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Proposta de Bolsonaro, “isolamento vertical” é rejeitado em todo mundo

Único país que apostou no afrouxamento da quarentena – usando o que os especialistas chamam de “imunização de rebanho” – Reino Unido decidiu-se pelo isolamento nacional após aumento dos casos de CoVID-19 na população

 

Bolsonaro descumpre todas as medidas de isolamento social e ainda esconde o seu teste para contaminação com CoVID-19

Termo utilizado pela primeira vez no pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro, na terça-feira, 24, o “isolamento vertical” foi descartado em todos os países afetados pela pandemia de coronavírus.

Chama-se “isolamento vertical”, segundo Bolsonaro, a quarentena apenas para idosos, pessoas com doenças crônicas e pacientes já contaminados pela CoVID-19.

Mas a proposta de Bolsonaro não encontra respaldo na comunidade científica, muito menos entre especialistas em infectologia.

E foi rejeitada por todos os governos que enfrentam a pandemia.

Mulher e criança observam da varanda de casa, em isolamento social decretado pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson

O Reino Unido foi a única região a segurar ao máximo a quarentena obrigatória, utilizando-se da chamada “imunização de rebanho”, prática de expor a população para imunizá-la rapidamente. 

A estratégia utilizada pelo primeiro-ministro Boris Johnson, foi abortada na última terça-feira, mesmo dia em que Bolsonaro insistiu com o afrouxamento, escandalizando o mundo.

Curiosamente, o discurso de Bolsonaro é o mesmo usado pelo presidente americano Donald Trump, que insiste em pregar o afrouxamento do isolamento social como forma de salvar a economia.

Nos EUA, no entanto, a pressão da opinião pública e dos governadores – que têm autonomia para tomar medidas – estão domando o mentor do presidente brasileiro. (Leia aqui)

O conoravírus proliferou mais rapidamente nas regiões em que as medidas de contenção foram demoradas, a exemplo da Itália, da Espanha e da França – que, aliás, vem reduzindo o número de casos desde que determinou a quarentena obrigatória.

Portão de Brandesburgo, na Alemanha, onde as medidas contra o coronavírus dão maior segurança ao país para conter o avanço da CoVID-19

Alemanha e Taiwan, que tomaram medidas transparentes e em conjunto com toda sua sociedade, desde o início da pandemia, enfrentam a escalada do coronavírus com relativo controle. (Entenda aqui e aqui)

Mesmo no Brasil, estados como o Maranhão – onde as barreiras foram impostas antes mesmo da proliferação do vírus – os casos são reduzidos e as ações de controle são mais facilmente aplicadas, inclusive o isolamento social.

A verticalização do isolamento, como quer Bolsonaro, portanto, é só mais uma atitude tresloucada, que não resolverá o problema do coronavírus.

E deve ser ignorada pelas pessoas sensatas do Brasil e do mundo…

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O triste fim de Jair Bolsonaro…

A repercussão negativa do pronunciamento de ontem mostrou que o presidente da República está só, sem interlocução com a própria equipe, refém dos filhos, e cada vez mais desequilibrado no comando do país

 

O presidente da República é apenas uma caricatura no comando de um país com forte relevância internacional…

Editorial

Nenhum líder político na história do mundo tem tanta capacidade de auto-destruição quanto o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro.

E esta capacidade é inata à sua personalidade insana, tresloucada e sem a menor noção de modos e maneiras.

Bolsonaro assinou nesta terça-feira, 24, o seu próprio atestado de insanidade.

E encerrou naturalmente o ciclo que o levou ao poder em 2018 – ainda que venha continuar à frente do Brasil até 2022.

O presidente da República do Brasil é um ignorante, um boçal, capaz de levar o país à bancarrota.

Seu modelo de líder é o magnata americano Donald Trump, hoje à frente da maior economia do mundo. Mas é até um crime comparar o fracassado Bolsonaro ao bem-sucedido empresário americano.

Trump elegeu-se presidente em condições normais de temperatura e pressão, dentro de uma campanha corriqueira e de uma eleição tranqulla, ainda que com as turbulências naturais do período.

Bolsonaro só chegou ao poder no Brasil por um arroto da história.

Foi eleito em circunstância extremamente tensa e levado por extremistas, radicais, conservadores, militares e alienados de toda sorte, que se aproveitaram do momento para emplacá-lo, com apoio daqueles que não aturavam mais o ciclo petista iniciado em 2002.

Mas o presidente brasileiro é fracassado em todos os seus empreendimentos.

Fracassou no Exército, de onde saiu com a sanidade mental questionada. Fracassou na Câmara Federal, onde a única coisa que conseguiu fazer foi aparelhar o gabinete para criar um cabide de empregos que comprou mandatos sucessivos para ele e para o filhos, com apoio de rachadinhas e milicianos cariocas.

E fracassou também na presidência da República, fracasso coroado com o contundente discurso em cadeia nacional de rádio e TV, que parece ter sido elaborado ao redor dos filhos, hoje seus principais e – parece – únicos interlocutores.

Jair Bolsonaro pode conseguir chegar ao final do seu mandato, é bem provável.

Mas este será seu desafio a partir de agora…

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Vídeo compila boçalidades de Bolsonaro e apoiadores…

Empresários como Luciano Hang, Júnior Durski e Roberto Justos, além do filósofo Olavo de Carvalho ridicularizam a quarentena, desdenham do número de mortos pela CoVID-19 e mostram avareza querendo manter o lucro de suas empresas

 

Cada um mais boçal do que o outro: Durski, Justus, Carvalho e Hang só pensam nos próprios bolsos; Bolsonaro, por sua vez, fala por ignorância mesmo

O festival  de boçalidades proferidas pelo presidente Jair Bolsonao e alguns de seus privilegiados apoiadores contra as medidas de combate ao coronavírus ganhou nesta terça-feira, 24, uma compilação em vídeo que ganhou a internet.

No resumo, montado pelo chargista Maurício Ricardo, Bolsonaro solta pérolas desdenhando das mortes causadas pela CoVID-19 e é acompanhado por outras boçalidades, de gente como os empresários Roberto Justus, apresentador da TV Record; Luciano Hang, dono da Havan; Júnior Durski, proprietário do restaurante Madero; e pelo filósofo Olavo de Carvalho.

Olavo de Carvalho chega a questionar a existência do coronavírus e põe dúvidas sobre o número de mortes atribuídas à CoVID-19.

O vídeo do mentor de Bolsonaro, já foi, inclusive, banido do Youtube.

Um dos mais grosseiros é Luciano, o carequinha da Havan, que esnoba o país ao arrotar condições para pagar todos os seus fornecedores “e ainda sobrar dinheiro no bolso”, ao mesmo tempo em que ameaça demitir funcionários se for obrigado a fechar as portas.

– Aí eu vou pra praia. E aí, quem sabe, eu tenha que mandar 22 mil colaboradores embora – afirma o avarento empresário, que no Maranhão tem sociedade com o Grupo Mateus. 

Na mesma compilação, o apresentador Luciano Justus e o empresário Durski desdenham do número de mortes pela CoVID-19.

– Quinze mil mortos para 7 bilhões de habitantes é um número muito pequeno – afirma Justus.

– Nós não podemos, por conta de 5 mil pessoas ou 7 mil pessoas … eu sei que é muito grave, mas muto mais grave é o que já acontece no Brasil. E eu não tenho essa condição de ficar parado assim – completa o dono do Restaurante Madero, que é sócio do apresentador Luciano Huck, da Rede Globo.

O vídeo que ganhou a internet abre e termina com Bolsonaro desfiando suas boçalidades.

Logo no início ele arrota a seguinte pérola sobre a possibilidade de mortes no Brasil:

 – Sim, vão morrer! Em algum que está com deficiência vai pegar o cara no contrapé e vai acontecer [a morte]. Lamento.

Ao final, despeja o vômito na cara da sociedade:

– Quando a chuva tá vindo você vai se molhar; mas se usar uma capinha, passa.

Esta é a gente que chegou ao poder com o arroto da história brasileira de 2018…

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Eleitores de Bolsonaro já percebem sua incapacidade para a crise

Percentual dos que votaram no presidente e apoiam suas ações no combate ao coronavírus é menor do que o percentual dos que vêem em seu ministro da saúde mais preparo para o enfrentamento do problema

 

O evidente despreparo de Jair Bolsonaro para o comando do país já é percebido pelos seus próprios eleitores, segundo o DataFolha

Os próprios eleitores do presidente Jair Bolsonaro já começaram a perceber sua incapacidade para lidar com a crise do coronavírus, que assola o Brasil.

De acordo com pesquisa do Instituto DataFolha, essa faixa de cidadãos brasileiros acredita muito mais no ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ponto-forte do governo no enfrentamento da CoVID-19.

Dos eleitores de Bolsonaro, 56% entendem que ele está agindo corretamente no combate ao coronavírus; já os eleitores que consideram as ações de Mandetta mais adequadas chegam a 64%.

Os dados do DataFolha revelam que, mesmo entre os eleitores do presidente, já há a percepção de que ele não está preparado para o comando do país…

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STF manda Bolsonaro devolver bolsa-família aos nordestinos..

A pedido dos governadores, ministro Marco Aurélio Mello determinou a suspensão do corte que o presidente havia feito em quase 100 mil benefícios na região que o derrotou nas eleições de 2018

 

O governo Jair Bolsonaro vai ter que reintegrar ao programa Bolsa Família os quase 100 mil beneficiários que ele havia cortado, semana passada, na região Nordeste.

O ministro Marco Aurélio Mello determinou que os exatos 96.861 beneficiários que haviam sido cortados por Bolsonaro, semana passada, sejam reintegrados ao programa.

O ministro também determinou que, enquanto houver a crise do Coronavírus, as novas inscrições no programa beneficiem, uniformemente, as 27 unidades da federação.

A decisão do ministro do STF atendeu a pedido dos governadores, que alegaram ser o Nordeste uma das regiões mais atingidas pela pandemia do coronavírus.

A região Nordeste foi a única do país em que Bolsonaro perdeu as eleições de 2018.00

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Coronavírus: população aprova governadores e reprova Bolsonaro

Brasileiros analisaram também a postura do Governo Federal no combate à pandemia, e  consideraram o presidente menos efetivo que o seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, cuja postura tem sido elogiada em todo o país

 

Mandetta tenta ensinar Bolsonaro a se conduzir diante da crise do coronavírus, mas o presidente é incorrigível em suas ações

As diversas ações destrambelhadas do presidente Jair Bolsonaro diante da crise do coronavírus custou-lhe um alto preço.

De acordo com pesquisa do Instituto DataFolha, divulgada nesta segunda-feira, 23, Bolsonaro é avaliado negativamente pela população na condução do combate à pandemia.

Os governadores, por sua vez, tiveram avaliação melhor que a do presidente.

Bolsoanro também foi avaliado negativamente em comparação ao seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que vem sendo elogiado pela postura diante da crise.;

Desde o início da crise, Bolsonaro tem agido equivocadamente em relação à CoVID-19; e tem dado declarações destrambelhadas e irresponsáveis, como a que classificou a doença de “uma gripezinha”, mesmo diante dos casos de morte no mundo inteiro.

A reprovação ao presidente já vinha sendo vista nas manifestações contra ele, ao longo da semana passada.

A pesquisa DataFolha apenas confirmou a queda em sua popularidade.

que mostraram também sua incapacidade para o comando do país…

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Projeções em edifícios são novidade contra Bolsonaro..

Imagens do presidente em atitudes bizarras apareceram em várias capitais brasileiras, como forma de protesto à sua incapacidade gerencial para comandar o Brasil

 

As projeções com o #Fora Bolsonaro ganharam as fachadas de prédios em todo o país na noite de quarta-feira, 18

A grande novidade nos protestos desta quarta-feria, 18, contra o presidente Jair Bolsonaro (em Partido) foi a projeção de imagens dele em atitudes bizarras, em prédios e edifícios, em várias cidades brasileiras.

Essas projeções marcaram o panelaço contra o presidente.

As imagens de Bolsonaro mostram o presidente em ações não-condizentes com a postura de um presidente da República e chefe de nação.

As frases bizarras faladas pelo presidente também são mostradas em gigantescas imagens urbanas

Ao contrário de 2019, os atos contra o presidente e sua família têm ganhado mais adeptos e maior repercussão.

E já tem maior participação de ex-eleitores do próprio Bolsonaro.

Num sinal claro de perda crescente de apoio popular.

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Ameaçado de impeachment, Bolsonaro começa a perder apoio

Panelaços pedindo o “fora Bolsonaro” registrados na noite de terça-feira em algumas capitais brasileiras apontam para um enfraquecimento na popularidade do presidente, diante de tantos atos destrambelhados no comando do país

 

São Paulo, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Recife e várias outras capitais registraram panelaços contra Bolsonaro

Não bastasse o pedido formal de impeachment registrado nesta terça-feira, 17, na Câmara dos Deputados, o presidente Jair Bolsonaro enfrentou na noite do mesmo dia panelaços em várias capitais.

Tanto o pedido de impeachment quanto o panelaço apontam para uma perda, ainda que tímida,  na base de apoio do presidente; mas não era para menos, diante de tantos atos destrambelhados protagonizados por ele.

A crise gerada pela pandemia de coronavírus mostrou a falta de preparo de Bolsonaro para o exercício da presidência.

Sua postura diante da situação é criticada mundo a fora.

Grosseiro, intempestivo, desobediente, o presidente desrespeitou recomendações do seu próprio ministro da saúde

Autora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), a deputada estadual por São Paulo, Janaina Paschoal, declarou-se arrependida de ter votado em Bolsonaro e disse que ele precisa ser afastado da presidência.

São ações ainda tímidas para o sem-número de casos envolvendo o desequilibrado presidente.

Mas são sinais importantes de que o país começa a recobrar a lucidez…

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[Bolsonaro] passou de todos os limites, diz Márcio Jerry…

Em manifestação na rede social Twitter, deputado federal maranhense diz que a postura o presidente da República diante dos atos contra a os demais poderes, no domingo “é um atentado à democracia”

 

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) criticou a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) diante dos atos antidemocráticos realizados no último domingo.

– É atentado contra a democracia, sim, um presidente da República  participar de evento que pede o fechamento do Congresso e do STF – afirmou Jerry.

Bolsonaro atuou no domingo em duas frentes, ambas criticadas pela opinião pública.

Ele estimou e convidou para atos que pediam o fechamento do Congresso e do STF; também saiu às ruas para abraçar manifestantes, desrespeitando determinações do seu próprio ministério da Saúde.

– Jair Bolsonaro passou dos limites, de todos os limites – ressaltou Márcio Jerry, em opinião compartilhada por autoridades e analistas de todo o país…

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Bolsonaro mantém clima de ameaça e investimentos fogem do país

A fuga de capitais na Bolsa de Valores da São Paulo chegou a quase R$ 5 bilhões, resultado direto do clima beligerante contra as instituições mantido pelo ogro que preside o Brasil e assusta o mundo

 

Bolsonaro debocha do país com o humorista Carioca; e a horda alienada que ele mantém no cercadinho do palácio ainda se regala com a própria miséria…

Aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) culpam deus-e-o-mundo pelo baixo crescimento do país; e usam o coronavírus e a queda nas bolsas em todo o mundo como justificativa do “pibinho” de 2019 .

É claro que fatores externos pressionam por aumento de dólar e queda nas bolsas, isto é fato.

Mas o fato é que, se Bolsonaro napo tem culpa do mercado externo, ele é o grande responsável pela falta de perspectiva do Brasil.

Com seu estilo presidente-molecagem, o ogro que não conhece limites se mantém em posição de guerra contra tudo e contra todos, o tempo inteiro, o que afasta investidores e impede a chegada do grande capital ao país.

A Bolsa de São Paulo já enfrentou fuga de quase R$ 5 bilhões da bolsa.

Sem o dinheiro que realmente importa, falta recursos para investimentos e a economia não se movimenta; sem saber o que fazer, Bolsonaro aumenta o tom das ameaças – e tenta usar o povo para emparedar instituições como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional.

É o círculo vicioso criado pelo presidente.

Seu estilo claramente golpista amedronta o mundo; e o mundo amedrontado não traz dinheiro para o Brasil. Sem dinheiro, o país não cresce; o presidente fica “brabo” e volta a ameaçar. E o dinheiro foge de novo.

O Brasil chegou ao fundo do poço da história ao eleger Jair Bolsoanro presidente da República.

No poder, seus atos e contra-atos mostram que este undo é ainda mais abaixo…