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Eliziane Gama critica sigilo do governo na Reforma da Previdência…

Senadora maranhense avalia que o projeto em tramitação no Congresso Nacional precisa ser 100% transparente, para que a sociedade conheça e debata o que pode prejudicá-la

 

ELIZIANE GAMA DESCONFIA DO SIGILO NOS DADOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA e pretende cobrar transparência do governo Bolsonaro

A senadora maranhense Eliziane Gama (Cidadania) cobrou do governo Jair Bolsonaro (PSL) que haja com transparência no debate da Reforma da Previdência, em tramitação no Congresso Nacional.

– Pedir sigilo aos dados da reforma é um erro grotesco do atual governo – criticou Eliziane, que defendeu uma reforma 100% transparente.

Para a parlamentar, a socieade precisa conhecer as mudanças que Bolsonaro pretende, para que se possa discutir de forma ampla os pontos que venham a prejudicar o cidadão.

– Não podemos nos submeter a qualquer reforma; muito menos a uma que pese a mão sobre os mais pobres – disse a senadora, em suas redes sociais.

Eliziane tem debatido efetivamente a reforma  da previdência.

E vai cobrar acesso do cidadão a todos os dados…

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A história fala; a ditadura se cala…

Imagem de menina cruzando os braços durante cumprimento do presidente Jair Bolsonaro – que viralizou na internet – reproduz com precisão outro fato histórico, ocorrido no regime militar

 

A MENINA YASMIN E SUAS COLEGUINHAS EM IMAGEM ICÔNICA, que entrará para a história; relembranças do golpe de 64

Viralizou na internet a imagem da menina identificada por Yasmim, que se recusou – acompanhada de outras coleguinhas – a cumprimentar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante evento de páscoa.

Os alunos de uma escola do Distrito Federal foram levados ao Palácio do Planalto, na quarta-feira, 17, para cerimônia em comemoração à Pascoa.

Bolsonaro cumprimento os alunos, mas a menina Yasmim cruzou o braços. uma outra menina, fez sinal de dedo pra baixo, que significa desaprovação.

As fotos e o vídeo ganharam as redes sociais, blogs, sites e portais de internet, viralizando diante da reação da garota.

A HISTÓRICA IMAGEM DE FIGUEIREDO REJEITADO POR UMA MENINA DE 4 ANOS; a história repetida como tragédia

O episódio faz lembrar um outro envolvendo um presidente militar.

Em 1979, a menina Raquel Menezes, de apenas 4 anos, recusou-se a cumprimentar o então presidente João Batista Figueiredo, o último dos generais que governaram o Brasil após o golpe de 1964.

A imagem de Raquel Coelho é considerada histórica.

E agora terá a companhia da imagem de Yasmin…

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Jair Bolsonaro com pouco espaço na bancada maranhense…

Presença de apenas três deputados federais na reunião no Palácio do Planalto mostra a dificuldade que o presidente tem para articular uma base consistente no Congresso Nacional

 

BOLSONARO COM APENAS TRÊS DOS 18 DEPUTADOS MARANHENSES; falta poder de articulação ao presidente

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) conseguiu articular apenas três deputados para uma reunião com a bancada do Maranhão na Câmara Federal.

Do encontro, organizado pelo deputado Aluisio Mendes (Podemos), participaram apenas Edilázio júnior (PSD) e Pastor Gildenemyr (PMN), que já se alinham ao governo.

Convidados para o encontro, os emedebistas João Marcelo e Hildo Rocha não compareceram.

Jair Bolsonaro tenta formar uma base de apoio consistente no Congresso Nacional, mas mostra carecer de articulação política.

nada menos que 15 dos 18 deputados federais – por um motivo ou por outro – deixaram de comparecer à reunião…

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Desprezo de Bolsonaro pelo Maranhão reflete falta de prestígio de seus aliados…

Presidente não incluiu o estado no pacote de políticas para a agricultura do Nordeste, o que põe em xeque o senador Roberto Rocha, a ex-candidata a governadora Maura Jorge, o médico Alan Garcês e o coronel Monteiro

 

PRINCIPAL ROSTO DO PRESIDENTE BOLSONARO, HOJE, NO MARANHÃO, senador Roberto Rocha vai ter que explicar ausência do Maranhão de pacote de ações

A justificativa do governo Jair Bolsonaro (PSL) para não incluir o Maranhão no pacote de medidas para a agricultura do Nordeste – a de que o estado não faz parte do semiárido – pôs em maus lençóis os seus aliados no estado.

O senador Roberto Rocha (PSDB), a ex-candidata a governadora Maura Jorge (PSL), o médico Alan Garcês e o coronel Monteiro precisam dar explicações à população.

Essas lideranças políticas têm atuado – desde a campanha e, sobretudo, após a eleição de Bolsonaro –  para mostrar aos maranhenses que as políticas públicas viriam em peso.

Nunca vieram; e está cada vez ais clara a guerra surda entre o presidente e o governador Flávio Dino (PCdoB).

Mas se a não inclusão do Maranhão em importante ação de governo tem a ver com essa guerra, aí mesmo é que Rocha, Maura, Garcês e Monteiro terão que se explicar.

Afinal, eles se fizeram rostos de Bolsonaro no Maranhão…

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Coronel Monteiro acusa Flávio Dino de truculência para impedir evento pró-Militares na AL…

Palestra seguida de debate sobre o Golpe Militar der 64 – que os organizadores chamam de “revolução” – foi transferido para a Ufma, atualmente sob o controle do governo Jair Bolsonaro

 

ALIADO DE BOLSONARO, CORONEL MONTEIRO CONSEGUIU NOVO ESPAÇO PARA DEBATE sobre o golpe militar de 64, que ele chama de Revolução

O coronel Monteiro Segundo, coordenador do movimento “Endireita Maranhão” acusou diretamente o governador Flávio Dino (PCdoB) pela não liberação da Assembleia Legislativa para um evento sobre o golpe militar de 1964.

– Infelizmente o evento não ocorreu pela truculência e ditatorial interferência do governador Flávio Dino, que determinou ao Othelino que não cedesse a “casa do Povo” para este debate democrático – afirmou Monteiro, ao blog Marco Aurélio D’Eça.

O evento organizado organizado pelo “Endireita Maranhão” teria o próprio Coronel Monteiro como palestrante. Foi anunciado na Assembleia Legislativa para a última quinta-feira, dia 4. (Relembre aqui)

No mesmo dia em que este blog publicou a informação, porém , o presidente Othelino Neto (PCdoB) descartou a cessão da Casa, e classificou de “aviltante eventos que celebrem a ditadura militar”.

Agora, o evento está marcado para a sexta-feira, 12, a partir das 15h30, no auditório do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (Ufma).

Além do debate, será apresentado o filme “1964-entre armas e livros”…

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Direita maranhense faz protesto contra STF e Gilmar Mendes…

Ato da União da Direita Maranhense (UDM), defendeu a continuidade da Operação Lava Jato, a prisão em segunda instância e o impeachment do ministro

 

ESSAS FORAM AS “MAIS DE 500 PESSOAS” PRESENT5ES AO ATO NA POLÍCIA FEDERAL; menos de 100 para quem acompanhou

A União da Direita Maranhense organizou na manhã do domingo, 7, uma mobilização em Defesa da Lava a Jato e da manutenção da prisão em segunda instância.

os apoiadores do governo Jair Bolsonaro (PSL) defenderam também o impeachment de Gilmar Mendes.

– A situação de Gilmar Mendes ficou totalmente incompatível e insustentável com o cargo que exerce ao ferir o princípio da imparcialidade – disse Bruno Almeida, atual Coordenador Geral da UDM.

A mobilização ocorreu em frente a Polícia Federal na Av. Daniel de La Touche, e reuniu cerca de 500 participantes, segundo os organizadores.

Para observadores independentes, menos de 100 pessoas.

Além da UDM o movimento VemPraRua-MA também participou da manifestação…

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Braide se posiciona sobre Previdência e declara: “não vamos aceitar injustiças”…

Em audiência com o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, parlamentar maranhense disse que há outras formas de garantir o equilíbrio fiscal no Brasil sem prejudicar trabalhadores rurais e os que recebem benefícios continuados

 

O deputado Eduardo Braide (PMN) apontou ao ministro da Fazenda, Paulo Guedes, caminhos claros para o ajuste fiscal, sem necessidade de prejudicar trabalhadores rurais.

– Por que não discutirmos a tributação da folha de pagamento, para aumentar o número de emprego, tirar trabalhadores que estão na informalidade, trazendo novos contribuintes para a previdência? – questionou o parlamentar, lembrando não ser justa a tentativa de fazer os mais pobres pagar, primeiro, a conta do desequilíbrio fiscal.

Para Braide, não há dúvida de que há uma inversão de valores na proposta previdenciária do governo Bolsonaro, ao perseguir aposentadorias rurais e benefícios continuados dos mais pobres.

– Venho de um estado onde a aposentadoria rural é o meio de sobrevivência de muitas pessoas. O BPC é a mesma coisa. A pergunta é:? quem deve pagar essa conta? eu não acho justo que seja os mais pobres. Estamos invertendo, botando os mais pobres para pagar essa conta, quando poderíamos ter outras alternativas – pregou.

Em resumo, no pensamento de Eduardo Braide, o Brasil alcançaria rapidamente os R$ 3 trilhões pretendidos por Paulo Guedes – ou próximo disso – iniciando as reformas com a tributária, desonerando a folha de pagamento, reorganizando os impostos de bens e serviço de consumo, revendo a política de incentivos fiscais – no sentido de aumentar o PIB, garantindo também aumento da renda per capta.

Simples assim…

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Movimentos anunciam Assembleia como palco de evento da “revolução de 64″…

Panfleto distribuído na internet, com  assinatura do “Endireita Maranhão”, chama para debate com o coronel Monteiro, que tenta dar uma nova visão – nos moldes do que quer o presidente Jair Bolsonaro – sobre o golpe que levou à ditadura militar

 

CORONEL MONTEIRO COM O PRESIDENTE QUER QUER TRANSFORMAR O GOLPE EM UMA FESTA; e vai usar a Assembleia Legislativa como palco

O auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa do Maranhão, está sendo anunciado como palco de um evento de exaltação à Ditadura Militar, no dia 4 de abril, nos moldes do que quer o presidente Jair Bolsonaro.

O local – um espaço pago com dinheiro público – é anunciado em panfleto dos movimentos “Resistência Cultural” e “Endireita Maranhão”, que circula na internet,  para comemoração dos “55 Anos da Revolução de 1964”.

O termo “Revolução” é a forma como os membros do governo Bolsonaro chamam o golpe militar que levou à ditadura no Brasil.

O evento terá como um dos palestrantes o coronel Monteiro,que representa no Maranhão o governo de Jair Bolsonaro (PSL).

O curioso é que os militares usam como palco de sua tentativa de negar a ditadura protagonizada por eles o auditório de uma Assembleia, exatamente o símbolo maior da resistência contra o golpe de 64.

“Festa do golpe”

O PANFLETO DA FESTINHA QUE MILITARES QUER FAZER NA CASA DO POVO; Revolução que matou milhares

Na semana passada, Bolsonaro determinou ao Ministério da Defesa que ordenasse ao quartéis “comemorar devidamente” o dia 31 de março de 1964, dia do golpe.

A festa de exaltação à ditadura gerou polêmica e o Ministério Público Federal orientou os chefes militares em todo o país a se abster de realizar tais eventos, sob pena de Improbidade Administrativa.

Mas o uso da Assembleia Legislativa em um evento de cunho notadamente revisionista do ponto de vista histórico e político é, também, uma improbidade.

Agora no poder, os militares tentam de todas as formas negar que o Brasil foi vítima de uma ditadura protagonizada por eles.

Mas usar a estrutura de um poder – que simboliza exatamente a resistência contra a opressão – é ir longe demais.

O blog Marco Aurélio D’Eça solicitou informações ao presidente da Assembleia, Othelino Neto (PCdoB) sobre os argumentos para ceder o espaço ao evento pró-ditadura.

Aguarda resposta…

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Os amantes da ditadura sempre andaram por aí…

Aqueles que acham que o período militar foi bom – ou que não houve morte nem tortura – não surgiram do nada; eles apenas sentiram-se agora encorajados por Bolsonaro a botar para fora toda carga de emoção reprimida por 55 anos

 

BOLSONARO FEZ APOLOGIA DE DITADORES COMO DEPUTADO; E, COMO PRESIDENTE, estimula festa para a ditadura

Editorial

De uma hora para outra, passou-se a ler nas redes sociais, em blogs e em grupos de troca de mensagens, as mais diversas defesas do período da ditadura militar no Brasil.

É gente que questiona o número de mortos, que ignora as torturas e até aqueles que afirmam, peremptoriamente: “a Ditadura nunca existiu!”

Mas o culto à ditadura não se trata de nenhuma catarse coletiva.

Não é que milhares, talvez milhões de pessoas passaram a fazer um revisionismo histórico para mudar a versão daquilo que, de fato, existiu.

Na verdade, essas pessoas sempre estiveram por aí.

Ao longo desses 55 anos de história, brasileiros de todas as tendências, gênero, raça, credo ou posição social, viviam numa espécie de limbo: acreditavam mesmo que a ditadura era uma invenção, mas calavam-se diante da vergonha que era defender atrocidades como a cometida contra o jornalista Wladimir Herzog.

Agora eles estão livres para gritar, estimulados por um presidente, que também foi militar durante a ditadura e que se acostumou a defender torturadores publicamente e fazer apologia das mortes do regime militar.

Com Jair Bolsonaro (PCdoB), essa horda de pessoas saiu das sombras para gritar, espernear e justificar os assassinatos, negar as torturas e apresentar novas versões para o golpe de 64.

A IMAGEM DO ASSASSINATO DE VLADIMIR HERZOG é o símbolo máximo da ditadura, que não respeitava quem questionasse seus métodos

Os argumentos são sempre os mesmos: “ah, meu avô disse que nunca teve problemas com os militares”; ou então “rapaz, ‘na revolução’, só quem apanhava dos militares eram os baderneiros, vagabundos”.

São discursos comuns de famílias tradicionais – pobres, ricas; pretas ou brancas – que seguiam a ordem unida determinada, baixavam a cabeça para o regime e colaboravam para evitar problemas.

É claro que esses sempre vão dizer que nada sofreram na ditadura. Nem tinham porque, colaboracionistas que eram.

Mas eles sempre estiveram aí, retraídos, sufocados, angustiados por não poder gritar o que pensavam, como camaleões a se adaptar a cada momento do Brasil, baixando a cabeça, aceitando, como fizeram durante a ditadura.

Agora gritam – como os evangélicos gritam, como os conservadores gritam, como os militares gritam – a plenos pulmões.

E até farão festas no próximo domingo, 31, em nome dos que mataram centenas.

É o momento deles no Brasil…

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A absurda comemoração de Jair Bolsonaro…

Presidente determina que se promova festas em alusão ao início do golpe militar do Brasil, numa atitude tão estúpida quanto sua defesa do coronel Ustra, durante o impeachment de Dilma

Por enquanto, a notícia tem ganhado pouca referência na mídia, a não ser por uma ou outra manifestação crítica.

Mas é isso mesmo: o capitão Jair Bolsonaro (PSL), atualmente no posto de presidente da República quer comemorar, em todo o país, no dia 31 de março, o golpe militar de 1964.

Atitude tão estúpida quanto sua defesa do coronel Brilhante Ustra – considerado o maior torturador do Brasil – durante o impeachment de Dilma Roussseff (PT),  a decisão de Bolsonaro tem um efeito simbólico quase tão cruel quanto a defesa do nazismo por um nazista ou do racismo por um branco.

Quem defende torturadores apoia a tortura; quem festeja a ditadura é também um ditador.

Por mais que esteja no comando do país, o chefe do governo brasileiro não tem direito de usar o poder para tentar forçar a nação a relembrar o que centenas, milhares ou talvez milhões de famílias precisam esquecer.

Não houve nada o que o Brasil possa comemorar em 1964; houve um golpe de estado, que levou muitos à morte e outros tantos ao desaparecimento ou à fuga do país.

Apenas pelas cenas que ilustram este post, esta data deveria passar em branco no país.

Ou melhor, deveria ser lembrada como um luto eterno.

Com todos de roupas negras pela triste memória…