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Weverton mostra maturidade e serenidade no jogo do poder…

Senador tem demonstrado inteligência emocional para resistir aos ataques da imprensa alinhada ao Palácio dos Leões, às ameaças do vice-governador Carlos Brandão e às provocações do próprio governador Flávio Dino, construindo com maestria sua candidatura ao governo, liderando as pesquisas e agregando o maior número de lideranças

 

À frente de um grupo formado em sua maioria por jovens de menos de 40 anos, senador lidera pesquisas com maturidade de um líder experiente

Ensaio

Líder nas pesquisas de intenção de votos para o Governo do Estado e tendo em seu palanque o maior número de lideranças político-partidárias, o senador Weverton Rocha (PDT) virou alvo fácil dos adversários no poder.

Vítima diária de ataques de todos os tipos da mídia alinhada ao Palácio dos Leões – inclusive de cunho pessoal – o pedetista é também ameaçado quase que diariamente de ter tomadas as posições que tem no governo que ajudou a construir.

E agora passou a sofrer provocações também do próprio governador Flávio Dino (PCdoB). (Veja aqui e aqui)

Mas o que chama a atenção não são as ações contra Weverton Rocha por parte daqueles que tentam manter o poder tradicional no Maranhão.

O que chama atenção é a maturidade com que Weverton reage a esses ataques.

Senador com pouco mais de 40 anos e já liderando as pesquisas para o governo, Weverton enfrenta a pressão da disputa de 2022 com a serenidade dos líderes mais experientes da história.

A inteligência emocional demonstrada pelo pedetista tem sido fundamental para evitar a cizânia na base do governador Flávio Dino, cizânia esta estimulada, por vezes, até pelo próprio Dino.

Foi no PDT de Jackson Lago que o senador aprendeu a suportar as pressões e os ataques, com a clareza do que quer e espera do poder

Filho das classes populares do Maranhão, sem parentes encastelados no poder e sem familiares na história da política, Weverton construiu sua história a partir da relação com o PDT de Jackson Lago.

Mas desde cedo teve que enfrentar a raiva dos que se achavam herdeiros do poder,  desde o movimento estudantil, passando pelo PDT, até chegar nos governos Jackson, Edivaldo Júnior e Flávio Dino.

Sua ascensão meteórica incomoda os poderosos, obviamente, sobretudo os herdeiros, com sobrenomes impostos ao eleitor ao longo da história.

À frente de um grupo formado, em sua maioria, por jovens abaixo dos 40 anos, seria natural ver do senador demonstrações de arroubos e açodamentos naturais das novas gerações.

Mas sua inteligência emocional tem mostrado que ele está preparado para o enfrentamento, mesmo buscando o diálogo.

É com inteligência emocional, diálogo, maturidade e serenidade que se constroem os grandes líderes.

Sempre foi assim, em toda a história…

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Carlos Brandão e a superstição do cocar indígena…

Vídeo em que o vice-governador aparece com o adereço na cabeça, durante uma dança com membros de umas das tribos maranhenses repercutiu fortemente na classe política, sempre temerária à suposta maldição que envolve este tipo de ação eleitoral

 

O vídeo de Brandão com o cocar indígena; o adereço nada tem de maldito, mas essa dancinha….

Ensaio

Teve forte repercussão – cercada de maus presságios – o vídeo em que o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) aparece usando um cocar indígena em meio a uma dança com representantes de uma tribo maranhense.

No folclore político, o uso de adereços indígenas por lideranças em campanha é cercada de superstição; para muitos, dá azar colocar o adereço na cabeça.

A “maldição do cocar” remete aos anos 50, quando a derrota do candidato Juarez Távora  para Juscelino kubtischeck foi atribuído ao uso do adereço indígena.

Mas a superstição ganhou mais força no governo do ex-presidente José Sarney (MDB), que deixava claro seu temor ao uso da cobertura indígena.

Outros políticos históricos também foram derrotados após usar o cocar; de Mário Andreazza a Ulísses Guimarães; até a morte de Tancredo Neves, que venceu, mas não assumiu a presidência, em 1984, também é atribuída ao uso do cocar. (Saiba mais aqui)

Para o antropólogo José Carlos Sabóia, a entrega do cocar é a representação de um pacto dos caciques indígenas com os não-indígenas.

– É a divisão de poder do chefe indígena com o político, para lidar com alguma questão de seu povo – diz Sabóia, no artigo-reportagem “Maldição do cocar leva pânico aos políticos”, de Suelene Teles e Jozafa Dantas. (Leia aqui)

Lula e Dilma nunca se importaram com o uso do adereço;. há várias imagens dos ex-presidentes com cocar

Na história recente da política, há quem tenha quebrado a tal maldição.

Os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff (ambos do PT), e o atual, Jair Bolsonaro (sem partido), usaram o adereço, mas venceram as eleições que disputaram.

No Maranhão, a maldição não foi levado em conta na história recente da política.

O governador Flávio Dino (PSB), por exemplo, usou o adereço em 2015. Mesmo alertado em artigo do jornalsita Daniel Matos, intitulado “Brincando com a sorte?”, Dino reelegeu-se em primeiro turno, em 2018.

 

Flávio Dino até mostra cara de sem-graça, mas não se recusou a usar o cocar indígena; e não perdeu eleição

Filha de José Sarney, a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) também não aparece em registros de imagens com o adereço indígena.

Também pré-candidato a governador, o senador Weverton Rocha (PDT) é outro sem registro de imagens com o cocar de índio.

E diante da repercussão em torno de Carlos Brandão, é pouco provável que, a partir de agora, o pedetista, que lidera as pesquisas, resolva dar sopa ao azar.

Afinal, vai que…

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Mais antigo em atividade, blog chega aos 15 anos como um dos mais influentes

Página criada em 26 de setembro de 2006 debuta na blogosfera e fará uma série de posts com relembranças desta década e meia de atividade jornalística ininterrupta, em que cobriu oito eleições e todos os aspectos que as envolveram

 

Um dos mais influentes do Maranhão, blog Marco Aurélio d’Eça se destaca também como importante canal de mídia para órgãos públicos e empresas privadas

O blog Marco Aurélio D’Eça inicia o mês de setembro com a alegria de completar 15 anos de atividade jornalística ininterrupta, sendo hoje a página pessoal mais antiga em atividade no Maranhão.

Criado em 26 de setembro de 2006, às vésperas do primeiro turno das eleições para o Governo do Estado, este blog cobriu de forma intensa também as eleições de 2008, 2010, 2012, 2014, 2016, 2018 e 2020; e se prepara para a cobertura das eleições de 2022.

Criado pelo jornalista que dá nome à página, o blog já foi tema de dissertação de mestrado de jornalistas renomados, como o repórter do Fantásitco, Wallace Lara; e tema de questões de provas do Ensino Médio maranhense e de faculdades de Jornalismo públicas e particulares.

– Nestes 15 anos, o blog é uma espécie de observatório do poder maranhense, em todas as suas nuances, registrando para a posteridade uma parte da história político-social, econômica e cultural do Maranhão – reflete o titular, Marco Aurélio D’Eça, do alto de sua experiência profissional de quase três décadas.

O autor tem as medalhas do Mérito Timbira, de Manoel Beckman, além de honrarias da Câmara Municipal, do Tribunal de Justiça e da Polícia Militar. Foi laureado com o Prêmio BEM de Jornalismo e recebeu Menção Honrosa no Prêmio Airton Sena de Jornalismo.

É com essa bagagem que o blog Marco Aurélio D’Eça faz o seu dèbut o Maranhão com a certeza de manter-se entre os mais influentes do estado.

E que assim seja por mais 15, 30, 45, 60 anos…

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Enquadrado por Fábio Câmara, Zé Reinaldo joga loas a Sarney com a Zema

Ex-governador, que nunca se movimentou em favor da proposta – aprovada no Congresso graças à ação do senador Roberto Rocha – insiste em não reconhecer o mérito do adversário e joga loas em quem traiu quando chegou ao poder; e recebe novo enquadramento do ex-vereador

 

Zé Reinaldo do alto dos seus 85 anos: Conselhos equivocados, ideias ultrapassadas e narrativas mentirosas da história

Na semana passada, o ex-governador José Reinaldo Tavares – agora diretor do Porto do Itaqui – tentou criar uma narrativa própria para o projeto das Zonas de exportação do Maranhão (Zema), de autoria do senador Roberto Rocha (sem partido) e aprovado semana passada no Congresso Nacional.

Tentando tirar proveito da situação – mesmo após estar na Câmara Federal por 20 anos e ser governador por mais quatro anos sem nenhuma ação em favor do tema, seja Zema ou ZPE – mudou o nome do projeto aprovado sem reconhecer a luta de Rocha.

Foi enquadrado duramente pelo ex-vereador Fábio Câmara, um dos mais atentos observadores da cena política recente do Maranhão.

– Quando um ex governador, ex ministro e deputado federal se presta ao serviço de apequenar-se a mera ave hospedeira, e fala de ZPE como se ZEMA não fosse e omite vergonhosamente o nome do senador Roberto Rocha como sendo o “pai da criança”, “o originador da benção” e o “legislador original”, fica patente o caráter CHUPIM de uma prática politicalhesca – citando pássaro conhecido por apenas “chupar” o trabalho de outras espécies de pássaros.

“Alto lá!”, diz Fábio Câmara, enquadrando duas vezes as narrativas fraudulentas que tentavam construir outra história para a zonas de Exportação

Acusando o golpe, mesmo sem citar nomes, Zé Reinado voltou ao tema nesta semana, agora tentando atribuir a paternidade ao ex-presidente José Sarney, numa espécie de arrependimento tardio de sua traição ao pai político.

E levou nova enquadrada de Fábio Câmara.

– Aliás, quando Zé Reinaldo destaca os 30 anos da ideia e lei Sarneysista de ZPE, o que ele evidencia é o fato inegável de que ele mesmo foi deputado federal, vice governador e governador do Maranhão e não efetivou A ZEMA. Zé Reinaldo parece querer nos fazer acreditar que aquilo que ele não fez como chefe de governo, fará agora como chefe de um Porto! – pondera Câmara.

Do alto de seus 85 anos, o ex-governador José Reinadlo tavares está perdido em suas ideias no tempo e no espaço, pregando, defendendo e criando absurdos históricos.

Felizmente, há os Câmara da vida, para colocar as questões no eixo…

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Acuado, Bolsonaro está a um passo do golpe no Brasil

Às vésperas do aniversário do golpe militar, acontecimentos contra e a favor nas últimas semanas – como a perda do apoio do setor econômico e a troca do comando das Forças Armadas – criaram o caldo cultural necessário para que o presidente, irresponsável como é, e com apoio da massa alienada evangélica, decida se perpetuar no poder sem as regras básicas da Constituição Brasileira

 

Em uma ruptura histórica com o núcleo militar do seu governo, Bolsonaro decidiu cercar-se de generais que o seguem, numa ameaça que só tem precedentes no próprio golpe militar

Editorial

No dia 23 de março, o blog Marco Aurélio D’Eça publicou o post “Perdido e incapaz de mudar, Bolsonaro vai ficando só….”.

O texto mostrava o rompimento dos barões da indústria e dos banqueiros com o presidente; e lembrava que Bolsonaro continuava no poder apenas com apoio dos militares e dos evangélicos, grupos dispostos a tudo para manter os benefícios garantidos pelo tresloucado chefe.

Nas semanas que seguiram, outros movimentos mostraram a Bolsonaro que ele estava cada vez menor como chefe maior do país – perdido na pandemia, pressionado pelo Senado e pela Câmara, ameaçado pela força popular do ex-presidente Lula e vigiado pelo Supremo Tribunal Federal.

Na segunda-feira, 29, a troca em massa de ministros – o que continuou ontem, com a troca do próprio comando militar do seu governo, às vésperas do aniversário do golpe militar de 1964, que acontece nesta quarta-feira, 31 – foi uma ameaça clara do presidente ao país.

Desde o início do seu governo – e bem antes dele – o blog Marco Aurélio D’Eça alerta o Maranhão e o país sobre a ameaça que Bolsonaro representa de um, novo golpe militar no país – com ele protagonista ou mesmo contra ele próprio. (Relembre aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e também aqui)

Ontem, Bolsonaro trocou o comando do Exército, da Marinha e da Aeronáutica por que seus comandantes não aceitavam ter as Forças Armadas usadas para capricho de um cidadão mergulhado no descrédito.

Já havia trocado também o ministro da Defesa por outro mais afinado ao seu projeto, o general Braga Netto.

E o recado de Braga Netto, na véspera do 31 de março – e fazendo alusão ao próprio golpe – foi bem claro, lembrando que “as igrejas, os empresários e segmentos sociais compreenderam o movimento e saíram em defesa do que chama de revolução, mergulhando o Brasil em 21 anos de escuridão e morte.

A parte mais alienadas dos evangélicos segue Bolsonaro de olhos fechados, até mesmo nos conceitos mais absurdos pregados pelo presidente

É a mesma “igreja” – ou sua massa alienada e manipulada por líderes tresloucados – que agora grita sozinha em defesa do governo

Acuado, portanto, Bolsonaro está a um passo do golpe.

E os que acreditam na democracia plena precisam estar alertas…

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De como este blog anteviu a anulação dos processos de Lula…

Desde o início das investigações contra o ex-presidente, os posts publicados nesta página mostravam o golpe perpetrado para impedir a participação do PT e criminalizar as esquerdas nas eleições de 2018, o que agora foi confirmado no Supremo Tribunal Federal

 

De máscara, que só retirou no momento da coletiva, ontem, Lula retomou seu protagonismo na história; e influenciou diretamente a Bolsonaro

Editorial

12 de julho de 2017. O blog Marco Aurélio D’Eça publica o post “Condenado por Moro, Lula agora corre contra o tempo para disputar 2018…”.

Tratava-se de uma análise da decisão do juiz da Lava Jato, cuja postura já vinha sendo contestada neste blog desde 2014, quando iniciou-se a fase judicial do golpe que começou a ser montado ainda em 2013, no governo Dilma.

Esta contestação foi resumida em 10 de abril de 2018, no post “As três fases do golpe no Brasil…”, que mostrou a orquestração dos barões de São Paulo com a mídia quatrocentona e parte do Judiciário para impedir Lula de ser candidato presidencial.

Um pouco antes disso tudo, mais precisamente em 18 de março de 2016 – pouco mais de um ano antes da condenação de Lula – o blog Marco Aurélio D’Eça aponta para “O risco iminente de um golpe do Judiciário” , análise da usurpação de poder por Sérgio Moro.

A partir da condenação do ex-presidente petista, este blog passou a cobrar pela anulação do processo em sucessivos posts; chegou a frustrar-se algumas vezes, achando que isso seria possível já na segunda e terceira instâncias da Justiça, o que não ocorreu.

Em 16 de junho de 2019 – quando estourou as revelações do site The Intercept, que revelaram as armações políticas de Sérgio Moro e do procurador Deltan Dallagnol – o blog Marco Aurélio D’Eça apontou, sem pestanejar: “Julgamento de Lula precisa ser anulado…”

– Independentemente de o ex-presidente ser ou não culpado, a decisão do juiz Sérgio Moro, em conluio com o procurador Deltan Dallagnol, está marcada por posicionamento político e esquemas de forja de provas; e tinha um objetivo: tirar o PT das eleições de 2018 – já afirmava o blog, naquela época.

O blog Marco Aurélio D’Eça sempre registrou a postura política de Dallagnol e de Moro no caso Lula, agora confirmada pelo STF

Nesta época, Moro já era ex-juiz e ocupava cargo de ministro do governo Jair Bolsonaro, eleito graças também às suas manipulações judiciais.

17 de setembro de 2019. O blog Marco Aurélio D’Eça faz auto-referenciação ao lembrar os passos do golpe contra Lula, no post “História vai confirmando o golpe no Brasil…”.

Fritado por Jair Bolsonaro desde agosto de 2019, Sérgio Moro deixou o governo em 24 de abril de 2020, em meio a uma troca de acusações com o próprio Bolsonaro por causa de interferências na Polícia Federal. (Relembre aqui e aqui)

Nesta época, várias ações já questionavam a imparcialidade do ex-juiz e pediam a anulação das condenações de Lula, processos que tramitavam no Supremo Tribunal Federal.

Até culminar na decisão do ministro Edson Fachin, em 8 de março de 2021 – também conhecida como última segunda-feira – anulando todas as condenações impostas a Lula por Sérgio Moro.

O impacto da presença política de Lula fez Bolsonaro mudar sua postura como presidente e deixou Moro em silêncio

O impacto disto já foi medido pelo blog Marco Aurélio D’Eça, nos posts “O Impacto de Lula em 2022”, publicado no dia seguinte; e no post de ontem: “Lula faz o contraponto perfeito a Bolsonaro…”

E esta foi a linha do tempo do blog Marco Aurélio D’Eça para o caso envolvendo o ex-presidente petista, o PT, os barões brasileiros, o ex-juiz Sérgio Moro e o arroto da história chamado Jair Bolsonaro.

História que ainda registrará muitos capítulos até 2022.

Com o blog sempre presente para fazer o leitor entendê-la…

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Feiras e mercados: outra marca da gestão Edivaldo…

Prefeito entregará o cargo em 1º de janeiro à frente do maior programa de recuperação destes logradouros públicos na história de São Luís, legado que se junta a outras marcas da gestão do pedetista na capital maranhense

 

Edivaldo acena para populares no Mercado do São Francisco; prefeito é o gestor em fim de mandato mais popular da história política de São Luís

Sexto logradouro deste tipo entregue totalmente reformado pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) – de um total de 10 que devem ser concluídos até o fim de dezembro – o Mercado do São Francisco representa um avanço significativo na história das feiras na capital maranhense.

Antes dele, Edivaldo já havia inaugurado os mercados do Coroadinho, Santo Antônio e Monte Castelo, que foram totalmente reconstruídos, além do Mercado do Anil, que passou por ampliação, e do Mercado das Tulhas, restaurado em sua arquitetura histórica.

Juntam-se a estes espaços os mercados da Liberdade e da Vila Palmeira, entregues ainda no primeiro mandato.

Os mercados reformados juntam-se a outros programas de destaque na gestão de Edivaldo.

A reforma e construção de praças em diversos bairros trouxe segurança, qualidade de vida e lazer para as comunidades, como mostrado pelo blog Marco Aurélio D’Eça, no post “A importância das praças construídas por Edivaldo Júnior”.

Reformada na gestão de Edivaldo, a Praça do Panteão faz parte do complexo Deodoro, todo recuperado pelo prefeito

Outro legado é a recuperação de logradouros do Complexo Deodoro, desde a Praça da Bíblia até a Praça Pedro II, passando pelo Parque do Bom Menino, Praça Deodoro, Rua Grande e Praça João Lisboa. (Saiba mais aqui, aqui, aqui e aqui)

Não há na história política de São Luís um prefeito que tenha chegado ao último mês de mandato com um volume de obras e serviços tão grande quanto o de Edivaldo Júnior, que promete trabalho até o último dia no cargo.

Essa marca será importante capital político para o prefeito, que se prepara para voos mais altos a partir de 2022.

Mas esta é uma outra história…

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Relação de Braide e Edivaldo é outro aspecto da nova política

Prefeito que deixa o cargo recebe no gabinete o prefeito eleito com a formação da sua equipe de transição, numa relação inédita na capital maranhense e que aponta para novos momentos da relação política no Maranhão

 

Edivaldo Júnior Eduardo Braide com as respectivas primeiras-damas; sintonia se dá até na opção pelo estilo de vestir

A foto divulgada nesta sexta-feria, que mostra o prefeito Edivaldo Júnior (PDT) ao lado do prefeito eleito Eduardo Braide (Podemos) é um símbolo da história política.

O gestor que sai recebeu o gestor que entra em seu gabinete,. numa relação inédita na história política do Maranhão, onde a transição era feita de modo hostil entre o antecessor e o sucessor.

A imagem de Braide e Edivaldo integrando as comissões de transição das duas gestões é um avanço na forma de fazer política no Maranhão..

E mais uma mudança de patamar gerada pela vitória de Eduardo Braide nas eleições e São Luís.

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Eleições 2020 marcam fim do ciclo sarneysista no Maranhão

Conceito de grupo político criado a partir da ascensão do ex-presidente José Sarney ao governo do Maranhão, em 1966, é encerrado neste processo eleitoral em que, pela primeira vez em 50 anos, não há uma candidatura que envergue oficialmente seus postulados

 

José Sarney ao tomar posse no governo, em 1966; ciclo que durou 50 anos chega oficialmente ao fim nestas eleições de 2020

Ensaio

As eleições de 2020 em São Luís vão encerrar, oficialmente, o ciclo do chamado “grupo Sarney” na história política do Maranhão.

Pela primeira vez em 50 anos, nenhum dos candidatos a prefeito enverga qualquer relação oficial com o conceito de grupo criado a partir da ascensão do ex-presidente ao poder, em 1966.

Nem mesmo o neto de José Sarney, o deputado estadual Adriano Sarney – que tem postura absolutamente independente em relação ao legado da família – pode ser apontado como sarneysista.

Outro aspecto que demonstra o fim do ciclo sarneysista é o espalhamento de seus antigos membros por diversas candidaturas, tanto da oposição quanto da base do governo Flávio Dino (PCdoB).

Historicamente, o início do fim do sarneysismo pode ser apontado em 1994, com a chegada de Roseana Sarney ao governo, o que iniciou a era chamada roseanismo.

Desde então, começou um ciclo de decadência sarneysista – no conceito de grupo – que culminou com a derrota em 2014, para o atual governador Flávio Dino.

Adriano e Roseana são representantes de duas gerações do legado sarneysista, mas cada um tem conceitos, ideologias e visão política distintas

Aos 90 anos, José Sarney é hoje o símbolo de um período histórico no Maranhão que oferece material para leituras e releituras ao longo dos últimos 25 anos.

Mas o conceito de grupo já não existe mais.

Os três principais representantes da família – Roseana, Adriano e Sarney Filho – carregam o legado histórico, mas cada um segue o próprio rumo conceitual e ideológico na política.

O que ficará ainda mais evidente a partir de 2022, quando novos atores protagonizarão novos rumos políticos no Maranhão.

É aguardar e conferir…