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Eliziane vê “atitude intolerável de Bolsonaro” contra ex-presidente do Chile…

Como sempre faz ao tentar defender a ditadura militar presidente brasileiro ofendeu a memória da família de Michele Bachellet ao ironizar a morte do pai dela durante o regime de Augusto Pinochet

 

ELIZIANE MANTÉM FIRME POSICIONAMENTO CONTRA O QUE CONSIDERA ERRADO NA POSTURA DE JAIR BOLSONARO, em discurso e posicionamentos certeiros

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) lamentou profundamente o destempero verbal do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que, desta feita, teve como vítima a ex-presidente do Chile, Michele Bachelet, hoje Alta Comissáira da ONU para os Direitos Humanos.

Para rebater posicionamento de Bachelet na ONU, Bolsonaro disse que a ditadura de Augusto Pinochet “livrou o Chile de virar uma Cuba”.

– Graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973 – afirmou O desbocado presidente.

O pai de Michele Bachelet foi uma das vítimas de Pinochet.

A POSTURA DE BOLSONARO TEM SIDO A DE UM COVARDE, POR USAR O POSTO DE PRESIDENTE para atacar lideranças que mostram posicionamento ideológico contrário aos seus

Na avaliação de Eliziane Gama, mostra o despreparo de Bolsonaro para o comando do país.

– Além de criar mais uma crise diplomática desnecessária, as declarações desumanas do presidente em relaçāo ao pai da ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, sāo agressões a uma família. Atitude intolerável – afirmou a senadora.

Elizaine tem sido uma das principais críticas dos destemperos de Bolsonaro – que demonstra descontrole tanto nas ações quanto nos discursos à frente do país.

O ataque à ex-presidente do Chile repercutiu no mundo inteiro, em mais um desgaste internacional do mandatário brasileiro…

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Movimento “Direitos Já” alerta sobre riscos de Bolsonaro à democracia

Lideranças de 16 partidos e representantes da Sociedade Civil reuniram-se para discutir o momento político do Brasil; alas do PT boicotaram oficialmente o encontro, mas lideranças da legenda também participaram

 

MARTA SUPLICY, FLÁVIO DINO E CIRO GOMES FORAM ALGUMAS DAS LIDERANÇAS NO PROJETO “DIREITOS JÁ”, que pretende discutir os ataques à democracia brasileira

Representantes de 16 partidos políticos dos diversos matizes ideológicos – além de intelectuais, filósofos e membros da sociedade civil – reuniram-se esta semana para lançar o movimento “Direitos Já”.

Apesar do boicote oficial de alas hegemônicas do PT – que consideram o movimento influenciado pela Direita – lideranças históricas da legenda, como o ex-senador Eduardo Suplicy, participaram do encontro.

O movimento, que pretende discutir e combater as ameaças do governo Jair Bolsonaro (PSL) à democracia brasileira, reúne o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os ex-candidatos a presidente Eduardo Jorge (PV), Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), e pretensos candidatos em 2022, como governador Flávio Dino (PCdoB).

Lideranças do PSB, Solidariedade, PL, Podemos, Novo, Cidadania e PSD também aderiram o movimento, que reúne artistas, intelectuais, pesquisadores, filósofos, jornalistas e estudantes.

A reunião dos “Direitos Já” se deu na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), berço dos grandes movimentos brasileiros.

E deve ganhar o Brasil a partir de agora…

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O não-embate Flávio Dino X Bolsonaro no encontro de governadores…

Embora crítico, governador maranhense usou tom moderado e de conciliação, diante de um Bolsonaro sem reação diante da repercussão negativa de suas declarações sobre a crise da Amazônia

 

O que poderia ser um momento de crise entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) – num encontro de governadores da Amazônia Legal – acabou se transformando em uma espécie de armistício.

Dino até fez contraponto às declarações de Bolsonaro sobre as Organizações Não-Governamentais (ONG), mas usou tom mais ameno do que costuma usar nas redes sociais.

– É preciso respeitar as ONGs. Há ONGs com excelente trabalho em todo o mundo; não é tocando fogo nas ONGs que irá se resolver o problema da Amazônia. É preciso moderação – disse o governador maranhense.

Bolsonaro manteve-se em silêncio, sem confronto.

E o embate ficou para outra ocasião…

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Jair Bolsonaro frita Sérgio Moro, que deve deixar o governo…

Presidente tem desautorizado publicamente o ministro da Justiça, ameaçando, inclusive, trocar peças da estrutura do ministério, mostrando que o auxiliar já é “carta fora do baralho”

 

DIAS CONTADOS: É CADA VEZ MAIS CLARO O CONFLITO DE OPINIÕES DE BOLSONARO E SÉRGIO MORO, fritado publicamente

São cada vez mais evidentes os conflitos pessoais entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o seu ministro da Justiça, ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro.

Os dois já não circulam mais juntos publicamente – como era praxe até bem pouco tempo atrás – e já não se entendem quanto a procedimentos dos órgãos vinculados ao Ministério da Justiça, entre eles a Polícia Federal.

A fritura de Moro começou quando Bolsonaro tentou mudar o superintendente da PF no Rio, mas foi rechaçado pelo diretor geral da corporação, indicado diretamente por Moro.

Ao declarar que, no lugar do superintendente, poderia trocar o próprio diretor geral, Bolsonaro expôs a crise entre ele e seu ministro.

Em outras palavras, o presidente tirou do ministro a carta branca que deu no início do governo

E o clima só tende a piorar à medida que a crise no governo cria dificuldades para o presidente.

Sérgio Moro, portanto, prepara-se para ir embora…

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Bolsonaristas voltam às ruas na contramão do “Mito”…

Por Josias de Souza, do UOL

Ao retornar ao asfalto neste domingo, apologistas e simpatizantes de Jair Bolsonaro vivem uma experiência inédita: pela primeira vez, trafegam na contramão do “mito”.

Exposta na vitrine das redes sociais, a pauta da manifestação transforma o presidente numa espécie de conto do vigário no qual seus admiradores caíram. A rua volta a ronronar para Sergio Moro num instante em que Bolsonaro rosna para o seu ministro da Justiça, carbonizando-o.

O meio-fio faz coro pela ascensão de Deltan Dallagnol ao posto de procurador-geral da República. Mas o capitão agora avaliza no Twitter a tese segundo a qual o chefe da força-tarefa de Curitiba é “um esquerdista estilo PSOL”.

Os manifestantes exigem o impeachment de ministros do Supremo. Entre eles o presidente da Corte, Dias Toffoli. Que virou amigo de infância de Bolsonaro desde que suspendeu inquérito contra o filho 01 do presidente.

Antes, os bolsonaristas jogavam pedras nos telhados de vidro dos outros. Agora, se arriscam a atingir Bolsonaro, que tem não só o telhado, mas o paletó, a camisa, a gravata e a família de vidro.

Na campanha eleitoral, Bolsonaro surfou a onda da Lava Jato, camuflando os vícios que adquirira em 28 anos de exercício patrimonialista do mandato de deputado.

Decorridos apenas oito meses de sua Presidência, o capitão age para neutralizar as engrenagens que potencializaram o esforço anticorrupção: Receita, PF, Coaf…

Em manifestações anteriores, os devotos de Bolsonaro pegaram em lanças pela transferência do Coaf do Ministério da Economia para a pasta de Moro.

Agora, Bolsonaro esconde o Coaf nos fundões do Banco Central.

E rasga a carta branca que dera a Moro, afastou do comando do órgão Roberto Leonel, um auditor que o ex-juiz trouxera da Lava Jato. Nas outras incursões ao asfalto, a tropa bolsonarista recebera estímulos do capitão para espancar o centrão, acusando-o de travar as reformas.

Isso mudou.

No momento, a intenção de Bolsonaro de indicar o filho 03 para a embaixada do Brasil em Washington virou uma oportunidade que o centrão aproveita. O centrão mistura sobre o mesmo balcão a votação do nome de Eduardo Bolsonaro no Senado e a sanção do presidente ao projeto de lei sobre abuso de autoridade.

Enquanto Bolsonaro exerce o privilégio de escolher seu próprio caminho para o inferno, os bolsonaristas retornam ao asfalto examinando suas consciências.

Para verificar se não confundiram um certo político com o político certo.

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Guerra de CPIs deve manter crise sobre queimadas acesa na Câmara…

Oposição e governo estudam propor comissões de investigação distintas, uma para investigar a atuação do governo Bolsonaro em relação à Amazônia; a outra para investigar ONGs

 

A bancada do PSL na Câmara Federal deve iniciar esta semana a coleta de assinaturas para criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará a ação de Organizações Não-Governamentais na floresta amazônica.

A tática do partido do presidente Jair Bolsonaro é uma espécie de represália à oposição na Câmara, que propõe outra CPI, esta com o objetivo de investigar a ação do próprio governo na Amazônia.

O debate sobre a criação das CPIs – com a consequente ou não instalação – deve manter aceso na Câmara o fogo das discussões sobre as queimadas na Amazônia.

E continuar repercutindo na mídia nacional…

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Vídeo do dia: panelaços contra Bolsonaro começam a eclodir no país

Presidente começa a receber contra si os mesmos movimentos que resultaram no embrião e sua eleição; críticas à postura em relação à Amazônia desgastou o governo brasileiro no mundo

 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) começou a sentir nesta terça-feira, 23, um pouco do veneno que resultou em sua eleição presidencial, em 2018.

No momento em que Bolsonaro fazia pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV – numa espécie de acusação de golpe da crise sobre a Amazônia – panelaços foram ouvidos em várias regiões do país.

Os panelaços em momentos de pronunciamentos ou matérias sobre a crise política marcaram o fim do governo Dilma Roussef (PT), a partir de 2013 – e resultaram no impeachment da ex-presidente.

Foi a primeira vez que se viu manifestações espontâneas, não-convocadas, da população contra Bolsonaro.

Também houve manifestações em várias cidades do país contra as declarações de Bolsonaro sobre a Amazônia.

Para muitos, a crise está apenas no começo…

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Eliziane critica Bolsonaro e cobra investigação da PF na Amazônia

Para a senadora maranhense, ao invés de o presidente se esconder atrás de sandices e fakes, deveria agir com firmeza para combater as queimadas na floresta, sejam elas criminosas ou não

 

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) fez duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PSL), diante de sua postura em relação ao aumento das queimadas na região da Floresta Amazônica.

– A Amazônia está sob ataque, poluidores se sentem à vontade para desmatar e queimar a floresta. É inconcebível que a presidência da República ao invés de agir com firmeza contra as queimadas se esconda atrás de sandices e fakes. A Amazônia é vital para o Brasil e vital pra o mundo – destacou.

Eliziane já havia crit5icado Bolsonaro em entrevista ao Jornal Nacional.

– Encaminhei ofício à Polícia Federal para que abra inquérito sobre denúncia feita por Bolsonaro de que ONGs internacionais em conluio com governadores, estariam por trás de queimadas na Amazônia. Essa grave acusação precisa de uma resposta oficial das instituições – afirmou.

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Bolsonaro e sua horda, ao invés de reagir, tentam justificar o caos…

Despreparado, presidente mostra total falta de conhecimento sobre o meio ambiente e sobre a Amazônia; e acaba levando milhares de outros imbecis a repetir suas mesmas baboseiras

 

ABSOLUTAMENTE DESPREPARADO PARA O EXERCÍCIO DA PRESIDÊNCIA, Jair Bolsonaro vai colecionando sandices ao longo dos seus oito meses de mandato

Editorial

O esforço desesperado para se encontrar comparações que possam minimizar as barbáries do presidente Jair Bolsonaro (PSL) mostra o nível de boçalidade a que o Brasil chegou.

Se o presidente destrói a Educação, aparece uma horda de seguidores para dizer que tudo começou lá atrás; Se o cara demite quem aponta números que ele não goste, a horda começa a correr desesperadamente atrás de matérias para justificar a boçalidade do mito.

Se há um risco para a Amazônia – quando se mostra que as ações de Bolsonaro influenciaram o aumento dessa destruição – lá vem a horda apontar dados que mostrem que ele “só fez o que todos fazem”.

Bolsonaro é o típico cidadão-senso-comum, que ficava em casa coçando o saco – já que não tinha nada pra fazer na Câmara – pensando: “se um dia eu fosse presidente, faria assim e assim”.

E dizia sem base em nada, apenas pelos seus achismos, como qualquer cidadão limitado.

OS FOCOS DE INCÊNDIO NA AMAZÔNIA AUMENTARAM NA MEDIDA DAS DECLARAÇÕES DESMIOLADAS DE BOLSONARO; e têm, alarmado o mundo inteiro

O problema é que tudo deu errado e esse doido virou presidente.

Mas o pior é que uma horda de gente igualmente inculta – alguns até com certo grau de entendimento – passou a seguir essas asneiras ditas por ele.

E o Brasil afunda numa escuridão sócio-cultural, num retrocesso histórico difícil de recuperar lá na frente.

Triste fim para um país primitivo que dava apenas os primeiros passos para o avanço cultural…

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Flávio Dino não é Bolsonaro…

Em artigo sobre a situação da Caema, sindicalista critica duramente diretores indicados pelo governador Flávio Dino e cobra deste ações de respeito aos trabalhadores

 

Por Marcos Silva

Hoje completou dois anos que o governo de Flávio Dino colocou na Diretoria de Operação e Relacionamento com os clientes da CAEMA uma pessoa de sua mais alta confiança, e a partir de janeiro de 2019 essa pessoa se tornou Diretor Gestão Administrativo-financeiro e de Pessoal.

André de Paula tinha tudo para usar a sua capacidade técnica para ajudar a empresa ser eficiente, reduzindo as Perdas Reais e as Perdas Aparentes, além de fazer avançar na atualização e expansão do cadastro de usuários ampliando o Faturamento e diminuindo a inadimplência e sugerido alternativas de garantir os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário para os que se encontram na linha da pobreza com o governo instituído programas que assegure de forma assistencial os serviços sem prejuízo para as finanças da CAEMA.

Porém, André de Paula fez uma opção pelo lado mais fácil que é justamente atacar aos Direitos dos trabalhadores desmontando o Acordo Coletivo de Trabalho- ACT e se recusando a conceder o reajuste salarial com base na inflação acumulada de maio de 2018 a abril de 2019.

Vale lembrar mais uma vez que toda essa estrutura de conquistas trabalhistas dos empregados da CAEMA resulta de décadas de luta dos trabalhadores organizados no Sindicato dos Trabalhadores Urbanitários- STIU-MA.

Confesso que é difícil acreditar que tais ataques acontecem em um governo que se diz oposição ao governo de Bolsonaro, e que tem tido uma postura no cenário nacional que fortalece as esquerdas contra o governo do Bolsonaro e sua milícia familiar. Do qual tenho simpatia e respeito a essa atitude do Flávio Dino em liderar uma resistência ao governo miliciano do Bolsonaro que nos coloca nas trevas.

Entretanto, não podemos aceitar calado e sem resistência a essa humilhação que André de Paula faz aos trabalhadores da CAEMA em nome do governador Flávio Dino.

Se Flávio Dino é o mentor dessa infame ideia de lascar com os empregados da CAEMA onde a maioria recebem baixos salários e enfrentam péssimas condições de trabalho. Pois certamente não estar honrando sua própria história.

Trabalho há quase 13 anos na CAEMA e nunca assistir tamanha desgraça proposta aos empregados dessa empresa.

Também digo que mesmo o governo Flávio Dino destroçando os direitos dos trabalhadores e piorando as condições de trabalho, pois a CAEMA não sairá da crise e o governo será condenado a realmente iniciar uma fase de fracasso.

Portanto deixo o ultimo apelo público para que Flávio Dino reveja essa postura que não combina com quem quer enfrentar o governo de Bolsonaro e as reformas neoliberais.

Nenhum direito a menos! A Caema é viável e pode ter eficiência financeira.