infraestrutura Clayton Noleto.

O órgão sempre foi espaço do MDB maranhense, ligado historicamente ao grupo Sarney. Membros do grupo já até indicaram o ex-deputado João Marcelo, filho do ex-senador João Alberto, fiel aliado do ex-presidente José Sarney.

A nomeação de Marcelo vinha sendo empacada pela resistência de Flávio Dino, que tem força política substancial na cúpula do governo.

Mas o grupo Sarney bateu o pé e se reforçou com o MDB nacional, que decidiu apoiar a articulação e buscou o apoio de ninguém menos que o governador Carlos Brandão (PSB).

Essa articulação explicaria a ida do irmão do governador, o diretor da Assembleia Marcus Brandão, para o comando do MDB maranhense.

A entrada de Marcus no partido passa agora pela definição do comando do DNIT, atravessa as eleiçoes de 2024 e desemboca na sucessão de Brandão, em 2026.

E deve frear os ímpetos hegemônicos de Flávio Dino em relação aos cargos federais…

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Por via indireta, foi Flávio Dino quem cassou Dallagnol…

Quando foi deputado federal, atual ministro da Justica criou emenda a Lei da Ficha Limpa que instituiu a inelegibilidade a membros do Judiciário e do Ministério Público que pedissem demissão para escapar de processos administrativos já em andamento, base da decisão contra o ex-procurador da República

 

Emenda de Flávio Dino foi a base da cassação de Dallagnol pelo TSE

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) é responsável, ainda que por vias indireta, pela cassação do ex-procurador Deltan Dallagnol, deputado federal mais votado pelo Paraná; o ex-coordenador da Operação Lavajato teve o mandato cassado por ter saído do Ministério Público na tentativa de escapar de uma punição.

Em 2010, quando era deputado federal, Flávio Dino apresentou a Lei da Ficha Limpa uma emenda que instituiu a inelegibilidade a membros do Ministério Público e do Judiciário que pedissem demissão na tentativa de escapar de processos administrativos.

Dallagnol atuou diretamente na condenação do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em 2018.

Em 2021, quando os excessos da Operação Lava Jato começaram a vir a tona, Deltan Dallagnol passou a ser investigado pela Procuradoria da República; na mesma época, ele anunciou sua candidatura a deputado federal em 2022.

Para ser candidato, o ex-procurador poderia pedir exoneração até abril de 2022, mas preferiu antecipar sua saída para novembro de 2021, quando processos administrativos contra ele já estavam em andamento.

A federação partidária formada por PCdoB, PT e PV entendeu que esta demissão foi uma manobra de Dallagnol para evitar a inelegibilidade; e com base na emenda de Flávio Dino pediu ao Tribunal Superior Eleitoral a cassação do deputado eleito em 22 com, a maior votação do Paraná.

O TSE analisou o caso nesta terça-feira, 16 e tornou o procurador inelegível por oito anos.

Ele ainda pode recorrer, mas já fora do mandato.

E Flávio Dino comemorou publicamente sua cassação…

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De como a oposição bolsonarista dá palanque nacional para Flávio Dino

Ministro da Justiça tem passeado nas oitivas promovidas pela direita no Congresso Nacional, o que tem garantido a ele espaço poderoso na mídia e nas redes sociais

 

Flávio Dino tem como principal alvo o despreparado senador Sérgio Moro

Ensaio

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem participado com absoluta desenvoltura das audiências públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Programadas para constrangê-lo, ridiculariza-lo e expor supostos crimes, essas audiências têm se transformado, pelo contrário, em um palanque político nacional par o socialista.

Flávio Dino janta com indisfarçável prazer deputados de baixíssimo clero escalados para confronta-lo; e parece gostar mais ainda das investida do despreparado senador Sérgio Moro (Podemos-PR).

Bolsonaristas de quatro costados, como os senadores Hamilton Mourão (PRB-RS) e Damares Alves (PRB-DF) nem sequer têm coragem de ir para as audiências, preferindo o palco das redes sociais.

No embate cara a cara com os bolsonaristas, Flávio Dino passeia tranquilamente; e ganha forte exposição na mídia tradicional e nas redes sociais.

Virou queridinho da Rede Globo, onde aparece diariamente, e tem-se arriscado entrar nos mais diversos assuntos relacionados à sua pasta.

A superexposição tem fortalecido o nome de Flávio Dino para a sucessão de Lula.

De bem com a vida, navegando em céu de brigadeiro e vivendo momento único de liderança no país, o ministro se dá até o direito de brincar com a situação.

2030 ainda está longe – diz ele, quando perguntado sobre possível candidatura.

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Primeira denúncia de espionagem de Flávio Dino foi feita neste blog…

Página editada pelo jornalista Marco Aurélio d’Eça publicou com exclusividade, em 2018, documento que mostra o uso da estrutura da Polícia Militar contra adversários do então governador, agora denunciado nacionalmente pelo senador Marcos du Val

 

Documento a que o blog Marco Aurélio d’Eça teve acesso ainda em 2018

Editorial

Este blog Marco Aurélio d’Eça revelou em primeira mão, em 2018, um documento que apontava para uso da estrutura da PMMA em espionagem de adversários do então governador Flávio Dino (PSB).

A campanha eleitoral naquele ano estava em andamento e Flávio Dino concorria contra a deputada federal – e hoje sua aliada – Roseana Sarney (MDB).

O blog Marco Aurélio d’Eça descobriu e publicou no dia 20 de abril de 2018 um documento assinado pelo coronel PM Heron Rodrigues, determinando às unidades da PMMA “monitorar adversários do governo no interior”.

O caso ganhou repercussão nacional, mas nunca foi investigado pelos órgãos de controle, todos ainda hoje tutelados pela estrutura de poder comandado por Dino.

Um ano depois da denúncia do blog,vieram à tona novas denúncias de espionagem pelo governo Flávio Dino, desta feira contra desembargadores maranhenses.

Em 4 de abril daquele ano, o então deputado federal Edilázio Júnior (PSD) levou à tribuna da Câmara Federal o caso revelado por Marco Aurélio d’Eça.

E encaminhou ao então ministro da Justiça Sérgio Moro ofício pedindo investigação da Polícia Federal.

O tempo foi passando, nem Polícia Federal, nem Ministério Público, nem TCE e muito menos o Judiciário maranhense levaram a cabo qualquer investigação.

O coronel Heron Rodrigues é hoje chefe de gabinete na Prefeitura de Raposa e segue a vida normalmente como oficial da PMMA.

Nesta sexta-feira, 5, o senador Marcos Du Val (Podemos-ES) trouxe a público novas denúncias de espionagem contra Flávio Dino, inclusive a de que ele estaria no cargo de ministro por fazer chantagem contra o próprio PT.

Espera-se, agora, que tudo o que começou a ser revelado em 2018 seja, finalmente levado a cabo.

No Maranhão ou no Brasil…

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Imagem do dia: Brandão e Flávio Dino finalmente juntos em 2023

Governador e ministro da Justiça vinham dando demonstrações de distanciamento desde a posse, o que gerou fortes especulações de afastamento político; a reunião dos dois, mais Felipe Camarão, indica a possibilidade de um projeto para 2024

 

Flávio Dino e Brandão juntos pela primeira vez e 2023;com Camarão colado neles, o aceno é para 2024

O governador Carlos Brandão e o ministro da Justiça Flávio Dino (ambos do PSB) estiveram juntos publicamente nesta quarta-feira, 26, pela primeira vez em 2023.

Os dois vinham dando sinais claros de distanciamento – muito mais por parte de Dino, é preciso deixar claro – desde que Brandão decidiu dar uma cara própria ao seu governo.

Nesta quarta-feira, 26, o dois apareceram juntos pela primeira vez em 2023, numa solenidade na área da Segurança.

Mas do que calar as especulações sobre rompimento, a presença do vice-governador Felipe Camarão (PT) entre os dois aponta para uma outra questão.

Estaria o Palácio dos Leões convencido mesmo de que Camarão – com apoio de Brandão, Dino e Lula – seria a melhor opção da base para enfrentar o prefeito Eduardo Braide (PSD).

Mas essa é uma outra história…

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Dino terá agenda com Brandão, mas fora do Palácio dos Leões

Após quatro meses de distanciamento, ministro da Justiça marcou para está quarta-feira, 26, evento de entrega de equipamentos para a Segurança Pública, que decidiu realizar na Casa da Mulher Brasileira

 

O convite do Governo Brandão para evento com Flávio Dino

O ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão (ambos do PSB) vão estar juntos pela primeira vez desde a posse dos dois em seus respectivos cargos, em janeiro.

Nesta quarta-feira, 26, Dino vai fazer a entrega de equipamentos para o Sistema de Segurança Pública, evento que coube ao Governo do Estado fazer o convite público.

Nesta segunda-feira, 24, o ministro e o governador estiveram em um mesmo evento, na festa de 93 anos do ex-presidente José Sarney, em Brasília; mas ainda não há imagens dos dois juntos disponibilizada na mídia.

No evento desta quarta-feira, 26, um detalhe chamou a atenção: Dino optou por realizar o evento na Casa da Mulher Brasileira, mesmo com outros espaços bem mais amplos disponibilizados pelo governo maranhense.

É a primeira vez que uma solenidade deste porte é realizada na Casa da Mulher Brasileira.

De qualquer forma, a reunião de Brandão e Dino no mesmo espaço não deixa de ser um fato político.

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A história de uma foto: Flávio Dino antes do poder…

Imagem mostra encontro hoje considerado improvável entre o titular deste blog Marco Aurélio d’Eça e o hoje ministro da Justiça Flávio Dino, em 2008, nos tempos em que o então comunista ainda estava fora do poder; é mais um capítulo de uma coluna que resgata fatos históricos marcados por imagens icônicas

 

Marco Aurélio d’Eça conversa amistosamente com Flávio Dino, nos tempos em que o comunista ainda estava fora do poder político

Em outubro de 2019, este blog Marco Aurélio d’Eça lançou a coluna “A história de uma foto”, com o objetivo de mostrar a presença do editor em fatos da história política maranhense por meio de imagens marcantes.

A primeira imagem desta coluna ganhou post com o título “Roseana Sarney pós-cirurgia em 1998”, que conta a história da reeleição da hoje deputada federal do MDB mesmo após passar praticamente toda a campanha internada.

Nesta sexta-feira, 21, o blog traz mais uma destas fotos icônicas.

Nela, aparecem Marco d’Eça e o agora ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), nos tempos em que o ex-comunista ainda estava fora do poder.

A foto foi registrada pelo colunista Felipe Klamt, hoje no jornal O Imparcial; encontro na casa do então deputado estadual Rubens Pereira Jr. (PT).

Era o ano de 2008. Flávio Dino preparava-se para disputar a Prefeitura de São Luís contra o então deputado federal João Castelo (PSDB).

Flávio Dino perdeu aquela eleição em segundo turno, após acirrada disputa – e com o apoio do titular deste blog Marco Aurélio d’Eça.

Mas quatro anos antes, em 2004, o jornalista já havia protagonizado outra ação com Flávio Dino.

Coube a d’Eça a primeira entrevista em que o comunista, ainda juiz federal, falava de suas pretensões em disputar a sucessão municipal dquele ano pelo PT – e com o apoio da então governadora Roseana Sarney.

Esta história foi contada neste blog Marco Aurélio d’Eça em agosto de 2014, no post “Flávio Dino e sua relação histórica com os Sarney…”.

– Naquele dia, uma tarde de fevereiro ou março de 2004, o jornalista, então repórter de Política do jornal O EstadoMaranhão, foi chamado à redação para uma entrevista com Flávio Dino, que iria anunciar ali sua pretensão de disputar a prefeitura naquele ano pelo PT; A entrevista foi feita e publicada na edição de domingo de O Estado – contou o blog, à época.

Flávio Dino não conseguiu viabilizar-se no PT e adiou o sonho de entrar na Política para 2006, quando chegou à Câmara Federal pelas mãos do então governador José Reinaldo Tavares (PSB).

O tempo passou, Flávio Dino virou governador, passou oito anos no poder e ganhou ares autoritários; hoje sequer cumprimenta alguém que não reze em sua cartilha.

Mas tanto o agora ministro da Justiça quanto o jornalista seguem na militância.

O primeiro exercendo o poder da forma que acredita; o outro fazendo o acompanhamento diário deste poder, sentindo-se no direito de criticar quando entender necessário.

E a história segue…

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Perseguição de Flávio Dino à família Itapary remonta a 2015…

Acusado agora de ser o responsável pela exoneração de Maurício Itapary da chefia do Iphan no Maranhão, ex-governador foi acusado também de exonerar da Emap uma parente do intelectual Joaquim Itapary, apenas pelo fato de ter o mesmo sobrenome do ex-pesidente da AML

 

Flávio Dino serelepe com os membros da AML que lhe deram cadeira de herança; Itapary ausente

Não é de hoje a perseguição que o agora ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) impõe contra a família do escritor maranhense e ex-presidente da Academia Maranhense de Letras, Joaquim Itapary.

Dino entrou pela janela na AML, em 2021, recebendo de herança a cadeira do próprio pai, contra o voto de alguns intelectuais, entre eles Itapary.

Nesta semana, o escritor desabafou em grupos de escritores atribuindo a Flávio Dino a responsabilidade pela demissão de Maurício Itapary da direção regional do Iphan.

Em 16 de janeiro de 2015, Joaquim Itapary já havia denunciado a perseguição de Flávio Dino, que acabara de assumir o governo do Maranhão; em artigo intitulado “A regressão ao vitorinismo”, o agora ex-membro da AML contou que uma parente havia sido demitida do Porto do Itaqui apenas por ter o seu sobrenome.

– Como não existe fato sem causa (…) a funcionária demitida pediu que lhe explicassem a real causa da sua sumária dispensa.  Estarrecida, recebeu a resposta muito clara: Minha senhora, apenas cumprimos ordem do governador. Aqui não trabalha mais ninguém que tenha Itapary no nome! – escreveu o ex-presidente da AML. (Leia a íntegra aqui)

Flávio Dino confirmando caça aos Itapary, em 2015, que trata como beneficiários de “esquemas e privilégios”

Na época, o todo-poderoso Flávio Dino nem fez questão de amenizar a questão, e reafirmou em suas redes socais que estava fazendo uma limpeza política no Maranhão.

– Desmontar esquemas e privilégios gera fortes reações, algumas totalmente insensatas; lamento, mas não vamos recuar – afirmou o então governador.

Desde então, ele e Joaquim Itapary passaram a nutrir forte antipatia mútua; mesmo assim, os pares do intelectual na AML resolveram, sabe-se lá por que, levar o ex-comunista para dentro da academia.

E deu no que deu…