3

Fufuca é o único maranhense na comissão do Impeachment..

Fufuca ouve orientações do presidente Eduardo Cunha: mais uma ação  e destaque

Fufuca ouve orientações do presidente Eduardo Cunha: mais uma ação e destaque

Uma articulação da oposição, em acordo de bastidores com o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acabou elegendo hoje uma chapa amplamente oposicionista para comandar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

E o deputado André Fufuca (PEN), é o único maranhense com vaga assegurada.

Ao contrário dos demais maranhenses – Sarney Filho (PMDB), Pedro Fernandes (PTB), Júnior Marreca (PEN) e Hildo Rocha (PMDB) – que apostaram na vitória da chapa oficial, Fufuca apostou que a chapa alternativa sairia vencedora.

E se deu bem.

Mas o demais maranhenses – sobretudo Sarney Filho e Hildo Rocha – ainda podem entrar na comissão, uma vez que o PV ainda tem a vaga de titular a indicar e o PMDB também.

A comissão deve ser completava em nova votação, nesta quarta-feira, 9…

0

Após saída do ministério, Eliseu Padilha receberá medalha em SL…

Vice-presidente da Fundação Ulysses Guimarães será homenageado pela Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira, 9, por iniciativa do deputado estadual Roberto Costa

 

O ex-ministro Eliseu Padilha

O ex-ministro Eliseu Padilha

O ex-ministro da Aviação Civil e vice-presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, estará em São Luís nesta quarta-feira, 9, para uma extensa agenda na capital maranhense.

Cinco dias depois de deixar o ministério, em meio à crise pelo pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), Padilha receberá, em sessão solene no Plenário da Assembleia Legislativa, a Medalha do Mérito Legislativo “Manoel Bequimão”, às 16h.

Roberto Costa com Padilha: homenagem

Roberto Costa com Padilha: homenagem

O projeto que concede a honraria é de iniciativa do deputado estadual Roberto Costa (PMDB).

– À frente da Fundação Ulisses Guimarães, Eliseu Padilha destinou ao Estado do Maranhão inúmeros cursos de ensino a distância, provendo a formação cultural, política e humana de mais de 10 mil jovens maranhenses –  justificou o parlamentar.

Após a solenidade, o ministro receberá a imprensa para uma coletiva, às 17h30, no Hall do Plenário Nagib Haickel da Assembleia Legislativa.

Como vice-presidente da Formação Política da Fundação Ulysses Guimarães, Padilha possibilitou a formação vários jovens, por meio da instituição.

Após a solenidade, o vice-presidente da Fundação concederá entrevista coletiva aos jornalistas maranhenses, às 17h30. Além da visita de Eliseu Padilha, o PMDB realizará Convenção da Juventude Peemedebista, no Plenarinho da Assembleia Legislativa, às 9h.

2

Thiago Diaz ensina…

Presidente eleito da OAB-MA mostra ao governador Flávio Dino – e aos demais defensores da tese de que a proposta de impeachment é golpe – que não basta estar de Constituição Brasileira na mão; é preciso lê-la

 

thiagoCom a abertura do processo de impeachment não resta mais qualquer dúvida de que vivemos uma das mais graves crises políticas pelas quais o país já passou, bem como corrobora a necessidade URGENTE de aprovarmos uma reforma política séria e moralizadora (bem diferente da que vem sendo comandada pelo congresso nacional), que acabe com as mazelas que corrompem nossas eleições e, por consequência, que viciam toda a administração pública durante os mandatos eletivos. O impeachment é um instrumento constitucional republicano, a serviço da democracia para garantir a segurança institucional nos casos em que o chefe do poder executivo é acusado de pratica de crimes de responsabilidade, julgado e condenado na forma da lei. Portanto, preenchidos os requisitos, não se trata de golpe”, declarou Thiago Diaz.

0

Flávio Dino e os “golpistas” do seu governo…

Flávio Dino e seus aliados do PSDB: todos golpistas?!?

Flávio Dino e seus aliados do PSDB: todos golpistas?!?

Por Diego Emir

O governador do Maranhão acompanhado do presidente do PDT, Carlos Lupi, e de Ciro Gomes, voltou a falar, no domingo, 6, que o processo de impeachment é uma tentativa de golpe.

Com a constituição na mão e anunciando uma nova versão da Rede da Legalidade, Flávio Dino disse:

“Nós não podemos nos calar, aceitar passivamente uma virada de mesa antidemocrática”.

A questão é que Flávio Dino parece esquecer que está cercado de golpistas em seu governo ou até mesmo que mantém uma aliança com os partidos que defendem o impeachment. No primeiro escalão da administração estadual tem pelo menos três membros que são de legendas apoiadoras do processo de cassação da presidente Dilma.

O segundo homem do governo estadual, o vice-governador, é do PSDB.

Carlos Brandão foi escolhido para compor uma aliança e a administração estadual a partir de uma decisão de Flávio Dino. Deve-se ressaltar que os próprios comunistas afirmavam ser essencial os tucanos na composição de chapa para garantir a vitória.

Mesmo que queira justificar que a composição do PSDB tenha sido necessária para derrotar a família Sarney em 2014, Flávio Dino não deve esquecer que foi por livre e espontânea vontade, ou até mesmo estratégia política para manter governabilidade e favorecer aliados, que colocou nos cargos de secretários: Neto Evangelista do PSDB (Desenvolvimento Social) e Simplício Araújo do SDD (Indústria e Comércio).

Ainda existe o secretário Rodrigo Lago que desenvolve trabalho no Controle e Transparência, que aparentemente é bem alinhado com Flávio Dino no plano das idéias, mas que também é filiado em um partido golpista. O advogado é membro do Solidariedade desde 2013.

Fora isso, ainda existe a figura do líder do governo na Assembleia Legislativa do Maranhão, Rogério Cafeteira, que apesar de não ter opinião alguma sobre quase tudo, também é registrado em um partido golpista, o PSC. A legenda socialista cristã é um dos principais aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), e também faz parte do grupo que faz oposição radical a presidente Dilma, assim como o Solidariedade.

Os aliados golpistas do governador ficam calados sobre o processo do impeachment, tudo para manter seus cargos e suas benesses no governo. O único que já teve coragem de se manifestar abertamente a favor da cassação da presidente Dilma foi o secretário Simplício Araújo, mas hoje em dia está calado com intuito de manter o prêmio de consolação que recebeu, após a fidelidade demonstrada durante a campanha eleitoral de 2014.

Uma reflexão deve ser proposta: Flávio Dino vai manter os “golpistas” em seu governo? E os “golpistas”, como vão conviver com Flávio Dino?

2

PT X PSDB no governo Flávio Dino…

Partidos vão dividir espaços de poder no Maranhão em plena época de impeachment, o que forçará um posicionamento claro do governador com relação a 2018

 

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Zé Inácio: o projeto é derrotar o PSDB

Em meio à polêmica surgida no Brasil com a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), um movimento partidário no Maranhão – a adesão do PT ao governo Flávio Dino (PCdoB) – tem passado quase que despercebido, apesar do impacto provocado.

Primeiro que o principal parceiro do governo Dino é o PSDB, comandado pelo vice-governador Carlos Brandão. O PSDB, como se sabe, é a principal voz partidária pelo afastamento da presidente, e já declarou que pretende mobilizar o país em torno desse objetivo.

Os petistas disseram que decidiram aliar-se a Flávio Dino por causa da defesa pública que ele fez do mandato de Dilma Rousseff. Na quarta-feira, o deputado Zé Inácio foi à tribuna da Assembleia Legislativa defender a aliança com o governo e declarou o objetivo do PT: “Precisamos reforçar as conquistas dos governos Lula e Dilma; e lutar contra o golpe das forças conservadoras, capitaneadas pelo PSDB”. Trata-se praticamente de uma declaração de guerra.

Brandão: futuro incerto no governo

Brandão: futuro incerto no governo

Inácio deixou claro que todos os movimentos visam resguardar Dilma até 2018, quando o PT pretende – com o apoio de Dino, do PCdoB e das demais forças de esquerda – lutar para derrotar o PSDB.

Como de praxe, o vice-governador Carlos Brandão fechou-se em copas. E como ele agiram todos os demais tucanos, de todas as plumagens -de João Castelo a Neto Evangelista; de Sérgio Frota a Sebastião Madeira.

Mas o PSDB maranhense sabe que a movimentação do PT foi a senha para mostrar que, dificilmente, o partido de Aécio Neves permanecerá no lugar em que está no governo maranhense nas eleições de 2018.

E quanto mais avançar o impeachment, mais esses ânimos estarão exaltados entre as duas legendas no Maranhão.

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão
1

Os dois josé’s e o PMDB…

Decidido a disputar a presidência em 2018, o senador paulista José Serra já tomou a decisão de deixar o PSDB, mas sabe que precisa do apoio do ex-presidente José Sarney para se viabilizar na nova legenda

 

O senador José Serra, do PSDB paulista tem se comportado cada vez mais como um peemedebista.

Ele já assimilou a possibilidade de trocar de partido para se viabilizar candidato a presidente nas eleições de 2018 e sabe que o melhor caminho é pelo partido do hoje vice-presidente Michel Temer.

Na festa de casamento do senador Romero Jucá, em Roraima, no último final de semana, Serra era um dos poucos tucanos de plumagem a circular com desenvoltura entre as mesas peemedebistas. (Leia aqui)

A rejeição das contas pelo TCU abriu as portas do Impeachment para a já moribunda presidente Dilma Rousseff, e até seus aliados já entenderam que o governo do PT acabou.

Num eventual governo Temer, Serra seria a opção à “porralouquice” do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao radicalismo da ex-ministra Marina Silva.

Mas ele sabe que, para se viabilizar no novo partido, assim como a ex-ministra Marta Suplicy, precisa do apoio do ex-presidente José Sarney.

E já iniciou o movimento de aproximação, inclusive na própria festa de Jucá…