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Alimentos doados ao Socorrão foram parar no lixo

Do blog de Linhares Júnior

No início desta semana um caminhão de lixo foi acionado para recolher detritos em um contêiner na porta de um dos polos da Secretaria Municipal de Segurança Alimentar no Vinhais. O conteúdo? Dezenas de frangos congelados e outros alimentos perecíveis. O caso é emblemático e mostra que a tal campanha do Dr. Yglésio, novo coordenador do Socorrão I, foi aleatória e teve apenas uma meta: massagear o ego do ex-candidato a vereador.

Como pode uma Prefeitura que pede alimentos, alegando falência e problemas financeiros, deixar que estes alimentos se estraguem? O fato comprova o caráter aleatório de uma campanha que deveria ter sido censurada pela Prefeitura logo no começo. A partir do momento em que Holandinha e o secretario de saúde não se manifestaram contrários a tal da campanha, assinaram o atestado de responsabilidade sobre o que viesse a acontecer.

Os alimentos doados de boa-fé pela população da cidade que foram parar no lixo não são culpa de Yglésio! Culpa ele teve ao arquitetar essa idiotice de campanha. Quem deu ao aval para que ela continuasse foram prefeito e secretário.

Sendo assim: cada quilo de alimento que foi parar no lixo é culpa de Holandinha e do Dr. Vinícius Nina.

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Perseguição e injustiça…

Do blog de Sílvia Tereza

Duas vertentes de blogs discutem o tema “assessores que eram da administração tal e que permanecem ou não em uma gestão x, ou que eram do governo y e foram mantidos ou não na estrutura x”. Faço uso das incógnitas só para não politizar, mais ainda, o debate e puxar aqui um outro tipo de reflexão.

 No caso da Prefeitura de São Luís, por exemplo, é injusto que um ex-funcionário da gestão João Castelo, que hoje é acusado de uma série de desmandos administrativos, muitos deles antes desconhecidos por todos, seja punido apenas porque atuou como técnico durante um período da administração tucana. Quando isto acontece, só me vem à mente que  é pura perseguição, pura maldade e, por que não dizer, irresponsabilidade.

Chegaram a mim casos de funcionários, que já trabalhavam na máquina pública há mais de 30 anos e vinham atuando, desde o governo Jackson Lago, faltando pouco para se aposentar, e que agora perderam a função, deixaram de executar uma atividade técnica, simplesmente porque passaram pela gestão João Castelo.

E isso foi o suficiente para a punição, como o que vem acontecendo na Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz).

Ninguém, digo nenhum profissional, pode ser julgado agora ou punido severamente por ter trabalhado como técnico na gestão do ex-prefeito João Castelo.

Agir desta forma é rotular, é discriminar, é cometer um crime, sendo aqui mais radical.

Um profissional tem que valer o quanto pesa a sua qualificação, a sua competência e não ser julgado pelos erros de determinados administradores. Então, por exemplo, se a superintendente da Defesa Civil, que continuou  no posto, ou os secretários das pastas do Patrimônio Histórico e do Instituto das Cidades foram mantidos, ninguém pode julgá-los ou lhes sugerir castigo por terem atuado como profissionais na administração João Castelo.

Os casos acima são apenas ilustrativos.

Este post não foi feito em defesa deles, mas para levantar aqui um debate geral de que um profissional deve ser sempre respeitado e reconhecido por sua qualidade técnica e nunca julgado, rotulado ou responsabilizado por atos de terceiros, que comandavam a estrutura para a qual um dia prestaram apenas serviços operacionais e essenciais à máquina pública.

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Projeto é aprovado na Câmara, mas ninguém se recorda

Ivaldo Rodrigues não se recorda de quando a lei foi votada

Ivaldo Rodrigues não se recorda de quando a lei foi votada

Foi aprovado, na Câmara Municipal de São Luís, lei que reduz de 5% para apenas 1% a alíquota de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), relativo a serviços realizados pelas empresas de transporte coletivo da capital.

A Lei Complementar nº 4, de 26 de dezembro de 2012,sancionada pelo ex-prefeito João Castelo (PSDB no dia 31 de dezembro do mesmo ano, é motivo de investigação da Procuradoria Geral do Município (PGM).

Ela entrou em vigor no dia 1° de janeiro e, não só a Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz), mas também a própria PGM só tomaram conhecimento de sua existência na semana passada, após uma revisão geral de processos nas duas pastas.

O mais curioso ainda é fato de que os próprios vereadores também não saberem da aprovação de tal lei.

Ivaldo Rodrigues (PDT) disse não lembrar de ter discutido ou votado projeto com esse escopo. “É claro que esse é um assunto importante, que geraria muito debate. Mas eu não recordo de ter discutido esse assunto na Câmara”, declarou.

Há indícios de que a lei foi aprovada com o intuito de prejudicar financeiramente a nova gestão.

 

*Com informações do Jornal O Estado Maranhão

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Governo responde críticas em relação a saúde da capital

O governo do Estado, em nota divulgada a imprensa, rebate as acusações da oposição  de que o governo não investe na saúde de São Luís.

Em especial, a nota também serve de resposta à publicação do secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, em sua página no twitter de que “a governadora Roseana Sarney não está nem ai para a saúde” (reveja aqui)

Segundo a nota, o Estado gasta em Sao Luís, na rede própria da Secretaria de Estado da Saúde (SESMA), mais recursos em Sao Luís ( total de 57%) que nas unidades do interior (total de 42%) (veja o quadro de custos abaixo).

A demanda maior de recursos na capital é em razão de concentrar-se o maior número de UTIs s e a alta complexidade, servindo de apoio e referência, para todo estado, nos atendimentos mais especializados.

O governo ainda informou que na próxima segunda-feira (21), as 9 horas o Conselho Estadual de Saúde (Cesma) vai reunir- se para apreciar a situação de urgência e emergência de São Luís.

 

CUSTOS COM SERVIÇOS HOSPITALARES COM RECURSOS ESTADUAIS (só do Estado).

DESCRIÇÃO VALOR. VAR (%)
ILHA DE SÃO LUIS. 365.921.348,83. 57,60%
INTERIOR. 269.372.360,24. 42,40%
TOTAL. 635.293.709,07. 100,00%

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Márcio Jerry: a voz de Holandinha…

Holandinha empossa Márcio Jerry: quem manda em quem?

O secretário de Comunicação da Prefeitura de São Luís, jornalista Márcio Jerry, fala oficialmente pelo prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).

Mas fala não apenas do ponto de vista institucional, como também política e ideologicamente em seu lugar.

É Márcio Jerry quem assume praticamente todas as declarações de Holandinha, seja qual for o assunto de governo e seja qual for o meio usado para se expressar.

O silêncio do prefeito confirma a ascendência que lhe tem o seu secretário – fortalecido pelo aval da relação pessoal com Flávio Dino (PCdoB) tutor da eleição do petecista. 

Não foi Edivaldo Júnior, mas Márcio Jerry quem primeiro se manifestou no caso das declarações de Roberto Rocha (PSB) sobre possível aumento de passagem. Mesmo ainda sem cargo algum, Jerry desautorizou publicamente o vice-prefeito em nome do prefeito, que se manteve calado. (Releia aqui)

Foi Márcio Jerry, não Holandinha, quem convocou reunião com sindicalistas do funcionalismo público municipal para discutir parcelamento de salário, segundo nota dos próprios sindicatos. Atitude, incusive, criticada neste blog.

Agora foi Márcio Jerry, não Holandinha, quem disse não à proporta do Governo do Estado para assumir a operação do Socorrão II. E ao seu estilo, por meio da rede social adolescente Twitter.

E Márcio Jerry não é secretário de governo, nem secretário de Articulação Política, mas apenas responsável pela comunicação da prefeitura.

Mesmo assim, é ele quem fala em nome de Edivaldo Júnior, diante da complacência do próprio.

E decide como se prefeito fosse…

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Procuradoria do Município pede auditoria do TCE nas contas da Saúde…

Situação de caos é relatada em documento. Apenas três das 17 ambulâncias do Samu funcionam. Serviços de urgência e emergência não estão adequados às normas e há várias folhas de pagamento sem critério algum na pasta 

 

Marcos Braid e Edmar Cutrim2

Observado por Braid, Edimar assina rebebimento de Representação

O Procurador Geral do Município, Marcos Braid, pediu ao Tribunal de Contas do Estado, uma auditoria nas contas deixadas pela gestão do prefieto João castelo (PSDB) na Secretaria Municipal de Saúde.

Braid entegou pessoalmente a documentação ao presidente do TCE, cosn elheiro Edimar Cutrim.

 – Nós recebemos o relatório do atual secretário de Saúde, onde consta todo o caos já amplamente noticiado na imprensa. Esse caos passa pela falta de pagamento dos funcionários da saúde, equipamentos obsoletos e sem manutenção necessária; os serviços de limpeza, conservação dos prédios e segurança, suspensos por falta de pagamento dos prestadores; a frota de veículos sucateada, sem condições de utilização; faltam medicamentos e alimentos; além de manutenção e combustível para as ambulâncias; há ausência de pagamento de fornecedores, vínculos precários dos profissionais de saúde e o  déficit financeiro entre os anos de 2009 e 2012 é de aproximadamente R$ 140 milhões, sem contar que os processos licitatórios estão paralisados na CPL entre seis meses e um ano – revelou o Procurador.

O Relatório aponta, de forma detalhada, o cenário de terra arrasada encontrada.

É possível identificar, por exemplo, que a rede de Urgência e Emergência se encontra totalmente inadequada aos padrões mínimos exigidos pela Vigilância Sanitária e pelas Promotorias de Saúde;

Dos 181 carros, apenas 21 estão em condições de uso e das 17 ambulâncias do SAMU, apenas três estão em condições de uso. Detalhe: nem o seguro e nem o licenciamento estão pagos.

Imagem clássica da situação da Saúde em São Luís

Edimar Cutrim disse que fará chegar ao conhecimento do Ministério Público que atua junto ao Tribunal de Contas para que adote as providências que entender cabíveis e que levará o caso ao Plenário do Tribunal.

– O tribunal está à disposição de qualquer órgão publico que detecte pendências ou malversação de recursos. O Tribunal de Contas do Estado está à disposição para averiguar, acompanhar e tomar as medidas que forem necessárias, no que for compatível com a competência deste tribunal. Nós vamos agir rigorosamente dentro da lei. Não vemos outra coisa a não ser zelar pela aplicação dos recursos públicos – afirmou.

Servidores

No documento encaminhado a Edimar Cutrim, Marcos Braid relata também a situação dos funcionários da Saúde.

São várias folhas de pagamento, sem uniformidade de critérios, nem observância de carga horária, categoria profissional ou horário de serviço, sendo que em algumas dessas folhas, o pagamento está atrasado desde outubro do ano passado.

– Como foram identificadas muitas irregularidades, a Procuradoria resolveu representar junto ao TCE para que seja feita uma auditoria na Secretaria a fim de apurar responsabilidade dos ex-gestores e consequentemente resguardar o prefeito e o atual secretário de saúde – explicou o procurador.

O mesmo relatório – que contem fotografias atualizadas dos equipamentos encontrados – também será encaminhado a Promotoria Especializada de Defesa de Saúde – PRODESUS – e a Promotoria de Probidade Administrativa.

 

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A serviço de quem está Márcio Jerry???

Por Ronaldo Rocha

O secretário de comunicação da Prefeitura de São Luís, Márcio Jerry, precisa definir, ou pelo menos deixar claro à sociedade, a serviço de quem ele está: se da populção da capital, a quem presta serviço como membro de governo; ou se da política partidária  –  ligado estritamente aos interesses do PCdoB para as eleições de 2014.

Jerry tenta, de todas as formas, atrapalhar o diálogo do prefeito Edivado Holanda Júnior (PTC) com a governadora Roseana Sarney (PMDB) – que compartilham o interesse incondicional de ‘salvar’ a saúde pública de São Luís.

Talvez Márcio ainda vislumbre apenas a condição de militante de partido.

Se assim for, está equivocado. Leia mais no blog de Jorge Aragão…

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Edivaldo poderá responder sobre parceria ao Governo hoje

Após finalmente a proposta sobre em que exatamente Holandinha quer que o Governo ajude,  a governadora Roseana Sarney respondeu à solicitação do prefeito para que o governo prorrogue a parceria na área da saúde. Edivaldo pode responder a proposta ainda nesta sexta-feira (18).

No encaminhamento, a governadora reconhece o caráter emergencial da questão e pede novamente celeridade na decisão do prefeito Holanda Júnior.

“Em razão da gravidade da situação em que se encontra o atendimento de urgência e emergência na rede pública de saúde de São Luís, aguardo sua manifestação com a maior brevidade possível”, afirma no ofício.

O Governo impôs a condição de oferecer apoio e assumir a gestão do Clementino Moura (Socorrão II) desde que a Prefeitura Municipal disponibilize o total de R$ 77 milhões em recursos de outros municípios repassados anualmente à Prefeitura de São Luís pelo Sistema Único de Saúde (SUS), referentes a atendimentos na capital de pacientes de outras cidades.

“Queremos celebrar a parceria e garantir atendimento com presteza à população, mas não temos como fazer isso usando as verbas que temos para o custeio das unidades estaduais. Por isso, estamos encaminhando essa proposta ao prefeito”, declarou a governadora Roseana Sarney.

No total, a Prefeitura de São Luís recebe do SUS o montante global de R$ 248.911.141,07 em recursos para o custeio das unidades/ano. Há ainda a contrapartida obrigatória correspondente a 15% do total da receita líquida de impostos e transferências arrecadadas anualmente. O Estado, por sua vez, recebe o total de R$ 218.154.879,31 ao ano.

Ainda há a parceria no setor foi ampliada, com participação dos municípios de São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e Alcântara, e o reforço de recursos do Ministério da Saúde para ações emergenciais, por meio da Portaria nº 3.110, de janeiro deste ano, que aprovou Plano de Ação Regional de Atenção às Urgências e Emergências da Região de Saúde de São Luís (PAR/São Luís).

Ou seja, dinheiro a prefeitura tem, basta a prefeitura ser ágil na resposta ao Governo e colocar em prática as ações.

* As informações são da Secom

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A saúde de São Luís agradece

Com a decisão das entidades que representam as escolas de samba de São Luís de não participarem mais do desfile na Passarela do Samba, a saúde de São Luís só teve a ganhar.

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior, determinou que 50% do valor destinado ao Carnaval de 2013 sejam transferidos para a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS), o que corresponde a uma injeção de R$ 1 milhão para a pasta.

A união das Escolas de Sama do Estado do maranhão (Uesma), a Associação Maranhense de Blocos Carnavalescos (AMBC) e a Academia de Blocos Tradicionais do Estado do Maranhão (ABTEMA) entenderam que o cachê oferecido pela Fundação Municipal de Cultura (Func) de R$ 2 milhões este ano não era o suficiente.

Não é o suficinete, mas metade deste valor, agora investido na saúde, será de suma importância haja vista o estado de emergência em que a situação se encontra na capital.

Embora tenha sido uma decisão dada por, digamos, pura pirraça e, por que não, ganância daqueles que estão viciados em depender do poder público para tudo, só beneficiou um dos setores mais necessitados atualmente de recursos.

Por isso, a saúde de São Luís só tem a agradecer a tão abençoada decisão.