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Prisco: profissional da arruaça…

Do blog de Gilberto Léda

Não poderia ter sido melhor a definição do auto-intitulado “soldado” Prisco dada pelo jornalista Cláudio Humberto.

Sob o título “profissional da arruaça”, ele lembra que Prisco, hoje um dos principais líderes da greve da PM na Bahia, foi também o articulador do movimento no Maranhão.

Expulso da PM em 2002 justamente por fazer greve também na Bahia, ele agita os grevistas baianos exatamente como fez com os maranhenses.

Mas pode acabar preso. Lá, como cá, a Justiça já decretou a ilegalidade do movimento a pedido do governador petista Jaques Wagner – o mesmo fizeram os governadores do Pará, Simão Jatene (PSDB); e do Ceará, Cid Gomes (PSB). Continue lendo aqui…

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Weverton Rocha propõe anistia a militares grevistas do Maranhão…

Militares na Assembléia, durante a greve...

Já começou a tramitar na Câmara Federal o Projeto de Lei que propõe anistia aos policiais e bombeiros militares maranhenses que entraram em greve por melhorias salariais em outubro do ano passado.

A proposta é do deputado federal Weverton Rocha (PDT).

O deputado maranhense quer que os militares do Maranhão também sejam beneficiados pela Lei nº 12.505/11, que concedeu anistia a militares grevistas de Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rondônia e Sergipe.

Deputado Weverton Rocha

Policiais e bombeiros militares da Bahia, Ceará, Mato Grosso, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina, Tocantins e Distrito Federal também já foram beneficiados pela Lei.

– Nosso projeto visa garantir igual tratamento aos policiais militares maranhenses que, de forma íntegra e legítima, participaram de movimentos para melhorar os próprios salários e condições de trabalho – justificou Weverton Rocha.

Antes de ir a plenário, o projeto será analisado pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Relações Exteriores e de Defesa Nacional; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A votação deve ocorrer ainda neste semestre…

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Militantes de partidos tentam criar, artificialmente, insegurança na população…

Populares conversam com militar do Exército, qu garante a segurança no Centro

Militantes partidários infiltrados no movimento dos policiais militares na Asssembléia – principalmente do PCdoB e do PSB – estão usando as redes sociais na Internet para gerar clima de tensão na população.

O mesmo clima também é gerado, artificialmente, nas emissoras de rádio alinhadas á oposição política no estado.

A todo momento, gente ligada a estes partidos divulgam nas rádios, no Facebook e no Twitter supostos arrastões, assaltos espetaculares e roubos a lojas e bancos.

Mas nenhum registro policial destes supostos crimes é feito nas delegacias de polícia.

Não são registrados por que não existem. O pânico artificial do Twitter e o caos do Facebook têm o objetivo de jogar a população contra o governo, para forçar o governo a ceder aos PMs rebeldes.

As patrulhas também já estão nos bairros

É importante afirmar que a ausência da PM nas ruas não é uma ssituação desejável. Mas é preciso afirmar, também, que a população não precisa entrar em pânico.

O Exército e a Força Nacional estão nas ruas, buscando a manutenção da ordem pública e da segurança.

É clara a necesidade de maiores cuidados, obviamente, mas nada que sugira um estádio de sítio.

O caos só existe mesmo nas redes sociais, entre militantes comunistas e socialistas.

Por que, para estes, quanto pior, melhor…

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Direito de greve e diferenças entre trabalhadores…

O Sindicato dos Motoristas pode levar a categoria a uma demissão em massa.

Com a decretação da ilegalidade da greve pelo TRT, as empresas ficam livres para contratar novos trabalhadores, caso os grevistas não retornem imediatamente aos seus postos.

O risco para os motoristas não é o mesmo que tinham, por exemplo, os professores.

Servidores públicos – boa parte deles com estabilidade garantida – os professores têm a prerrogativa de, exatamente por causa destas garantias,  negociar faltas, discutir punições e exigir posturas dos seus empregadores.

Com os motoristas, não.

Trabalhadores regidos pelo sistema da CLT, eles têm como única garantia de seus direitos exatamente a Justiça do Trabalho.

E é a ela que deveriam recorrer em caso de supressão destes direitos – inclusive a negação de reajustes legais e periódicos.

Mas foi a Justiça do Trabalho que se posicionou em relação a greve.

E não foi a favor dos trabalhadores…

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O deboche à Justiça…

ônibus parados em garagem de São Luís

Tem caído no ridículo as decisões judiciais contra manifestações de trabalhadores.

Primeiro foi o Tribunal de Justiça, que determinou multa de R$ 150 mil aos professores por cada dia de greve após a decretação de sua ilegalidade.

E o Simproessema nem aí.

Além de ficar mais 73 dias paralisada, a categoria ainda impôs ao Governo do Estado que absorvesse, de qualquer forma, a multa imposta pelo desembargador Marcelo Carvalho.

Agora são os moltoristas de ônibus.

Eles já estão multados em R$ 50 mil por dia de multa, desde segunda-feira, por não atender à determinação de manter 80% da frota funcionando.

Não deram nem bola para a decisão da Justiça do Trabalho e param 100%.

Ontem, após tensa reunião no TRT, o Sindicato dos Motoristas prometeu orientar a categoria a retornar hoje ao trabalho.

O dia amanheceu mais uma vez sem ônibus, como se a Justiça nada importasse.

E parece mesmo não importar, diante de tanta ação desconexa…

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100% de ônibus parados…

Nenhum ônibus foi visto circulando na cidade por toda a manhã desta segunda-feira.

A Justiça do Trabalho pôs o “carro na frente dos bois” e quis obrigar os trabalhadores a manter 80% da frota.

Os trabalhadores mostraram que quem determina o percentual é a greve e pararam tudo.

A lógica é exatamente esta.

Justiça julga demandas que lhe chegam pós-fatos. Faz besteira quando tenta se antecipar aos fatos.

É como a greve dos professores.

A justiça determinou multa de R$ 100 mil por dia não trabalhado e a categoria tratou de incluir a decisão na pauta de reivindicações. Ficou 73 dias em greve e voltou com força.

A justiça do Trabalho não deve se meter em briga de patrão e empregado a menos que seja para regular.

E não existe regulação de greve com 80% de ônibus circulando – até porque, com 80% rodando,não há greve alguma.

Se não tivesse feito esta patacoada, quem sabe os 30% regulamentares não estariam na rua…

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PM prega “Operação Padrão” a partir de hoje…

Policiais Militares anunciam para hoje o início de “Operação Padrão” por tempo indeterminado.

O movimejnto é uma forma de pressionar o governo a conceder reajuste à categoria.

Pela operação Padrão, os PMs deixarão de realizar alguns procedimentos básicos, como perícias, e atendimentos de ocorrência.

Encaminhada via comentário a blog, abaixo estão os procedimentos do que foi chamado de 1ª Etapa da Operação Padrão – regras de como deve procedder o Policial Militar a partir de hoje: 

1. Não deve realizar abordagem, nem fazer qualquer tipo de notificação;
2. Não deve fazer levantamento pericial;
3. Não saia para rua sem o equipamento de proteção Individual (Colete, armamento).
Se não tiver disponível, não saia para policiamento externo;
4. Não dirija viatura sem possuir o curso de direção para veículos de emergência,
obrigatório segundo o Código de Trânsito Brasileiro;
5. Não dirija viatura sem freio, com problemas nas portas, sem placas, sem sinaleiras,
sem lacre, sem iluminação em perfeitas condições;
6. Não tire policiamento em posto fixo sozinho, exija no mínimo dois em cada trailer;
7. Não use qualquer equipamento seu para o serviço (Bota, rádio, lanterna, algema);
8. Se já faz mais de um ano que você Soldado, cabo ou cadete não recebe fardamento,
apresente – se à paisana para o serviço e exija do seu comandante o fardamento. É
um direito seu receber o fardamento, e pelo pouco que ganhamos não temos
condições de comprar fardamento (Modelo de parte em anexo exigindo o
fardamento);
9. Não se submeta a instruções de tiro,educação física ou outros sem que os
profissionais sejam credenciados como instrutores e tenham capacitação
profissional especifica;
10. Exija o registro do horário de saída no livro do CPU ou do ADJUNTO, quando
este ultrapassar às 12 horas diárias, para fins de pleito de hora extra;
11.Não usem o aparelho celular particular ou o seu credito para tratar de assuntos de
interesse da administração, deixe que a instituição providencie os meios de
comunicação necessários ao desempenho de suas funções;
12. Se você trabalha no expediente administrativo, cumpra exatamente o horário
fixado, saindo impreterivelmente às 13h30min, e nunca leve trabalho para casa.
Exija até a caneta que usar para assinar os documentos;
13. Se você policial militar foi deslocado de sua sede para realizar policiamento, para
apresentar-se em audiência ou ato de serviço que seja, exija suas diárias. Caso a
PM se recuse a dar, procure sua associação e ingresse com uma ação de cobrança;
Policial Militar cidadão : Dignidade e respeito. Pela aprovação do PCCS da
PMMA.

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Sinais de aquartelamento na PM maranhense

Soldados podem ficar restritos aos quarteis

Há um movimento cada vez mais forte na Polícia Militar em favor de uma medida de pressão por aumento do soldo da tropa.

Envolvendo desde os oficiais superiores até os praças, o movimento já pensa em um aquartelamento.

O aquartelamento funciona da seguinte maneira: em um dia qualquer – ou um conjunto de dias – policiais de todas as patentes ficam no quartel, sem sair às ruas.

Ninguém sai, mas ninguém pode ser punido, por que todos estão em seu local de trabalho.

Como os policiais militares não podem fazer greve, esta é a forma encontrada por eles para garantir o aumento no salário, que reivindicam desde que o governo concedeu reajuste aos policiais civis.

Foto meramente ilustrativa
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Greve: Sindicato já perdeu o comando dos professores…

A violenta ação do Sindicato dos Professores da Rede Estadual, ontem, em três escolas da capital maranhense, foi mais uma exibição de que os líderes do movimento já não têm nenhum comando sobre a categoria.

Mantêm uma greve política apenas para não se dar por vencidos.

É criminosa a atitude do Simproessema.

Impedir, de forma covarde, profissionais de exercerem suas atividades, deixou de ser ação política para se transformar em caso de polícia, que deve ser denunciado apropriadamente.

A greve acabou. Apenas o Simproessema não deixa que isto seja visto. Apenas a Seduc não se apercebeu disto.

E enquanto não agir como deve, criminosos infiltrados no movimento que deveria ser legítimo irão continuar com ações terroristas.

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Sindicato vai insistir em recursos para tentar manter greve…

O Sindicato dos Professores da Rede Estadual (Simproessema) vai entrar com um novo recurso no Supremo Tribunal Federal, contra decisão do

Panfleto do Simproessema conclama servidores a manter greve

próprio STF.

Trata-se de um Agravo Regimental contra a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, que manteve a decisão de primeira instância, considerando ilegal a greve iniciada em 1º de março.

A estratégia do sindicato é levar o assunto para o plenário do STF, que não tem data para se reunir, garantindo a paralisação aos professores até que seja julgado o último recurso.

O problema é que o valor da multa diária pela paralisação não pára de aumentar – já passa de R$ 1 milhão.

Além disso, como a decisão não tem mais efeito suspensivo, singifica que o governo pode cortar o ponto dos faltosos e até demitir em justa causa, por abandono de cargo.

Mesmo assim, o Simproessema garante que os professores estão mobilizados e que o movimento continuará.