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A mudez de Edivaldo Holanda Jr.

cegos-surdos-e-mudosJá virou regra a falta de contato e pronunciamento do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior. E é algo que, sim, incomoda bastante, pois foge totalmente de uma das promessas feitas durante a campanha: estabelecer diálogo com a população.

Bem, se o prefeito e sua equipe não sabem, imprensa também é população, também votou e, sobretudo, faz a mediação entre os poderes e essa mesma população que não faz parte da classe jornalista, mas acompanha o que acontece e se informa.

Não importa se não congrega com sua visão política. Todos têm o direito de fazer parte do diálogo. Diálogo este que pelo visto só é feito com quem é alinhado ao seu projeto de governo.

Mas essa falta de diálogo não é de surpreender. Até mesmo na época das eleições, Edivaldo chegou a ir a apenas um debate dos inúmeros que aconteceram desde o início da disputa eleitoral. E quando foi, parecia que não tinha firmeza no que falava. Uma decepção.

Talvez por não ter firmeza e convicção, não dialogue tanto.

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Jogo de traições!!!

O prefeito eleito, Edivaldo Holanda Jr. (PTC) descartou Ivaldo Rodrigues e tenta viabilizar Helena Duailibe para a presidência da Câmara Municipal de São Luís traindo a promessa feita a Ewerton Rocha (PDT) de apoiar Ivaldo.

Holandinha agora articula uma outra candidatura porque não confia em Ivaldo Rodrigues. Acontece que o principal articulador da candidatura de Helena Duaibilibe com o prefeito eleito é o vereador Marquinhos da Vila Luizão (PHS). Marquinhos é o principal adversário politico de Ivaldo.

Articulam também – publicamente ou não – os vereadores Ricardo Diniz (PSDC) e Pedro Lucas Fernandes (PTB), todos “dissidentes” do grupo de Pereirinha (reveja aqui).

Caso o apoio de Edivaldo seja efetivo, a presidência da Casa já esta garantida a Helena…

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Edivaldo anunciará seu secretariado no início de dezembro

Na primeira quinzena de dezembro deste ano, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), prefeito eleito de São Luís, deve anunciar o seu secretariado.

O futuro gestor continua ausente de São Luís, alegando que está trabalhando intensamente na organização da lista dos secretários.Até hoje ele está numa cidade de Minas Gerais, enquanto discute com técnicos que fizeram parte do governo de Aécio Neves (PSDB).

amanhã vai ao Rio de Janeiro, depois a São Paulo e Brasília, acertar detalhes sobre a interrupção do mandato de deputado federal, atitude aliás que já deveria ter sido feita assim que foi eleito prefeito da capital.

No mais, a expectativa por enquanto não é de quem fará parte do seu secretariado, mas sim de quem NÃO fará parte, por exemplo o deputado federal, Weverton Rocha (PDT).

Ex-secretário de esportes e juventude do governo Jackson Lago (PDT), Weverton é ainda acusado de, na época do governo Jackson, desviar 1.080 colchões destinados a atender famílias desabrigadas pelas enchentes do Maranhão e o favorecimento ilícito de uma empresa para reforma do ginásio Costa Rodrigues.

Agora, Weverton Rocha é acusado pelo Ministério Público Federal do Maranhão de aplicar indevidamente 6 milhões de reais em verbas do FNDE (leia mais aqui). Logo, com essas e mais tantas acusações ao deputado federal, seria uma sandice indicá-lo para qualquer cargo que seja. A não ser que Holandinha queira passar vergonha em seu governo igual ao finado Jackson Lago.

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Castelo adverte: agora a responsabilidade é do futuro gestor

 

Perto de deixar o cargo, mais precisamente no dia 01 de janeiro de 2013, o atual prefeito João Castelo (PSDB) faz uma balanço do seu mandato e adverte o novo prefeito para que cuide da cidade.

Castelo considera sua gestão boa e afirma que não deixou nada a desejar. “Deixarei a prefeitura de cabeça erguida”, afirma, “todas as nossas obras foram feitas no decorrer de minha gestão. Reconheço que a cidade passou por problemas, mas conseguimos contorná-los”.

Ainda segundo o atual gestor, o novo prefeito vai encontrar a cidade mais preparada ao contrário do que ele encontrou há 4 anos. Ele afirma que agora depende do senso de responsabilidade de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), dar continuidade às obras e cuidar mais ainda da cidade.

Ele ainda pontua que a eleição já acabou, portanto não há mais espaço para ataques e brincadeiras. “É hora de trabalhar com seriedade”.

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Holanda não tem pressa, mas indefinição prejudica

Do blog de Luís Cardoso

O apressado come cru. A pressa é inimiga da perfeição. São alertas que servem de lição até hoje. Porém, quem chega primeiro ao poço toma água limpa. A indefinição atrasa resultados esperados. Também são lições que norteiam vidas.

No caso específico do prefeito eleito em São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, ele caminha lentamente para formar sua equipe e devagar quase parando para tomar decisão que, mais na frente, lhe mostrará o tempo perdido.

Claro que ele ainda não é o prefeito de fato e de direito, mas existem movimentações acontecendo nos bastidores que podem ser abortadas desde já, isto se o prefeito eleito acordar mais cedo, antes que o sonho se torne um pesadelo.

A questão não é de apenas esperar o resultado da equipe de transição, do montante da dívida, do orçamento para 2013 e obras inacabadas. Tem coisas mais complexas que a sã ingenuidade do prefeito possa imaginar.

Na escolha do seu secretariado, o Edivaldo Júnior acha melhor ficar reservado, gerando especulações e pressões, até chegar a um ponto que deixe feridos alguns dos aliados.

Em outras capitais a transição corre tranquila e paralelamente a nova equipe vai se tornando conhecida. Na vizinha Teresina, que hoje é muito mais avançada do que nossa São Luís, resta apenas saber que é o secretário de Saúde. O restante já foi anunciado pelo novo prefeito Firmino Filho. Como Teresina segue o Piauí, sempre juntos!

Andando um pouco mais, chega-se a Fortaleza, capital do Ceará. Boa parte da equipe do futuro prefeito Roberto Cláudio tem nome e sobrenome. Os alencarinos já sabem quem são eles, restando três que serão anunciados até o início de dezembro.

Em Salvador e Recife, os prefeitos eleitos, ACM Neto e Geraldo Júlio, respectivamente, trabalham como quem tem pressa na escolha das suas equipes. Querem que os novos membros começem desde já a discutir as cidades, a planejarem as capitais, e não apenas depois que assumir os cargos. Aí é tempo perdido. E tempo é ouro.

Não precisa nem falar de São Paulo. A equipe está quase completa. O prefeito eleito, Fernando Hadad, anunciava em um dia e no outro lá estava ele com seu auxiliar em Brasília. São Paulo tem pressa, daria um bom slogan. E mais, sempre que a indicação parte de um grupo político, o prefeito pede três nomes para fazer a escolha.

Aqui, pelo visto, quem achar que contribuiu mais vai indicar, ou melhor, nomear. E o processo de escolha, mais lento do que nunca, pode não favorecer a bons resultados. O ungido já deveria ter sido escolhido para, assim que assumir, ter noção exata de como administrar. E não somente se inteirar depois que estiver no cargo.

Mas, ao que parece, São Luís não tem pressa. Devagar e planejando, também seria um bom slogan.

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Prefeitura pode entrar em 2013 com orçamento reduzido

O orçamento da prefeitura de São Luís deve diminuir no valor de 200 milhões de reais, segundo reportagem publicada hoje em O Imparcial. Segundo a Comissão de Orçamento e Finanças da Câmara Municipal formada pelos vereadores Osmar Filho (PMDB), Severino Sales (PMDB) e José Joaquim (PSDB), encontra dificuldades em explicar como deve ficar os valores disponíveis para a prefeitura realizar seus gastos no próximo ano. Ainda segundo a comissão é grave a diminuição da receita.

O problema a priori está na arrecadação do município que foi fraca esse ano. Há quem diga que as falhas são propositais para prejudicar a nova gestão. Mais um problema que deverá ser enfrentado por Holandinha e este ainda afirma que haverá um “choque de gestão” (veja aqui). É o que se espera diante de tantas falhas. Além de um choque, o novo prefeito precisará de agilidade.

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Até o fim do mês, dados das reuniões de transição serão divulgados…

Segundo foi publicado no jornal O Imparcial desta segunda-feira (veja aqui), os dados das tantas reuniões entre a equipe de transição de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e da atual gestão devem ser divulgados até o fim deste mês. Segundo o coordenador da equipe do então prefeito João Castelo (PSDB),  Antonio José, todas as informações ainda não foram documentadas por dificuldades na coleta destas informações.

Lembrando que o prazo da entrega destas informações à equipe de Holandinha passou do prazo há dias (reveja) e esta não se mostra muito interessada em agilizar as coisas para discutir e elaborar planos urgenciais para a cidade. Enquanto isso, o povo já quer respostas do próprio prefeito eleito quanto às declarações de seu vice, Roberto Rocha (PSB). É um desencontro de informações tamanho que não é de se estranhar a lentidão na obtenção de informações da atual gestão. Talvez estejam seguindo os ensinamentos daquela música: ando devagar, porque já tive pressa…Eles podem até não ter pressa, mas a cidade tem…

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Como Edivaldo Holanda Junior acha que vai receber a Prefeitura de Castelo?

Do blog de Caio Hostílio

Muitos leitores desse blog acham que meus questionamentos críticos são desfavoráveis a gestão do futuro prefeito e que torço contra sua administração. Lendo engano!!!

Primeiramente, não tenho a concepção nem vivo a mesma concepção política da maioria esmagadora dos maranhenses, que torcem por fracassos dos governos, vibram para que o Estado seja o pior entre todos os outros desse país, gostam da miséria, odeiam o desenvolvimento.

Tudo para não perder o discurso que os mantêm vivos na briguinha politiqueira domestica do Estado: Os Antissarneys X Os Sarneys.

Veja a que ponto chegou essa disputa pela prefeitura no segundo turno. É coisa para Freud. Antes da eleição de 2012, o prefeito Castelo era de “oposição”, ou seja, Antissarney. Tanto, que sua eleição foi bancada pelo ex-governador Jackson Lago, que fora apoiado por todos os Antissarneys, que comandaram o governo Jackson Lago, chegando a aprovar a malvada Lei do Cão.

O governo Castelo foi constituído por todos os partidos Antissarneys, que ficaram lá até o último estante, inclusive o prefeito eleito Edivaldo Holanda Junior.

Quando todos abandonaram Castelo, o taxaram rapidamente de sarneysista. Rsrsrsrsrsrsrsrs. Mas como? Se os sarneysistas não fizeram parte do governo Castelo, mas sim os antissarneysistas? E por que a deputada Gardeninha e o deputado Neto Evangelista continuam votando contra o governo Roseana, na Assembléia Legislativa?

Coisa do Maranhão!!!

Mas voltemos ao que interessa. É claro que Holanda Junior vai pegar uma gestão bem ruim, com suas contas maquiadas, sem dinheiro em caixa – o que ficar não cobre sequer o que existe em restos a pagar -, a saúde num caos, a educação sem programação alguma para o ano letivo de 2013, a situação urbana em desespero, a tributação sem informações precisas, o orçamento a ser suplementado em diversas áreas, as finanças tendo que realinhar as prioridades e a gestão a ser reorganizada toda sua estrutura administrativa.

Portanto, se observarem os meus textos, verificarão que chamo sempre a atenção do prefeito eleito Edivaldo Holanda para que ele  escolha as equipes dessas áreas, pois elas são fundamentais para que ele inicie bem.

Pena que vejam de outra forma. O certo é que torço pela cidade em que vivo, pois quero vê-la bela, bem cuidada e trazendo o bem-estar à coletividade, isso independente de quem seja seu gestor.

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Funcionários públicos municipais estão preocupados

Por Aline Alencar

Segundo o blog de Gilberto Léda (leia mais aqui), uma dúvida têm preocupado funcionários públicos municipais de São Luís e a equipe de transição montada pelo prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC). A de se o prefeito João Castelo (PSDB) pagará o salário de dezembro dentro do mesmo mês ou ficará a conta para a nova gestão, que assume a Prefeitura dia 1º de janeiro.

A grande dúvida seria pelo fato de que, apesar de já ter antecipado metade do 13º salário no meio do ano e de ter adotado a prática de pagar o mês trabalhado nos últimos dias do mesmo mês, sabe-se que o Executivo Municipal vem enfrentando problemas de liquidez nos últimos meses.

Apenas um comentário acerca desta notícia: e o novo prefeito eleito, que em menos de dois meses assumirá o cargo, não está preocupado com este e mais tantos problemas que estão por vir? Este blog aqui ainda não viu sinais de preocupação ou esboço de qualquer reação do tipo.

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A falta que o bilhete único faz…

Por Aline Alencar

Como todos já devem saber, Roberto Rocha, vice-prefeito (PSB) de Edivaldo Holanda Júnior (PTC), declarou esta semana que há impossibilidades na implantação da tarifa única no transporte público de São Luís.

E que falta esta proposta irá fazer? Nenhuma!

Se comparado ao verdadeiro caos que sobrevive a mobilidade urbana de São Luís, o bilhete único é uma das propostas mais pífias mostradas durante a campanha de 2012 para prefeito.

Ao lado da proposta do GPS, conseguiu ser mais sem sal do que o VLT.

Alguém realmente acha que, diante de um trânsito extremamente mal planejado, transporte de péssima qualidade e terminais em péssimas condições de higiene e com super lotação, o bilhete único era uma proposta, no contexto atual, de máxima importância (tudo isto pagando uma das passagens mais caras do Brasil)?

Fundamentalistas dirão que sim.

Portanto, aos que se entristeceram com esta notícia, não há motivos para lamentos. Lamentem sim uma escala de prioridades de propostas um tanto quanto invertida, que valoriza remendos ao invés da mudança de alguns alicerces.

Sinceramente, Bilhete Único, você nem veio e já vai tarde…