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De como Flávio Dino destruiu a infraestrutura do Maranhão e tirou o estado do mapa da mobilidade

Sem projeto definido para o estado – que jogou na miséria após oito anos de mandato – o agora ministro da Justiça deixou o Maranhão de fora das obras do governo a que serve e tenta ser o pai da criança de obra garantida por projeto de terceiros; “mentiroso compulsivo”, como define o senador Roberto Rocha

 

Como um líder absolutista que é, Dino saúda, em 2015, o povo que iria enganar nos oito anos de mandato como governador

Editorial

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) destruiu o Maranhão em seus quase oito anos como governador, fato que se pode constatar aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Sem projeto, sem ideia do que é a condução de um estado, ele sustentou seu governo comunista em dois pilares:

1 – a prostituição da política;

2 – a ruína da economia.

O resultado disso é a piora de todos os indicadores sociais do Maranhão nos últimos oito anos, fato que também se pode constatar aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

Agora, o governo Lula, do qual Dino é um dos ministros mais reluzentes, anunciou um pacote de R$ 300 bilhões para a mobilidade urbana; e nenhum projeto do Maranhão foi contemplado.

Dinistas chegaram a comemorar nesta terça-feira, 17, o anúncio de pavimentação de trecho da BR-135, tentando atribuir a Dino uma paternidade que não é dele.

Explica o ex-senador Roberto Rocha (PTB):

– É um cara de pau. Só tem obra porque fiz o projeto; dependesse de Flávio Dino, jamais teria obra.

Segundo Rocha, esta etapa da BR-135 é resultado de projeto de sua autoria, “viabilizado muitos anos atrás”, que começa a sair agora do plano de investimentos do Governo Federal.

– Este caso de Miranda para Caxuxa (“e ele [Flávio Dino] nem conhece o trecho”) está no pacote de três projetos que eu viabilizei há muitos anos atrás. São três: Miranda/Caxuxa; Miranda/Estaca Zero/Santa Luzia; Readequação da BR-230, de Balsas a Barão do Grajaú – explicou o ex-senador.

Este blog Marco Aurélio d’Eça traça desde o primeiro ano de mandato o perfil político do ministro da Justiça, de muita falácia, muito blablablá e pouca eficácia, como se pode constatar no mergulho do Maranhão no mapa da miséria após seus oito anos de mandato.

Roberto Rocha é mais duro ainda, e não se faz de rogado ao afirmar:

– Flávio Dino é um mentiroso compulsivo, que prostituiu a política do Maranhão, arruinou a economia e, por consequência, piorou todos os indicadores sociais.

Daí os termos acima, usados por este blog Marco Aurélio d’Eça.

A prostituição política criada no Maranhão na era dinista se vê a olho nu, com a política infestada por amigos e apadrinhados do agora ministro da Justiça, na Assembleia, nas prefeituras.

Ele agora começa a aparelhar os ministérios de Lula e as instituições de Brasília.

E o Maranhão esquecido, como sempre, dos projetos estruturantes do Brasil…

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Flávio Dino visita a Famem para anunciar construção da sede da PRF no Maranhão

 Ministro da Justiça reuniu-se também com os prefeitos da região do Conguarás, que reúne os municípios da área de influência da Floresta dos Guarás

Nesta sexta-feira (13), a casa do municipalismo, como é conhecida a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), recebeu a visita do Ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em um evento de grande relevância. Durante a visita, o ministro participou de dois momentos que marcaram a parceria entre o governo federal e os municípios maranhenses.

O primeiro destaque foi uma reunião realizada com sete dos nove prefeitos que compõem o Consórcio Intermunicipal da Floresta dos Guarás (Conguarás). Esse encontro demonstrou o compromisso do Governo Federal em fortalecer a relação com a esfera municipal, abordando pautas de interesse comum e fortalecendo o municipalismo na região Litoral Ocidental Maranhense.

Em seguida, o Ministro Flávio Dino assinou a ordem de serviço que aprova a construção da nova sede da Superintendência Regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Maranhão. A construção dessa sede representa uma necessidade antiga da PRF no estado, que atualmente opera em uma estrutura alugada.

A nova sede será erguida em um local estratégico, na BR-135, na saída de São Luís. Ela proporcionará à PRF uma estrutura moderna e funcional, melhorando as condições de trabalho para os policiais, servidores e colaboradores. Além disso, a iniciativa visa aprimorar o atendimento e a prestação de serviços públicos de qualidade à sociedade maranhense.

A construção da nova sede da PRF no Maranhão representa um investimento de mais de R$ 21 milhões e tem previsão de início das obras ainda em novembro deste ano. Essa iniciativa é um marco histórico que reflete o compromisso do governo federal com a segurança pública e o fortalecimento das instituições responsáveis por garantir a ordem e a proteção da população.

O presidente da FAMEM, Ivo Rezende, expressou sua gratidão por sediar esses dois importantes momentos. “Vivemos tempos difíceis recentemente, com desafios que afetaram diretamente nossos municípios. Mas é com imensa satisfação que recebemos o Ministro Flávio Dino aqui na FAMEM. Sua presença e o compromisso do governo federal são fundamentais para superar as dificuldades e seguir fortalecendo nossa causa municipalista”, disse o presidente.

Por sua vez, o Ministro Flávio Dino destacou sua ligação com a Famem: “O municipalismo está na minha origem, embora não pessoalmente, mas por filiação paterna, e é com grande satisfação que estou aqui e escolhi esta casa para celebrar esses dois momentos. Meu pai, que foi prefeito de João Lisboa, também foi associado à FAMEM, o que me conecta profundamente às origens municipais e à luta pelo fortalecimento das cidades. Estamos juntos nessa jornada, buscando soluções e parcerias para construir um Maranhão mais forte e seguro.”

Durante o evento, estiveram presentes deputados federais e estaduais, secretários de estado, lideranças políticas, representantes da PRF, do Tribunal de Justiça do Maranhão, prefeitos e prefeitas.

Da assessoria

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Governistas veem “mão inteira” de Dino na decisão contra sobrinho de Brandão

Blog Marco Aurélio d’Eça ouviu auxiliares do governador e deputados ligados ao Palácio dos Leões e obteve de todos a resposta acima à pergunta “viu dedo de Flávio Dino na decisão contra Daniel Brandão?”; eles revelaram ainda que as ações para desfazer a decisão do juiz Douglas de Melo Martins estão sendo trabalhadas nos bastidores, por que “bom cabrito não berra”

 

Ligação histórica de juiz com Flávio Dino levou aliados de Brandão a ver influência do ministro em decisão contra sobrinho do governador

O governador Carlos Brandão (PSB), seus familiares, auxiliares mais próximos e deputados estaduais ouvidos por este blog Marco Aurélio d’Eça não têm dúvida: “há uma mão inteira” do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) na decisão que anulou a nomeação do sobrinho do governador para o Tribunal de Contas do Estado.

A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 9, pelo juiz da Vara de Interesses Difusos e Coletivos de São Luís, Douglas de Melo Martins, que viu nepotismo na nomeação de Daniel Brandão.

Douglas Martins é historicamente ligado a Flávio Dino, que, inclusive, o empossou, em junho, no Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. 

Este blog Marco Aurélio d’Eça fez a mesma pergunta a diversos deputados, auxiliares e até familiares de Brandão desde a tarde desta segunda-feira, 9: “Como Brandão viu esta decisão contra Daniel? O entorno dele fez algum comentário de bastidores. Veem dedo de Flávio Dino?!?”.

Os que responderam parecem ter tido a mesma opinião: “Tem uma mão inteira [de Flávio Dino]“.

Para outros, mais analíticos, ainda que não tenha a influência direta do ministro na decisão de Martins, “é possível interpretar que a decisão foi tomada para agradá-lo”.

Na avaliação do entrevistados por este blog Marco Aurélio d’Eça novas ações devem ocorrer nos próximos meses, inclusive contra a reeleição antecipada de Iracema Vale à presidência da Assembleia; este blog Marco Aurélio d’Eça, inclsuive, já tratou deste assunto, no post “Tese contra reeleição de Iracema foi levantada pelo próprio PSB…”.

Os aliados do governador responderam ao blog, ainda, que Brandão e seu entorno estão trabalhando no recurso para reverter a decisão de Douglas Martins, mas não irão acusar o golpe publicamente.

– Brandão tem um lema: “bom cabrito não berra” – afirmam…

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Lula resiste a liberar cargos pedidos por Dino para o Ministério da Justiça…

Ministro segue sem conseguir criar a estrutura para o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), além de outros setores do ministério, num sinal de que o governo prende mesmo picotar a pasta do ex-governador maranhense

Flávio Dino segue sem estrutura em setores do Ministério da Justiça; Capelli é o responsavél por tentar preencher os cargos, mas falta autorização de Lula

Dez meses após assumir o ministério da Justiça, o maranhense Flávio Dino (PSB) ainda não conseguiu montar a estrutura funcional de setores importantes de sua pasta.

Uma delas é o Programa Nacional de Segurança com Cidadania (Pronasci), que segue aguardando a liberação do presidente Lula para as funções desejadas.

Essas novas vagas para o Ministério da Justiça estão previstas em um plano de reestruturação que foi apresentado ao Ministério da Gestão e Inovação (MGI), comandado por Esther Dweck, em abril.

Os cargos precisarão ser aprovados pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa, desafeto de Flávio Dino; quem trata diretamente com Costa é o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli.

A falta de estrutura funcional no setor da Segurança é mais um sina de que o governo pretende mesmo dividir a pasta comandada por Flávio Dino…

Com informações do portal Metrópoles

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Flávio Dino quer emplacar Ricardo Capelli no Ministério da Justiça

Ministro prepara sua ida para o Supremo Tribunal Federal, mas deixando o principal auxiliar à frente do Ministério, mesmo sem a qualificação esperada para o posto, cobiçado também por setores do PT

 

Flávio Dino quer emplacar Ricardo Capelli no Ministério da Justiça, mas já há quem questione a autenticidade dos eu diploma de jornalista

Praticamente acertado para ser o novo membro do Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) ainda trabalha para emplacar o secretário-executivo Ricardo Capelli no comando de sua pasta.

Espécie de cão-de-guarda de Dino, Capelli atua nas ações de bastidores no Ministério da Justiça e representa o próprio ministro em alguns eventos, reuniões e solenidades.

Declarado jornalista, o secretário-executivo é questionado quanto às qualificações para o cargo, estratégico para o PT, que tem ouros nomes para substituir Dino.

Além disso, já há em curso uma investigação para comprovar, até, se o diploma de jornalista de Capelli é mesmo autêntico.

Mas esta é uma outra história…

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Atordoado, Dino ataca até colaborador do programa de Segurança do próprio governo Lula

Ministro da Justiça tentou desqualificar as críticas do especialista Benedito Mariano à sua política para o setor, e quando descobriu tratar-se de um colaborador do programa de governo do presidente Lula, respondeu sem graça: “nem sabia que tinha sido ele”

 

O constrangimento foi grande quando Dino descobriu que o alvo de suas críticas montou o seu programa de Segurança

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) mostra-se cada vez mais atordoado com a pressão que sofre diante da falta de respostas da pasta que comanda à escalada da violência no país; ansioso, fala coisa com coisa e acaba por atacar até os próprios responsáveis pelo programa de Segurança do governo Lula (PT).

O último episódio ocorreu nesta quinta-feira, 5, em entrevista à CNN Brasil; Dino deparou-se com uma pergunta sobre a crítica de um especialista à política desenvolvida em seu ministério.

Flávio Dino fica desconfortável ao descobrir que o homem a quem ele criticava foi responsável pelo programa de segurança do PT

– Esses dias eu ouvi um especialista em segurança dizendo que o governo federal tem que falar de policiamento de proximidade. Mas como?!? Nosso senhor Jesus Cristo!!! É inadmissível a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal fazer polícia  de proximidade – comentou Dino, até ser cortado pela apresentadora, que explicou a ele:

– Ministro, este especialista de segurança que o senhor está falando é Benedito Mariano, que foi coordenador da Política de Segurança do programa de governo do presidente Lula. Ele deu uma entrevista à Folha de S. Paulo. Ele faz essa crítica, diz que o senhor não está atuando na polícia de proximidade; como o senhor responde a isso?

– Eu não entro nesse mérito se é fogo amigou ou fogo inimigo. E, realmente, eu nem sabia que tinha sido ele – respondeu Dino, meio sem graça

Simples assim…

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Mandato para ministros do STF atende a interesse de Flávio Dino…

Cotado para uma vaga na Corte Suprema, mas com os olhos voltados para as disputas presidenciais, ministro da Justiça é, ele próprio, autor de uma proposta que estabelece período de apenas 11 anos para os ministros de tribunais superiores

 

Cotado para a vaga de Rosa Weber, Flávio Dino defende mandato de 11 anos para os novos membros do STF

Favorito para a  vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal, o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) tem interesse direto na aprovação da proposta de estabelecer mandato de 11 anos para os membros do Supremo Tribunal Federal.

O próprio Dino é autor de um projeto com este tema, apresentado ainda em 2009, quando era deputado federal.

O assunto voltou a ser discutido no Congresso Nacional após o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defender publicamente a proposta; Pacheco passou a defender esta causa após jantar com o senador Weverton Rocha (PDT), um dos principais articuladores do apoio do Senado à indicação de Dino.

Pela regra que passou entrar em debate no Congresso, os atuais ministros do STF não seriam atingidos pela nova regra, mantendo o cargo até completar 75 anos. Só os novos ministros teriam mandato de 11 anos.

A regra caberia certinho no interesse pessoal do maranhense, que aceita a vaga no STF, mas sonha com as disputas presidenciais; neste caso, bastaria que Lula aguardasse até a votação da proposta no Congresso para, só então, indicar o novo membro do Supremo.

Dino passaria 11 anos no STF, se viabilizaria como alternativa de poder político e sairia em 2034 para concorrer à presidência da República.

Simples assim…

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Flávio Dino se perde, ele próprio, no debate sobre vaga no STF…

Pressionado pelo PT – que quer a indicação do advogado Jorge Messias – e criticado por sua política de segurança pública, ministro começa a dizer “coisa com coisa”, mostra que perdeu o rumo da atuação política em Brasília e revela forte ansiedade pela definição do seu futuro profissional

 

Fortemente pressionado pelas críticas à sua atuação ministério da Justiça e pela disputa para o STF, Flávio Dino revela confusão mental e forte ansiedade

Análise da Notícia

O ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) dá claros sinais de que perdeu o rumo de sua atuação política em Brasília.

Fortemente pressionado pelo PT, que não quer sua indicação para o Supremo Tribunal Federal – e acuado pelas duras críticas à sua atuação no setor da segurança Pública – Dino cria ainda mais confusão cada vez que fala sobre a vaga no STF, revelação clara de que descontrole emocional e ansiedade.

Parece ter perdido também a leniência dos setores da imprensa que o incensavam há anos, confiantes de que sua capacidade de raciocínio era solidificada; as críticas da mídia quatrocentona à sua declaração de que não voltaria à política caso fosse para o STF, deixou o maranhense ainda mais tonto, levando-o ao silêncio.

Mas não há dúvidas de que a fala de Dino foi intempestiva e até confusa; numa análise semântica rasa de cada frase já a confusão linguística do ministro da Justiça.

– Se um dia, talvez, eu fosse para o Supremo e pensasse em retornar à política, haveria uma premissa de que eu usaria a toga para ganhar popularidade. Isso eu não farei, ou faria. Jamais – esta foi a primeira parte da declaração de Dino, ainda na sexta-feira, 29.

Os termos “farei”, “ou faria” estão em destaque por que cada um aponta para um caminho.

Quando o ministro afirma “isso eu não farei”, significa dizer que ele já sabe que irá para o STF e prometeu a quem vai indicá-lo não voltar mais à política; quando ele corrige para o “ou faria”, tenta condicionar a frase, revelando um ato falho na primeira oração.

Aí vem a segunda parte da declaração a O Globo:  – Seria uma decisão definitiva. Ou será, sei lá.

Aqui, ele também comete um novo ato falho, mas de forma contrária à primeira oração.

Primeiro diz que [a decisão de ir para o Supremo] “seria definitiva”. Depois, corrige para um “Ou será, sei lá”, em mais uma tentativa de dar o caso como consumado.

Todo esse jogo de palavras pode ser pensado, mas também pode revelar confusão mental ocasionado pela ansiedade da pressão psicológica.

Flávio Dino pode muito bem continuar no Ministério da Justiça, ir para o STF ou mesmo voltar para o Senado, seguindo sua carreira política.

Mas o que ele precisa mesmo é de um bom período de repouso.

Simples assim…

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Rui Costa enquadra Flávio Dino e vê segurança “desarticulada e desintegrada”

Chefe da Casa Civil da Presidência da República cobra ações mais efetivas do ministro da Justiça e Segurança Pública e convoca reunião para redefinir novas formas de enfrentar o crime organizado, sobretudo no Rio de Janeiro e na Bahia

 

Flávio Dino foi enquadrado por Rui Costa diante do fracasso de sua política de segurança pública

O ministro-chefe da Casa Civil do governo Lula, Rui Costa (PT), enquadrou nesta segunda-feira, 2, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB) por ações mais efetivas no setor da segurança pública.

Enquanto Dino tenta vender a imagem de que as ações de sua pasta estão tendo sucesso no combate ao crime organizado, Costa classifica o setor da segurança do governo Lula como “desintegrado e desarticulado”.

– Vamos organizar com os ministros Dino e Múcio ações voltadas ao controle de armas e drogas, nas fronteiras, nos aeroportos e nos portos. A gente não pode permitir que, enquanto nosso adversário, que é o crime organizado, está organizado nacionalmente, nós estejamos desintegrados e desarticulados. Precisa colocar todo mundo junto. Meu papel é mais de articulação e integração – disse o chefe da Casa Civil, em entrevista ao jornal O Globo.

O PT tem defendido abertamente o desmembramento do setor de Segurança Pública do Ministério da Justiça; os petistas consideram fracassada a política praticada por Dino na pasta e defendem a nomeação de alguém mais alinhado ao projeto de poder do PT.

O desgaste de Flávio Dino no ministério também influenciou a sua cotação para o Supremo Tribunal Federal.

Caso seja nomeado para o STF, ele sairia do governo sem desgaste e ainda liberaria todo o ministério para o PT.

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“Órfãos” de Dino ainda insistem que ele ficará no governo Lula…

Mesmo com o nome dele já sacramentado para o Supremo Tribunal Federal – aguardando apenas o anúncio oficial – lideranças políticas que têm a carreira vinculada diretamente ao poder do ministro da Justiça insistem que ele é “imprescindível para Lula” e que “o presidente não abrirá mão da sua experiência e capacidade no ministério” 

 

Duarte Júnior e Márcio Jerry são dois dos políticos maranhenses cujas carreiras estão vinculadas diretamente à ascensão de Flávio Dino ao poder

Ensaio

O nome do ministro da Justiça Flávio Dino (PSB) foi confirmado para o Supremo Tribunal Federal há pelo menos duas semanas, quando ele se reuniu com o presidente Lula para reclamar do fogo amigo que vinha recebendo do PT; desde então, sob orientação de Lula, passou a refazer pontes com aliados e adversários para garantir a aprovação de sua indicação no Senado.

Mas no Maranhão, lideranças políticas, servidores públicos e setores da imprensa que têm a carreira vinculada diretamente ao poder do ex-governador maranhense ainda insistem no discurso de que ele continuará no ministério de Lula.

– Flávio é imprescindível para Lula, o próprio presidente já afirmou – dizem alguns desses “órfãos” do poder do ministro.

– O presidente não vai abrir mão da capacidade e da competência de Dino no governo – apontam outros.

Não há dúvida de que a ascensão de Flávio Dino ao poder, a partir de 2006 como deputado federal – e, sobretudo, a partir de 2014, quando assumiu o governo – abriu caminho para toda uma geração de políticos que não teriam outra oportunidade.

Este blog Marco Aurélio d’Eça já tratou deste assunto em dois momentos: em 2015, falou desta ascensão de novos líderes políticos no post “Lideranças em ascensão…”;

Já em fevereiro de 2022, o assunto volta ao blog no post “Eleições devem consolidar transição de gerações no poder no Maranhão…”.

A saída de Flávio Dino da política repercute diretamente na carreira política e profissional de diversas pessoas no Maranhão, de deputados federais e estaduais a vereadores, passando por prefeitos, jornalistas, empresários e funcionários públicos.

Como ministro do STF, o ex-governador não poderá ter filiação partidária, nem pedir votos, nem participar de reuniões políticas, muito menos articular alianças ou apoios a este ou aquele candidato, em qualquer nível; se o fizer, pode sofrer impeachment no Senado.

Sem ele no front da batalha política, muitos perderão força eleitoral e podem caminhar para o ostracismo nos próximos anos.

Além disso, os espaços de poder político no estado serão rearrumados, com ascensão de alguns e queda de outros que se viam promissores.

Talvez por isso, haja tanto órfão político do ainda ministro da Justiça torcendo para que ele não vá para o Supremo.

Afinal, há muito em jogo na política nos próximos anos…