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Nesta, Holandinha está certíssimo…

Carnaval de passarela: as escolas tem que saber levantar dinheiro

O blog apoia de forma incondicional a decisão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) de restringir os investimentos municipais no Carnaval de São Luís.

O blog sempre criticou a relação promíscua do poder público com manifestações culturais e folclóricas.

Nem a Prefeitura, e muit0 menos o Governo do Estado, devem pagar cachê a grupos carnavalescos, juninos, ou qualquer que seja a manifestação cultural. Foi esta relação que criou o vício e a promiscuidade que faliu a essência do carnaval e do São João maranhenses.

A postura do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Chico Gonçalves, deve ser vista como a quebra de um círculo vicioso estabelecido há alguns anos.

Desde que o poder público resolveu pagar grupos que se apresentam nas ruas, o Carnaval virou um comércio tocado por interesses esscusos, que descaracterizou o aspecto comunitário das associações que se apresentavam em décadas passadas.

O dinheiro do governo e da prefeitura atiçou a ganância de espertalhões e a festa passou a ser manipulada por interesses políticos. Hoje, deputados e vereadores manipulam verbas públicas ao bel prazer e direcionados apenas por interesses políticos.

Esrtrutura e segurança: isto sim é obrigação do estado

Apenas os grupos que tinham boa relação com o poder passaram a ser beneficiados com verbas públicas milionárias, em detrimento de grupos até centenários.

Em alguns casos, bastava ser amigo de secretário, de deputado ou de vereador para se inventar uma apresentação e ser agraciado com dinheiro público.

Escolas de Samba, Grupos de Bumba-Meu-Boi, grupos de dança, cantores, performers e qualquer outra manifestação cultural devem sobreviver da sua própria expertise.

Ao poder público, como bem explanou Chico Gonçalves, cabe apenas garantir a infra-estrutura necessária para as apresentações, dando segurança e conforto ao público disposto a vê-las.

Mas se o corte do dinheiro público levar estes grupos à decisão de não desfilar, este blog também apóia a decisão da Func de não gastar para construir passarela.

E os R$ 2 milhões previstos podem até ser investidos em outras coisas.

É simples assim…

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Márcio Jerry irá padronizar comunicação na prefeitura

márciojerry

Márcio Jerry já havia anunciado projeto em sua página pessoa no twitter em dezembro do ano passado.

Segundo apurou o jornalista Robert Lobato, o secretário de comunicação da prefeitura de São Luís, Márcio Jerry pretende padronizar a comunicação oficial da prefeitura.

Ou seja, fazer com que todos os órgãos da administração direta e indireta municipais obedeçam a um parâmetro institucional de comunicação a partir da Secom.

“Nesta quarta-feira (16) realizaremos a primeira reunião com todos os assessores de imprensa/comunicação da prefeitura, para fazermos um alinhamento estruturado em torno da política de comunicação validada pelo prefeito e secretários em reunião realizada no último dia 09 de janeiro. A ideia é padronizar a comunicação oficial naquilo que é de interesse geral do governo”, afirma Jerry.

Contanto que a intenção seja padronizar apenas a comunicação interna no sentido de coesão de ideias, tudo bem. Contudo, que não seja com o objetivo de calar aqueles funcionários que discordarem de qualquer informação previamente dada.

Do contrário, seria ditadura da informação.

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Mesmo com dinheiro do SUS garantido, Holandinha se recusa a pagar “Agentes de Endemias”…

Agentes de endemias têm ação importante na cidade, mas não a mesma pressão dos professores

Pelo menos uma das categorias do funcionalismo público municipal não recebeu até agora o salário atrasado do mês de janeiro – nem o integral, nem a primeira parte do parcelamento.

Os Agentes de Endemias, que têm mais de 70% dos vencimentos garantidos por recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), até hoje tentam ouvir explicação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) para o atraso, já que os recursos federais são depositados impreterivelmente.

De acordo com fontes do sindicato da categoria, o Secretário de Saúde, Vinícius Nina, marcou nova reunião para amanhã, dia 17, “mas apenas para dizer quando poderá efetivar o pagamento”.

Ainda segundo representantes do sindicato, a prefeitura alega que não fez o pagamento por que, embora tenha os recursos disponíveis na conta do SUS, a prefeitura é obrigada a arcar com os custos dos encargos – e, segundo o secretário, não há recursos disponíveis.

O blog apurou que, assim como os Agentes de Endemias, os Agentes Comunitários de Saúde – outra categoria que também recebe com verba do SUS – também estariam com salários atrasados.

Mas esta é uma outra história…

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O que a chefe dos transportes quer dizer com “realinhar tarifas”???

Miriam Aguiar: o termo é “realinhar tarifas”

O governo Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem absoluta incapacidade de explicar as coisas claramente. Em todos os setores de sua gestão, o diálogo é superficial, escamoteado ou evasivo.

A ameaça de reajuste nas tarifas de ônibus é um exemplo deste tipo de tegiversação.

Em sua entrevista coletiva para apresentação de ações para a pasta, a secretária de Trânsito e Transporte, Míriam Aguiar, tentou negar o aumento das passagens de ônibus, mas não conseguiu fugir à pergunta direta e objetiva da jornalista Carla Fiquene, da TV Mirante.

Segundo a secretária, existe a possibilidade de “reorganizar tarifas”.

Mas o que seria isso senão um aumento puro e simples no preço das passagens? E por que Holandinha não fala claramente com o povo que o elegeu e diz que não pode oferecer transporte de qualidade sem aumentar passagem?

Neste ponto, o vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) foi mais honesto que o prefeito.

Em entrevista ao jornalista Ronaldo Rocha, de O EstadoMaranhão, ainda em novembro, Rocha admitiu que não teria como cobrar dos empresários um transporte de qualidade sem a contrapartida do reajuste tarifário.

A declaração gerou forte polêmica e levou o então indicado para a secretaria de Comunicação, Márcio Jerry, a falar em nome do prefeito e desautorizar publicamente o vice, que passou a ser isolado no grupo holandino.

Para evitar o assunto, o próprio prefeito escondeu-se como pôde da imprensa.

Mas ao ser questionado, respondeu, cinicamente, que Roberto Rocha havia sido mal interpretado na entrevista – embora o próprio Rocha já tivesse admitido publicamente que a reportagem do jornal fora fiel às suas declarações.

Agora é a vez de Míriam Aguiar admitir, ainda que de forma enviesada, a possibilidade de um aumento no preço das passagens de ônibus em São Luís.

Ação que parece estar sendo escondida da população…

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Fábio Câmara considera nota de Yglésio como crime contra a fé pública

O vereador Fábio Câmara classificou a nota publicada aqui neste blog no começo da semana (reveja aqui) do diretor do Hospital Djalma Marques (Socorrão I), Yglésio Moyses, como um crime contra a fé pública.

Câmara questiona a atitude do diretor de somente vir a público há pouco tempo assumir que já havia dinheiro na conta da prefeitura destinado á saúde.

“Se o diretor do HMDM tivesse declarado para a população que havia dinheiro nos cofres públicos desde dezembro e que a questão era a incompetência da administração pública municipal para dispor desses milhões, o povo teria feito essas doações? Por que só agora é que o diretor do Socorrão admite que dinheiro tinha em caixa. Antes a culpa total foi atribuída a castelo e ao governo do maranhão. agora, a culpa é da burocracia”, afirma em nota.

Porém, o vereador admite que o ex-prefeito João Castelo tem muito a explicar quanto ao caos instalado na saúde de São Luís, mas considera também que, após a publicação de que há dinheiro em caixa, que a atual gestão também teria muito que se explicar à população.

“A generosidade da nossa gente precisa e será sempre aplaudida. Mas jamais será aceito que se tripudie sobre o infortúnio de doentes ou sobre a benevolência da população. Mentiram para o povo com o fim claro de sensibilizar as pessoas para contribuírem com a campanha de donativos”, disse.

Fábio Câmara também acusa a nota do diretor do Socorrão I de formar0 “juízo pejorativo” à administração estadual de saúde. Para ele, tanto o crime contra a fé pública ou de improbidade administrativa deverão ser cobrados.

“Abriram precedente perigoso quando aceitaram doações de pessoas jurídicas. O povo doa por pura solidariedade, já a iniciativa privada, necessariamente precisa ser observada sob a ótica dos interesses e das benesses posteriores. A dúvida está plantada”, finaliza.

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Edivaldo reune-se com vereadores no próximo fim de semana

A escolhado do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) do líder do governo na Câmara dos vereadores de São Luís pode ser definida ainda no próximo fim de semana.

Mesmo após a derrota política na eleição para a mesa diretora da Casa, Edivaldo reinicia articulação de sua base.

Rose Sales é o nome tido como favotiro para a escolha do prefeito. Porém, nos bastidores comenta-se que o prefeito tem sofrido pressão para escolher o líder do bloco opositor.

Outro nome cotado por Edivaldo é o vereador Edmilson Jansen (PTC). Até a próxima reunião com o prefeito, Rose Sales terá bastante tempo para fortalecer seu favorecimento.

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Parceria pelo turismo

Foto 1 - turismoA parceria entre a prefeitura de São Luís e o Governo do Estado continua se consolidando desta vez na área do turismo.

O secretario de Estado de Turismo, Jura Filho, recebeu, ontem (14), a visita do secretário Municipal de Turismo, Lula Filho, acompanhado do adjunto, Guilherme Marques, e membros de sua equipe.

O encontro teve como objetivo o estreitamento de contato além da busca por parceria para o desenvolvimento de alguns projetos para o polo São Luís.

Em entrevista a um rádio local, Lula Filho descontraiu comparando a parceria a uma dupla sertaneja, confirmando que pretende manter sintonia com o governo.

“Estamos contando com o apoio e com a parceria do estado no sentido de colaborar com ações conjuntas para o crescimento do turismo em nossa capital”, disse Lula Filho.

Para o secretário Jura Filho à visita é de extrema importância uma vez que a macro política do estado é promover os polos turísticos do Maranhão do qual São Luís faz parte e é um dos produtos considerado estrela.

“Sem dúvida a parceria entre os órgãos é importante no sentido de fomentar ações que possam desenvolver e promover, ainda, mais o potencial turístico do estado, porque divulgando os atrativos de nossa capital estamos consequentemente promovendo o destino Maranhão”, explica.

E completa: “o objetivo é formatar o produto local, organizando o setor, destacando o potencial de cada região e preparando ao mesmo tempo profissionais e o trade local para a promoção, empreendedorismo e o bem receber”.

 

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Diretor do Socorrão explica porque não usou os recursos destinados à saúde

O diretor do Hospital Municipal Djalma Marques, Yglésio Moyses, em contato com este blog, esclareceu os motivos pelos quais não usou os recursos destinados à saúde, que estão na conta da prefeitura desde dezembro do ano passado (reveja aqui), para resolver a situação de caos em que se encontra o hospital.

De acordo com Yglésio, o orçamento da Prefeitura encontrava-se fechado no dia em que ele iniciou a campanha em sua página pessoa no facebook.

“Não dispunhamos de meios para fazer compras mesmo em caráter emergencial. Para que tenhas idéia, nem o cartão corporativo para pequenas despesas foi liberado, coisas da burocracia.

 

 Mesmo com esse dinheiro em caixa desde dezembro, a burocracia impediu-nos de ter condições de adquirir os alimentos naquela sexta- feira com recursos próprios. Sabíamos que os desafios seriam grandes e estamos fazendo o máximo para resolver os problemas do Socorrão 1. Avanços já foram feitos e assim continuaremos.

 

 Reitero que estou tomando medidas para diminuir os gastos do Hospital Municipal Djalma Marques e os da Prefeitura, tais como centralização dás fotocópias, informatização hospitalar, gerenciamento de resíduos e devolução do celular corporativo ao qual teria direito”, confessou em nota ao blog.

Yglésio ainda se mostrou inteiramente interessado em ficar à disposição da imprensa para qualquer eslcarecimendo, mostrando que não foge ao diálogo ao final de sua nota:

Estou a serviço de São Luís e não assumi cargo na administração municipal para enriquecer de forma ilícita, por isso conto com a sua compreensão e disponibilizo o HMDM para recepcionar de maneira sempre atenciosa toda a imprensa do nosso Maranhão, tendo em vista que não temos nada a esconder aqui desde 2 de janeiro de 2013, data na qual assumi a gestão desta Autarquia Hospitalar.

Aguardo sua visita!

 

Cordiais saudações,

 

   Yglésio Moyses

   Diretor Geral do HMDM

Saldo das doações – o diretor do Socorrão I informou ainda que a campanha de doação de alimentos arrecadou cerca de 3 toneladas de gêneros alimentícios.

“Fica o agradecimento a população, imprensa, empresas e toda a sociedade que atendeu a causa, proporcionando a melhora imediata da dieta dos pacientes, além de garantir a oferta de refeições diárias para as próximas semanas”, afirma Yglésio.

Os alimentos recebidos passaram por vistoria da Vigilância Sanitária, cumprindo o procedimento recomendado pela Organização Mundial da Saúde para o consumo em ambiente hospitalar.

Yglésio informa também que a campanha de doação no hospital está encerrada, mas a Secretária de Segurança Alimentar já anunciou um plano de arrecadação durante o Carnaval e outras entidades demonstraram interesse em ajudar.

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A penúria do Socorrão e o supersalário da administração

franklinsdouglasEm uma análise cronológica, o professor e atual dirigente do PSOL no Maranhão fez duras críticas ao grupo de Edivaldo Holanda Júnior e também ao próprio prefeito. O artigo de sua autoria foi publicado no blog Ecos das Lutas e divulgado no grupo online no facebook, Notícias do Maranhão. Leia na íntegra:

Por Franklin Douglas (*) 

Janeiro de 1997. Toma posse na Prefeitura de São Luís Jackson Lago (PDT), sucedendo a Conceição Andrade (então, filiada ao PSB). Diante da situação de caos administrativo, dívidas e estrangulamento dos serviços públicos, Jackson decreta emergência e reduz o próprio salário e de todos os seus secretários em 30%, até superar a situação de crise financeira. Decide realizar um recadastramento do funcionalismo municipal…
Janeiro de 2001. Reeleito, Jackson toca a gestão com seu vice, Tadeu Palácio – não há crise na Prefeitura (seria um contrassenso dizer que havia!) e os salários dos gestores ganham um bom aumento no início dessa administração…
Abril de 2002. O então vice-prefeito Tadeu Palácio (PDT) assume a administração municipal; Jackson se desincompatibiliza para disputar o governo do Estado. Do vinho para a água, a cidade entra, por decreto de Tadeu, em “estado de emergência” na limpeza e iluminação públicas, iniciando uma série de renovações de milionários contratos sem licitação com as empresas dessas áreas (Limpel, LimpFort etc); ante as dificuldades financeiras da Prefeitura, determina um recadastramento do funcionalismo municipal…
Janeiro de 2005. Tadeu reelege-se em 2004 e, tal como na reeleição de 2000, a Prefeitura parecia não ter problemas: bom para o salário do prefeito, que passa a ganhar R$ 19 mil, o maior do país! Nenhuma crise, nenhum recadastramento é anunciado: as secretarias superlotam de pessoal contratado como “serviços prestados”!
Janeiro de 2009. João Castelo (PSDB) assume seu mandato à frente da Prefeitura. Diante de um estrangulamento nas finanças da Prefeitura em torno de R$ 60 milhões e de uma alegada “herança maldita” deixada por Tadeu Palácio, o tucano determina um recadastramento do funcionalismo municipal e uma auditoria das dívidas deixadas pelo antecessor… nunca se soube no que deu tal auditoria. Uma vez mais, o recadastramento resultou em mais contratações de pessoal não concursado, os “serviços prestados”.
Castelo não reduziu em nenhum centavo o supersalário que sucedeu ao de Tadeu: R$ 25 mil!
Além disso, não se sabe, por exemplo, onde foram investidos os R$ 73 milhões dos convênios com o governo do Estado e os R$ 40 milhões destinados ao VLT… deixou a prefeitura em pior situação que a esposa, Gardênia Gonçalves (eleita prefeita em 1985), quando transmitiu o cargo a Jackson Lago, em seu primeiro mandato de prefeito, em janeiro de 1989 (Jackson transmitiu o cargo em 1993 a sucessora que escolheu apoiar, Conceição Andrade (1993-1996), que romperia com ele posteriormente).
Janeiro de 2013. Com a prefeitura afundada em dívidas, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) assume prometendo, em seu discurso de posse, “uma administração moderna, transparente e eficiente”: mantém as 35 secretarias herdadas de Castelo; fraciona o pagamento do servidor municipal em três parcelas; decreta “estado de emergência” na saúde; não reduz um décimo de seu supersalário de R$ 25 mil mensais como prefeito; anuncia um recadastramento do funcionalismo municipal…
Não vem a público a quais fornecedores e quanto a cada um Castelo pagou nas últimas horas de sua administração, deixando à míngua os cofres da Prefeitura para o pagamento do funcionalismo ou a manutenção do Hospital Djalma Marques, o Socorrão I.
Nesse cenário, uma inusitada campanha de doação ao Socorrão é promovida por seu diretor-geral: a população é solicitada a doar alimentos para que os pacientes do hospital não passem fome…
Cara leitora, caro leitor, como ex-presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) e agente de mobilização que fui da equipe de Frei Betto na campanha contra a fome, tenho a plena convicção que ações emergenciais como essas são necessárias.
Só quem está lá na ponta do sofrimento, abandonado no corredor, sem assistência e comida, sabe a dor que está passando. Nesse sentido, é bem-vinda toda ação de solidariedade a ser despertada nas pessoas para com essa situação degradante a qual está submetido o ser humano. O problema é fazê-la sem atacar as causas estruturais que levam a essa realidade.
Pior: fazer a campanha transferindo à população o que é dever do Poder Público. Algo típico do “estado de mal-estar social” da ideologia neoliberal brasileira que transfere ao indivíduo a responsabilidade de suprir as mazelas dos serviços públicos, em vez de motivá-los à defesa de seus direitos, entre os quais de uma saúde pública, universal e de qualidade, custeada pelos impostos pagos pela sociedade.
Pior ainda: exigir um ato de doação de alguns quilos de alimentos do povo, alegando uma emergência transitória de insuficiência financeira, quando o gestor maior, o prefeito, não diminui em nada o seu escandaloso salário de R$ 25 mil. Para se ter noção, Holanda tem um salário maior que o do prefeito de São Paulo, a capital mais rica do país. Um quarto de apenas um mês do salário do prefeito pagaria toda a lista de alimentos pedida pelo diretor do Socorrão!!
Se quer começar bem, ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior, tal qual como a mulher de César, o imperador romano, não basta ser honesto, tem que parecer honesto! A solidariedade solicitada aos governados deve iniciar pela austeridade do governante; deve começar pelo Palácio La Ravardière, pelo gabinete do próprio prefeito e de seus quase 40 secretários.
A responsabilização do ex-prefeito João Castelo deve ser levada aos tribunais. A auditoria da dívida de 500 milhões herdada deve ser transparente, ampla, geral e irrestrita! Do contrário, a penúria financeira do Socorrão se transformará na penúria política da gestão.

(*) Franklin Douglas – jornalista, professor e doutorando em Políticas Públicas (UFMA), escreve para o Jornal Pequeno aos domingos,  quinzenalmente. Artigo publicado no Jornal Pequeno  (edição 13/01/2013, página 16)
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Sinfusp ainda resiste à proposta da Prefeitura de São Luís

O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de São Luís (Sinfusp/SL), em resistência à proposta da prefeitura de São Luís de parcelamento dos salários atrasados, convocou uma nova Assembleia Geral para amanhã (15).

A Assembleia vai acontecer no dia 15 de Janeiro, próxima terça-feira, na sede da FETIEMA, Praça da Bíblia, as 15h. A proposta da Assembleia ainda discutirá uma possível paralisação.

Os servidores insistem que o pagamento deve ser efetuado ainda este mês e não em três vezes como sugere a prefeitura.

São 14 dias de gestão e as tensões já começaram…

convite